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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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orestespf
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#4156 Mensagem por orestespf » Dom Out 21, 2007 5:03 pm

Carlos Mathias escreveu:A EMBRAER monta se quiser, se não, alguém vai querer ganhar essa grana. E com assessoria russa, a AVIBRÁS a VEM e etc podem montar aqui o avião.

A EMBRAER desdenhou do P-3 e ficou sem nada, foram prá Espanha. Ela já não é a aquela de tempos atrás.


Exatamente Carlos, este é o ponto que tenho tentado falar, mas estava evitando ser direto para não passar uma idéia errônea.

O fato é o seguinte: durante anos a FAB mandava e desmandava na Embraer. Depois da privatização a FAB tentou fazer a mesma coisa, mas não deu certo (e nem poderia dar, a empresa se tornou privada).

Tempos depois, no FX-1, a Embraer usou maquiavelicamente a sua influência sobre a FAB e o governo para empurrar o M-2000 BR. Foi um tiro no pé. Até hoje tenho vontade de jogar uma pedra no sr. Botelho, não por defender seus interesses e da empresa que representava, mas por chamar a população de burra. Sifu!

Episódios burros dos dois lados, mas que serviram para o amadurecimento do país como um todo, inclusive para as novas relações FAB-Embraer. A coisa mudou e pra melhor, mas resquícios ficaram.

O principal problema que temos hoje no Brasil é termos apenas uma indústria de aviões (deste porte). Ficamos refém dela, não temos escolhas.

Se vocês observarem a Embraer continua fazendo "beicinho", continua querendo fazer uso de ser a única fábrica de aviões no país. Muita coisa não vem a tona, mas o pouco que vaza na imprensa e nas entrelinhas, pode confirmar isso. O resto é muito sujo e não posso dizer, sinto muito. Mas é um tipo de sujeira "saudável", que toda empresa pratica.

Recentemente saiu uma notícia através do MD que os espanhóis "estão arrumando um modo de fabricar aviões no Brasil". O interessante é que quase ninguém comentou e o máximo que saiu foi se seria os Casa-212 novamente.

Não me importa o avião, o importante é que eles fabricarão algo por aqui e que pode ser através da Embraer ou não.

Pois bem, qual a leitura que eu faço disso: o governo/FAB deseja algo (não estou especificando o produto) e está procurando formas de viabilizar a coisa. Naturalmente que a coisa passará pela Embraer, mas ela não quiser, outras formas serão encontradas, goste ou não a Embraer.

O governo não tem que ficar refém de uma empresa privada, seja ela qual for. Tem o dever de investir nesta empresa, mas esta não tem o direito de dizer qual o melhor produto para o governo. O comprador é quem escolhe o que precisa, procura no mercado e compra. Se não tem no mercado interno e acredita que precisa tê-lo, então viabiliza formas para que isso aconteça.

Penso assim: quanto mais o governo (este ou qualquer outro) investir na Embraer mais refém dela ele vai ficar. Não tem como ser diferente, isso porque a empresa cresce muito, aumenta seu poder e continua sendo a única no setor.

O governo tem que defender os interesses do país, criando empregos, trazendo tecnologias, criando condições, abrindo linhas de créditos, etc. Se tudo o que está prometido pra FAB for feito apenas pela a Embraer a mesma vai explodir de tão grande e poderosa que ficará. Aí quero ver no que vai dar... rsrsrs

Não estou sugerindo que o governo não insista com a Embraer, não estou dizendo que a Embraer é perversa, não estou insinuando que ela deve ser colocada por escanteio por ter problemas com os russos. Longe disso, só estou dizendo que a FAB/governo deve ter um produto que deseja e se possível passando pela Embraer e se não for possível, que viabilize meios para que seus projetos (FAB) sejam realizados a contento.

Vou extrapolar, mas sem entregar o ouro (rsrsr). Procurem analisar o seguinte: cruzem as informações entre caças, helicópteros, submarinos e radares dos Cindactas. Se houver uma "comunalidade" na fonte poderemos estar mais dependentes dela do que se imagina. Isto está sendo analisado. rsrsrs


Sds,

Orestes




orestespf
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#4157 Mensagem por orestespf » Dom Out 21, 2007 5:11 pm

PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

[ ]´s


Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes




PRick

#4158 Mensagem por PRick » Dom Out 21, 2007 5:32 pm

orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

[ ]´s


Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


Orestes,

Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

Na época, eu discuti este assunto até a exaustão, se estão pensando em construir algo aqui, o nome é EMBRAER, qualquer empreitada por fora, vai sair mais caro e será menos produtiva. É melhor torná-la de novo estatal!

