Força Aérea Portuguesa (FAP)

[soultrain]

Ia começar a responder mas este artigo está muito mais completo:

F-16 Fighting Falcon, not F16 Fighting Falcon

The US Tri-Service Designation System for aircraft defines a standard notation for aircraft models. In its basic form, it consists of:
a capital letter denoting the basic mission (e.g. 'F' for fighter, 'A' for attack)
a mandatory dash '-'
the design number (e.g. 14, 15, 16, 117, 130)
According to this standard, F-16 is the only correct designation for the Fighting Falcon. Unfortunately, it is not uncommon for (non-aviation) publications to incorrectly use F16 Fighting Falcon or even f16 Fighting Falcon.

The name "Fighting Falcon"


USAF F-16A block 10 #79-0290 at the Naming Ceremony at Hill AFB, Utah wearing a large 'Fighting Falcon' badge behind the cockpit. The U.S. Air Force officially named the F-16 "Fighting Falcon" on July 21st, 1980, during a ceremony at Hill AFB in Utah (the home of the first F-16 unit). At the ceremony F-16A #79-0290 sported a special logo painted by Salt Lake City artists Matt and Mark Waki.
Four years earlier, in 1976, the Department of the Air Force had organized a "Name-the-Plane Contest" for the F-16 at MacDill AFB in Florida. The winning entry was submitted by TSgt. Joseph A. Kurdell, the Photo Sensor Shop Supervisor for the 1st TFW A&E sqn.

On May 11th, 1976, TSgt. Kurdell received an official letter from the Department of the Air Force, congratulating him for submitting the prize-winning entry in the "Name-the-Plane Contest", winning him a free dinner at the MacDill NCO Mess.




TSgt. Joseph Kurdell explains where he got the inspiration for the name:

"Prior to being stationed at MacDill AFB, Tampa, Florida and after a short tour in Korea, I was teaching at the Photographic Engineering School at Lowery Air Force Base in Colorado.

Being in the vicinity of the Air Force Academy, my family and I used to visit there quite often especially during their football seasons. As you probably know the Falcon (the bird species) is the school mascot, so this is where I got the idea from when given the opportunity to name an aircraft. "

The name "Fighting Falcon" also helped distinguish the F-16 from the "Falcon" series of business jets from French manufacturer Dassault.

General Dynamics F-16 became Lockheed Martin F-16
In the early 90's the Lockheed Company acquired the Fort Worth Division of the General Dynamics Corporation, thus the right to produce and sell the F-16 Fighting Falcon.

Lockheed then merged with Martin Marietta in the middle 90's to make Lockheed Martin, or Lockheed Martin Tactical Aircraft Systems (a.k.a. LMTAS). So that's why the General Dynamics F-16 became the Lockheed Martin F-16 or LMTAS F-16. Nowadays it's simply referred to as LM (Lockheed-Martin).

Viper: the unofficial nickname

The F-16 is often referred to as the "Viper", a nickname especially popular with people involved with the F-16. Before "Fighting Falcon" was selected as official name, pilots at Hill AFB, the first F-16 base, came up with a number of proposals, including "Viper". Lt. Col. Pat "Gums" McAdoo, USAF Ret., one of the first F-16 pilots at Hill AFB, recalls the origin of the name "F-16 Viper":

At end of runway, the F-16 did resemble a cobra or something as it approached you. However, I think Northrop had already taken that name for the YF-17.

We all voted, and Viper came in really high. Seems there was a series on TV that had 'colonial Vipers' flying off of Battlestar Galactica (a term later used for the Eagle).

In any case, the Generals didn't want a plane 'named after some snake'!

Falcon was a good name, and it fit in with the motif that the Eagle had created. Sort of a little brother, but still a 'Bird of Prey'. In fact, GD had a great promo out in late 70's called "Bird of Prey", and it used the Falcon as the real world model.


