LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Luís Henrique
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Pessoal, eu ja coloquei em outro forum mas deixa eu ver se entendi bem.
U$ 100 mi por Rafale F3.
U$ 20 mi por M2000C modernizado para -5.
U$ 60 mi por Su-35BM.
Tudo isso vem pelado, sem armamentos. O resto viria em outros pacotes.
Agora, se vamos gastar U$ 120 mi para termos 1 Rafale F3 e 1 Matusão de bengala (ai Carlos... )... não seria melhor 2 Su-35BM Novos no lugar dessa dupla cego-cachorro...???
Em vez de 36 caças novos + 36 caças usados poderiamos ter 72 caças novos....? é isso mesmo?
U$ 100 mi por Rafale F3.
U$ 20 mi por M2000C modernizado para -5.
U$ 60 mi por Su-35BM.
Tudo isso vem pelado, sem armamentos. O resto viria em outros pacotes.
Agora, se vamos gastar U$ 120 mi para termos 1 Rafale F3 e 1 Matusão de bengala (ai Carlos... )... não seria melhor 2 Su-35BM Novos no lugar dessa dupla cego-cachorro...???
Em vez de 36 caças novos + 36 caças usados poderiamos ter 72 caças novos....? é isso mesmo?
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Túlio escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.
[]'s
Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro. A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país, uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.
Sds,
Orestes
Projeto: Flanker Hindu é pros Hindus, nem te enchas de esperança...
Cabôco: que queres dizer com 'fabricado aqui'? Um caça não é só a carcaça, tem os aviônicos, computadores, radar, turbinas, ECM, ECCM, trem de pouso, IRST, armamentos & quetales...
E esse governo aí vai fazer isso? A quanto? Os Russos nos deixam fazer um Flanker INTEIRINHO, com armas, radares e tudo? E a linha de montagem para tudo isso, quem vai bancar? Quanto vai custar? Se, para desenvolver um simples AAM WVR tá como tá...
Pois, se for para fazer só a carcaça, estaremos sujeitos aos mesmos problemas que mencionaste, pifou um radar, estamos sem radar; acabaram os R77, estamos sem BVRs; pifou o IRST, estamos sem IRST...
Para mim, recomeçaste com a desinformação, mas o véio Pai Diná tá bem aqui, firme na paçoca... heheheheheheheeheh
Não Túlio, não é desinformação desta vez, fui infeliz mesmo, deveria ter escrito "montagem".
E vou além em minha opinião sobre fabricação: mesmo que tivéssemos todos os materiais que você citou, eu ainda classificaria como montagem, semelhante ao que as "montadoras de automóveis" fazem. Pra mim, o termo fabricação deveria ser usado de forma mais estrita. Eu entendo que fabricação seja a capacidade de fazer o projeto de um produto em todas as suas fases de produção, ou seja, desde o desenho na "prancheta" até a entrega do mesmo.
Dentro do meu ponto de vista, nenhum caça comentado seria fabricado no Brasil, no máximo montado.
O tal boato não se refere a um caça específico, vale para qualquer um. Tempos atrás os russos aceitavam montagem total no Brasil se comprássemos no mínimo 40 SU. Já os franceses exigiam no mínimo 60 Rafale. Atualmente eu não sei, perguntei mas não obtive os números como respostas, apenas generalidades.
Abração,
Orestes
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Túlio escreveu:Ah, outro detalhezitcho: os Hindus pararam de fabricar Flanker porque saía mais barato comprar da Rússia, taí a tale de 'fabricação local' do cupincha aquele que soprou no zuvido do Cabôco...HUAHAUAHAUAHAUAAHAUAHAUAHAU
O problema do Flanker hindu é a parte francesa. Os hindus têm uma mão de obra mais barata do que os russos, por isso fizeram esta escolha. Por outro lado, personalizaram tanto o SU que a coisa perdeu o controle. A parte complicada é mesmo com os franceses, mesmo tipo de problemas que estão enfrentando os Gregos com seus "R-99" com eletrônica e software franceses.
Os motivos para comprarem SU fabricados na Rússia são outros, que não são pelos custos. Não é difícil confirmar isso.
Abraços,
Orestes
Túlio escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.
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Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro. A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país, uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.