[ ]´s




Vector
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#4159 Mensagem por Vector » Dom Out 21, 2007 5:43 pm

PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

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Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


Orestes,

Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

Na época, eu discuti este assunto até a exaustão, se estão pensando em construir algo aqui, o nome é EMBRAER, qualquer empreitada por fora, vai sair mais caro e será menos produtiva. É melhor torná-la de novo estatal!

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Cruz-credo... Estatizar a Embraer é fuder com ela. Sai pra lá satanás!!!

Sds,
Vector




PRick

#4160 Mensagem por PRick » Dom Out 21, 2007 5:48 pm

Vector escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

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A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

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Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


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Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

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:twisted: :twisted: :twisted: Isto é culpa do Orestes, o caminho que ele está trilhando termina com a Estatização de novo da EMBRAER! :lol: :lol: :lol:




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#4161 Mensagem por Brasileiro » Dom Out 21, 2007 5:50 pm

Não gente, peraí.

Se estamos falando em transferência de tecnologia, não precisa ser necessariamente a montagem do avião aqui. Tecnologia de montagem de avião nós já temos, seria chover no molhado recebermos as peças prontas e montar aqui.

Poderemos pensar em várias maneiras de se transferir tecnologia:
-Produção de peças (do radar e GE) eletrônicas pela Mectron e Omnisys;
-Abertura do código para integração dos armamentos "que quisermos";
-Possível fabricação do Igla no Brasil;
-Manutenção do motor feita integralmente aqui (Aeromot, VEM, etc);
-Peças de reposição em geral;
-Programas espaciais conjuntos;
-Poderíamos propor como troca, a Embraer ter uma fábrica/parceria de C-390 na Rússia (por que não?)
-Envio de estudantes brasileiros para a Rússia.

Existem "n" outras modalidades de transferência tecnológica e cooperação comercial. Se alguma delas entrar no nicho da Embraer, com certeza ela se interessará.


abraços]




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#4162 Mensagem por FIGHTERCOM » Dom Out 21, 2007 5:51 pm

PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

[ ]´s


Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


Orestes,

Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

Na época, eu discuti este assunto até a exaustão, se estão pensando em construir algo aqui, o nome é EMBRAER, qualquer empreitada por fora, vai sair mais caro e será menos produtiva. É melhor torná-la de novo estatal!

[ ]´s


Posso estar errado na minha afirmação, mas a transferência tecnológica deve ser discutida em um sentindo mais amplo e não apenas na montagem do vetor em solo brasileiro. O maior ganho seria na integração dos sistemas. Mas aí fica a pergunta: O que impede uma empresa, desde que ela tenha o pessoal capacitado, de fazer tal integração dentro de uma base da FAB ou até mesmo em um PAMA?
Suponhamos que o Su-35 seja o vencedor e que o governo escolha a VEM para fazer a integração. A VEM (com engenheiros capacitados pela Sukhoi) poderia aproveitar parte das instalações da FAB para prestar o serviço.

Será que viajando na maionese?

Abraços,

Wesley




PRick

#4163 Mensagem por PRick » Dom Out 21, 2007 6:11 pm

FIGHTERCOM escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

[ ]´s


Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


Orestes,

Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

Na época, eu discuti este assunto até a exaustão, se estão pensando em construir algo aqui, o nome é EMBRAER, qualquer empreitada por fora, vai sair mais caro e será menos produtiva. É melhor torná-la de novo estatal!

[ ]´s


Posso estar errado na minha afirmação, mas a transferência tecnológica deve ser discutida em um sentindo mais amplo e não apenas na montagem do vetor em solo brasileiro. O maior ganho seria na integração dos sistemas. Mas aí fica a pergunta: O que impede uma empresa, desde que ela tenha o pessoal capacitado, de fazer tal integração dentro de uma base da FAB ou até mesmo em um PAMA?
Suponhamos que o Su-35 seja o vencedor e que o governo escolha a VEM para fazer a integração. A VEM (com engenheiros capacitados pela Sukhoi) poderia aproveitar parte das instalações da FAB para prestar o serviço.