Even when F-16 Fighting Falcon became the official name, Viper stuck around and became the unofficial nickname for the F-16. The name "Viper" is even officially used for the Joe Bill Dreyden "Semper Viper" award, which is awarded for excellent airmanship by F-16 pilots.

Official International names
Although "Fighting Falcon" has been adopted as the official name for the F-16 by many international customers, some airforces have indigenous names for (specific variants of) the F-16:
Netz: or 'Hawk' - used by the Israeli Air Force for its F-16A/B aircraft.
Barak: or 'Lightning' - used by the Israeli Air Force for its F-16C/D (block 30 & 40) aircraft.
Sufa: or 'Storm' - used by the Israeli Air Force for its F-16I aircraft.
KF-16: Designation used by the RoKAF to denote the South Korean produced F-16s. Note that this designation does not follow the US Tri-Service designation system. The 'K' simply stands for Korea in this particular case.
Jastrzab: or 'Hawk' - used by the Polish Air Force for its F-16C/D block 52 aircraft.
Other nicknames
Of course the F-16 is also known by a variety of other, less commonly used, nicknames:
Electric Jet: Obvious nickname for the first fly-by-wire aircraft.
Lawn Dart: Caused by a higher number of mishaps experienced in the early years.
Midnight Falcon: "Marketing" name used by General Dynamics/Lockheed Martin for the F-16C to highlight its day/night all-weather capabilities.
Desert Falcon: "Marketing" name used by General Dynamics/Lockheed Martin for the F-16 block 60.
Sweet sixteen: No explanation needed.

Special thanks

Tsgt. Joseph A. Kurdell, USAF Ret.
Lt. Col. Pat "Gums" McAdoo, USAF Ret. (See the F-16.net interview with Lt.Col. McAdoo)
Greg D. Fieser
Crazyal611
Deepspace

http://www.f-16.net/articles_article10. ... d=2&pid=27

[P44]

Obrigado Soultrain

[Rui Elias Maltez]

EH-101 regressa a Porto Santo


03-09-2007 / http://www.emfa.pt/www/


A Esquadra 751 retomou no dia 01SET07, o alerta a partir do Destacamento Aéreo da Madeira, em Porto Santo, com um helicóptero EH-101 Merlin.

Durante o interregno desta missão, a Força Aérea manteve no arquipélago da Madeira um C-212 Aviocar que assegurou as evacuações sanitárias desde a ilha de Porto Santo para o Funchal e complementou o dispositivo de busca e salvamento na região assegurado por meios navais e por meios aéreos em alerta no continente e na BA4 (Lajes - Açores).

[Rui Elias Maltez]

O fim dos "puxa-empurra" na FAP:

Força Aérea despede-se dos Puxa-Empurra


26-07-2007 / http://www.emfa.pt/www/


No dia 25 de Julho de 2007 realizou-se na Base Aérea de Sintra (BA1), a cerimónia de encerramento da frota FTB, onde esteve presente Sua Excelência o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.

Durante o seu discurso, o General Luís Araújo salientou o valiosíssimo contributo da frota FTB na formação dos pilotos e deixou umas últimas palavras de apreço e reconhecimento a todos aqueles que contribuíram para a boa missão desta aeronave ao serviço da Força Aérea, nomeadamente pilotos e pessoal da manutenção do FTB.

No final da cerimónia, dois CESSNA FTB rasgaram pela última vez os céus de Sintra, deixando em todos os presentes a saudade estampada no rosto.

Num acto simbólico, o CEMFA entregou ainda ao Coronel Rodrigues, Director do Museu do AR, a chave de um dos FTB que passará a pertencer ao prestigioso espólio deste Museu. As outras 11 aeronaves desta frota serão entregues ao Ministério da Defesa.

Ao serviço na Força Aérea desde 1974, esta aeronave cumpriu missões de instrução, treino operacional, observador aéreo, evacuação aeromédica, transporte ligeiro táctico e manutenção de qualificação de pilotagem.

