Helicópteros de Ataque e Transporte
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
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Pessoal, uma dúvida:
Na última edição da RFA saiu uma reportagem a respeito da operação dos Black Hawk no 7º/8º GAV na Amazônia, onde foi colocado que os Super Puma não se adaptaram bem naquele ambiente no início de suas operações na FAB e tiveram que ser substituídos pelos UH-1H "Sapões"...
Alguém pode confirmar se isto é verídico ou se é mais uma daquelas reportagens da RFA que visam justificar e exaltar as escolhas da FAB?
Na última edição da RFA saiu uma reportagem a respeito da operação dos Black Hawk no 7º/8º GAV na Amazônia, onde foi colocado que os Super Puma não se adaptaram bem naquele ambiente no início de suas operações na FAB e tiveram que ser substituídos pelos UH-1H "Sapões"...
Alguém pode confirmar se isto é verídico ou se é mais uma daquelas reportagens da RFA que visam justificar e exaltar as escolhas da FAB?
- Mapinguari
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Carlos Mathias escreveu:Mas acho que a idéia é mais ou menos isso. Temos na verdade poucos BH e Cougar, então, quem ganhar deverá(e bota "deverá" aí) padronizar a frota.
Palavras do comandante da FAB, quando esteve em Manaus: a FAB já escolheu o substitituto do Sapão. É o Black Hawk. Vão comprar mais 4 e procuram junto aos EUA um lote de 2ª mão. O US Army não quer se livrar nem mesmo dos seus UH-60A, mas com esse edital, a coisa pode mudar rapidamente.
Mi171, só se a negociação com os EUA der tudo errado. Mi35, não consigo engolir de jeito nenhum... Se fossem Mi28, tudo bem.
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Sniper escreveu:
Uma pequena diferença: O Tiger é um helicóptero de ataque, o Mi-35 um helicóptero 'híbrido" artilhado...
Quanto a operação na Amazônia, sinceramente não entendi o porque da da sua afirmação... Cheira a aquela velha imagem de Russo forte e rústico e Europeu fraco e frágil. Na prática, a grande maioría dos nossos helicópteros são Franceses e nunca encontraram nenhum impedimento de operarem em qualquer lugar do Brasil.
Abraços![/quote]
Na verdade, a FAB teve baixa disponibilidade de seus Super Puma, quando os operou no 7º/8º. Mas foram vários os fatores que causaram isso, sendo um deles o fato de que eles usaram o conceito de manutenção em parque, e o parque que apoiava os Ch-34 era o dos Afonsos, no RJ. O EB usa quatro de seus HM-3 Cougar em Manaus, no 4º BAvEx, sem qualquer problema. Só que hoje, a aeronave faz toda a sua manutenção aqui. E a construção do Centro de Manutenção vai melhorar isso ainda mais.
Mas, em matéria de confibilidade+rusticidade, isso não é exclusividade russa. A questão é que não há como comparar uma aeronave projetada para uso dual (civil+militar), como o Super Puma, onde várias concessões precisam ser feitas, com uma projetada para uso exclusivamente militar, como o Black Hawk ou Mi35, ou Mi28.
O Cougar usado pelo EB, por exemplo, é bem mais rústico e confiável do ponto de vista militar, do que os Super Puma de primeira geração usados pela FAB.
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Vinicius Pimenta escreveu:orestespf escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:Bom, deixa eu tentar:
C-SAR: hoje a escolta é feita por Esquilos armados com metralhadoras, quando muito com SBAT 70. Um Helo dedicado me parece cair bem.
SEAD: confesso que também não sei muito bem, mas há uma Aerovisão (revista da FAB) antiga que explica o conceito.
COIN: chumbo grosso em guerrilheiros. Exemplos são o uso de Apaches e Cobras no Afeganistão e Iraque.
Ainda não sei porque este menino faz Comunicação... Eu, heim!
E deveria fazer o quê?Então você no fundo concorda, Vinicius.