Será que viajando na maionese?

Abraços,

Wesley


Bem,

Já viram uma linha de montagem de um caça moderno, com infra-estrutura que leva em consideração robótica avançada, fábrica com ar limpo entre outras coisas, me pergunto quais são as empresas com tal capacidade no Brasil, treinar engenheiros é algo que a Embraer está fazendo deve ter uns 100 lá fora, em Israel na França, etc...

Para fabricar e montar o AMX, me lembro de uma notícia que postei na época, só para tester o simples AMX, a EMBRAER construiu, montou este monstrinho aí embaixo! Reparem na legenda da foto. :wink:

Imagem

E vocês vem falar em montar algo sob licença em barração ou no PAMA, acho que o pessoal poderia dar um pulo em Gavião Peixoto, para ver o que é "montar" uma aeronave FBW com os últimos recursos em tecnologia.

A foto também serve para mostrar que a tecnologia absorvida no AMX, foi usada e muito bem, pela EMBRAER, mas é preciso para isto a tecnolgoai transferida, tem que ter um repositório capaz de lucrar e desenvolver ela, caso contrário é recurso jogado fora. :wink:

[ ]´s




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#4164 Mensagem por orestespf » Dom Out 21, 2007 6:14 pm

PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

[ ]´s


Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


Orestes,

Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

Na época, eu discuti este assunto até a exaustão, se estão pensando em construir algo aqui, o nome é EMBRAER, qualquer empreitada por fora, vai sair mais caro e será menos produtiva. É melhor torná-la de novo estatal!

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Olá PRick,

confesso que não tenho conhecimento sobre os assuntos que abordou sobre a Avibrás. Acredito no que disse, seus argumentos parecem contundentes. Vou procurar mais informações, até mesmo para ter uma opinião formada sobre o assunto.

O que achei mais interessante no seu post não foi o que escreveu diretamente, mas o que quis dizer indiretamente: parece que haveria muita confusão para se construir/montar um caça no país se este não for feito pela Embraer. Isto me parece muito coerente.

Abraços,

Orestes




orestespf
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#4165 Mensagem por orestespf » Dom Out 21, 2007 6:16 pm

PRick escreveu:
Vector escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

[ ]´s


Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


Orestes,

Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

Na época, eu discuti este assunto até a exaustão, se estão pensando em construir algo aqui, o nome é EMBRAER, qualquer empreitada por fora, vai sair mais caro e será menos produtiva. É melhor torná-la de novo estatal!

[ ]´s



Cruz-credo... Estatizar a Embraer é fuder com ela. Sai pra lá satanás!!!

Sds,
Vector


:twisted: :twisted: :twisted: Isto é culpa do Orestes, o caminho que ele está trilhando termina com a Estatização de novo da EMBRAER! :lol: :lol: :lol:


Logo eu, pow!!! :D :D :D

Vou voltar atrás em tudo o que disse, a empresa é um sucesso do jeito que está, nada de estatizar. :D :D :D

Abs,

Orestes




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#4166 Mensagem por Morcego » Dom Out 21, 2007 6:19 pm

orestespf escreveu:
PRick escreveu:
Vector escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
GERSON VICTORIO escreveu:Já que a "onda" do SU-35BM tá mais "alta" no momento, uma pergunta que ja deve ter sido feita anteriomente, mas, a mobilidade no tempo pode ter mudado certas condições ....se o SU-35BM for o escolhido, quem o montaria? a Embraer? a Avibrás?(que fez primeira parceria).

Ja que mencionaram a toda poderosa Embraer, fica minha dúvida, a Embraer montaria um avião de uma concorrente direta dela?(caso do Sukhoi Superjet 100) tudo bem que é em outra área, a civil, mas que ficaria estranho....ficaria.

a Avibrás, teria competência tecnica, financeira e força política pra tal empreitada? lembrando que a mesma so fabricou aviões quase que experimentais.

abraços


Gerson


A Avibrás está de novo no vermelho, tem uma notícia aqui no DB dizendo que está em atraso com as entregas para o EB, se isto é verdade o Governo está impedido, legalmente, de negociar com ela, até as dívidas e pendências sejam resolvidas, diga-se de passagem não é a primeira vez. A AVIBRÁS não tem cacife para bancar nenhuma construção de caças como o SU-35BM. Por sinal, qualquer firma, fora da EMBRAER, para bancar tal empreitada teria que ter alguém segurando o risco, dado os valores do contrato. O Governo ou os Russos teriam que fazer isto. O risco técnico seria somado ao risco, econômico, financeiro, além do político, repito, é uma decisão pra lá de complicada.

