Nova ofensiva contra o BOPE-RJ

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Kratos
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#316 Mensagem por Kratos » Sex Out 26, 2007 8:05 pm

Pablo Maica escreveu:Dois momentos que eu achei interessantes... cerca de 1 min o operador do BOPE fazendo movimentos de scan no campo de visão... e ni final um civil com uma criança de uns 5 meses no colo olhando os policiais... depois se alguem morre numa ação na favela é culpa da policia.


Um abraço e t+ :D


Detalhe "pouco importante" é que o Caveirão é constantemente usado pra evacuar policiais e civis feridos.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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rodrigo
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#317 Mensagem por rodrigo » Dom Out 28, 2007 1:38 am





"O correr da vida embrulha tudo,
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sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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snake.rlz
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#318 Mensagem por snake.rlz » Sex Nov 02, 2007 9:33 pm

Opa, ficou bem legal o site, até q enfim fizeram um novo, aquele antigo era mto tosco. :oops:




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rodrigo
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#319 Mensagem por rodrigo » Sáb Jan 12, 2008 8:24 pm

Direitos pelo ralo - Humanos pelo cano

O blog Repórter de Crime do excelente Jorge Antônio Barros, jornalista de O Globo a quem tenho o privilégio de conhecer há pelo menos quinze anos, e que sempre vem produzindo material informativo de consistência, coerência e responsabilidade com os fatos, publicou no último dia 28/12/2007 um artigo do argentino Jose Ignácio Cano Gestoso, radicado no Brasil, onde trabalha como professor universitário no Rio de Janeiro.

Mais conhecido em nosso país por “Ignácio Cano”, o intelectual faz parte desse estrato acadêmico de humanidades que se expõe como “especialistas”, e que congrega pessoal com graduação e pós-graduação na área das chamadas ciências sociais, os quais, quase todos os dias, são chamados a oferecer opinião abalizada sobre assuntos que envolvam comportamentos, ânimos e idiossincrasias coletivas, e, em nossos dias, principalmente, opinam com profusão no campo da segurança pública.

O artigo intitulado Sob a máscara da tortura, traz reflexões do autor, em breve exposição de doze parágrafos, sobre sua compreensão acerca de direitos humanos e sua aplicação, com o objetivo estreito de demonstrar o porquê de não considerar o assassínio de um agente da lei como violação de tais direitos; porém, em sentido contrário, considerar, assim, a morte de um marginal que haja resistido pelo fogo de arma de guerra, como violação de seu direito de cidadania e à vida.

A tese de Cano é a seguinte: o conceito de Direitos Humanos estaria identificado única e exclusivamente como obrigações do Estado. É por esse ponto de vista que nosso irmão argentino observa a produção de conflitos no campo da segurança pública, onde há derramamento de sangue por conseqüência do pólemos que se dá entre agentes da ordem e criminosos.

É claro que, incrustada na sua argumentação, de forma sutil e quase imperceptível, o professor assevera a condição de inocência presumida, mesmo de marginais com armas em punho e atentando contra os bens e a vida de cidadãos e de representantes do Estado, e que acabam vítimas de si; de seus comportamentos anti-sociais e desastrados.

O objetivo dessa prédica é ideológico, mas a fachada do discurso é científico-jurídica, daí sua sedução e capacidade de persuasão. Extraí uma dessas petéquias subliminares da epiderme lógica do autor, para exemplificar o que digo:

No terceiro parágrafo do seu artigo ele infere que...a execução de um suspeito por um policial constitui uma violação aos direitos humanos...

A obviedade da assertiva nos conduz, num primeiro momento, a não enxergar que Ignácio Cano pretende induzir nosso juízo. Ou seja, ao dizer isso, quando recrimina, com sobeja razão, a execução de um suspeito (atenção para esta expressão!), ele cria condições psicológicas no interlocutor para só enxergar nos combates que se dão entre policiais e criminosos, de fuzis em guarda, uma injusta e covarde execução de inocentes, em regra por preconceito de raça e condição social da vítima, idéia-força que abstraio do discurso recorrente e comum ao grupo que integra.

A hipótese que ele apresenta contrária, todavia, não cabe tal ilação, visto que o policial não é um suspeito de ser policial; ele é, o que é, e não lhe está sendo imputada a consideração de simular o que não é. Isso não é complicado, embora seja uma construção ideológica bem urdida e falaciosa, mas significa que é a função policial que inabilita o homem para o usufruto dos direitos humanos, na sua relação com quem se defronta, em conflitos legítimos em razão do ofício. É uma compreensão tosca, um desprezo até mesmo da declaração universal dos direitos do homem que prevê em seu artigo XXIX que “Todos os homens têm deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. 2. No exercício dos seus direitos e liberdades, ninguém estará sujeito senão às limitações determinadas pela lei, com vistas exclusivamente a assegurar o devido reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar em uma sociedade democrática; e, 3. Em hipótese alguma estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.”

Então, querer fazer crer que o criminoso, ao atentar contra a vida do policial, não viola seu direito mais valioso, o direito à vida, inalienável em si, e, conseqüentemente, isso não culmina por atentar contra os direitos humanos de seus familiares, que lhes são destinatários de proteção, afeto, educação e provimento essencial, tal só pode ser compreendido a partir das intenções estabelecidos sobre uma base de ideologia permissiva e complacente com o delito, assentada em princípios filosóficos sub-éticos que não privilegiam a razoabilidade e/ou a vida inocente; se o comportamento criminoso homicida não é mesmo uma violação da própria regra universal de direitos humanos, acima apresentada no extrato da “declaração”, e que se invoca (com justiça!) para proteção do e pelo Estado, então que se celebre o princípio do vale tudo, e aí não haverá direitos humanos para ninguém.

