Helicópteros de Ataque e Transporte

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Duka
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#241 Mensagem por Duka » Seg Out 29, 2007 8:49 pm

mas pelo menos pararam de criticar qualquer compra militar :wink:




Carlos Mathias

#242 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Out 29, 2007 8:49 pm

Então, se não pode ser prá agradar países, EUA e França, fora.

O russos tiveram experiências positivas de uso dos MI-35 na Che... como maneira de colocar soldados em pontos problemáticos, pois estes mesmos helis podem poder um grande fogo sobre qualquer alvo. Se fosse, um heli de ataque puro, haveria necessidade de dois tipos, o de ataque e o de transporte. É mais que óbvio que não se trata genuinamente de um heli de transporte, mas a função não é esta, para isto existem os Mi-171, que aliás também podem levar as mesmas armas. Como andou na moda aqui a tal padronização, as armas ar-terra dos helis seriam finalmente uniformizadas, pelo menos no que tange a mísseis anti-carro.

Quem pode falar melhor disso e o Pffifer, mas como vai prá FAB(por enquanto), acredito num uso como C-SAR, onde o Mi-35 pode levar o grupo de resgate, o resgatado e ainda prover fogo de ataque, cobertura ou apoio.

Apenas uma visão minha das possibilidades deste heli.
Se o edital nao 'e uma copia das especificacoes dos Mi-35/17 'e interessante ver os Americanos vendendo BHs e se colocando fora dessa concorrencia...


Procure ver se não foram os derotados que colocaram isso. É claro que ia ter gente esperniando, sempre tem quando um mercado cativo começa escapar pelos vãos dos dedos.

Mas, tudo pode mudar e compramos as dezenas dezenas de BH, com aquele centro de manutenção gigante.




Editado pela última vez por Carlos Mathias em Seg Out 29, 2007 10:42 pm, em um total de 1 vez.
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soultrain
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#243 Mensagem por soultrain » Seg Out 29, 2007 8:56 pm

Boas,

Já li relatos de tropas especiais Americanas serem inseridas pelos AH-64D no Iraque e no Afeganistão, "straped" como eles dizem ao heli e a fazer extracção.

Nestes casos o MI-35 era muito útil.

[[]]'s




Carlos Mathias

#244 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Out 29, 2007 9:07 pm

Então? Se a FAB quer dar um salto no seu C-SAR, o Mi-35 pode ser o vetor, pois que além de ter um armento pesado e flexível, pode carregar um povo ali na caçapa.

Digamos que chega lá no lugar onde caiu o cara e tem uma viaturas blindadas, uam tropa e tal. Passa fogo em tudo e desce mais tranquilo, mas ainda coma possibilidade de retornar fogo pesado sobre agressores. Se forem vários, qualqur um pode descer, pois que é pesadamente blindado. E quando se diz pesadamente é pesadamente mesmo.




Jacobs
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#245 Mensagem por Jacobs » Seg Out 29, 2007 9:07 pm

soultrain escreveu:Boas,

Já li relatos de tropas especiais Americanas serem inseridas pelos AH-64D no Iraque e no Afeganistão, "straped" como eles dizem ao heli e a fazer extracção.

Nestes casos o MI-35 era muito útil.

[[]]'s


Deve ser interessante ver um Apache com soldados "pendurados" no lugar dos Hellfire. :lol:

Com relação ao MI-35 eu ainda me questiono qual seria a validade do mesmo.

Muito levantam o fato de que ele pode levar soldados, e mais uma penca de armamento. Mas pensando logicamente, vocês acham que a performance e o alcance de um troço desses não ficariam altamente "sensibilizadas"?

No final das contas, uma missão C-SAR não poderia operar com apenas 1 Hind.

E outra, será que o TO da AS demandaria um "tanque voador" como os Mi-35? e porque afinal de contas esse abacaxi cairia nas mãos da FAB? :?:




Carlos Mathias

#246 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Out 29, 2007 9:09 pm

Mas tanto pode operar como arma de combate como transporte, simultaneamente. Outros são dedicados.

