Operações Policiais e Militares

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#766 Mensagem por xupacabr@ » Dom Out 21, 2007 10:42 pm

Imagem

Sendero Luminoso, enforca até cachorro...


O que eu percebo da ONU e da OAB, é o comportamento do covarde... da hiena...

Aquele que só enfrenta quem não vai reagir. Igual aqueles caras em briga de bar que só grita quando todo mundo segurou o outro malandro.




Conheça os livros que muitos não querem que você leia:
http://www.livrariabrasil.net
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#767 Mensagem por scyther » Seg Out 22, 2007 3:31 am

xupacabr@ escreveu:Imagem

Sendero Luminoso, enforca até cachorro...


O que eu percebo da ONU e da OAB, é o comportamento do covarde... da hiena...

Aquele que só enfrenta quem não vai reagir. Igual aqueles caras em briga de bar que só grita quando todo mundo segurou o outro malandro.


Esses ae são doidos mesmo hein...




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#768 Mensagem por Kratos » Seg Out 22, 2007 10:14 am

scyther escreveu:
xupacabr@ escreveu:Imagem

Sendero Luminoso, enforca até cachorro...


O que eu percebo da ONU e da OAB, é o comportamento do covarde... da hiena...

Aquele que só enfrenta quem não vai reagir. Igual aqueles caras em briga de bar que só grita quando todo mundo segurou o outro malandro.


Esses ae são doidos mesmo hein...


Comuno-terroristas já fizeram aqui algo parecido na época em que a guerrilha foi mais ativa (década de 70).




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#769 Mensagem por PQD » Seg Out 22, 2007 10:24 am

http://www.odia.com.br

Força Militar: violência avistada dos quartéis

Marco Aurélio Reis



Rio - Episódios nas vizinhanças de quartéis estão servindo de estopim para as Forças Armadas apressarem a conclusão dos estudos sobre a ação militar da União em relação à violência urbana que acua a população civil e (por que não?) militar no Rio. No Centro de Instrução Almirante Alexandrino, na Penha, sentinela de uma das sete guaritas cuja visão permite ver a movimentação dos bandidos na favela Kelsons observou que traficantes iriam executar um desafeto. Avisou aos superiores, e o oficial de serviço ordenou que o sentinela se limitasse a ficar no posto. Atrás de explicações, na semana seguinte o soldado relatou o fato a outro superior com patente acima da do oficial de plantão no dia.

No bairro dos Bancários, na Ilha do Governador, bandidos da favela da Pixuna começaram a assaltar marinheiros na saída do quartel da Divisão Anfíbia. No local, trechos obstruídos com vans e Kombis do transporte coletivo dificultam a circulação de viaturas da Marinha. Diante disso, passou a circular na unidade que o comando estaria estudando fechar o portão de acesso à Pixuna. A percepção para quem soube das duas histórias é que a lei e a ordem estão ameaçadas nas vizinhanças dos quartéis. Com esse mote, cresce no governo o número de defensores de mudanças no estatuto jurídico nacional para permitir, em áreas como as citadas, intervenção semelhante à das tropas brasileiras no Haiti. O maior deles é o próprio ministro da Defesa, Nelson Jobim.




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#770 Mensagem por PQD » Seg Out 22, 2007 1:36 pm

21 Out 07
O ESTADO DE SAO PAULO
A vida como ela é

Dora Kramer



O visitante desembarca hoje no Rio de Janeiro, pega um táxi no Aeroporto Antonio Carlos Jobim e, antes de chegar à Linha Vermelha em direção à zona sul, já recebe do motorista o panorama: "Aqui agora não tem mais mais, a polícia entra no morro e é na bala que conversa com o traficante".

O que será isso, um surto de beligerância à deriva, a reação de um espectador impactado com operações de invasão de morros com número elevado de mortes, a visão de um entusiasta da política de enfrentamento adotada pelo governo nas áreas de domínio do tráfico, ou a opinião de um residente que se sente de fato mais seguro na cidade?