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Cabôco: que queres dizer com 'fabricado aqui'? Um caça não é só a carcaça, tem os aviônicos, computadores, radar, turbinas, ECM, ECCM, trem de pouso, IRST, armamentos & quetales...
E esse governo aí vai fazer isso? A quanto? Os Russos nos deixam fazer um Flanker INTEIRINHO, com armas, radares e tudo? E a linha de montagem para tudo isso, quem vai bancar? Quanto vai custar? Se, para desenvolver um simples AAM WVR tá como tá...
Pois, se for para fazer só a carcaça, estaremos sujeitos aos mesmos problemas que mencionaste, pifou um radar, estamos sem radar; acabaram os R77, estamos sem BVRs; pifou o IRST, estamos sem IRST...
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Construir um caça deste tipo no Brasil, somente a Embraer faria, e mesmo assim, ainda tinha que gastar uma boa grana, pra quê? Os SU-30 não seria exportados, sua célula e sistemas de vôo derivam dos SU-27, ele nem é FBW/CVV, ou seja, a Embraer aprenderia mais construindo M-2000 que SU-30.
Os sistemas eletrônicos não seriam construídos na Embraer, outros falam, mas podemo usar os sistemas dos F-5M, bem possível, mas duvido que isto seja fácil, e olha os problemas que estamos enfretando mesmo nos F-5, isto duraria anos.
Para construir sob licença, um caça customizado, teria que ser a última palavra, dado o gap entre a contratação e as entregas efetivas.
Aí voltamos ao Caça Tampão, porque será necessário. Serão os M-2000? Então vamos comprar mais M-2000, fabricar SU-30 e modernizar o resto que temos, e depois, qual a coerência? A MB vai comprar o quê? F-18, Mig-35, F-35 para o futuro? Que diretriz é esta de racionalidade.
Se os Rafales e os SU-35 forem preteridos por um pacote de F-16E e F-35 mais tarde se justifica, agora qualquer outro caça a ser encomendado, fora estes, novos, me parece o atestado definitivo que a FAB precisa ser repensada, que o problema é a estrutura da Força.
[ ]´s
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orestespf escreveu:Túlio escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.
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Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro. A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país, uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.
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Cabôco: que queres dizer com 'fabricado aqui'? Um caça não é só a carcaça, tem os aviônicos, computadores, radar, turbinas, ECM, ECCM, trem de pouso, IRST, armamentos & quetales...
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Pois, se for para fazer só a carcaça, estaremos sujeitos aos mesmos problemas que mencionaste, pifou um radar, estamos sem radar; acabaram os R77, estamos sem BVRs; pifou o IRST, estamos sem IRST...
Para mim, recomeçaste com a desinformação, mas o véio Pai Diná tá bem aqui, firme na paçoca... heheheheheheheeheh
Não Túlio, não é desinformação desta vez, fui infeliz mesmo, deveria ter escrito "montagem".
E vou além em minha opinião sobre fabricação: mesmo que tivéssemos todos os materiais que você citou, eu ainda classificaria como montagem, semelhante ao que as "montadoras de automóveis" fazem. Pra mim, o termo fabricação deveria ser usado de forma mais estrita. Eu entendo que fabricação seja a capacidade de fazer o projeto de um produto em todas as suas fases de produção, ou seja, desde o desenho na "prancheta" até a entrega do mesmo.
Dentro do meu ponto de vista, nenhum caça comentado seria fabricado no Brasil, no máximo montado.
O tal boato não se refere a um caça específico, vale para qualquer um. Tempos atrás os russos aceitavam montagem total no Brasil se comprássemos no mínimo 40 SU. Já os franceses exigiam no mínimo 60 Rafale. Atualmente eu não sei, perguntei mas não obtive os números como respostas, apenas generalidades.
Abração,
Orestes
Amigo Cabôco, coloquei em negrito o teu texto inicial, e te apregunto: em quê, precisamente, a MONTAGEM dos aviões no Brasil interferiria com o recompletamento da frota? Se o vendedor resolver não vender mais, ficamos só com uma linha de montagem vazia e aviões sem reposições, fim.
Quanto ao termo 'fabricação', até pelo que expus acima, concordo integralmente.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Eu não defendo a opção Su-30, prefiro o Rafale ou o Su-35 na FAB, mas me parece uma opção realista dentro do que se pode pagar e do que se deseja: transferência tecnológica, domínio dos sistemas e garantias de continuidade.