E prejudicar desempenho de um heli de ataque deve fazê-lo voar como um heli de transporte gambiarra C-SAR, cheio de blindagens externas aparafusadas, tanques e etc.




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#247 Mensagem por Gerson Victorio » Seg Out 29, 2007 9:18 pm

O primeiro operador deste tipo de helicoptero aqui na AS foi o Peru com o MI-24, inclusive participou do conflito contra o Equador, sendo um derrubado, será que a experiência deles com esse vetor é um bom comparativo? se estão operando até hoje pode ser que o mesmo não seja assim tão ruim. a Venezuela so passou a operá-los recentemente então não da para se ter uma idéia dessa experiência.


Abraços


Gerson




de volta a Campo Grande - MS.
ThomasDWeiss
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#248 Mensagem por ThomasDWeiss » Seg Out 29, 2007 9:30 pm

Luiz Bastos escreveu:Desculpem senhores mas eu acho que o problema aqui é puro bairrismo. É o complexo e vira-latas atacando no fórum. Estão sendo colocadas coisas aqui como se fosse o fim do mundo comprar armamento russo. Me parece que para a maioria aqui se não for americano ou europeu não presta, mas todos sabem que os equipamentos russos são os únicos que fazem contraposição aos americanos, estes sim os melhores que há. A Rússia caiu mas já está de pé outra vez e é sabido que desde a segunda guerra eles fabricam excelentes equipamentos. Os tanques que empurraram os nazistas de volta para a Alemanha foram um exemplo disso. Atualmente os caças Mig e Su são os únicos que tem poder para segurar um ataque americano e no tocante a foguetes e mísseis, é sabido que eles são os melhores. Outra coisa que quero colocar aqui é que a Rússia não vai quebrar se o Brasil não comprar 24 helicópteros, em compensação o Brasil vai sifu se os russos não terminarem os acordos de transferência tecnológica de alto nível espacial que tem conosco, porque nossos amigos das estrelas e das listas não querem nem saber de nos ajudar em nada. Estão é botando areia no programa sino-brasileiro de satélites e diariamente sai na imprensa Yanque que o Subnuclear é um tremendo perigo para a democracia. Continuem endeusando os americanos. Eles são realmente muito bons, mas chegarmos ao estado de subserviência que vivemos no passado acho um tremendo erro. Politicamente a aproximação com os russos é uma boa sim. Os caras compram muita coisa da gente. Economicamente o Lula está mais do que certo em diversificar a balança comercial com o maior numero possível de paises clientes, pois quando um quiser fazer pressão por algo que lhes interesse, a perda daquele negocio vai influir menos na soma de todas as exportações. Antigamente, como só os EUA compravam do Brasil eles é que colocavam o preço em nossos produtos. Está na hora de acordarmos para certas verdades e a primeira delas é que os russos não comem criancinhas como os americanos nos ensinaram durante muitas décadas. Fui


Comprar equipamento Russo implica em mudanca de doutrina, logistica e treinamento.

A FAB esta investindo em Black Hawk

A Marinha e Exercito usam Super Puma/Cougar

O que nós precisamos agora sao equipamentos que nao usam nada, mas nada mesmo da infra-estrutura existente.

Pior - implicam em comprar de fornecedores com deficiente cadeia de suporte técnico e sem experiencia nenhuma com as condicoes de operacao do Brasil.

A tendencia mundial é diminuir o numero de fornecedores, nao aumentar.

Sim, os Russos nao sao o demonio, mas nao sao Anjos.

Nossos aliados sao : Estados Unidos, Franca e Israel - sao deles que devemos comprar.

Gastar US$400m com equipamento que daqui a 5 anos ja estara fora de operacao, nao é sensato. Equipamento Russo tem um curto tempo entre um overhaul e outro, vamos fazer o que com eles? mandar para a Helibras?

Outra coisa, o Mi-17 é fabricado por 2 fornecedores, um nao gosta do outro, o Mi-24 é completamente ultrapassado - só o Chaves para comprar.