[ ]´s


Olá PRick,

desta vez discordo de você. O Plano Nacional de Defesa tem como objetivo primário reestruturar a indústria bélica brasileira, e a Avibrás faz parte dos planos. Linhas de créditos serão abertas. Ah, mas não pode emprestar dinheiro neste país para empresas devedoras. Verdade, mas é prática comum por estas bandas fechar uma empresa e abrir com outro nome. Jogo sujo, mas não acredito que este seja o caminho, deixaria o governo exposto.

E qual seria o caminho mais natural? Expandir a empresa através de vendas em ações, ou seja, captação de recursos. Manobra muito comum no mercado financeiro. E os riscos não seriam enormes? Sim, mas com o governo por trás segurando tudo. Jogar dinheiro público neste tipo de armação? Não exatamente, o retorno viria após finalizados os produtos desta empresa, de onde o governo compraria em quantidades mínimas.

Se ela vai ou não fabricar aviões, não sei. Mas os russos já negociaram com elas tempos atrás. E mais, se os Casa-212 fossem comprados os mesmos seriam montados pela FAB. Alternativas existem e não precisa necessariamente passar pela Embraer.

Não acredite que o caça necessariamente terá que passar pela Embraer, isto é mais do que desejável, mas não primordial. Depois do M-2000 BR "goela abaixo" o povo já está mais do que escaldados.

Abs,

Orestes


Orestes,

Estou nesta celeuma com a AVIBRÁS, desde que, os Russos amarram o seu burro neste empresa(ano de 2002). A AVIBRÁS não tem capital, estrutura, mão de obra necessária para a empreitada, e tem gente dizendo em alto e bom som, seus Donos não são confiáveis, o EB não tem bom relacionamento com ela. Mas me prendo a fatos objetivos, pela nossas Leis atuais, a AVIBRÁS não pode ser bancada pelo governo, e não tem nem de longe o capital necessário. Resta saber se existe algum maluco da iniciativa privada disposta a investir uns 02 bilhões de dólares ou se responsabilizar por empréstimos neste valor para montar sob licença 50 caças. E o dinheiro do BNDES vai para o buraco, depois o pessoal vai chiar aos montes, torço para que o Governo não entre nesta de brincar de montar aviões em barracões, PAMAS, etc..

A AVIBRÁS fica em SCJ ao lado da EMBRAER, suas fábricas não dispõe de pistas de teste de aeronaves, vamos fazer o que? Sub-contratar a EMBRAER através de outro empresa? É melhor ir direto na fonte.

Se o Governo quer abrir uma nova fábrica de aviões, é melhor estatizar de novo a Embraer, se vai bancar um fábrica na iniciativa privada para construir uns 60 SU-35BM, sob lincença, creio que o pessoal deve estar mais desesperados que os Russos, não acredito na viabilidade técnica de nenhuma nova fábrica de aviões complexos no Brasil, isto não seria sensato, a empreitada custaria caro, muito caro, seria muito melhor comprar um outro caça mais caro, ou negociar com a Embraer.

Antigamente, se falava na VEM, mas ele foi comprada por outra firma, parece que foi a GOL, aí vamos ter que combinar com eles. Depois me falam em complicações com o Rafale.

Se for para montar um barracão para montar 50 caças e depois fechar tudo e esquecer que existiu, só vai aumentar o preço de compra da unidade, sinceramente, se o pacote dos SU-35BM estiver sendo pensado assim, prefiro F-16!

Na época, eu discuti este assunto até a exaustão, se estão pensando em construir algo aqui, o nome é EMBRAER, qualquer empreitada por fora, vai sair mais caro e será menos produtiva. É melhor torná-la de novo estatal!

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Cruz-credo... Estatizar a Embraer é fuder com ela. Sai pra lá satanás!!!

