Saiu Plano de reequipamento e recuperação das Forças Armadas

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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#211 Mensagem por Marino » Ter Set 25, 2007 9:21 am

PRick escreveu:
Marino escreveu:
morcego escreveu:OLHA 1.3 BI é grana pra burro, mas a diferênça não é tão grande.

é necessário observar o orçamento de 2009, vamos supor que esses numeros se sustentem por uns 5 anos, bem, ai estaria muito bom.

claro que fosse eu o PRESIDENTE teriamos umas 5 vezes mais durantes uns 20 anos.

mas, levando em conta a miséria que estava, ta uma grande melhora (ou a impressão nitida de que teremos grandes problemas pela frente)

!,3 aprovados, liberados somento 800 milhões, o resto contingenciado.
Talvez seja liberado agora.


Se estes 1,3 bilhão são do Orçamento de 2008, não existe como contigenciar um Orçamento que sequer foi aprovado pelo congresso, estas notícias estão virando uma bagunça. As verbas empregadas atualmente, são do Orçamento de 2007. O de 2008 ainda não foi aprovado pelo CN, e portanto, nem mesmo as verbas dele estão asseguradas, porque ainda é um PLOA, ou uma Proposta de Orçamento.

[ ]´s

Está correto Prick.
Os 1,3 são de 2007, dos quais 800 mi foram liberados. Expectativa de liberar o resto.
Para 2008, previstos para a MB 2,135 bi.




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#212 Mensagem por FABIO » Ter Set 25, 2007 9:40 am

marino essa verba e para investimento ou compras de meios etc?




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#213 Mensagem por Marino » Sex Out 05, 2007 8:56 am

FABIO escreveu:marino essa verba e para investimento ou compras de meios etc?

Investimento e custeio.




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#214 Mensagem por Marino » Sex Out 05, 2007 8:58 am

Importante texto:

Ministério inicia debates com indústria e com Forças para elaborar Estratégia Nacional de Defesa

Começou nesta quarta-feira, 26, no Ministério da Defesa, o simpósio sobre munição das Forças Armadas, o primeiro de quatro encontros que comporão os Simpósios de Defesa Nacional. A situação atual da munição nas Forças Armadas e a capacidade de produção e estocagem de munições individuais e coletivas são alguns dos temas que serão debatidos até amanhã.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, participou da abertura do simpósio de munição e destacou a importância de estimular a indústria nacional de defesa e inserir o setor na agenda econômica nacional, ações que o governo pretende ver materializadas no Plano Estratégico Nacional de Defesa.“Não podemos ter os insumos básicos das Forças Armadas dependendo de processo de importação”, disse. Após a abertura, o ministro dirigiu-se ao Comando da Marinha para uma série de discussões sobre o Plano Estratégico.

Para criar mecanismos de incentivo à indústria nacional de defesa, de acordo com Nelson Jobim, faz-se necessária a elaboração de uma política de compras públicas para o setor – o que acarretará modificações na Lei das Licitações (Lei 8.666). Com isso, o ministro espera dotar o setor de defesa de elementos eficazes para alavancar a capacidade tecnológica da produção nacional.

O ministro observou que é fundamental para o Brasil ter forças com credibilidade, para garantir o desempenho de seu papel no cenário internacional. “A arbitragem que o Brasil deva exercer, com os problemas que possam ocorrer nos países da América Latina, decorre da capacidade de prestígio e habilidade política e estratégica do governo, mas o país tem que ter atrás de si uma estrutura dissuasória de defesa forte”, declarou.

Jobim destacou ainda o aumento expressivo nos orçamentos de custeio e investimento das Forças Armadas. “Passamos de R$ 6 bilhões para R$ 9 bilhões”, e informou que o valor pode chegar a R$ 10 bilhões, mediante créditos especiais que podem ser alocados em 2008.

Os Simpósios de Defesa Nacional estão sob a coordenação do Secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais, General de Exército José Benedito de Barros Moreira. Após o simpósio sobre munições, serão promovidos outros três, relativos ao espaço aéreo, à indústria nacional de defesa e às operações combinadas. Relatórios sobre os temas debatidos serão apresentados ao ministro da Defesa. Jobim destacou que certamente esses documentos fornecerão dados relevantes ao comitê ministerial que elabora a proposta de Estratégia Nacional de Defesa e de atualização da Política de Defesa do país.

