Helicópteros de Ataque e Transporte
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Eu sou um entusiasta de equipamento Russo - eles primam por serem robustos, faceis de manter e resistentes no campo de batalha, sem descontar a tradicao Russa de construir equipamento que funciona e nao quebra.
Mas ... o que é que nós vamos fazer com a Helibras ?
Nós ja temos tradicao de Sp Puma/Cougar/Esquilo - e os Black Hawk vem com uma tremenda logistica atras deles.
Quando a FAB sentar no cockpit vai achar tudo uma droga - a manutencao vai pensar que estao com os Lada ... tremendo choque cultural.
O Melhor seria comprar mais Cougar e uma meia duzia dos Tigre para a FAB criar doutrina.
Dificilmente vao comprar o Mi-17 e Mi-24 com avionica Israeli (que a India usa) e vamos acabar com o Mi-24 pelado e Mi-17 pé de boi.
Mas ... o que é que nós vamos fazer com a Helibras ?
Nós ja temos tradicao de Sp Puma/Cougar/Esquilo - e os Black Hawk vem com uma tremenda logistica atras deles.
Quando a FAB sentar no cockpit vai achar tudo uma droga - a manutencao vai pensar que estao com os Lada ... tremendo choque cultural.
O Melhor seria comprar mais Cougar e uma meia duzia dos Tigre para a FAB criar doutrina.
Dificilmente vao comprar o Mi-17 e Mi-24 com avionica Israeli (que a India usa) e vamos acabar com o Mi-24 pelado e Mi-17 pé de boi.
ThomasDWeiss escreveu:Eu sou um entusiasta de equipamento Russo - eles primam por serem robustos, faceis de manter e resistentes no campo de batalha, sem descontar a tradicao Russa de construir equipamento que funciona e nao quebra.
Mas ... o que é que nós vamos fazer com a Helibras ?
Nós ja temos tradicao de Sp Puma/Cougar/Esquilo - e os Black Hawk vem com uma tremenda logistica atras deles.
Quando a FAB sentar no cockpit vai achar tudo uma droga - a manutencao vai pensar que estao com os Lada ... tremendo choque cultural.
O Melhor seria comprar mais Cougar e uma meia duzia dos Tigre para a FAB criar doutrina.
Dificilmente vao comprar o Mi-17 e Mi-24 com avionica Israeli (que a India usa) e vamos acabar com o Mi-24 pelado e Mi-17 pé de boi.
Thomas.
Preliminarmente gostaria de realçar o quão respeito suas colocações, principalmente porque, como já está se tornando um lugar comum, sempre saliento meus parcos e anêmicos conhecimentos sobre determinados assuntos técnicos, ou que se aprofundam ao campo da complexidade de equipamentos e meios para às FFAA.
Sou sim, um patriota. Sou, um apaixonado pelos assuntos que se refiram à soberania de nossa pátria.
Sem querer deixar ninguém de fora, mas só para ilustrar. Foi quando li os comentários de um Túlio, Alvarenga, Dioneces, Mathias, Walter, Jacobs, Krato, Orestes... diáchos! de todos eeses e todos os outros mmebros, inclusive os seus, que me fez chegar de mansinho e ir para um cantinho ouvir e aprender
Contudo, vez ou outra, faço uso do que aprendo com vocês (nem que seja por osmose, rssss), e de alguns conhecimentos adquiridos ao longo de minha vida, para usar analogia sobre alguns fatos e quando é o caso confrontar suas similaridades ou cintróvérsias.
Veja por exemplo:
O colega cita o contraste cultural, um dos pontos, e de uso, que poderia provocar o uso de determinado equipamento.
Porém, pareceme que isto é muito relativo, S.M.J.
Senão vejamos: Houve nas FFAA brasileiras o maior choque cultural quando, até a década de 40, estávamos sob à égide da missão francesa e suas doutrinas, pois tivemos que chegar ao TO da Itália, com uma mão à frente e outra atrás ainda vivendo o gosto dos parâmetros gauleses da guerra, tudo em radical contráste com o american way of war. Meu próprio pai, saiu de um capacete de bacia e das mãos largou um velho fuzil Mauser para os all right dos yanques.