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Adriano
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#249 Mensagem por Adriano » Seg Out 29, 2007 9:55 pm

Olá!

Uma contagem rápida da lista de tipos de aeronaves utilizadas pela FAB e apresentada na FLAP No 418 indica 38 diferentes tipos.
Isso sem falar em diferentes versões de um mesmo tipo...

No pesadelo logístico chamado FAB, não creio que 2 tipos a mais, sejam russos ou de qualquer outra nacionalidade, vão fazer alguma diferença. Que venham!! :wink:

Tenho também minhas restrições aos americanos... é coleira demais.

Abraços.

Adriano




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(Fernando Pessoa)
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#250 Mensagem por marcelosobrado » Seg Out 29, 2007 10:04 pm

ThomasDWeiss escreveu:
Luiz Bastos escreveu:Desculpem senhores mas eu acho que o problema aqui é puro bairrismo. É o complexo e vira-latas atacando no fórum. Estão sendo colocadas coisas aqui como se fosse o fim do mundo comprar armamento russo. Me parece que para a maioria aqui se não for americano ou europeu não presta, mas todos sabem que os equipamentos russos são os únicos que fazem contraposição aos americanos, estes sim os melhores que há. A Rússia caiu mas já está de pé outra vez e é sabido que desde a segunda guerra eles fabricam excelentes equipamentos. Os tanques que empurraram os nazistas de volta para a Alemanha foram um exemplo disso. Atualmente os caças Mig e Su são os únicos que tem poder para segurar um ataque americano e no tocante a foguetes e mísseis, é sabido que eles são os melhores. Outra coisa que quero colocar aqui é que a Rússia não vai quebrar se o Brasil não comprar 24 helicópteros, em compensação o Brasil vai sifu se os russos não terminarem os acordos de transferência tecnológica de alto nível espacial que tem conosco, porque nossos amigos das estrelas e das listas não querem nem saber de nos ajudar em nada. Estão é botando areia no programa sino-brasileiro de satélites e diariamente sai na imprensa Yanque que o Subnuclear é um tremendo perigo para a democracia. Continuem endeusando os americanos. Eles são realmente muito bons, mas chegarmos ao estado de subserviência que vivemos no passado acho um tremendo erro. Politicamente a aproximação com os russos é uma boa sim. Os caras compram muita coisa da gente. Economicamente o Lula está mais do que certo em diversificar a balança comercial com o maior numero possível de paises clientes, pois quando um quiser fazer pressão por algo que lhes interesse, a perda daquele negocio vai influir menos na soma de todas as exportações. Antigamente, como só os EUA compravam do Brasil eles é que colocavam o preço em nossos produtos. Está na hora de acordarmos para certas verdades e a primeira delas é que os russos não comem criancinhas como os americanos nos ensinaram durante muitas décadas. Fui


Comprar equipamento Russo implica em mudanca de doutrina, logistica e treinamento.

A FAB esta investindo em Black Hawk

A Marinha e Exercito usam Super Puma/Cougar

O que nós precisamos agora sao equipamentos que nao usam nada, mas nada mesmo da infra-estrutura existente.

Pior - implicam em comprar de fornecedores com deficiente cadeia de suporte técnico e sem experiencia nenhuma com as condicoes de operacao do Brasil.

A tendencia mundial é diminuir o numero de fornecedores, nao aumentar.

Sim, os Russos nao sao o demonio, mas nao sao Anjos.

Nossos aliados sao : Estados Unidos, Franca e Israel - sao deles que devemos comprar.

Gastar US$400m com equipamento que daqui a 5 anos ja estara fora de operacao, nao é sensato. Equipamento Russo tem um curto tempo entre um overhaul e outro, vamos fazer o que com eles? mandar para a Helibras?

Outra coisa, o Mi-17 é fabricado por 2 fornecedores, um nao gosta do outro, o Mi-24 é completamente ultrapassado - só o Chaves para comprar.


Eu acho que o Chaves ñ tinha outra escolha, alias, ñ tem outra escolha.