No início deste mês, foi criado o grupo de trabalho que irá elaborar o Plano Estratégico de Defesa Nacional. Esse grupo é presidido pelo ministro da Defesa, coordenado pelo ministro da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, Mangabeira Unger, e tem a participação efetiva dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Integram também o comitê os ministros de Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e de Ciência e Tecnologia.

O comitê tem até o dia 07 de setembro de 2008 para entregar a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A idéia é imbricar essa Estratégia Nacional de Defesa com o desenvolvimento a longo prazo, abrangendo modos e aspectos de organização, operação e a aparelhamento das Forças Armadas”, frisou Jobim.

A construção do Plano Estratégico já começou. Nesta quarta-feira, o ministro reuniu-se com o Comando da Marinha e terá encontros com o Exército e Aeronáutica para discutir o papel da cada Força e avaliar as necessidades que elas têm para desempenhar as tarefas que lhes cabem na defesa do país. Nesse contexto, Jobim citou como exemplo o monitoramento das fronteiras.

“Como as Forças, no caso o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, pretendem desenvolver a sua tarefa específica de monitoramento do território nacional em circunstância de paz?”. De acordo com Jobim, a partir desta pergunta, se avaliará a adequação, ou não, do perfil de cada Força aos novos desafios, e serão debatidos eventuais ajustes. Dessa discussão, serão identificados também os meios necessários a cada Força para cumprir suas missões.

“Tudo isso nos impõe uma definição das tarefas que levam a exigência de equipamentos, ou seja o equipamento não passa a ser o primeiro item, o equipamento é um item que decorre de uma política de governo, ou seja uma política de Estado”, afirmou Jobim.




Fernando Teles
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#215 Mensagem por Fernando Teles » Sex Out 05, 2007 9:48 am

Galera, acorda, até dezembro de 2007 o máximo de realização do previsto com relação a verba destinada ao MD = 56%.

O discurso do Jobim é conhecido, tudo que foi colocado pelo Ministro na entrevista é do conhecimento de todos, não houve novidades.

Reuniões, conferências, simpósios tudo isso esta acontecendo sempre, nada de novo.

Indústria Nacional de Defesa, precisa de compras agora, não depois de estudos, quem sabe faz a hora não espera acontecer.




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#216 Mensagem por orestespf » Sex Out 05, 2007 11:04 am

Fernando Teles escreveu:Galera, acorda, até dezembro de 2007 o máximo de realização do previsto com relação a verba destinada ao MD = 56%.

O discurso do Jobim é conhecido, tudo que foi colocado pelo Ministro na entrevista é do conhecimento de todos, não houve novidades.

Reuniões, conferências, simpósios tudo isso esta acontecendo sempre, nada de novo.

Indústria Nacional de Defesa, precisa de compras agora, não depois de estudos, quem sabe faz a hora não espera acontecer.


Tem certeza? Esteve na reunião (simpósio)? Se não, é achismo.




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#217 Mensagem por Brasileiro » Sex Out 05, 2007 12:22 pm

Brasil: O país das reuniões.

"Nunca na história desse país as pessoas se reuniram tanto".




abraços]




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#218 Mensagem por Plinio Jr » Sex Out 05, 2007 12:33 pm

Brasileiro escreveu:Brasil: O país das reuniões.

"Nunca na história desse país as pessoas se reuniram tanto".

E nunca se reuniram tanto para nada fazerem.... :!: :!:




abraços]




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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#219 Mensagem por Marino » Sex Out 05, 2007 12:40 pm

Leiam o importante do texto.




PRick

#220 Mensagem por PRick » Sex Out 05, 2007 1:05 pm

Fernando Teles escreveu:Galera, acorda, até dezembro de 2007 o máximo de realização do previsto com relação a verba destinada ao MD = 56%.

O discurso do Jobim é conhecido, tudo que foi colocado pelo Ministro na entrevista é do conhecimento de todos, não houve novidades.