Claro, tudo que digo também é relativo. Mas, se não experimentarmos, se não testarmos, se não sairmos do empirismo, nnca saberemos e talvez nunca evoluiremos.
Ratifico, suas ponderações são alvo do meu maior respeito, mas creio que prenderse a lago por medo de ousar é nos arriscar a nos condenar ao perigo da suberviência perene dos mesmos fornecedores.
Fte abraço
- Túlio
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jp escreveu:ThomasDWeiss escreveu:Eu sou um entusiasta de equipamento Russo - eles primam por serem robustos, faceis de manter e resistentes no campo de batalha, sem descontar a tradicao Russa de construir equipamento que funciona e nao quebra.
Mas ... o que é que nós vamos fazer com a Helibras ?
Nós ja temos tradicao de Sp Puma/Cougar/Esquilo - e os Black Hawk vem com uma tremenda logistica atras deles.
Quando a FAB sentar no cockpit vai achar tudo uma droga - a manutencao vai pensar que estao com os Lada ... tremendo choque cultural.
O Melhor seria comprar mais Cougar e uma meia duzia dos Tigre para a FAB criar doutrina.
Dificilmente vao comprar o Mi-17 e Mi-24 com avionica Israeli (que a India usa) e vamos acabar com o Mi-24 pelado e Mi-17 pé de boi.
Thomas.
Preliminarmente gostaria de realçar o quão respeito suas colocações, principalmente porque, como já está se tornando um lugar comum, sempre saliento meus parcos e anêmicos conhecimentos sobre determinados assuntos técnicos, ou que se aprofundam ao campo da complexidade de equipamentos e meios para às FFAA.
Sou sim, um patriota. Sou, um apaixonado pelos assuntos que se refiram à soberania de nossa pátria.
Sem querer deixar ninguém de fora, mas só para ilustrar. Foi quando li os comentários de um Túlio, Alvarenga, Dioneces, Mathias, Walter, Jacobs, Krato, Orestes... diáchos! de todos eeses e todos os outros mmebros, inclusive os seus, que me fez chegar de mansinho e ir para um cantinho ouvir e aprender
Contudo, vez ou outra, faço uso do que aprendo com vocês (nem que seja por osmose, rssss), e de alguns conhecimentos adquiridos ao longo de minha vida, para usar analogia sobre alguns fatos e quando é o caso confrontar suas similaridades ou cintróvérsias.
Veja por exemplo:
O colega cita o contraste cultural, um dos pontos, e de uso, que poderia provocar o uso de determinado equipamento.
Porém, pareceme que isto é muito relativo, S.M.J.
Senão vejamos: Houve nas FFAA brasileiras o maior choque cultural quando, até a década de 40, estávamos sob à égide da missão francesa e suas doutrinas, pois tivemos que chegar ao TO da Itália, com uma mão à frente e outra atrás ainda vivendo o gosto dos parâmetros gauleses da guerra, tudo em radical contráste com o american way of war. Meu próprio pai, saiu de um capacete de bacia e das mãos largou um velho fuzil Mauser para os all right dos yanques.
Claro, tudo que digo também é relativo. Mas, se não experimentarmos, se não testarmos, se não sairmos do empirismo, nnca saberemos e talvez nunca evoluiremos.
Ratifico, suas ponderações são alvo do meu maior respeito, mas creio que prenderse a lago por medo de ousar é nos arriscar a nos condenar ao perigo da suberviência perene dos mesmos fornecedores.
Fte abraço
Brilhante!!!
AMBOS!!!
É por aí mesmo, técnicas, táticas e equipamentos Franceses sendo substituídos por Alemães e, poucos anos depois, por ianques. Fizeram fiasco os nossos guerreiros? CHARLAIADA!!! MATARAM A PAU!!!
E os de hoje são tão Brasileiros, Patriotas e CAPAZES quanto os de ontem, entendam isso, POWS!!! Vier Russo, Francês, ianque, Sueco, Inglês, dá-se um jeito e tira-se o máximo do equipamento, oras...