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#251 Mensagem por binfa » Seg Out 29, 2007 10:15 pm

senhores(as) boa noite! segundo a revista erovisão nº 217 pag 14 tema "O desafio da Logistica", consta que em mais de 30 anos, foram produzidos e nacionalidzados mais de 20.000 itens para atender a sua frota!!!

att,
binfa




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Mapinguari
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#252 Mensagem por Mapinguari » Seg Out 29, 2007 10:22 pm

ThomasDWeiss escreveu:Comprar equipamento Russo implica em mudanca de doutrina, logistica e treinamento.

A FAB esta investindo em Black Hawk

A Marinha e Exercito usam Super Puma/Cougar

O que nós precisamos agora sao equipamentos que nao usam nada, mas nada mesmo da infra-estrutura existente.

Pior - implicam em comprar de fornecedores com deficiente cadeia de suporte técnico e sem experiencia nenhuma com as condicoes de operacao do Brasil.

A tendencia mundial é diminuir o numero de fornecedores, nao aumentar.

Sim, os Russos nao sao o demonio, mas nao sao Anjos.

Nossos aliados sao : Estados Unidos, Franca e Israel - sao deles que devemos comprar.

Gastar US$400m com equipamento que daqui a 5 anos ja estara fora de operacao, nao é sensato. Equipamento Russo tem um curto tempo entre um overhaul e outro, vamos fazer o que com eles? mandar para a Helibras?

Outra coisa, o Mi-17 é fabricado por 2 fornecedores, um nao gosta do outro, o Mi-24 é completamente ultrapassado - só o Chaves para comprar.


Eu não vou nem comentar nada. Apenas leiam os artigos abaixo, do site português Área Militar

Ministro indiano pede transparência aos russos
Compras indianas de materiais russos, debaixo de escrutínio

23.10.2007

As noticias sobre pressões do governo da União Indiana sobre o governo da Rússia sobre o cumprimento escrupuloso dos contratos militares assinados entre os dois países foram mais uma vez confirmadas por noticias na imprensa indiana a propósito da visita do ministro da defesa da Índia, A.K. Anthony à Rússia que ocorreu na semana passada.

Nessa visita, o ministro indiano terá solicitado aos russos uma maior capacidade para cumprir contratos de manutenção assinados, cuja falta de cumprimento estará a provocar problemas de operacionalidade às forças armadas da Índia.

Continuam por resolver alguns problemas com os aviões Su-30MKi (o mais sofisticado dos aviões da família Su-27) e a Força Aérea do país continua a ter problemas com o fornecimento de componentes essenciais para garantir uma maior operacionalidade da frota. Os submarinos indianos de fabrico russo continuam com problemas com os seus sonares e embora tenham sido efectuadas modernizações, continuam mais ruidosos que o que deveriam, pelo menos segundo o ponto de vista dos indianos. O não respeito pelos prazos de entrega do porta-aviões Admiral Gorshkov foi aceite pela Índia que aceitou as modificações mas não deixou de afirmar que quer garantir que tratados futuros sejam respeitados.

Também o exército da Índia está envolvido em questiúnculas relacionadas com o material russo, embora neste último caso pareça haver uma espécie de guerra a nível interno, entre os que pretendem que o tanque de concepção indiana conhecido como Arjun receba encomendas mais significativas, (em vez de equipar apenas três batalhões).

Contrariando esta perspectiva, as actuais chefias do exército indiano afirmam que é preferível continuar com o T-90S e com as versões modificadas do T-72 em vez de operar o Arjun, um veículo muito mais pesado que ainda por cima está a ser desenvolvido há já demasiado tempo.

Os defensores do Arjun, sabendo que foram resolvidos muitos dos problemas de desenvolvimento do tanque (que está equipado com sistemas ocidentais, é fabricado na Índia mas é bastante mais caro) pretendem que se faça uma comparação entre o Arjun e o T-90, mas os generais indianos recusaram recentemente efectuar tal comparação porque não se pode comparar um tanque de 40 toneladas com um tanque de quase 60 toneladas, afirmaram.