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Editado pela última vez por AlbertoRJ em Sáb Nov 10, 2007 12:08 pm, em um total de 1 vez.
Alberto -
Túlio, eles montaram uma linha do zero. Modificaram o avião todo da maneira deles e quiseram enfiar uns aviônicos locais que eram tranqueira e fizeram uma cagadaida só, com isso atrasaram o programa e se enrolaram todos. Eles estão encomendando da Rússia não só por ser mais barato(a KNAAPO tem muito mais escala e expertise), mas porque a HAl não dá conta do ritmo que o governo indiano quer na entrega dos aviões.
Os chineses fabricaram os seus sem nenhum problema, mas só que quando quiseram modificar o avião, solicitaram suporte técnico russo, que é o fabricante.
Nós já temos um indústria aeronáutica eficiente e competitiva. MA se havará problemas na fabricação do Su-30MKBr, que dirá do Rafale, que mesmo feito na França anda cheio de problemas(bengalas e etc).
O que poderia nos fazer pensar que é mais fácil fabricar uma M-88 que uma AL-31? Um radar RBE seria mais fácil que um N-011MIII em quê? Sabe-se que os equipamentos russos prezam a simplicidade e baixo custo, já os franceses...
Portanto, essa de complicação e problema de fabricar aqui vale prá ambos, mais para o Rafa por ser mais complexo e problemático que um SU-30MK.
Fora que com isso poderíamos liberar os Matusa de ficar iluminando alvo pros Rafales. Os SU-30MKBr tem seu próprio IRST OLS-35, funcionando e operacional.
Alguém falou que só quer se for com IRBIS-E? Sem problema, o cliente escolhe. Mas um N-011MIII é um PESA com um ângulo de varredura de uns bons 120º e pega um caça de 3m2 a mais de 150Km.
Os chineses fabricaram os seus sem nenhum problema, mas só que quando quiseram modificar o avião, solicitaram suporte técnico russo, que é o fabricante.
Nós já temos um indústria aeronáutica eficiente e competitiva. MA se havará problemas na fabricação do Su-30MKBr, que dirá do Rafale, que mesmo feito na França anda cheio de problemas(bengalas e etc).
O que poderia nos fazer pensar que é mais fácil fabricar uma M-88 que uma AL-31? Um radar RBE seria mais fácil que um N-011MIII em quê? Sabe-se que os equipamentos russos prezam a simplicidade e baixo custo, já os franceses...
Portanto, essa de complicação e problema de fabricar aqui vale prá ambos, mais para o Rafa por ser mais complexo e problemático que um SU-30MK.
Fora que com isso poderíamos liberar os Matusa de ficar iluminando alvo pros Rafales. Os SU-30MKBr tem seu próprio IRST OLS-35, funcionando e operacional.
Alguém falou que só quer se for com IRBIS-E? Sem problema, o cliente escolhe. Mas um N-011MIII é um PESA com um ângulo de varredura de uns bons 120º e pega um caça de 3m2 a mais de 150Km.
- Luís Henrique
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Eu acho que para adquirir um caça estrangeiro precisamos de algumas coisas:
1) liberdade nos softwares para podermos modifica-los, melhora-los, integrar armamentos, etc.
2) capacidade de produção de peças importantes que tenham rápido desgaste...
3) grande estoque das outras peças, muitos sobressalentes para podermos operar o vetor por muitos anos sem depender do país de origem
armamentos nacionais é muito, muito importante.
montar o caça no país seria bom porque agregariamos algumas tecnologias e porque gerariamos empregos e mão-de-obra especializada no Brasil.
Agora, para construir um caça no Brasil, so se for uma parceria onde teriamos participação nos lucros, exportação da aeronave, etc.
Algo como F-35 ou Pak-Fa.
Ou
Um projeto de caça nacional. Mesmo que tenhamos algumas parcerias estrangeiras. Como é o caso do J-10 chines.
Esse sim seria o sonho.
1) liberdade nos softwares para podermos modifica-los, melhora-los, integrar armamentos, etc.
2) capacidade de produção de peças importantes que tenham rápido desgaste...