Veja-se o R99, é uma salada de frutas tecnológica, radar Sueco, aviônicos ianques, peças e partes de múltiplas procedências e a gente vê mecânico ou piloto choramingando 'ah, mas é muito complicado' por aí???
Qualews...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Corsário01
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Senhores,
Se me permitem um aparte, eu gostaria de dizer que:
1- A FAB não quer????? Quem disse isso desconhece os fatos totalmente.
2- A FAB precisa de helicopteros maiores do que os Cougar e os BH na amazônia neste momento, portanto o que temos não serve para o que ela precisa.
Não sei se o Mi-17 serve, mas ele serve mais do que o Cougar e do que o BH neste momento. Pensei que viria o Mi-26, mas como ele não está no escopo, creio que o Mi-17 deva satisfazer o que a FAB quer.
3- Se nunca operarmos um equipamento russo, nunca, eu disse, nunca efetivamente poderemos tecer opinões próprias sobre os mesmos.
Ademais, existem mil relatos positivos sobre os mesmos. É claro que existem os negativos tb, então, vamos recebe-los e ver in loco como eles se saem.
Dizem que o EB esta feliz com o Cougar na Amazônia. Será?
Dizem que a FAB está feliz com o BH na Amazônia. Será mesmo?
Tenhos relatos de oficias e Brigadeiros da ativa, que vão em direção oposta ao que está acima. Não posso citar os relatos mas não são essa maravilha toda que apregoam.
E agora? O usuário diz que os helis que a maioria aqui manda comprar não são tão bons assim.
O que fazer?
Eu sugiro que paremos por hora este tópico, pq vamos cair num mar de opiniões sem fim.
Vamos aguardar o fato se concretizar, pois ainda não foi, depois, vamos esperar e ver se a entrega é tão rápida quanto dizem.
E ai sim, poderemos tecer os comentários sobre eles como usuários e isso é o que de melhor poderemos fazer.
Alguém ai lembra do super C-295 que a FAB comprou? Viram a matéria na RFA? Engraçado como lá na matéria não aparece nenhuma menção ao episódio do pouso duro em que o trem de pouso quebrou e o fabricante disse que não iria ressarcir na garantia a FAB.
Teria sido mesmo culpa do piloto, ou o modelo é uma "Moça" como alguns helicópteros do EB e da FAB?
Só vou passar a vocês um relato colhido por mim a bordo de um navio estrangeiro.
O pais em si, usa helicópteros russos e franceses e o que estava na minha frente era um Dauphin espotado no convés de um navio.
Perguntei ao piloto se ele era robusto realmente para operações no mar e coisa e tal.
O piloto vira pra mim e diz: Eu não disse nada para você, mas o russo é melhor. Este é cheio de frescura!
Agora se a opinião de um piloto de uma força que utiliza os dois modelos não servir.
Eu não falo mais nada.
Se me permitem um aparte, eu gostaria de dizer que:
1- A FAB não quer????? Quem disse isso desconhece os fatos totalmente.
2- A FAB precisa de helicopteros maiores do que os Cougar e os BH na amazônia neste momento, portanto o que temos não serve para o que ela precisa.
Não sei se o Mi-17 serve, mas ele serve mais do que o Cougar e do que o BH neste momento. Pensei que viria o Mi-26, mas como ele não está no escopo, creio que o Mi-17 deva satisfazer o que a FAB quer.
3- Se nunca operarmos um equipamento russo, nunca, eu disse, nunca efetivamente poderemos tecer opinões próprias sobre os mesmos.
Ademais, existem mil relatos positivos sobre os mesmos. É claro que existem os negativos tb, então, vamos recebe-los e ver in loco como eles se saem.
Dizem que o EB esta feliz com o Cougar na Amazônia. Será?
Dizem que a FAB está feliz com o BH na Amazônia. Será mesmo?
Tenhos relatos de oficias e Brigadeiros da ativa, que vão em direção oposta ao que está acima. Não posso citar os relatos mas não são essa maravilha toda que apregoam.
E agora? O usuário diz que os helis que a maioria aqui manda comprar não são tão bons assim.
O que fazer?
Eu sugiro que paremos por hora este tópico, pq vamos cair num mar de opiniões sem fim.