Abraços 'testantes",
Orestes
Sinceramente não concordo nem um pouco. Vou passar a concordar caso o motivo seja somente "testar". Testar com 600 milhões de dólares é sacanagem né? Testa com aqueles caminhões Ural!
O que quero dizer: supondo que outras aeronaves fosse se enquadrar melhor nos aspectos técnicos e comerciais, escolher as aeronaves russas só pra "testar" seria ao meu ver um disperdício de dinheiro que já é curto. Até entendo o motivo do teste, mas não concordo.
É isso aí! Se fosse pra testar os russos, que a FAB comprasse uns 6 a 8 Mi26, que são necessários na Amazônia. Mas Mi171, que concorre com Cougar e Black Hawk, e Mi35 obsolescentes, não dá pra engolir!
Mapinguari
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jacquessantiago escreveu:JORNAL DO BRASIL
http://www.fab.mil.br/imprensa/enotimp/enotimp_capa.htm27-10-2007
O negócio das armas :: Dalmo Dallari
professor e jurista
O negócio de armas movimenta quantias elevadíssimas e proporciona lucros imensos aos fabricantes e comerciantes, como também, em muitos casos, a intermediários das negociações e a pessoas que atuam como abridores de caminhos ou facilitadores dos negócios. Como tem sido muitas vezes noticiado, essa é uma área cheia de sombras, em que muitos dos participantes ficam ocultos ou semi-ocultos. Um capítulo especial dessa atividade, que consome recursos substanciais, é a venda de armamentos a governos, sob pretexto da necessidade de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas.
Muitas vezes a imprensa deu notícia do envolvimento de altas personalidades da política e do governo em negócios de armamentos, sendo inúmeros os casos de governos de países subdesenvolvidos que receberam auxílio financeiro internacional para aplicação na melhoria das condições de vida de suas respectivas populações e que desviaram parte substancial desses recursos para a compra de armamentos, evidentemente com bom proveito pessoal.
Podem ocorrer casos em que a compra de armamentos, embora retirando recursos do socorro às populações pobres e marginalizadas, seja necessária para a defesa da soberania do Estado e a proteção do povo. Mas quando ocorrem tais circunstâncias, as ameaças são evidentes, pois a preparação de uma invasão do território de outro Estado não pode ser feita às ocultas, exigindo a mobilização e o treinamento de tropas, a concentração de armamentos pesados e outras medidas prévias que são, inevitavelmente, ostensivas. Além disso, para avaliação de um risco verdadeiro e não fantasioso, é indispensável levar em conta a relação de forças, as vulnerabilidades do Estado ameaçado, a fragilidade de seus meios de defesa, bem como o conjunto das circunstâncias geopolíticas.
Essas considerações foram inspiradas numa sucessão de registros estranhos que, de um momento para outro e sem que exista qualquer justificativa razoável, começaram a aparecer na imprensa brasileira, parecendo mais que se quer criar a aparência de uma preocupação e demanda de diferentes setores da população brasileira. Com efeito, no dia 17 de outubro, estranhamente, na página de eventos sociais de uma prestigiosa colunista do jornal Folha de S. Paulo, apareceu o registro de que o senador José Sarney, fazendo críticas ao presidente da Venezuela, disse estar preocupado, acrescentando que o Brasil precisa estar militarmente no mesmo nível da Venezuela, para se defender. E acrescentou, profeticamente, que "o presidente (Lula) vai começar a ser pressionado por Aeronáutica, Marinha e Exército para se armar". Como informa a colunista, o ex-presidente fez tais declarações em Mendoza, num fórum para empresários, acrescentando que tal manifestação do ex-presidente "deixou todos surpresos". Os motivos da surpresa de todos são mais do que evidentes, pois neste momento o presidente venezuelano está quase mendigando o apoio do Brasil para ingressar no Mercosul, o que é absolutamente contraditório com a afirmação de que a Venezuela está ameaçando o Brasil. Confirmando a profecia de Sarney, começaram a ser divulgadas pela grande imprensa manifestações de altos chefes militares sobre a necessidade de modernização dos armamentos. Ao mesmo tempo, na coluna de correspondência dos leitores de vários jornais, começaram a aparecer cartas de pessoas cuja atividade profissional não se identifica, falando enfaticamente na necessidade de modernização e reequipamento do arsenal brasileiro. Tudo isso é revelador da existência de uma fonte comum, pois na realidade a ameaça sobre o Brasil é absolutamente fantasiosa e não tem qualquer apoio nas circunstâncias da realidade latino-americana de hoje. O povo brasileiro tem reais necessidades, que demandam recursos substanciais, não se podendo admitir que a carga tributária que pesa sobre o povo brasileiro seja utilizada para cobrir despesas que estão muito longe de ser prioritárias.