Exigência de transparência
Os indianos levantaram recentemente dúvidas sobre a viabilidade económica de alguns programas apresentados e já em desenvolvimento. Alegadamente as autoridades da Índia não estão satisfeitas com a falta de transparência de processos das empresas russas, ainda muito ligados ao sistema utilizado na União Soviética.

Há enormes diferenças entre as formas russas de apresentar números, performances e custos e a forma utilizada pelos países ocidentais, que seguem regras e normas mais simples de entender desde o campo contabilistico até ao campo da padronização e normalização comum nos países do ocidente, mas quase inexistente na Rússia.
O resultado são performances de equipamentos russos que são claramente superiores no papel, mas que na prática não o demonstram ser, e preços ocultos que tornam os produtos russos mais baratos numa primeira análise, mas que a longo prazo os encarecem consideravelmente. Nesse rol, estarão as peças para os aviões Su-30MKi e o preço dos componentes necessários para os tanques T-90 montados na Índia, que viram aumentar tanto o seu preço que a Índia cancelou a montagem dos veículos, optando por compra-los já montados porque se concluiu que comprando directamente ficava mais barato que montando no país.

É no entanto importante frisar que a Índia não parece ter nenhuma intenção clara de não comprar produtos aos russos, país do qual a Índia depende em 70% no que diz respeito a importações e indicou estar interessada em parcerias que permitam adquirir conhecimentos e tecnologia.

O desenvolvimento de uma próxima geração de aeronaves de combate a meias entre a Índia e a Rússia parece ser uma das formas de os russos continuarem a manter uma grande presença no mercado indiano, independentemente das pressões cada vez maiores que venham a sofrer, resultado do aumento da concorrência num mercado tão apetecível.


Considerações geoestratégicas
Embora pareça ser claro que a Rússia continuará a ser o principal fornecedor de equipamentos militares à Índia, uma das preocupações dos indianos, é a possibilidade de uma maior aproximação entre Moscovo e Pequim. A União Indiana nunca deixou de mostrar o seu desagrado por as relações a nível comercial/militar entre Moscovo e Pequim acabarem por beneficiar o seu vizinho Paquistão, que tem relações militares privilegiadas com a China e acaba por beneficiar indirectamente da tecnologia russa que é vendida e muitas vezes copiada pelos chineses mesmo sem autorização russa.

Observadores internacionais olham para esta nova posição de força «tranquila» por parte da Índia à luz das novas relações que poderão estar a ser testadas entre a Índia e países como o Japão, os Estados Unidos e a Austrália.

A India não está interessada em cair nas mãos dos países ocidentais, mas parece estar interessada numa posição mais firme perante os seus potenciais fornecedores. Essa posição de ascendente, dada pelo crescente número das suas compras militares, deverá com a exigência de transferências tecnológicas permitir ao país deixar de ser um simples comprador de equipamentos militares, para passar a ter a capacidade para os desenhar, conceber e fabricar.

Rússia e Índia: preços da discórdia
Aumento de preços de armamento russo desagrada a indianos

08.06.2007

Desde há algum tempo que notícias têm aparecido na imprensa internacional, sobre a possibilidade de a Índia vir no futuro a reduzir a participação russa nas compras que o país faz em termos de armamento.

A imprensa na Índia também se tem feito eco dos problemas, com afirmações sobre a falta de qualidade dos materiais que a industria militar russa tem fornecido, desde problemas que ainda persistem com os caças Su-30MKi ou com os submarinos adquiridos pelos indianos à Rússia, ou até sobre a relativa falta de resistência dos tanques russos T-72/T-90.

Este problema entre russos e indianos, reside no facto de a Rússia estar desde há alguns meses estar a desenvolver tentativas para forçar uma reavaliação dos preços cobrados por alguns dos armamentos vendidos à Índia.

Entre os armamentos cujo preço os russos querem renegociar, e que ainda não se encontram totalmente entregues, estão os caças Su-30MKi, normalmente vistos como os mais sofisticados aviões da família Su-27 presentemente em produção, mas também os mais caros.