Vamos aguardar o fato se concretizar, pois ainda não foi, depois, vamos esperar e ver se a entrega é tão rápida quanto dizem.
E ai sim, poderemos tecer os comentários sobre eles como usuários e isso é o que de melhor poderemos fazer.
Alguém ai lembra do super C-295 que a FAB comprou? Viram a matéria na RFA? Engraçado como lá na matéria não aparece nenhuma menção ao episódio do pouso duro em que o trem de pouso quebrou e o fabricante disse que não iria ressarcir na garantia a FAB.
Teria sido mesmo culpa do piloto, ou o modelo é uma "Moça" como alguns helicópteros do EB e da FAB?
Só vou passar a vocês um relato colhido por mim a bordo de um navio estrangeiro.
O pais em si, usa helicópteros russos e franceses e o que estava na minha frente era um Dauphin espotado no convés de um navio.
Perguntei ao piloto se ele era robusto realmente para operações no mar e coisa e tal.
O piloto vira pra mim e diz: Eu não disse nada para você, mas o russo é melhor. Este é cheio de frescura!
Agora se a opinião de um piloto de uma força que utiliza os dois modelos não servir.
Eu não falo mais nada.
Abraços,
Padilha
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Taí o Padilha véio, ó...
Acrescento que os Colombianos usam Huey 2, BH e Mi-171 e só dá elogio, visitem a página do Exército Colombiano (perdi o link, me adescurpem), fala muito bem do Mi...
Agora, para C-SAR sou mais o EC-725...
Acrescento que os Colombianos usam Huey 2, BH e Mi-171 e só dá elogio, visitem a página do Exército Colombiano (perdi o link, me adescurpem), fala muito bem do Mi...
Agora, para C-SAR sou mais o EC-725...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- chm0d
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rcolistete escreveu:soultrain escreveu:Boas,
Já li relatos de tropas especiais Americanas serem inseridas pelos AH-64D no Iraque e no Afeganistão, "straped" como eles dizem ao heli e a fazer extracção.
Nestes casos o MI-35 era muito útil.
[[]]'s
Caramba ! Onde o cara fica ? No lugar dos Hellfires ?
Quase isso...
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chm0d escreveu:Quase isso...
Isso é que é estilo radical de vida ! Se dispararem um Hellfire o cara fica todo chamuscado, eheheh.
Battleaxe escreveu:O pais em si, usa helicópteros russos e franceses e o que estava na minha frente era um Dauphin espotado no convés de um navio.
Perguntei ao piloto se ele era robusto realmente para operações no mar e coisa e tal.
O piloto vira pra mim e diz: Eu não disse nada para você, mas o russo é melhor. Este é cheio de frescura!
Eu também conheci a opinião de um técnico francês civil em manutenção de helicópteros. Ele afirmou que os helicópteros russos em relação aos franceses eram : mais baratos para comprar, mais baratos para manter, mais robustos.
[]s, Roberto
Eu acho que o problema todo com essa aquisição são os helis de ataque.
Se a notícia fôsse de que a FAB planeja comprar 20 a 24 helis de transporte, e que são candidatos o Mi-17, o Cougar alongado e o Merlin, pelo preço ridiculamente mais baixo do russo acho que ninguém se oporia à esolha, que se destinaria a substituir integralmente os Sapões da FAB, e quem sabe no médio prazo até mesmo os Super Puma por questão de padronização. Quem sabe até tivesse lógica manter o BH como CSAR dedicados, em menor número.
Mas essa compra de helis de ataque não me convence. Primeiro que tem coisas muito mais urgentes do que eles para se gastar dinheiro, já que as hipóteses de uso são remotas. E depois que quem deveria operá-los era o EB.
Se a notícia fôsse de que a FAB planeja comprar 20 a 24 helis de transporte, e que são candidatos o Mi-17, o Cougar alongado e o Merlin, pelo preço ridiculamente mais baixo do russo acho que ninguém se oporia à esolha, que se destinaria a substituir integralmente os Sapões da FAB, e quem sabe no médio prazo até mesmo os Super Puma por questão de padronização. Quem sabe até tivesse lógica manter o BH como CSAR dedicados, em menor número.