Provavelmente de tudo um pouco. Na opinião do governador Sérgio Cabral Filho é, sobretudo, a tradução da absoluta exasperação das pessoas com a barbárie patrocinada pelo narcotráfico e do apoio da maioria ao uso da violência do Estado na defesa do estado da plenitude de direitos.

A Ordem dos Advogados protesta contra as "matanças", as ONGs vêem perigo nas ações de "extermínio", muitos especialistas criticam as operações, consideram-nas malfeitas, arriscadas para a população, os tradicionais "organizadores da paz" nas passeatas não gostam do que estão vendo, mas Cabral está convicto de que, ou é assim, ou o Rio pode dar adeus à esperança de ver restabelecida a ordem pública.

"Sem ela, não haverá qualidade de vida, crescimento econômico, organização urbana e o Estado será vencido nesse combate", diz, comparando a questão da segurança à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal.

"Esses preceitos sofreram resistência dos que se consideravam progressistas e hoje são valores incorporados pela sociedade, sem os quais o Brasil continuaria refém do atraso. São pressupostos desprovidos de ideologia, não são de direita nem se esquerda."

Sérgio Cabral sabe que se arrisca a ser apontado como conservador e truculento, mas se considera preparado para o embate entre os conceitos do enfrentamento direto e a ausência de uma política ativa que chama genericamente de "populismo" podendo assumir também a feição de "conivência" ou "leniência".

Recuar, já avisa que não vai. "Acordos e pactos nem pensar", embora não descarte a hipótese de haver reação violenta da criminalidade.

"É preciso enfrentar a vida como ela é. Para a maioria da população é duríssima."

Na opinião do governador, há um equívoco de origem na discussão sobre segurança pública.

"O processo de redemocratização criou no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro, uma falsa dicotomia entre a defesa da ordem pública e a defesa dos direitos humanos, como se não fossem, ambos, parte do mesmo processo civilizatório. A ditadura acabou desmoralizando a autoridade, que passou a ser sinônimo de truculência."

Para se enfrentar marginais, diz, "além das ações de inteligência e de ocupação do Estado nas áreas que se tornaram fortalezas do tráfico, é preciso o combate direto, pois são altamente armados e ainda manipulam as comunidades e a opinião pública".

Dá um exemplo: na operação na Favela da Coréia, a polícia apreendeu a contabilidade do tráfico e descobriu que as "tias", senhoras tidas como respeitáveis na comunidade, estavam na folha de pagamento dos traficantes para prestar serviços como dar depoimentos em delegacias atestando a condição de "trabalhadores" dos traficantes e denunciar à imprensa abuso nas ações policiais.

"Isso mostra o grau de contaminação e domínio do tráfico" que, acrescenta, atinge o contingente policial. "O combate direto com o bandido é a preliminar, mas trabalhamos também com o expurgo dos corruptos, com ações de intolerância a quaisquer infrações da cidade: transporte ilegal, prostituição, invasões de sem-teto, tudo."

Sem ajuda federal, entretanto, Cabral não acredita que dê conta. Insistirá na colaboração do Exército e já nesta quarta-feira vai aproveitar um encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para retomar o assunto.



Pesquisa

Logo após a invasão do Complexo do Alemão, em julho, quando morreram 19 pessoas, segundo a polícia, todos bandidos (há controvérsia), o Palácio Guanabara encomendou pesquisa e obteve o seguinte resultado: 83% foram a favor e 11% contra a operação.

Destes, 87% disseram-se favoráveis à extensão das ações a outras favelas, 73% consideraram as invasões eficazes; 56% apoiariam e 37% não concordariam se a polícia agisse perto de suas casas e pondo em risco a segurança de suas famílias; 62% acham necessários os confrontos mesmo ao custo da morte de inocentes (34% não apóiam, nesta hipótese) e 60% não acham que bandidos "executados sem julgamento" seja um atentado aos direitos humanos, embora 34% considerem sim uma agressão injustificada.