A originalidade da propulsão por um hélice dianteiro “que puxa” e outro traseiro “que empurra”, é o motivo para serem conhecidos, na gíria do pessoal da Força Aérea, pelos “PUXA-EMPURRA”.

Com 91 mil e 300 horas de voo, os CESSNA FTB-337 G operaram na Esquadra 505, intitulada de “Jacarés”.

Por despacho do CEMFA, a 9 de Março de 2005 a Esquadra foi desactivada e todos os meios humanos e materiais foram transferidos para a 502 da Base Aérea de Sintra, onde permaneceram até ao encerramento das suas actividades.

[LM]

Fonte: DN

O Ministério da Defesa assinou ontem em Lisboa, com o construtor aeronáutico norte-americano Lockheed Martin, o contrato de modernização dos aviões de patrulhamento marítimo P-3 Orion.

Fonte oficial afirmou ao DN que o contrato, envolvendo contrapartidas no valor total - que ascende a cerca de 100 milhões de euros - do programa de modernização dos P-3C, vem na sequência do processo de compra de cinco daqueles aviões à Holanda (em 2004, pelo então ex-ministro da Defesa Paulo Portas).

A Força Aérea só está a operar com dois P3-P (versão destinada a Portugal), uma vez que a desactualização dos equipamentos levou ao abate dos outros quatro aparelhos. Os adquiridos à Holanda são da versão C e estão na base aérea do Montijo desde o ano passado, sendo usados apenas para a manutenção e qualificação das tripulações (de 13 a 14 elementos cada).

Os programas de modernização envolvem equipamentos de guerra electrónica, anti-submarina e anti- -superfície, comando e controlo, vigilância, busca e salvamento ou reconhecimento. A sua conclusão está prevista para 2012, dotando a Força Aérea com aviões que passam a poder actuar também como sistemas de controlo e alerta prévio ar-ar.

Estes equipamentos e tecnologias, de última geração, vão permitir à Força Aérea utilizar os P-3 Orion por mais 20 a 30 anos, segundo fontes do ramo ouvidas recentemente pelo DN.

Os P-3 estão sedeada no Montijo desde a sua chegada a Portugal, em 1988. Mas, no quadro da reorganização da Força Aérea e tendo em conta o papel desses aviões na luta contra o terrorismo, a esquadra 601 vai ser transferida em breve para Beja. Recorde-se que esses aviões participam activamente na operação da NATO "Active Endeavour" (combate ao terrorismo), que envolve a vigilância marítima na área das regiões de voo de Lisboa e Santa Maria, Açores.

Os aviões P-3 Orion destinam-se à luta anti-submarina e contra navios de superfície. Podem lançar mísseis, torpedos, minas, foguetes ou bombas. Cumprem ainda missões de interesse público e segurança: combate à imigração ilegal ou ao tráfico de armas de destruição maciça, operações de busca e salvamento, controlo da poluição ou fiscalização das pescas.|

[Rui Elias Maltez]

Só estarão modernizados em 2012?

[P44]

Os adquiridos à Holanda são da versão C e estão na base aérea do Montijo desde o ano passado, sendo usados apenas para a manutenção e qualificação das tripulações (de 13 a 14 elementos cada).

os 5 comprados á Holanda são usados em "2ª Linha" e os dois P3-P que ainda existem é que são usados a nivel operacional????

[Sintra]

Os adquiridos à Holanda são da versão C e estão na base aérea do Montijo desde o ano passado, sendo usados apenas para a manutenção e qualificação das tripulações (de 13 a 14 elementos cada).

os 5 comprados á Holanda são usados em "2ª Linha" e os dois P3-P que ainda existem é que são usados a nivel operacional????