Jacques, não é por nada não. Desculpe o mal jeito, mas eu participo de fórums como esse para não ter que ler essas bobagens pseudo-pacifistas. Não precisa postar esse tipo de coisa aqui não, ok?
Mapinguari
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.
]
Segue trecho sobre logistica-manutenção ( instrução provisória ) SOBRE EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO:
A LOGÍSTICA DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO NO TOT
a. Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército
(1) O BMntSupAvEx é a unidade básica de Ap Log de aviação no
escalão Bda Av Ex.
(2) BMntSupAvEx é uma OM totalmente móvel e tem as seguintes
possibilidades:
(a) assegurar apoio logístico à Bda Av Ex nas classes de suprimento
específicas de aviação;
(b) prestar apoio de manutenção de 3º escalão em 80% das
necessidades, exceto nos materiais orgânicos de comunicações, eletrônica e de
saúde das OM Av Ex;
(c) completar a manutenção de 2º escalão do material de aviação
das OM Av Ex;
(d) completar a evacuação do material salvado e capturado, das
OM de Av Ex até as instalações do próprio batalhão;
(e) desdobrar, quando for o caso, a área de apoio de aviação e se
for necessário, subáreas de apoio de aviação;
(f) completar, em meios, a instalação de postos de ressuprimento
avançados (PRA) das OM Av Ex, quando necessário;
(g) prover, com limitações, a defesa de suas instalações;
(h) receber e enquadrar reforços de outras organizações de apoio
logístico, a fim de aumentar sua capacidade de apoio, quando necessário;
(i) remover e destruir engenhos falhados, quando reforçado por
equipes especializadas, nas áreas de interesse da Av Ex;
(j) realizar limitado apoio de suprimento aéreo;
(l) preparar cargas diversas para o transporte aéreo;
(m) mobilizar, com limitações, e operar, em proveito próprio, terminais
de cargas;
(n) preparar e orientar equipes mistas de apoio logístico, para
integrarem os elementos de apoio das forças-tarefas aeromóveis;
(o) realizar a descontaminação QBN do material terrestre e de
aviação, orgânicos da Bda Av Ex.
(3) O BMntSupAvEx, normalmente, se desdobra eixado para a Z Aç do
elemento de 1º escalão onde a Bda Av Ex tiver o seu emprego prioritário e numa
distância de segurança que esteja a salvo das flutuações do combate daquele
elemento.
E mais...
d. Posto de Ressuprimento Avançado (PRA)
(1) É instalado com a finalidade de ampliar o alcance de emprego das
OM Av Ex, proporcionando o aumento em sua capacidade de durar na ação e
superando as limitações impostas pela autonomia de vôo das aeronaves.
(2) Destina-se ao suprimento de combustível, munição e peças de
reposição, quando necessários, para aeronaves, podendo incluir atividades de
manutenção voltadas para reparos de emergência.
Não dá pra fazer no Campo dos Afonsos...
[]s marco
]
Na verdade, a FAB teve baixa disponibilidade de seus Super Puma, quando os operou no 7º/8º. Mas foram vários os fatores que causaram isso, sendo um deles o fato de que eles usaram o conceito de manutenção em parque, e o parque que apoiava os Ch-34 era o dos Afonsos, no RJ. O EB usa quatro de seus HM-3 Cougar em Manaus, no 4º BAvEx, sem qualquer problema. Só que hoje, a aeronave faz toda a sua manutenção aqui. E a construção do Centro de Manutenção vai melhorar isso ainda mais[/quote
Segue trecho sobre logistica-manutenção ( instrução provisória ) SOBRE EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO:
A LOGÍSTICA DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO NO TOT
a. Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército
(1) O BMntSupAvEx é a unidade básica de Ap Log de aviação no
escalão Bda Av Ex.