O intuito foi medir o grau de saturação dos habitantes dos bolsões controlados pelo narcotráfico e, pelos números, constata-se o óbvio: há um clamor por direito à vida e à liberdade.




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#771 Mensagem por WalterGaudério » Seg Out 22, 2007 1:49 pm

PQD escreveu:21 Out 07
O ESTADO DE SAO PAULO
A vida como ela é

Dora Kramer



O visitante desembarca hoje no Rio de Janeiro, pega um táxi no Aeroporto Antonio Carlos Jobim e, antes de chegar à Linha Vermelha em direção à zona sul, já recebe do motorista o panorama: "Aqui agora não tem mais mais, a polícia entra no morro e é na bala que conversa com o traficante".

O que será isso, um surto de beligerância à deriva, a reação de um espectador impactado com operações de invasão de morros com número elevado de mortes, a visão de um entusiasta da política de enfrentamento adotada pelo governo nas áreas de domínio do tráfico, ou a opinião de um residente que se sente de fato mais seguro na cidade?

Provavelmente de tudo um pouco. Na opinião do governador Sérgio Cabral Filho é, sobretudo, a tradução da absoluta exasperação das pessoas com a barbárie patrocinada pelo narcotráfico e do apoio da maioria ao uso da violência do Estado na defesa do estado da plenitude de direitos.

A Ordem dos Advogados protesta contra as "matanças", as ONGs vêem perigo nas ações de "extermínio", muitos especialistas criticam as operações, consideram-nas malfeitas, arriscadas para a população, os tradicionais "organizadores da paz" nas passeatas não gostam do que estão vendo, mas Cabral está convicto de que, ou é assim, ou o Rio pode dar adeus à esperança de ver restabelecida a ordem pública.

"Sem ela, não haverá qualidade de vida, crescimento econômico, organização urbana e o Estado será vencido nesse combate", diz, comparando a questão da segurança à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal.

"Esses preceitos sofreram resistência dos que se consideravam progressistas e hoje são valores incorporados pela sociedade, sem os quais o Brasil continuaria refém do atraso. São pressupostos desprovidos de ideologia, não são de direita nem se esquerda."

Sérgio Cabral sabe que se arrisca a ser apontado como conservador e truculento, mas se considera preparado para o embate entre os conceitos do enfrentamento direto e a ausência de uma política ativa que chama genericamente de "populismo" podendo assumir também a feição de "conivência" ou "leniência".

Recuar, já avisa que não vai. "Acordos e pactos nem pensar", embora não descarte a hipótese de haver reação violenta da criminalidade.

"É preciso enfrentar a vida como ela é. Para a maioria da população é duríssima."

Na opinião do governador, há um equívoco de origem na discussão sobre segurança pública.

"O processo de redemocratização criou no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro, uma falsa dicotomia entre a defesa da ordem pública e a defesa dos direitos humanos, como se não fossem, ambos, parte do mesmo processo civilizatório. A ditadura acabou desmoralizando a autoridade, que passou a ser sinônimo de truculência."

Para se enfrentar marginais, diz, "além das ações de inteligência e de ocupação do Estado nas áreas que se tornaram fortalezas do tráfico, é preciso o combate direto, pois são altamente armados e ainda manipulam as comunidades e a opinião pública".

Dá um exemplo: na operação na Favela da Coréia, a polícia apreendeu a contabilidade do tráfico e descobriu que as "tias", senhoras tidas como respeitáveis na comunidade, estavam na folha de pagamento dos traficantes para prestar serviços como dar depoimentos em delegacias atestando a condição de "trabalhadores" dos traficantes e denunciar à imprensa abuso nas ações policiais.

"Isso mostra o grau de contaminação e domínio do tráfico" que, acrescenta, atinge o contingente policial. "O combate direto com o bandido é a preliminar, mas trabalhamos também com o expurgo dos corruptos, com ações de intolerância a quaisquer infrações da cidade: transporte ilegal, prostituição, invasões de sem-teto, tudo."