Sim

Basicamente descobriram que os velhinhos P3P (B) são bem diferentes dos P3C comprados à Holanda. Ou seja a FAP não tem o "know how" necessário para poder efectuar a manutenção daqueles aparelhos e teve de gastar dinheiro com a LM de forma a poder operar os "ex-Holandeses".
O que me chamou a atenção no texto foi este comentário:

Os programas de modernização envolvem equipamentos de guerra electrónica, anti-submarina e anti- -superfície, comando e controlo, vigilância, busca e salvamento ou reconhecimento. A sua conclusão está prevista para 2012, dotando a Força Aérea com aviões que passam a poder actuar também como sistemas de controlo e alerta prévio ar-ar.

Algo me diz que o jornalista percebe tanto de aviões como eu de Chinês... Ou então era o maior salto qualitativo que a FAP dava desde a entrada do Viper ao serviço... (Don´t hold your breath)
http://www.globalsecurity.org/military/ ... stoms1.jpg

[Rui Elias Maltez]

HÉRCULES C130
Esquadra de C-130 opera a meio gás


Carlos Varela / http://jn.sapo.pt/2007/09/13/primeiro_plano/

A esquadra da Força Aérea que mais mostra a bandeira portuguesa por todo o Mundo e que mais missões cumpre no país e no estrangeiro, a dos aviões C-130 Hercules, corre o sério risco de ter que parar aeronaves por falta de pilotos, segundo fontes militares adiantaram ao JN.

A pararem as aeronaves, as missões continuarão a ter de ser cumpridas, mas por aviões estrangeiros alugados - uma vez que resultam de acordos internacionais. Se isso acontecer, mesmo sendo Portugal a dar o apoio, a bandeira visível passa a ser de outro país qualquer.

Certo é que, neste momento, a esquadra em causa (a 501) está a operar apenas com metade dos efectivos dos pilotos necessários, devido à sangria para as companhias privadas - um problema de sempre na Força Aérea, mas que agora está a agravar-se.

A informação foi recolhida na sequência da preparação das comemorações dos 30 anos da 501, que vão ter lugar no sábado, na Base Aérea nº 6, no Montijo. Ontem, a 501, fez uma demonstração das suas capacidades à Comunicação Social, com lançamento de carga. Mas a efectividade de cumprimento da missão não escondeu problemas estruturais com os recursos humanos.

A esquadra devia ter um efectivo de 20 pilotos, mas actualmente apenas restam dez. O resultado? Os aviões C-130 H só continuam a voar graças ao esforço das tripulações, que atingiram os limites da segurança de voo. Pior ainda até ao início do próximo ano, outros três pilotos poderão deixar a Força Aérea.

A situação da falta de pilotos é crónica na Força Aérea, mas o problema maior está a ser sentido na 501. A chefia da Força Aérea já por várias vezes manifestou ao Governo a sua preocupação, tanto mais que muitas das missões da unidade são determinadas pelo Governo, no âmbito de acordos internacionais e face ao empenhamento em acções no exterior.

Anteontem, o Ministério da Defesa fez publicar um diploma em "Diário da República" em que prolongava a obrigação de manter um piloto na FAP de oito para 12 anos.

Com esta legislação um piloto que queira sair mais cedo terá que indemnizar mais o Estado nessa desvinculação. Mas o diploma não contempla as situações em que os pilotos já cumpriram o tempo mínimo de serviço e podem automaticamente sair, numa altura em que continuam a ser colaboradores apetecíveis para as companhias privadas.

Por outro lado, as chefias temem que o aumento dos obstáculos administrativos faça subir, também, a insatisfação nas fileiras, criando ainda mais problemas com os pilotos. Daí que alguns sectores militares indiquem que única solução seja aumentar os salários ou - pelo menos - fazer subir as sua regalias, num pacote que obste à saída definitiva dos pilotos.

Passageiros: um milhão

O C-130 é operado essencialmente no transporte de homens e material e, desde que é operado pela FAP, já transportou mais de um milhão de passageiros. Uma vez que Portugal não tem aviação estratégica, o C-130 faz igualmente o transporte de longo curso.