(2) BMntSupAvEx é uma OM totalmente móvel e tem as seguintes
possibilidades:
(a) assegurar apoio logístico à Bda Av Ex nas classes de suprimento
específicas de aviação;
(b) prestar apoio de manutenção de 3º escalão em 80% das
necessidades, exceto nos materiais orgânicos de comunicações, eletrônica e de
saúde das OM Av Ex;
(c) completar a manutenção de 2º escalão do material de aviação
das OM Av Ex;
(d) completar a evacuação do material salvado e capturado, das
OM de Av Ex até as instalações do próprio batalhão;
(e) desdobrar, quando for o caso, a área de apoio de aviação e se
for necessário, subáreas de apoio de aviação;
(f) completar, em meios, a instalação de postos de ressuprimento
avançados (PRA) das OM Av Ex, quando necessário;
(g) prover, com limitações, a defesa de suas instalações;
(h) receber e enquadrar reforços de outras organizações de apoio
logístico, a fim de aumentar sua capacidade de apoio, quando necessário;
(i) remover e destruir engenhos falhados, quando reforçado por
equipes especializadas, nas áreas de interesse da Av Ex;
(j) realizar limitado apoio de suprimento aéreo;
(l) preparar cargas diversas para o transporte aéreo;
(m) mobilizar, com limitações, e operar, em proveito próprio, terminais
de cargas;
(n) preparar e orientar equipes mistas de apoio logístico, para
integrarem os elementos de apoio das forças-tarefas aeromóveis;
(o) realizar a descontaminação QBN do material terrestre e de
aviação, orgânicos da Bda Av Ex.
(3) O BMntSupAvEx, normalmente, se desdobra eixado para a Z Aç do
elemento de 1º escalão onde a Bda Av Ex tiver o seu emprego prioritário e numa
distância de segurança que esteja a salvo das flutuações do combate daquele
elemento.
E mais...
d. Posto de Ressuprimento Avançado (PRA)
(1) É instalado com a finalidade de ampliar o alcance de emprego das
OM Av Ex, proporcionando o aumento em sua capacidade de durar na ação e
superando as limitações impostas pela autonomia de vôo das aeronaves.
(2) Destina-se ao suprimento de combustível, munição e peças de
reposição, quando necessários, para aeronaves, podendo incluir atividades de
manutenção voltadas para reparos de emergência.
Não dá pra fazer no Campo dos Afonsos...
[]s marco
A paz é só um período entre guerras...
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fabioglobo10 escreveu:Pessoal, uma dúvida:
Na última edição da RFA saiu uma reportagem a respeito da operação dos Black Hawk no 7º/8º GAV na Amazônia, onde foi colocado que os Super Puma não se adaptaram bem naquele ambiente no início de suas operações na FAB e tiveram que ser substituídos pelos UH-1H "Sapões"...
Alguém pode confirmar se isto é verídico ou se é mais uma daquelas reportagens da RFA que visam justificar e exaltar as escolhas da FAB?
Eu estive no 7º/8º e explico o motivo dos problemas com o Super Puma da FAB em Manaus em outro post neste tópico. Lembro que os Cougar do EB vem operando na Amazônia sem maiores problemas, bem como os Pantera. Mas, em comparação a Black Hawk, uma aeronave projetada para uso militar, a coisa é bem difrenete, favorecendo a este.
Mapinguari
Nem tanto pra lá, nem tanto para cá.
A AvEx ão tem ainda um parque de manutenção, como os PAMA da FAB. O nosso Btl Mnt Sup Av Ex tem, dentro dele um núcleo de parque.