Reuniões, conferências, simpósios tudo isso esta acontecendo sempre, nada de novo.

Indústria Nacional de Defesa, precisa de compras agora, não depois de estudos, quem sabe faz a hora não espera acontecer.


Isto não é verdade, é preciso um pouco de seriedade nas notícias, a execução orçamentária, como já havia explicado, muitas vezes entra pelos anos seguinte, já que o Regime é de Competência, não de pagamento. Portanto, é preciso ver se trata de pagamento, execução ou do empenho, em outra msg eu coloquei as diferenças. O que se tem visto nos últimos anos é serem empregados pelo menos 80% do Orçamento destinado a Defesa, mas este ano as indicações são de 100%. Por sinal, a Câmara dos Deputados estava aprovando uma MP, que só pode ser feita para gastos extraordinário, recursos que nem eram previstos no Orçamento de 2007, para as FA`s, e era compra de material pelo que pude ver no Plenário. Vou ver se consigo descobrir qual era a Medida Provisória.

[ ]´s

MP abre crédito extra de R$ 1,253 bilhão para ministérios
Tramita na Câmara a Medida Provisória 383/07, que abre crédito extraordinário de R$ 1,253 bilhão para a Secretaria de Portos e os ministérios dos Transportes, do Meio Ambiente, da Defesa, da Integração Nacional, das Cidades e para operações oficiais de crédito. Os recursos deverão ser usados para diversos fins, como execução de obras e programas federais.

O Ministério das Cidades será beneficiado com a maior fatia - R$ 855,4 milhões. Desses recursos, R$ 473 milhões vão para urbanização, regularização fundiária e integração de assentamentos precários; R$ 374 milhões para apoio a sistemas de abastecimento de água e esgoto sanitário em municípios; e R$ 8,442 milhões para elaboração de projetos de saneamento em municípios de regiões metropolitanas.

Transportes
Ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura do Ministério dos Transportes caberão R$ 154 milhões para obras emergenciais nas rodovias federais e para construção de trecho da rodovia BR 282, em São Miguel do Oeste (SC), na fronteira com a Argentina. A obra faz parte do Corredor Mercosul. A Secretaria Especial de Portos receberá R$ 21,47 milhões para cobrir a participação da União em obras de recuperação nos portos de Ilhéus (BA) e de Natal (RN).

A MP destina outros R$ 60 milhões vão para a manutenção das tropas brasileiras na Missão das Nações Unidas para o Haiti. O Ministério da Defesa ainda receberá R$ 40 milhões para cobrir a participação no capital de reestruturação da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel).

Indústria
A medida ainda libera R$ 58,71 milhões para equalização de juros em financiamentos para as indústrias de calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecções e de fabricação de móveis. As medidas foram adotadas pela MP 382/07, que tem como objetivo estimular investimentos e revitalizar esses setores da economia, que têm enfrentado problemas com a competitividade a partir da abertura de mercados, sofrendo efeitos nocivos da globalização econômica.

O Ministério da Integração Nacional ganhará R$ 39,8 milhões para construção de sistemas adutores no Rio Grande do Norte, em Pernambuco e na Paraíba. Ao Ministério do Meio Ambiente são liberados R$ 3 milhões para dissolução e liquidação da Companhia de Desenvolvimento de Barcarena, no Pará.

Origem
A maior parte dos recursos - cerca de R$ 1,23 bilhão - decorre de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União em 2006. O restante vem de repasse da União sob forma de participação no capital de empresas estatais.

Neste ano, o Poder Executivo editou outras 11 MPs para abrir crédito extraordinário. No total, as 12 medidas provisórias liberaram R$ 32,366 bilhões.