Mas essa compra de helis de ataque não me convence. Primeiro que tem coisas muito mais urgentes do que eles para se gastar dinheiro, já que as hipóteses de uso são remotas. E depois que quem deveria operá-los era o EB.
- alex
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A-29:
>>Mas essa compra de helis de ataque não me convence. Primeiro que tem coisas muito mais urgentes do que eles para se gastar dinheiro, já que as hipóteses de uso são remotas. E depois que quem deveria operá-los era o EB.<<<
Eu discordo e concordo de voce , meu caro.
Na minha opinião os helis de ataque deveriam ir para o EB mas a primeira prioridade da Aviação do Exercito e do EB seriam ter a capacidade de lançar misseis mais inteligentes que os SBATs da vida. O pessoal tem que entender que adquirir sistemas anti-aereos top de linha sem a FAB ter aviões de caça de primeira linha vai causar a destruição destes sistemas....logico se o atacante tiver bombas inteligentes.
Acho um absurdo os helis de ataque irem para a FAB.
A fAB parece aqueles jogadores de futebol fominha, não passa a bola para ninguem. Só não compra caças......
Quanto ao Mi-35 não sei se seria a melhor escolha.[/quote]
>>Mas essa compra de helis de ataque não me convence. Primeiro que tem coisas muito mais urgentes do que eles para se gastar dinheiro, já que as hipóteses de uso são remotas. E depois que quem deveria operá-los era o EB.<<<
Eu discordo e concordo de voce , meu caro.
Na minha opinião os helis de ataque deveriam ir para o EB mas a primeira prioridade da Aviação do Exercito e do EB seriam ter a capacidade de lançar misseis mais inteligentes que os SBATs da vida. O pessoal tem que entender que adquirir sistemas anti-aereos top de linha sem a FAB ter aviões de caça de primeira linha vai causar a destruição destes sistemas....logico se o atacante tiver bombas inteligentes.
Acho um absurdo os helis de ataque irem para a FAB.
A fAB parece aqueles jogadores de futebol fominha, não passa a bola para ninguem. Só não compra caças......
Quanto ao Mi-35 não sei se seria a melhor escolha.[/quote]
A-29 escreveu:Eu acho que o problema todo com essa aquisição são os helis de ataque.
Se a notícia fôsse de que a FAB planeja comprar 20 a 24 helis de transporte, e que são candidatos o Mi-17, o Cougar alongado e o Merlin, pelo preço ridiculamente mais baixo do russo acho que ninguém se oporia à esolha, que se destinaria a substituir integralmente os Sapões da FAB, e quem sabe no médio prazo até mesmo os Super Puma por questão de padronização. Quem sabe até tivesse lógica manter o BH como CSAR dedicados, em menor número.
Mas essa compra de helis de ataque não me convence. Primeiro que tem coisas muito mais urgentes do que eles para se gastar dinheiro, já que as hipóteses de uso são remotas. E depois que quem deveria operá-los era o EB.
Ainda que concordo em parte com o o Padilha falou, é preciso que sejamos o mais informativos possível. O EC-725, não é um Cougar Alongado, mas um helo baseado no Cougar, que inclui, entre outras coisas, um rotor novo com 05 pás, isto dá uma estabilidade e poder de sustentação maior em relação ao Cougar comum. Ele também tem turbinas mais potentes e um novo tanque de combustível.
É preciso saber o que cada pacote tem, a Eurocopter, já possui uma infra-estrutura no País, que qualquer outro fabricante de helo vai demorar anos para igualar. Ora se o negócio é transferência de tecnologia e produção local, a Eurocopter sai com grande vantagem.
Sobre o robustez, acho um temeridade ficarmos baseando nossas opiniões em algumas coisa ditas por operadores, ou mesmo usuários individuais. É muito díficil alguém meter o malho, em algo que usa. E precisamos saber se os acidentes com o material, foram erro de procedimentos e pilotagens ou falha da plataforma, algo que somente insvetigação séria pode apontar.