Ocorre que neste momento, em negociações em que está envolvido o consórcio exportador ROSOBORONEXPORT a Rússia está pretendendo aumentar o preço do caça Su-30MKi em mais 25%.
Os russos querem o dinheiro, e se não houver desenvolvimentos positivos, existe a possibilidade de a produção do Su-30MKi - que deverá constituir a espinha dorsal da defesa aérea da Índia no futuro - ser interrompida.

A possibilidade tem deixado os militares indianos muito preocupados e para a industria russa a pressão sobre os indianos não vem em boa altura, pois está a ser negociada a compra de uma tranche de caças, em que os russos estão na corrida com o seu caça MiG-29, que embora seja produzido por outra empresa, também é um produto proposto pela ROSOBORONEXPORT.

A outra dor de cabeça, é tão ou mais grave, e tem a ver com a reconstrução do porta-aviões Admiral Gorshkov, um Cruzador-porta-aviões da classe Kiev modificada, e que está nos estaleiros russos em transformação para se converter num porta-aviões convencional conforme encomenda da Índia.
Alegadamente, problemas com os cálculos de custos terão já afectado o prazo de entrega do navio com um atraso confirmado de dois anos, mas se não houver mais dinheiro, a sua entrega poderá estar comprometida.

As razões para os aumentos, estão relacionadas no caso dos caças Su-30MKi, com os componentes que a Rússia tem que adquirir na Europa para fornecer à Índia. Os preços negociados não previam as posteriores flutuações da moeda ou a valorização da moeda europeia. Além disto, os próprios custos internos na Rússia têm vindo a subir, numa economia que é de mercado, apresentando novos problemas para os negociadores russos, que habituados à centralização económica, menosprezaram a possibilidade de estas flutuações não poderem ser «absorvidas» por via administrativa

A juntar a toda a tensão provocada pelos custos, há ainda problemas com o facto de a Rússia ter autorizado a venda de aeronaves chinesas para o Paquistão, equipadas com motores russos.

A soma de problemas entre a Índia e a Rússia, parece estar a desgastar o que tem sido uma longa relação entre Russos e Indianos ao longo das últimas décadas.[/b]




Mapinguari

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Carlos Mathias

#253 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Out 29, 2007 10:47 pm

Aposto dez centavos que se fizermos uma procura bem rápida achamos o mesmo sobre outros fornecedores, como os alemães e seus subs na Grécia, os F-16 na Polônia e o quebra-quebra de asas e por aí vai.

Deve ser por isso que os indianos, estes que odeiam os temíveis russos, assinaram a compra de mais SU-30MKI, só que feitos na Rússia, pois a HAL não dá conta do recado.

Ah, e tem o PAK, que de tão ruim que são estes russos, eles acabam de assinar.

Masoquismo a nível nacional?????
:lol:




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#254 Mensagem por Wolfgang » Seg Out 29, 2007 10:51 pm

Carlos Mathias escreveu:Aposto dez centavos que se fizermos uma procura bem rápida achamos o mesmo sobre outros fornecedores, como os alemães e seus subs na Grécia, os F-16 na Polônia e o quebra-quebra de asas e por aí vai.

Deve ser por isso que os indianos, estes que odeiam os temíveis russos, assinaram a compra de mais SU-30MKI, só que feitos na Rússia, pois a HAL não dá conta do recado.

Ah, e tem o PAK, que de tão ruim que são estes russos, eles acabam de assinar.