Sem ajuda federal, entretanto, Cabral não acredita que dê conta. Insistirá na colaboração do Exército e já nesta quarta-feira vai aproveitar um encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para retomar o assunto.



Pesquisa

Logo após a invasão do Complexo do Alemão, em julho, quando morreram 19 pessoas, segundo a polícia, todos bandidos (há controvérsia), o Palácio Guanabara encomendou pesquisa e obteve o seguinte resultado: 83% foram a favor e 11% contra a operação.

Destes, 87% disseram-se favoráveis à extensão das ações a outras favelas, 73% consideraram as invasões eficazes; 56% apoiariam e 37% não concordariam se a polícia agisse perto de suas casas e pondo em risco a segurança de suas famílias; 62% acham necessários os confrontos mesmo ao custo da morte de inocentes (34% não apóiam, nesta hipótese) e 60% não acham que bandidos "executados sem julgamento" seja um atentado aos direitos humanos, embora 34% considerem sim uma agressão injustificada.

O intuito foi medir o grau de saturação dos habitantes dos bolsões controlados pelo narcotráfico e, pelos números, constata-se o óbvio: há um clamor por direito à vida e à liberdade.


Essa parte sublinhada não guarda muita novidade, sempre foi assim.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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#772 Mensagem por PQD » Seg Out 22, 2007 1:54 pm

cicloneprojekt escreveu:
PQD escreveu:21 Out 07
O ESTADO DE SAO PAULO
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Provavelmente de tudo um pouco. Na opinião do governador Sérgio Cabral Filho é, sobretudo, a tradução da absoluta exasperação das pessoas com a barbárie patrocinada pelo narcotráfico e do apoio da maioria ao uso da violência do Estado na defesa do estado da plenitude de direitos.

A Ordem dos Advogados protesta contra as "matanças", as ONGs vêem perigo nas ações de "extermínio", muitos especialistas criticam as operações, consideram-nas malfeitas, arriscadas para a população, os tradicionais "organizadores da paz" nas passeatas não gostam do que estão vendo, mas Cabral está convicto de que, ou é assim, ou o Rio pode dar adeus à esperança de ver restabelecida a ordem pública.

"Sem ela, não haverá qualidade de vida, crescimento econômico, organização urbana e o Estado será vencido nesse combate", diz, comparando a questão da segurança à estabilidade econômica e à responsabilidade fiscal.

"Esses preceitos sofreram resistência dos que se consideravam progressistas e hoje são valores incorporados pela sociedade, sem os quais o Brasil continuaria refém do atraso. São pressupostos desprovidos de ideologia, não são de direita nem se esquerda."

Sérgio Cabral sabe que se arrisca a ser apontado como conservador e truculento, mas se considera preparado para o embate entre os conceitos do enfrentamento direto e a ausência de uma política ativa que chama genericamente de "populismo" podendo assumir também a feição de "conivência" ou "leniência".

Recuar, já avisa que não vai. "Acordos e pactos nem pensar", embora não descarte a hipótese de haver reação violenta da criminalidade.

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Na opinião do governador, há um equívoco de origem na discussão sobre segurança pública.

"O processo de redemocratização criou no Brasil, e particularmente no Rio de Janeiro, uma falsa dicotomia entre a defesa da ordem pública e a defesa dos direitos humanos, como se não fossem, ambos, parte do mesmo processo civilizatório. A ditadura acabou desmoralizando a autoridade, que passou a ser sinônimo de truculência."

Para se enfrentar marginais, diz, "além das ações de inteligência e de ocupação do Estado nas áreas que se tornaram fortalezas do tráfico, é preciso o combate direto, pois são altamente armados e ainda manipulam as comunidades e a opinião pública".

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Sem ajuda federal, entretanto, Cabral não acredita que dê conta. Insistirá na colaboração do Exército e já nesta quarta-feira vai aproveitar um encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para retomar o assunto.