Mas o que acontece na prática é que ele é muito mais parque do que batalhão de manutenção. As grandes inspeções são feitas aqui em Taubaté, exceto dos BH.
Deve ficar claro também que o manual descreve as missões em campanha, com uma brigada de aviação desdobrada no terreno, e não a situação do dia-a-dia.
Abraços,
A AvEx ão tem ainda um parque de manutenção, como os PAMA da FAB. O nosso Btl Mnt Sup Av Ex tem, dentro dele um núcleo de parque.
Mas o que acontece na prática é que ele é muito mais parque do que batalhão de manutenção. As grandes inspeções são feitas aqui em Taubaté, exceto dos BH.
Deve ficar claro também que o manual descreve as missões em campanha, com uma brigada de aviação desdobrada no terreno, e não a situação do dia-a-dia.
Abraços,
Carpe noctem!
Vector escreveu:Não deveria, mas vou colocar pimenta na conversa....
A Embraer e a EADS estavam costurando um acordo de cooperação industrial para a fabricação de helis pela Embraer. Ela fabricaria as peças e a estrutura e a Helibrás os montaria.
E além disso, as peças fabricas em SJK seriam enviadas para a França, para a montagem dos helis de lá tb.
Depois não ouvi mais falar no assunto, pois as discussões técnicas tinham terminado. O que é normal, pois aí elas sobem de nível (e eu não estou lá por cima).
Não acho que este seja um fator decisivo nesta licitação, que foi arranjada já a muito tempo com o Puttin esteve por aqui.
Só sei que se pintarem os russos, como eu acredito infelizmente que vá ocorrer, a FAB está é ferrada. Vai levar um equipamento que não quer, com um novo fornecedor que é famoso por não prestar um suporte decente.
E acho que não tem nada disso de teste super, híper, mega planejado nos bastidores com olhos já para o FX.
Muita água vai passar debaixo da ponte. E acho que a chegada dos helis russos vai por é uma pedra nos planos deles de vender seus caças.
Russo sabe projetar, mas não sabe suportar.
Sds,
Vector
Mas o bom da presença dos russos, é dar um recado mesmo a EADS e a Eurocopter, de que não estão sozinho no pedaço, que os preços e a construção local tem que ser uma realidade, não só conversa de vendedor. O mesmo vale para os EUA e suas caixas pretas. Não existem santos nesta área, estão mais para aves de rapina.
[ ]´s
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Mapinguari escreveu:jacquessantiago escreveu:JORNAL DO BRASIL
http://www.fab.mil.br/imprensa/enotimp/enotimp_capa.htm27-10-2007
O negócio das armas :: Dalmo Dallari
professor e jurista
O negócio de armas movimenta quantias elevadíssimas e proporciona lucros imensos aos fabricantes e comerciantes, como também, em muitos casos, a intermediários das negociações e a pessoas que atuam como abridores de caminhos ou facilitadores dos negócios. Como tem sido muitas vezes noticiado, essa é uma área cheia de sombras, em que muitos dos participantes ficam ocultos ou semi-ocultos. Um capítulo especial dessa atividade, que consome recursos substanciais, é a venda de armamentos a governos, sob pretexto da necessidade de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas.
Muitas vezes a imprensa deu notícia do envolvimento de altas personalidades da política e do governo em negócios de armamentos, sendo inúmeros os casos de governos de países subdesenvolvidos que receberam auxílio financeiro internacional para aplicação na melhoria das condições de vida de suas respectivas populações e que desviaram parte substancial desses recursos para a compra de armamentos, evidentemente com bom proveito pessoal.
Podem ocorrer casos em que a compra de armamentos, embora retirando recursos do socorro às populações pobres e marginalizadas, seja necessária para a defesa da soberania do Estado e a proteção do povo. Mas quando ocorrem tais circunstâncias, as ameaças são evidentes, pois a preparação de uma invasão do território de outro Estado não pode ser feita às ocultas, exigindo a mobilização e o treinamento de tropas, a concentração de armamentos pesados e outras medidas prévias que são, inevitavelmente, ostensivas. Além disso, para avaliação de um risco verdadeiro e não fantasioso, é indispensável levar em conta a relação de forças, as vulnerabilidades do Estado ameaçado, a fragilidade de seus meios de defesa, bem como o conjunto das circunstâncias geopolíticas.