Busca e salvamento

É uma das missões complementares desta aeronave, dispondo para tal de um kit de salvamento - largado pela rampa da aeronave na direcção de náufragos.

Missão Afeganistão

Tem operado em todas as missões onde estão empenhadas forças terrestres. O Afeganistão é o teatro de operações mais perigoso.

Há 30 anos em Portugal

Actualmente estão em serviço na FAP seis C-130 H, que chegaram em 1977. São muito robustos e flexíveis, mas desde então apenas sofreram melhorias no capítulo da protecção passiva, quando foram empenhados, em 1996, na Bósnia.

[cabeça de martelo]

Avião Hercules C130 da Esquadra de Transporte 501 "Os Bisontes" da Força Aérea Portuguesa, efectuou um voo de treino com lançamento de carga, sobre a Base Aérea do Montijo, no âmbito do seu 30º aniversário, Montijo, 12 de Setembro de 2007. MIGUEL A. LOPES / LUSA

[cabeça de martelo]

F16: Força Aérea preocupada com atrasos das OGMA nos trabalhos de modernização dos aviões

Monte Real, Leiria, 04 Out (Lusa) - O general Luís Araújo, chefe do Estado-Maior da Força Aérea, manifestou-se hoje preocupado com os atrasos das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) na modernização dos F16, que pode pôr em causa o programa de actualização das aeronaves.


"Têm havido atrasos que não têm sido mais significativos porque a nós, Força Aérea, temos feito um esforço para os corrigir", afirmou o general, que hoje esteve presente da Base Aérea de Monte Real para uma cerimónia de mudança de comando.


"A OGMA tem problemas graves que têm a ver com a contratação de pessoal civil qualificado para trabalhar nos aviões" o que pode colocar em causa o programa de modernização dos aviões F16, explicou o oficial, salientando que os prazos terminam em 2012 mas o seu cumprimento "não depende só de nós".


"A modernização dos aviões é um programa muito complexo que nos orgulha e que tem a ver com um trabalho de elevada tecnologia" que é feito em Portugal, salientou o general.


"s OGMA cabe a responsabilidade de montagem da fuselagem dos aviões, cabendo depois aos militares da base aérea a colocação dos equipamentos electrónicos e das asas das aeronaves.


"Estamos a contar modernizar entre quatro a cinco aviões por ano" e o "objectivo é ter 33 aviões modernizados no período 2011 a 2012", um programa que está a ser prejudicado pelas dificuldades da OGMA em dar resposta a esta calendarização.


Até ao momento, a Força Aérea Portuguesa (FAP) conta com oito F16 melhorados com o programa Mid-Life Upgrade (MLU), uma actualização técnica que os coloca no topo tecnológico ao nível da generalidade dos países europeus.


Entre 01 de Novembro e 15 de Dezembro, Portugal vai assegurar a vigilância do espaço aéreo dos três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), no âmbito de uma missão NATO, levando para lá quatro F16 e um destacamento de 70 militares portugueses.


A estes quatro aviões caberá o papel de defesa e policiamento do espaço aéreo, numa "missão de grande visibilidade" para a Força Aérea Portuguesa, que teve de adaptar os meios utilizados ao mau tempo que se espera sentir na zona neste período do ano.


"A grande característica da NATO é a solidariedade" pelo que cabe aos membros que possuem caças o papel de vigilância do espaço aéreo dos países que não têm recursos, como são os três países bálticos.


Hoje, em Monte Real, base onde estão sedeados as duas esquadras de F16, Luís Araújo presidiu à passagem de comando entre os coronéis João Cordeiro e Manuel Rolo, que assumiu funções a partir de agora.