Pesquisa

Logo após a invasão do Complexo do Alemão, em julho, quando morreram 19 pessoas, segundo a polícia, todos bandidos (há controvérsia), o Palácio Guanabara encomendou pesquisa e obteve o seguinte resultado: 83% foram a favor e 11% contra a operação.

Destes, 87% disseram-se favoráveis à extensão das ações a outras favelas, 73% consideraram as invasões eficazes; 56% apoiariam e 37% não concordariam se a polícia agisse perto de suas casas e pondo em risco a segurança de suas famílias; 62% acham necessários os confrontos mesmo ao custo da morte de inocentes (34% não apóiam, nesta hipótese) e 60% não acham que bandidos "executados sem julgamento" seja um atentado aos direitos humanos, embora 34% considerem sim uma agressão injustificada.

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Essa parte sublinhada não guarda muita novidade, sempre foi assim.


Esse lance das F.Armardas no rio, será que terei que mudar o titulo do tópico de OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO para OPERACAO MILITAR NO RIO? :roll:


Por mais verba, Defesa quer tropas na segurança pública

Jobim defende mudança de lei para "antecipar os meios para atender às necessidades"

Projeto de alteração da lei integra o Plano Nacional de Defesa Nacional; Exército se diz pronto para atuar, mas precisa do suporte legal

RAPHAEL GOMIDE

DA SUCURSAL DO RIO



Mudar a lei e permitir o emprego das Forças Armadas na segurança pública, proposta lançada pelo Ministério da Defesa, é uma maneira de alavancar mais recursos para o orçamento das Forças, admite o ministro Nelson Jobim.

A pasta pediu um estudo sobre a alteração do "estatuto jurídico" da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ampliando as possibilidades legais de as forças militares serem usadas em crises de segurança nos Estados. Jobim admitiu à Folha que a mudança da lei permitirá aumento dos recursos para a Defesa. "Sim, sim, evidente que sim. Seria necessário ter o aparelhamento ajustado [às novas necessidades]", justificou.

É uma nova oportunidade de as Forças Armadas conseguirem recursos após perderem para a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança) o comando da segurança do Pan do Rio.

O projeto de mudança da lei integra o Plano Nacional de Defesa Nacional, presidido por Jobim e coordenado pelo ministro Mangabeira Unger, a ser concluído em setembro de 2008. Nas palavras de Jobim, o objetivo da mudança é abrir a discussão sobre o assunto e "antecipar os meios para atender às necessidades"; ou seja, poder usar as Forças Armadas quando necessário, sem nova discussão jurídica a cada vez.

"Já começamos a examinar os estatutos de tropas internacionais e alterações eventuais nos estatutos locais. O certo é que, para o emprego mais efetivo das Forças Armadas nesse tipo de atividade, precisamos mudar o estatuto legal das Forças. Não é questão de ser favorável ou contra: depende da necessidade -é a necessidade que determina. Não tenho antecipação de necessidade, preciso antecipar os meios para atender às necessidades."

De acordo com a Lei Complementar 117/2004, que hoje regula o "preparo e o emprego das Forças Armadas" em atribuições subsidiárias, elas só podem ser usadas quando o chefe do Executivo federal ou estadual reconhecer os instrumentos de polícia "esgotados", "indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular de sua missão constitucional". A intervenção deve ser "episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado", para "assegurar o resultado das operações na garantia da lei e da ordem". As Forças Armadas assumem o controle operacional dos órgãos de segurança pública.

Os militares hoje vêem com cautela situações do gênero porque alegam não contar com garantias legais para a tropa -como poder de polícia-, o que poderia expor soldados a eventuais processos judiciais. A alteração daria essa garantia.

A posição do Exército é que a Força está preparada para atuar, mas precisa do suporte legal, não só do componente político. Na prática, a mudança seria argumento para o aumento dos recursos para a pasta, em um tema sensível junto à sociedade, segurança.

A possibilidade de mais recursos agrada às Forças. Dois integrantes do Alto Comando do Exército ouvidos pela Folha, porém, dizem que o órgão tem de ser ouvido, e as ações teriam de continuar a ser exceção. Jobim disse que discutirá o tema com o comandante do Exército, general Enzo Peri.