Sds,
Vector


:twisted: :twisted: :twisted: Isto é culpa do Orestes, o caminho que ele está trilhando termina com a Estatização de novo da EMBRAER! :lol: :lol: :lol:


Logo eu, pow!!! :D :D :D

Vou voltar atrás em tudo o que disse, a empresa é um sucesso do jeito que está, nada de estatizar. :D :D :D

Abs,

Orestes


BRINCADEIRAS A PARTE, eu não duvido nada da petralhada resolver fazer lambança pra emplacar CUMPANHEIRO na embraer e na avibras tb.




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#4167 Mensagem por RenaN » Dom Out 21, 2007 11:34 pm

No caso de transferência e a EMBRAER montar o SU-35BM, quais serão os caças "low" da FAB?

F-5 + A-1 eternamente??

Ou a FAB vai ter condições financeiras de operar só caças pesados? Digo, muito pesados. :twisted:




[<o>]
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#4168 Mensagem por orestespf » Dom Out 21, 2007 11:53 pm

RenaN escreveu:No caso de transferência e a EMBRAER montar o SU-35BM, quais serão os caças "low" da FAB?

F-5 + A-1 eternamente??

Ou a FAB vai ter condições financeiras de operar só caças pesados? Digo, muito pesados. :twisted:


Olá Renan.

Isto, o "lo" já está definido.

Abs,

Orestes




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#4169 Mensagem por RenaN » Seg Out 22, 2007 12:14 am

orestespf escreveu:Olá Renan.

Isto, o "lo" já está definido.

Abs,

Orestes


:roll:




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#4170 Mensagem por RenaN » Seg Out 22, 2007 12:14 am

Reunião de Alto Comando indica primeiro Brigadeiro-de-Infantaria da história da FAB

Momento histórico para a Força Aérea Brasileira, a Reunião de Alto-Comando da Aeronáutica, realizada em 17 de outubro, indicou o nome do Coronel Agostinho Shibata como o primeiro Brigadeiro-de-Infantaria da história da instituição.

A medida obedece ao que estabelece o Decreto nº 6.147, de 6 de julho de 2007, que criou a vaga de oficial-general de infantaria para o cargo de Chefe do Centro de Operações Terrestres (COTAR).

A história da Infantaria da Aeronáutica é feita de conquistas que acompanham a trajetória da instituição. A criação do quadro se deu, praticamente, com o surgimento do Ministério da Aeronáutica, no início da Segunda Guerra Mundial, quando, pelo Decreto-lei no. 3.930, de 11 de dezembro de 1941, foram criadas as seis primeiras Companhias de Infantaria de Guarda que foram ativadas nas Bases Aéreas de Belém-PA, de Fortaleza-CE, de Recife-PE e do Galeão-RJ. Funcionaram, também, uma em Natal-RN e outra em Salvador-BA, onde, à época, funcionavam Bases Aéreas Norte-Americanas, tendo em vista o início da Segunda Guerra Mundial.

Ao longo da história, muitas glórias foram obtidas por esses bravos guerreiros. Hoje, a Infantaria é composta pelo Centro de Operações Terrestres da Aeronáutica (COTAR), por sete Batalhões de Infantaria Especiais (BINFAE), 18 Batalhões de Infantaria (BINFA) e oito Companhias de Infantaria (CINFA) em várias localidades do Brasil.

Não se pode deixar de destacar a presença física da Infantaria nas situações de busca e resgate de vítimas em acidentes aeronáuticos, bem como nas investigações de processos penais, nos trabalhos das comissões de serviços ou mesmo nos encargos daquelas funções exercidas por qualquer quadro da Aeronáutica. Ao longo desses 66 anos, a Infantaria esteve sempre presente em todas as fases do processo de planejamento e de desenvolvimento técnico-científico da Aeronáutica.

REUNIÃO - Na mesma reunião de Alto-Comando também ficaram deliberadas as promoções do Brigadeiro-do-Ar Louis Jackson Josuá Costa, atual Comandante da Universidade da Força Aérea (UNIFA), ao posto de Major-Brigadeiro-do-Ar e do Coronel-Aviador Stefan Egon Gracza, atual Chefe Interino do Subdepartamento de Administração do DECEA, ao posto de Brigadeiro-do-Ar.

As promoções deverão ocorrer no próximo dia 25 de novembro.



Fonte: GABAER / CECOMSAER




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