[Rui Elias Maltez]

Em jeito de homenagem aos velhos Cessna FTB-337G que foram desactivados do efectivo da FAP recentemente, permanecendo no entanto estacionados na placa da BA nº 1, em Sintra, a FAP colocou esta fotografia no seu site, como a imagem do mês:

[cabeça de martelo]

O Presidente da Republica Portuguesa Anibal Cavaco Silva recebe um capacete de piloto de caca F16 no ambito da visita ao militares que iram participar na missao "Baltics Air Policing 07", esta manha na Base Aerea nº5 em Monte Real, 17 de Outubro de 2007.

Créditos: Lusa

Defesa: "Comandante" Cavaco deseja "boa sorte" a militares da missão de policiamento nos Bálticos


Monte Real, Leiria, 17 Out (Lusa) - Cavaco Silva vestiu hoje o blusão verde de piloto, oferecido pela Força Aérea Portuguesa, para desejar "boa sorte" aos mais 140 militares que vão fazer uma missão de seis semanas de policiamento aéreo nos Bálticos.



O Presidente da República trocou o "blazer" pelo blusão e sentou-se aos comandos de um F-16 na Base Aérea n.º5, em Monte Real, Leiria, para saber mais sobre a missão dos mais de 140 militares e dos quatro caças que estarão na base aérea de Zokniai, na cidade de Siauliai, na Lituânia, de 01 de Novembro a 15 de Dezembro.


É dessa base, que até ao início da década de 90, pertencia à União Soviética que os militares portugueses vão fazer as suas missões de policiamento, com "armamento quente", ou seja, preparados para entrar em acção, na região dos três países bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia.


As três ex-repúblicas bálticas, que se tornaram independentes com o fim da URSS, aderiram à NATO em 2004, a quem pediram apoio para a vigilância do seu espaço aéreo - sendo nessa missão que os militares portugueses vão participar, em Novembro e Dezembro.


A todos eles, formados em frente a um F-16 da FAP, o Presidente, que por inerência é Comandante Supremo das Forças Armadas, desejou "boa sorte" e "tudo de bom" lembrando que "vão erguer a bandeira de Portugal" naquela parte da Europa, na fronteira com a Rússia.


"Que regressem todos bem de saúde e sem problemas físicos", afirmou o presidente, que falou aos militares formados junto a um F-16.


Cavaco Silva sublinhou ainda "a importância para o país e para a NATO" desta missão de seis semanas que vai ser desempenhada por pilotos como Luís Morais e António Campos, que admitem sentir o "peso da responsabilidade", mas não só.


De Novembro a meados de Dezembro estarão a quase três mil quilómetros de Portugal, num país distante e obrigados a fazer voos com temperaturas abaixo de zero, que podem descer até aos 30 graus negativos.


De resto, descrevem, as missões de policiamento deverão ser muito idênticas às que fazem na Base Aérea de Monte Real, onde Cavaco Silva viu dois F-16 partirem, num simulacro de alerta, em cerca de 15 minutos.


Durante as seis semanas da missão, passarão pela Lituânia dois grupos de militares portugueses - de pilotos a cozinheiros, de operadores de radar a pessoal de apoio em terra.


A "ponte aérea" de Portugal para a Lituânia com material e pessoal começa a 27 de Outubro, quatro dias antes da cerimónia de transferência de missão da Roménia para os portugueses.


Os quatro F-16 farão os cerca de três mil quilómetros entre Monte Real e a Lituânia sem escala, dado que farão o reabastecimento em voo, sobre a Alemanha, afirmou um dos dois comandantes do destacamento português, tenente-coronel Vítor Lopes.


Segundo as regras de empenhamento da missão, as duas tripulações dos F-16 passam a estar em alerta de reacção rápida (Quick Reaction Alert) 24 horas por dia, sete dias por semana durante o tempo da missão, de 01 de Novembro a 15 de Dezembro.


Segundo a Força Aérea Portuguesa, o objectivo da "Baltics Air Policing 07" é "assegurar a soberania dos espaços aéreos da Estónia, Letónia e Lituânia, através de missões de 'policiamento aéreo', de forma a obter e manter a integridade do espaço aéreo aliado".