Os militares dizem que cumprem qualquer missão, mas precisam de meios -equipamentos novos e armamentos não-letais e treinamento, segundo um integrante do Alto Comando do Exército.

Um oficial operacional da Força ouvido pela Folha estimou que a preparação específica para esse tipo de missão exige de três a quatro meses -tempo semelhante ao dos contingentes enviados ao Haiti, onde o Brasil participa desde 2004 de missão de paz.

Jobim assumiu com o ministério em crise, durante o caos aéreo, e conseguiu aumentar para R$ 6 bilhões a previsão de gastos no Orçamento para as três Forças -embora por enquanto apenas no papel.

O secretário nacional de Segurança Pública, Antonio Carlos Biscaia, não quis falar sobre o assunto. "Desconheço isso."




Editado pela última vez por PQD em Seg Nov 05, 2007 9:55 am, em um total de 1 vez.
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#773 Mensagem por WalterGaudério » Seg Out 22, 2007 2:32 pm

Num brinca não , que eu acho que vai. O caso é apenas saber qdo. Acho que o Jobin não vai perder a oportunidade de fazer uma propaganda dessas.

sds

Walter




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#774 Mensagem por Guilherme » Seg Out 22, 2007 2:38 pm

Na operação policial no Rio de Janeiro (Coréia) na semana passada, que foi bastante noticiada, as imagens da TV mostravam 2 traficantes descendo a pé uma encosta com um capim baixo e levando chumbo. Polícia não quis nem saber, tocou o terror.




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#775 Mensagem por WalterGaudério » Seg Out 22, 2007 2:44 pm

Guilherme escreveu:Na operação policial no Rio de Janeiro na semana passada, que foi bastante noticiada, as imagens da TV mostravam 2 traficantes descendo a pé uma encosta com um capim baixo e levando chumbo. Polícia não quis nem saber, tocou o terror.


Foram as imagens da semana. Maravilhosas. Que se repitam todo o dia. Se a cúpola da OAB não gostar, que se danem.

Já não existe enfrentamento policial propriamente dito no Rio de Janeiro.
O que existe é guerra de guerrilha urbana.

E guerra só se vence destruindo o inimigo.

Que morram 2 mil.

sds

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#776 Mensagem por Guilherme » Seg Out 22, 2007 2:57 pm





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#777 Mensagem por Guilherme » Seg Out 22, 2007 2:59 pm





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#778 Mensagem por ZeRo4 » Seg Out 22, 2007 5:51 pm

O Policial Civil Vagner Carneiro Castelo Branco, 29 anos, morreu no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte, na tarde desta segunda-feira. De acordo com as primeiras informações, ele teria reagido a um assalto na Rua Alice Tibiriçá, na Vila da Penha, e levado cerca de 15 tiros. Vagner era lotado na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE). A 27ª DP (Vicente de Carvalho) registrou o caso.




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
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#779 Mensagem por ZeRo4 » Seg Out 22, 2007 5:52 pm

Colega da DRAE foi EXECUTADO, esse sim EXECUTADO, com 15 tiros por vagabundos... vamos esperar a OAB, Viva Rio, Sou da Paz e etc se manifestarem agora! Eu já estou comprando a minha cama para esperar deitado ;)




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#780 Mensagem por Guilherme » Seg Out 22, 2007 5:57 pm

ZeRo4 escreveu:O Policial Civil Vagner Carneiro Castelo Branco, 29 anos, morreu no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte, na tarde desta segunda-feira. De acordo com as primeiras informações, ele teria reagido a um assalto na Rua Alice Tibiriçá, na Vila da Penha, e levado cerca de 15 tiros. Vagner era lotado na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE). A 27ª DP (Vicente de Carvalho) registrou o caso.


Descanse em paz.

Espero que a Polícia Civil descubra quem são os assassinos e faça uma represália caprichada.




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