3) grande estoque das outras peças, muitos sobressalentes para podermos operar o vetor por muitos anos sem depender do país de origem
armamentos nacionais é muito, muito importante.
montar o caça no país seria bom porque agregariamos algumas tecnologias e porque gerariamos empregos e mão-de-obra especializada no Brasil.
Agora, para construir um caça no Brasil, so se for uma parceria onde teriamos participação nos lucros, exportação da aeronave, etc.
Algo como F-35 ou Pak-Fa.
Ou
Um projeto de caça nacional. Mesmo que tenhamos algumas parcerias estrangeiras. Como é o caso do J-10 chines.
Esse sim seria o sonho.
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Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
projeto escreveu:Sd volcom escreveu:projeto escreveu:Sd volcom escreveu:projeto escreveu:morcego escreveu:Olha, essa de a DASSAULT desistir do RAFA não cola não.
É mais fácil a Sukhoi (Knappo??) desistir do não encomendado Su-35. O Rafa será o único avião de combate da França, olha a responsa.
[]'s
Ou a falta de reposabilidade com o dinheiro do povo...
Partiram EF-2000 so para fazer bico, tipico de frances.
Vlws Abraços
Saiu mais barato e melhor, você sabia disso?
[]'s
Que isso... Depois dessa retiro o time de campo.
Sem mais.
Vlws Abraços
Pode tirar e aproveita para pesquisar mais.
[]'s
HEHEHEHE... Mais um Degan! rsrsrsrs...
Ta igual um bizonho atras de fuentes na Net.
É eu devo ser muito burro... fiz Aman e entrei no BAC com trafico de influencia...
Ou então o CAP do GDA deve ser um moloide igual aqueles pé preto que ficam rindo e olhando para oficial.
porque nunca vi uma conta ser dividida por 4 e sair mais caro e pior produto final, Nem na época que fazia engenharia vi um coeficiente assim, ta certo que não ter a faculdade falatando 4 períodos...
PS:O Mestre Orestes pode tirar essa duvida para min. Po mestre tem como aceitar mais um aluno.
Vlws Abraços
Editado pela última vez por Sd volcom em Sáb Nov 10, 2007 12:22 pm, em um total de 3 vezes.
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Túlio escreveu:orestespf escreveu:Túlio escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.
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Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro. A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país, uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.
Sds,
Orestes
Projeto: Flanker Hindu é pros Hindus, nem te enchas de esperança...
Cabôco: que queres dizer com 'fabricado aqui'? Um caça não é só a carcaça, tem os aviônicos, computadores, radar, turbinas, ECM, ECCM, trem de pouso, IRST, armamentos & quetales...
E esse governo aí vai fazer isso? A quanto? Os Russos nos deixam fazer um Flanker INTEIRINHO, com armas, radares e tudo? E a linha de montagem para tudo isso, quem vai bancar? Quanto vai custar? Se, para desenvolver um simples AAM WVR tá como tá...
Pois, se for para fazer só a carcaça, estaremos sujeitos aos mesmos problemas que mencionaste, pifou um radar, estamos sem radar; acabaram os R77, estamos sem BVRs; pifou o IRST, estamos sem IRST...
Para mim, recomeçaste com a desinformação, mas o véio Pai Diná tá bem aqui, firme na paçoca... heheheheheheheeheh
Não Túlio, não é desinformação desta vez, fui infeliz mesmo, deveria ter escrito "montagem".
E vou além em minha opinião sobre fabricação: mesmo que tivéssemos todos os materiais que você citou, eu ainda classificaria como montagem, semelhante ao que as "montadoras de automóveis" fazem. Pra mim, o termo fabricação deveria ser usado de forma mais estrita. Eu entendo que fabricação seja a capacidade de fazer o projeto de um produto em todas as suas fases de produção, ou seja, desde o desenho na "prancheta" até a entrega do mesmo.
Dentro do meu ponto de vista, nenhum caça comentado seria fabricado no Brasil, no máximo montado.
O tal boato não se refere a um caça específico, vale para qualquer um. Tempos atrás os russos aceitavam montagem total no Brasil se comprássemos no mínimo 40 SU. Já os franceses exigiam no mínimo 60 Rafale. Atualmente eu não sei, perguntei mas não obtive os números como respostas, apenas generalidades.