Essas considerações foram inspiradas numa sucessão de registros estranhos que, de um momento para outro e sem que exista qualquer justificativa razoável, começaram a aparecer na imprensa brasileira, parecendo mais que se quer criar a aparência de uma preocupação e demanda de diferentes setores da população brasileira. Com efeito, no dia 17 de outubro, estranhamente, na página de eventos sociais de uma prestigiosa colunista do jornal Folha de S. Paulo, apareceu o registro de que o senador José Sarney, fazendo críticas ao presidente da Venezuela, disse estar preocupado, acrescentando que o Brasil precisa estar militarmente no mesmo nível da Venezuela, para se defender. E acrescentou, profeticamente, que "o presidente (Lula) vai começar a ser pressionado por Aeronáutica, Marinha e Exército para se armar". Como informa a colunista, o ex-presidente fez tais declarações em Mendoza, num fórum para empresários, acrescentando que tal manifestação do ex-presidente "deixou todos surpresos". Os motivos da surpresa de todos são mais do que evidentes, pois neste momento o presidente venezuelano está quase mendigando o apoio do Brasil para ingressar no Mercosul, o que é absolutamente contraditório com a afirmação de que a Venezuela está ameaçando o Brasil. Confirmando a profecia de Sarney, começaram a ser divulgadas pela grande imprensa manifestações de altos chefes militares sobre a necessidade de modernização dos armamentos. Ao mesmo tempo, na coluna de correspondência dos leitores de vários jornais, começaram a aparecer cartas de pessoas cuja atividade profissional não se identifica, falando enfaticamente na necessidade de modernização e reequipamento do arsenal brasileiro. Tudo isso é revelador da existência de uma fonte comum, pois na realidade a ameaça sobre o Brasil é absolutamente fantasiosa e não tem qualquer apoio nas circunstâncias da realidade latino-americana de hoje. O povo brasileiro tem reais necessidades, que demandam recursos substanciais, não se podendo admitir que a carga tributária que pesa sobre o povo brasileiro seja utilizada para cobrir despesas que estão muito longe de ser prioritárias.
Jacques, não é por nada não. Desculpe o mal jeito, mas eu participo de fórums como esse para não ter que ler essas bobagens pseudo-pacifistas. Não precisa postar esse tipo de coisa aqui não, ok?
Mapinguari,
O fato de postar algo (e citar a fonte) nao quer dizer que esteja de acordo. E neste caso especifico nao estou.
O pseudo-pacifismo do artigo, me parece ter a ver com materias vinculadas a aquisicao dos helicopteros e dai a pertinencia em posta-lo aqui. Fica claro que a sociedade de uma forma geral nao entende o reaparelhamento das FAs.
Eh bom acompanhar o que diz a imprensa e formadores de opiniao. A leitura nao eh obrigatoria:wink:
[]´s
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PRick escreveu:Vector escreveu:Não deveria, mas vou colocar pimenta na conversa....
A Embraer e a EADS estavam costurando um acordo de cooperação industrial para a fabricação de helis pela Embraer. Ela fabricaria as peças e a estrutura e a Helibrás os montaria.
E além disso, as peças fabricas em SJK seriam enviadas para a França, para a montagem dos helis de lá tb.
Depois não ouvi mais falar no assunto, pois as discussões técnicas tinham terminado. O que é normal, pois aí elas sobem de nível (e eu não estou lá por cima).
Não acho que este seja um fator decisivo nesta licitação, que foi arranjada já a muito tempo com o Puttin esteve por aqui.
Só sei que se pintarem os russos, como eu acredito infelizmente que vá ocorrer, a FAB está é ferrada. Vai levar um equipamento que não quer, com um novo fornecedor que é famoso por não prestar um suporte decente.