Essa visão é a mesma que não vê como violação e crime, a imolação da vida inocente gerada no útero materno. Não obstante seja a mais desprotegida das criaturas, não é, o fruto da concepção durante sua geração, destinatário das mesmas preocupações por proteção e cuidados para que viva, cresça e exerça cidadania, mas, do contrário, são essas desprotegidas criaturinhas humanas as vítimas potenciais dos grupos com identidade ideológica desse jaez, os humanistas, que transitam nos círculos acadêmicos com ares insuspeitos e de superioridade intelectual, pregando o aborto como “direito da mulher ao corpo”.


Ficamos, então, diante das inexoráveis conclusões: humano é um conceito legal; humano é um conceito social; humano é um conceito contextual; humano é um conceito residual. Humano é tudo isso na visão dos defensores dos “Direitos Humanos”; só não é um conceito natural, de espécie, daí a desnecessidade de estendê-lo àqueles que sejam vítimas de facínoras, mas limitá-lo aos causadores de crimes e violações. Simples e justo, não?

Se os defensores dos Direitos Humanos quiserem, de fato, serem entendidos como atores que representam um papel verdadeiramente de protojustiça, que não se afastem de uma consideração, sem a qual qualquer conversa sobre o assunto se perderá em conflito e bate-boca:
Direitos Humanos sim, claro: mas para todos.

Mário Sérgio de Brito Duarte

http://marius-sergius.blogspot.com/




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#320 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Jan 13, 2008 1:15 am

Excelente o texto! Não vou nem comentar sobre esse tal de entrou pelo Cano, pois ele é qualquer coisa além do ridículo.




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#321 Mensagem por ZeRo4 » Dom Jan 13, 2008 1:51 am

Kratos escreveu:
Pablo Maica escreveu:Dois momentos que eu achei interessantes... cerca de 1 min o operador do BOPE fazendo movimentos de scan no campo de visão... e ni final um civil com uma criança de uns 5 meses no colo olhando os policiais... depois se alguem morre numa ação na favela é culpa da policia.


Um abraço e t+ :D


Detalhe "pouco importante" é que o Caveirão é constantemente usado pra evacuar policiais e civis feridos.


A equipe do meu irmão foi resgatada por um Blindado do BOPE a dois anos no morro do Fogueteiro. Eles estavam fazendo um tróia e a vagabundagem acabou descobrindo e cercando a casa que eles estavam, se não fosse o Caveirão hj muito provavelmente eu já não teria mais irmão ;D




As GATs e RPs estão em toda cidade!

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#322 Mensagem por Zepa » Dom Jan 13, 2008 8:02 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Excelente o texto! Não vou nem comentar sobre esse tal de entrou pelo Cano, pois ele é qualquer coisa além do ridículo.



Tinha era que pegar esse cara, botar uma farda da PM (e mais alguns sociólogos) e fazer ele subir um morro :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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rodrigo
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#323 Mensagem por rodrigo » Seg Jan 14, 2008 12:25 am

Tráfico é responsável por 70% dos homicídios no Rio

Publicada em 12/01/2008 às 22h57m
Dimmi Amora e Elenilce Bottari - O Globo

RIO - O tráfico de drogas é responsável por cerca de 70% dos homicídios do Rio. A conclusão é do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, diretor de pesquisas do Instituto Sangari e autor do Mapa da Violência 2006 da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Segundo ele, entre os indícios que mostram a violência dos traficantes está o fato de o Rio ser o terceiro estado brasileiro em número total de homicídios, mas o primeiro em assassinatos por arma de fogo. Além disso, é recordista de mortes entre jovens. (Veja ainda: Guerra de traficantes na Maré deixa dois mortos e oito feridos neste sábado )

No ranking mundial, feito por Julio com base em informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a situação de 65 países, entre os anos de 2002 e 2004, impulsionado pelas estatísticas do Rio, o Brasil aparece em segundo lugar em homicídios com arma de fogo, perdendo apenas para a Venezuela, sendo ainda o recordista em mortes de jovens provocadas por tiros.

Mas por que o tráfico de drogas no Rio é mais violento do que em outras cidades do mundo, onde ônibus não são queimados nas ruas, nem fuzis são usados ostensivamente por bandidos? Quadrilhas fragmentadas, formadas por jovens violentos e armados de fuzis; disputas por territórios; ausência do Estado em favelas; posição privilegiada como rota mundial de tráfico; estratégia de combate às drogas baseada no confronto, com resultados ineficientes; e corrupção policial são as principais hipóteses levantadas por especialistas.

Para o titular da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), delegado Carlos Oliveira, se os antigos chefes do tráfico tinham o dinheiro como garantia de poder, distribuindo benefícios nas comunidades que dominavam, a terceira geração de traficantes se firma hoje com a truculência:

- Quanto mais violento, mais rapidamente o traficante sobe na hierarquia de comando. Os antigos estavam mais preocupados em ganhar dinheiro; já os jovens só falam em cortar cabeças, são belicistas. Além disso, o Rio tem hoje três facções rivais entre si e com uma certa igualdade de forças, o que aumenta ainda mais o confronto.

http://www.ctc.invisionzone.com/index.p ... ntry100489




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