Abração,
Orestes
Amigo Cabôco, coloquei em negrito o teu texto inicial, e te apregunto: em quê, precisamente, a MONTAGEM dos aviões no Brasil interferiria com o recompletamento da frota? Se o vendedor resolver não vender mais, ficamos só com uma linha de montagem vazia e aviões sem reposições, fim.
Quanto ao termo 'fabricação', até pelo que expus acima, concordo integralmente.
Grande amigo Pai Diná, aí eu não concordo. Não faz sentido partimos da premissa: "o vendedor não querer vender mais". Aí não faz diferença alguma onde a encrenca é produzida, o resultado é o mesmo.
Mas percebi onde quer chegar: em caso de guerra, o vendedor poder "desautorizar" a produção de seu caça para o Brasil, mesmo que este esteja sendo produzido localmente. Correto, mas não pensei neste caso específico. A única forma de se conseguir isso é através de um projeto totalmente brasileiro, com tudo sendo fabricado aqui. Se dependermos de parafusos de fora, o caça não decola.
O ponto abordado por mim é outro, se o caça for montado aqui a FAB consegue assinar um contrato para um maior número de caças e estes poderão substituir os F-5 e A-1 no futuro. Fica muito difícil um governo contingenciar parte desta contratação, pois implicará no desenvolvimento da empresa montadora, em empregos, etc. Isso só faria sentido se a economia estivesse caótica.
Por outro lado, se você assina um contrato para 24 caças e negocia a produção/montagem de novos vetores para futuro, você terá no mínimo dois contratos distintos. E os novos contratos podem depender do humor do governante na ocasião.
Isto é visão estratégica da força, programação futura. Entendeu a idéia do texto inicial?
Saravá,
Caboclo Bate-Estaca.
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PRick escreveu:
Quero um caça capaz de desempenhar no futuro, daqui a 15 anos, ainda o papel de dominância, caso contrário, é melhor comprar mais M-2000-5 ou F-16, sai mais em conta. Como falei antes, os SU-30 não agregam nada sobre M-2000-5, ou F-16C.
Acho que então alguém deveria avisar os americanos disso, pois eles estão gastando uma fortuna nos F-22 e F-35 justamente porque concluíram que os SU-27/30 são melhores não apenas que os F-16 mas até mesmo que os F-15.
Leandro G. Card
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Thor escreveu:Carlos Mathias escreveu:Pois é, mas mesmo a França fazendo tanto esforço, dando tantas vantagens, num vende nenhum Rafa sequer.
Tem caroço nesse angú!
Cheio de caroço... o Rafale consome a verba de quase todas as operações da França. Os demais Esquadrões e pilotos são P. com isso. Caro de comprar, porém caríssimo de manter.
Baseado em que você afirma isso Thor?
Segue o trecho de uma matéria publicada na RFA sobre os Rafale embarcados Franceses:
O capitão-tenente Moufle disse que a moderna arquitetura para o planejamento de manutenção trazida pelo Rafale revolucionou a manutenção a bordo. Para os pilotos, a comunicação de problemas continua da forma tradicional, mediante lançamento na pasta de vôo, após o mesmo. A manutenção, caso tenha sido reportado qualquer problema, retirará da aeronave uma fita com as gravações dos parâmetros que são normalmente registradas durante o vôo. Caso haja necessidade de troca de algum componente, o sistema permite uma checagem do mesmo no solo, com toda a segurança, não havendo necessidade de vôos de teste.
(...) Ainda segundo ele, os nove aviões embarcados [CdG] apresentam uma disponibilidade excelente, havendo semrpe pelo menos oito aeronaves disponíveis. O navio, quando efetuando grandes comissões, tem total autônomia de sobresalentes, de modo que nada precise ser solicitado de terra.
Para se ter uma idéia de como são rápidos os trabalhos de manutenção, um motor leva apenas duas horas para ser trocado. Os aviões embarcados, segundo o Capitão-Tenente Moufle, tinham alcançado cerca de 1.350 horas voadas. A manutenção é controlada por ciclos efetuados. Para os diversos serviços realizados entre os vôos diários, 10 homens são ultilizados por aeronave. O Capitão-Tenente Moufle disse ainda que estaría pronto para garantir a manutenção de até 40 aviões Rafale a bordo, sem problemas.