E acho que não tem nada disso de teste super, híper, mega planejado nos bastidores com olhos já para o FX.
Muita água vai passar debaixo da ponte. E acho que a chegada dos helis russos vai por é uma pedra nos planos deles de vender seus caças.
Russo sabe projetar, mas não sabe suportar.
Sds,
Vector
Mas o bom da presença dos russos, é dar um recado mesmo a EADS e a Eurocopter, de que não estão sozinho no pedaço, que os preços e a construção local tem que ser uma realidade, não só conversa de vendedor. O mesmo vale para os EUA e suas caixas pretas. Não existem santos nesta área, estão mais para aves de rapina.
[ ]´s
Essa recado vem de forma indireta, já que tudo indica ser uma licitação com um pré-vencedor político, a ROSOBORONEXPORT.
É um tanto contraditório porque a política atual é comprar de quem oferece mais em termos de transferência e nesse ponto a EADS está bem à frente das demais.
De qualquer forma, acho que os helis russos concorrentes seriam mesmo os mais adequados para a FAB, do ponto de vista de suas capacidades.
[]'s
Alberto -
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Mapinguari escreveu:orestespf escreveu:
Isto é a opinião do sr. Nelson During, não me referi a links da Internet. Estou me referindo ao edital em si, ou seja, o que está escrito nele. Você o leu? Eu sim!
Forte abraço,
Orestes
Orestes,
Esse edital está disponível em algum link na Internet, tipo DOU?
Olá Mapinguari,
não está disponível. Em geral é coisa fechada. O máximo que sai no DOU é o resultado (para compra) depois de escolhido o equipamento.
Abraços,
Orestes
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Mapinguari escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:orestespf escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:Bom, deixa eu tentar:
C-SAR: hoje a escolta é feita por Esquilos armados com metralhadoras, quando muito com SBAT 70. Um Helo dedicado me parece cair bem.
SEAD: confesso que também não sei muito bem, mas há uma Aerovisão (revista da FAB) antiga que explica o conceito.
COIN: chumbo grosso em guerrilheiros. Exemplos são o uso de Apaches e Cobras no Afeganistão e Iraque.
Ainda não sei porque este menino faz Comunicação... Eu, heim!
E deveria fazer o quê?Então você no fundo concorda, Vinicius.
Abraços 'testantes",
Orestes
Sinceramente não concordo nem um pouco. Vou passar a concordar caso o motivo seja somente "testar". Testar com 600 milhões de dólares é sacanagem né? Testa com aqueles caminhões Ural!
O que quero dizer: supondo que outras aeronaves fosse se enquadrar melhor nos aspectos técnicos e comerciais, escolher as aeronaves russas só pra "testar" seria ao meu ver um disperdício de dinheiro que já é curto. Até entendo o motivo do teste, mas não concordo.
É isso aí! Se fosse pra testar os russos, que a FAB comprasse uns 6 a 8 Mi26, que são necessários na Amazônia. Mas Mi171, que concorre com Cougar e Black Hawk, e Mi35 obsolescentes, não dá pra engolir!
"Teste" com aspas, Mapinguari, com aspas. rsrs
Nem tudo se diz e nem tudo que se diz procede. Acreditar ou não é algo inerente a pessoa, não se faz nada contra isso. Por outro lado, não falaria se não fizesse sentido pelo menos pra mim.
Todos sabemos que em assunto militar as coisas são envoltas de grande mistério, acima de tudo, muita contra-informação. Em geral, as coisas acontecem e nunca ficamos sabemos ao certo o que aconteceu e de que forma aconteceu, só vemos o resultado final.
Mas sou adepto (coisa de matemático. rsrs) da máxima "invertida": se tem jeito de complicar, pra que simplificar?
Levando a máxima ao extremo, dou mais uma dica: vejam a forma que a coisa está sendo encaminhada (hélis para a FAB). Depois vejam como sairão os próximos editais de compras. E por fim, vejam se o material russo (hélis) "agradou" ou não.
Chega!
Abraços,
Orestes