Noutra nota,

Defesa: Presidente elogia ajuda das Forças Armadas para resolução dos problemas orçamentais

Monte Real, Leiria, 17 Out (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, elogiou hoje a compreensão das Forças Armadas "para a resolução dos problemas orçamentais do país", durante uma visita à Base Aérea n.º 5, em Monte Real, Leiria.


"As Forças Armadas têm dado o seu contributo para a resolução dos problemas orçamentais do país", afirmou Cavaco Silva, que durante a visita esteve acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Luís Araújo.


Nos últimos anos, os três ramos das Forças Armadas têm visto algum congelamento nos orçamentos, justificado pela necessidade de controlar o défice, quebrado este ano com um aumento de 8,5 por cento, bem acima da inflação, devido aos investimentos no reequipamento.


Cavaco Silva, por inerência do cargo Comandante Supremo das Forças Armadas, esteve hoje em Monte Real para conhecer a missão da Força Aérea Portuguesa que de 01 de Novembro a 15 de Dezembro vai fazer o policiamento aéreo nos três países bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia.


Durante a visita à base, o Presidente foi de novo confrontado pelos chefes militares com o problema da escassez de pilotos na Força Aérea, parte dos quais optam por transferir-se para companhias de aviação.


Apesar de, como lembrou, ter promulgado uma lei que impõe a permanência dos pilotos na Força Aérea pelo menos 12 anos, Cavaco admitiu que "é possível que não seja suficiente" para travar a saída de pilotos.


O problema foi apresentado a Cavaco Silva durante uma apresentação sobre formação, nas instalações da Esquadra 201, que verá dois F-16 partir para a Lituânia, e onde recebeu um capacete com o seu nome - Aníbal Cavaco Silva.


Foi também durante a visita às instalações da Esquadra 201 que Cavaco Silva lembrou, por ver uma placa alusiva na parede, ter sido ele, como primeiro-ministro, a decidir a compra das primeiras esquadras de caças F-16, que começaram a operar em Portugal em 1994.

As negociações com os Estados Unidos não foram fáceis, lembrou, incluindo com Frank Carlucci, ex-embaixador em Lisboa durante a revolução dos cravos, após o 25 de Abril de 1974.

[soultrain]

Muito interessante este artigo:

A FORÇA AÉREA
EXECUTA NA BASE
DE MONTE REAL
A MODIFICAÇÃO
DOS MOTORES
PRATT & WHITTNEY F100



http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/cont ... f16MLU.pdf

[P44]

NATO testou rapidez de reacção dos caças 'F-16'


A capacidade de resposta rápida dos F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP), que assumem no próximo dia 01 a responsabilidade pela defesa aérea dos países bálticos, foi testada pela NATO há cerca de duas semanas.

"A informação verbal [dada pelo oficial italiano que chefiou a equipa da NATO] foi positiva, mas ainda estamos à espera do relatório final", disse ontem ao DN uma fonte da FAP, observando que um falhanço nesse teste iria ensombrar a missão que o ramo vai desempenhar, até 15 de Dezembro, a partir de uma base aérea na Lituânia.

O destacamento da FAP parte para a Lituânia no próximo dia 31, embora alguns dos 74 elementos cheguem dias antes. A maioria destes militares vai ser substituída ao longo das seis semanas da missão, estimando-se em menos de 140 o número total da presença da Força Aérea na Lituânia.

Parte do equipamento deixou ontem a base aérea de Monte Real, a bordo de dois camiões de longo curso. O restante material e os militares serão transportados, em três viagens, pelos aviões Hércules C-130. Os quatro F-16 farão os quase três mil quilómetros de distância até à base aérea de Siauliai em voo directo, sendo reabastecidos sobre a Alemanha. |- M.C.F.

http://dn.sapo.pt/2007/10/18/nacional/n ... as_f1.html