Todos os lançamentos de horas voadas, ciclos de motores e dados de componentes são trabalhados em computador. O programa conhecido como AMASIS (Aircraft Maintenance And Spare Information System), o mesmo ultilizado para aviação comercial, permite a automação do planejamento de manutenção. O trabalho manual ainda é realizado, por precaução, mas a tendência, ainda segundo Moufle, é de que, em breve, não haja mais a necessidade dessa duplicação de trabalho.(...)
Isso demonstra bem as principais diferenças de um projeto dos anos 70 e um outros dos anos 90.
Se troca um motor em 2 horas, e isso dentro de um PA!
Toda a manutenção é informatizada. Não haverá problema algum para o Rafale se encachar na nova filosofia da FAB, com o chamado CLS (Contractor Logistic Suport), sendo uma enorme chance para a Elbit que já fornece o CLS dos F-5 BR, ALX e do futuro AMX-M.
Será que existe a filosofia CLS na indústria Russa? A FAB iría regredir na manutenção de suas aeronaves?
De que adianta termos uma aeronave Excelente, que carrega muito armamento se não tivermos disponibilidade?
Abraços!
Editado pela última vez por Sniper em Sáb Nov 10, 2007 12:28 pm, em um total de 2 vezes.
Carlos Mathias escreveu:Túlio, eles montaram uma linha do zero. Modificaram o avião todo da maneira deles e quiseram enfiar uns aviônicos locais que eram tranqueira e fizeram uma cagadaida só, com isso atrasaram o programa e se enrolaram todos. Eles estão encomendando da Rússia não só por ser mais barato(a KNAAPO tem muito mais escala e expertise), mas porque a HAl não dá conta do ritmo que o governo indiano quer na entrega dos aviões.
Os chineses fabricaram os seus sem nenhum problema, mas só que quando quiseram modificar o avião, solicitaram suporte técnico russo, que é o fabricante.
Nós já temos um indústria aeronáutica eficiente e competitiva. MA se havará problemas na fabricação do Su-30MKBr, que dirá do Rafale, que mesmo feito na França anda cheio de problemas(bengalas e etc).
O que poderia nos fazer pensar que é mais fácil fabricar uma M-88 que uma AL-31? Um radar RBE seria mais fácil que um N-011MIII em quê? Sabe-se que os equipamentos russos prezam a simplicidade e baixo custo, já os franceses...
Portanto, essa de complicação e problema de fabricar aqui vale prá ambos, mais para o Rafa por ser mais complexo e problemático que um SU-30MK.
Fora que com isso poderíamos liberar os Matusa de ficar iluminando alvo pros Rafales. Os SU-30MKBr tem seu próprio IRST OLS-35, funcionando e operacional.
Alguém falou que só quer se for com IRBIS-E? Sem problema, o cliente escolhe. Mas um N-011MIII é um PESA com um ângulo de varredura de uns bons 120º e pega um caça de 3m2 a mais de 150Km.
É preciso quando estivermos falando sério, que argumentos sério sejam colocados, construir qualquer coisa no Brasil, como um caça complexo destes, estamos falando em Embraer, qualquer coisa diversa, faria a incerteza do projeto e seus custo ficarem fora de controle.
Colocado isto, fabricar um caça que é inferior, tecnologicamente falando aos nossos aviões comerciais, não tem sentido, e não vamos ficar independentes porque não temos como produzir nem 50% do avião.
Se buscamos transferência de tecnologia e capacidade para integrar armamentos e outros sistemas nacionais, isto tem que ser feito sobre um plataforma já madura, voando e testada, de tal forma que facilite tais procedimentos. Porém, não pode ser algo que hoje já esteja caminhando para se tornar obsoleto. E o SU-30 é isto, um F-15 mais manobrável e com eletrônica mais moderna, um F-15K.
Porque aí, é melhor fazer isto sobre um M-2000 ou F-16 usados. Porque são caças elétricos e mais modernos que os SU-30 e F-15K.
Num processo deste tipo, o que mais vamos encontrar são problemas de hardware e software, bugs não serão poucos e o problema dos Indianos, são só um exemplo, a verdade é que ninguém sabe o que ocorreu, apenas que o programa barato e rápido, se transformou em um novela cara e demorada, aonde não dá nem para se ter uma idéia real do total de gastos, já que a HAL é um estatal.
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