Masoquismo a nível nacional?????
:lol:


Já lhe disse, Carlos, que para os hindus, o sofrimento pode ser um tipo de purificação. Eles querem ser perfeitos mais rápidos! :lol:

Abraços

Fabio




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#255 Mensagem por Pedro H Serafim » Seg Out 29, 2007 11:04 pm

ThomasDWeiss escreveu:
Luiz Bastos escreveu:Desculpem senhores mas eu acho que o problema aqui é puro bairrismo. É o complexo e vira-latas atacando no fórum. Estão sendo colocadas coisas aqui como se fosse o fim do mundo comprar armamento russo. Me parece que para a maioria aqui se não for americano ou europeu não presta, mas todos sabem que os equipamentos russos são os únicos que fazem contraposição aos americanos, estes sim os melhores que há. A Rússia caiu mas já está de pé outra vez e é sabido que desde a segunda guerra eles fabricam excelentes equipamentos. Os tanques que empurraram os nazistas de volta para a Alemanha foram um exemplo disso. Atualmente os caças Mig e Su são os únicos que tem poder para segurar um ataque americano e no tocante a foguetes e mísseis, é sabido que eles são os melhores. Outra coisa que quero colocar aqui é que a Rússia não vai quebrar se o Brasil não comprar 24 helicópteros, em compensação o Brasil vai sifu se os russos não terminarem os acordos de transferência tecnológica de alto nível espacial que tem conosco, porque nossos amigos das estrelas e das listas não querem nem saber de nos ajudar em nada. Estão é botando areia no programa sino-brasileiro de satélites e diariamente sai na imprensa Yanque que o Subnuclear é um tremendo perigo para a democracia. Continuem endeusando os americanos. Eles são realmente muito bons, mas chegarmos ao estado de subserviência que vivemos no passado acho um tremendo erro. Politicamente a aproximação com os russos é uma boa sim. Os caras compram muita coisa da gente. Economicamente o Lula está mais do que certo em diversificar a balança comercial com o maior numero possível de paises clientes, pois quando um quiser fazer pressão por algo que lhes interesse, a perda daquele negocio vai influir menos na soma de todas as exportações. Antigamente, como só os EUA compravam do Brasil eles é que colocavam o preço em nossos produtos. Está na hora de acordarmos para certas verdades e a primeira delas é que os russos não comem criancinhas como os americanos nos ensinaram durante muitas décadas. Fui


Comprar equipamento Russo implica em mudanca de doutrina, logistica e treinamento.

A FAB esta investindo em Black Hawk

A Marinha e Exercito usam Super Puma/Cougar

O que nós precisamos agora sao equipamentos que nao usam nada, mas nada mesmo da infra-estrutura existente.

Pior - implicam em comprar de fornecedores com deficiente cadeia de suporte técnico e sem experiencia nenhuma com as condicoes de operacao do Brasil.

A tendencia mundial é diminuir o numero de fornecedores, nao aumentar.

Sim, os Russos nao sao o demonio, mas nao sao Anjos.

Nossos aliados sao : Estados Unidos, Franca e Israel - sao deles que devemos comprar.

Gastar US$400m com equipamento que daqui a 5 anos ja estara fora de operacao, nao é sensato. Equipamento Russo tem um curto tempo entre um overhaul e outro, vamos fazer o que com eles? mandar para a Helibras?

Outra coisa, o Mi-17 é fabricado por 2 fornecedores, um nao gosta do outro, o Mi-24 é completamente ultrapassado - só o Chaves para comprar.






Caro Thomas,

O mi-35 é um helicoptero que atende as necessidades atuais da FAB, lembre que é a de combater o tráfico de drogas e pistas clandestinas na Amazonia.....além disso, caso haja um conflito esse helicoptero tambem poderia desenvolver bem suas açoes em um campo de batalha....
O mi-35 nao é ultrapassado, ele foi bem modificado em relaçao aos mi-24, ele apresenta modernização dos rotores (utiliza os motores do mi-28), existem videos no youtube onde os mi-35m2 venezuelanos demonstram uma agilidade bem superior aos antigos hind, apresenta adoção de trem de pouso fixo o que reduziu o peso em 300kg qdo vazio, teve introdução de mísseis anticarro Spiral e ar-ar Igla, tem adoção de telêmetro laser e cockpit compatível com óculos de visão noturna, o que aumenta em muito a capacidade de batalha, utiliza aletas menores e mais resistentes, tem aumento na altitude de vôo pairado e dizem que podem levar até 12 soldados armados além da adoção de um canhão bitubo muito potente de 23 mm em torreta sob o nariz.




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