Se precisamos de um helo mais pesado, em relação aos Cougars e BH, a solução seria os MI-26, e não MI-171, se a RFI fala em helos de ATAQUE, os MI-35 são outro erro. Se querem um apoio para C-SAR ou SEAD, ele serve, mas aí é preciso sermos mais apropriados com os termos corretos, se a RFI fala em ataque, quando queria dizer outra coisa, isto é o fim. Se o erro é do jornalista, é preciso que este tipo de notícia divulgada na mídia especializada, seja levado de modo mais sério.
[ ]´s
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Concordo com o PRick.
Especula-se muito. Cada um tem suas vantagens e desvantagens. E o fato é que nós não sabemos ao certo quais são. Nos baseamos em fontes diversas que dificilmente são as primárias. Portanto, o mais prudente é aguardar/procurar informações mais precisas.
Especula-se muito. Cada um tem suas vantagens e desvantagens. E o fato é que nós não sabemos ao certo quais são. Nos baseamos em fontes diversas que dificilmente são as primárias. Portanto, o mais prudente é aguardar/procurar informações mais precisas.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Dieneces
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Há muito preconceito com equipamento russo . Alguns arrazoados aqui expostos possuem real fundamento , visto que dois inimigos em potencial possuírem o mesmo equipamento não é recomendável em termos de logística em tempos de conflito. Outrossim , também desconfio da capacidade de suporte russa , mormente em equipamentos mais sensíveis e que exigem acompanhamento técnico-especializado da matriz produtora de forma permanente . Os helicópteros das famílias Mi-24/35 e Mi-8/17 se encontram em uso corrente há anos mundo afora , os vemos em qualquer fundão africano , na moderna europa e são figurinhas fáceis sempre que se acomete algum desastre natural , mercê de suas disponibilidade e custo operacional . Os modelos mais recentes desses modelos possuem um portfólio de equipamentos , motorização , aviônicos e armamentos dos mais atualizados . Tudo isso por um preço imbatível . O Mi-17 supera qualquer coisa em uso no Brasil em capacidade de carga e com a possibilidade de carregar armamento de apoio (até ATGW , que nossos BH e Puma não fazem). O Mi-24/35 é de um invejável ecletismo , provado no Afeganistão ao adicionar pequenos grupos de comandos em operações de supressão de forças inimigas , mantendo intacta poderosa gama dearmamentos . Podemos até criticá-lo , mas só ele faz isso . A César o que é de César . O resto é ideologia . Ideologicamente eu até seria contra os russos se considerarmos pelo espectro político internacional...analisando , no entanto , o interesse nacional tão somente , os helicópteros russos trazem um bom custo-benefício para as FFAA brasileiras.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Dieneces escreveu:Há muito preconceito com equipamento russo . Alguns arrazoados aqui expostos possuem real fundamento , visto que dois inimigos em potencial possuírem o mesmo equipamento não é recomendável em termos de logística em tempos de conflito. Outrossim , também desconfio da capacidade de suporte russa , mormente em equipamentos mais sensíveis e que exigem acompanhamento técnico-especializado da matriz produtora de forma permanente . Os helicópteros das famílias Mi-24/35 e Mi-8/17 se encontram em uso corrente há anos mundo afora , os vemos em qualquer fundão africano , na moderna europa e são figurinhas fáceis sempre que se acomete algum desastre natural , mercê de suas disponibilidade e custo operacional . Os modelos mais recentes desses modelos possuem um portfólio de equipamentos , motorização , aviônicos e armamentos dos mais atualizados . Tudo isso por um preço imbatível . O Mi-17 supera qualquer coisa em uso no Brasil em capacidade de carga e com a possibilidade de carregar armamento de apoio (até ATGW , que nossos BH e Puma não fazem). O Mi-24/35 é de um invejável ecletismo , provado no Afeganistão ao adicionar pequenos grupos de comandos em operações de supressão de forças inimigas , mantendo intacta poderosa gama dearmamentos . Podemos até criticá-lo , mas só ele faz isso . A César o que é de César . O resto é ideologia . Ideologicamente eu até seria contra os russos se considerarmos pelo espectro político internacional...analisando , no entanto , o interesse nacional tão somente , os helicópteros russos trazem um bom custo-benefício para as FFAA brasileiras.
Eu concordo. Bom post