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#221 Mensagem por Marino » Sáb Out 13, 2007 10:01 am

Do Correio Brasiliense:

FORÇAS ARMADAS

Por um novo modelo

Ex-comandante da Escola Superior de Guerra, general Barros Moreira defende construção de submarino nuclear, pede que indústria bélica nacional seja fortalecida e critica atuação de ONGs na Amazônia

Leonel Rocha

Da Equipe do Correio



O general de Exército José Benedito de Barros Moreira é um dos mais antigos quatro estrelas do Exército. Pernambucano, por dois anos comandou a Escola Superior de Guerra, a elite da inteligência militar brasileira. Há menos de um mês, tomou posse na Secretaria de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, onde já exercia uma das mais importantes assessorias do ministro Nelson Jobim. É um dos encarregados de definir no governo o novo modelo de força armadas para as próximas décadas. Com idéias nacionalistas, o general propõe o fortalecimento da indústria bélica brasileira como parte de um projeto de reaparelhamento militar. Em entrevista ao Correio, o oficial alerta para alguns riscos que o Brasil corre por não estar armado adequadamente para defender suas riquezas: “Precisamos nos acautelar”, avisa o general. Ele pede maiores investimentos no treinamento da tropa e em armas eficientes para o país ter maior capacidade dissuasória. Barros Moreira defende a construção de um submarino nuclear, critica a atuação de organizações não-governamentais na Amazônia e diz temer os efeitos da globalização econômica. Para o general, o Brasil está claramente no rumo de se transformar em uma potência média no mundo — o que levaria o país a se transformar em alvo. “Temos que pôr o cadeado de acordo com o que está no cofre”, argumenta.





Ponto a ponto

General José Benedito de Barros Moreira: É preciso pôr o cadeado de acordo com o que está no cofre



Política de defesa

Temos que inverter o conceito e adotarmos a expressão “ política nacional de defesa” e não uma política de defesa nacional — que reduz a importância do tema. Quando falamos em política nacional de saúde, todos os setores do governo federal estão engajados nisso, inclusive o Exército. Na prática, quando o governo define uma política nacional de defesa, uma estrada deve ser construída ou asfaltada pelo Ministério dos Transportes, por exemplo, porque é importante para o deslocamento de tropas, para a vigilância da fronteira ou outras atribuições.



Risco para o Brasil

Para ser dominado, não precisa ninguém pisar o nosso solo. Basta alguma potência cercar e criar uma zona de exclusão em todos os nossos portos. Não sai nem entra ninguém. O que vai acontecer com um país que tem 95% do seu comércio internacional feito pela cabotagem? E o nosso petróleo, onde está? Se tivéssemos um submarino à propulsão nuclear, estaríamos mais seguros. Se a marinha argentina tivesse um submarino à propulsão nuclear, a Inglaterra não teria atacado durante o conflito das Malvinas. Então, um país pacífico como o nosso, que não tem a intenção de agredir ninguém, tem todo o direito de se defender, porque cada vez fica mais rico e apetitoso. Ainda mais agora, com o petróleo verde do biocombustível. Passaremos a produzir muitas vezes mais biocombustíveis do que a Arábia Saudita produz petróleo. Além disso, temos a Amazônia ainda não prospectada. A Petrobrás diz que apenas 10% do território brasileiro foi analisado. Temos muita riqueza a encontrar.



Proteção das riquezas

Temos que pensar em defesa a longo prazo. Até porque um submarino com propulsão nuclear, por exemplo, levará dez anos pra ficar pronto. Mesmo sem querer, o Brasil vai investir em defesa porque fatalmente no futuro deverá assumir posições de potência média no mundo. Então, eu pergunto: podemos não ter forças armadas compatíveis à riqueza do país? Temos que pôr o cadeado de acordo com a riqueza que está no cofre.



Ameaças invisíveis

Há problemas sérios que às vezes não são percebidos. São aquelas ameaças quase invisíveis, que no dia-a-dia a gente não se dá conta. Por exemplo: hoje nós usamos a internet e o GPS praticamente sem pensar. Tem muitos equipamentos militares que usam o GPS. A internet é a nossa ligação com o dia-a-dia. As centrais dos dois sistemas estão nos Estados Unidos. Nós somos usuários. Então, se eu tiver desligado o GPS, o que vai acontecer com todo o nosso controle de tráfego aéreo, o que vai acontecer com o equipamento militar? Nós temos alguns sistemas de comunicação alternativos. Mas não são suficientes.



Novas fronteiras

A tendência no atual contexto internacional é continuamos a ser alvo. Temos interesses em novas fronteiras econômicas do futuro e a globalização traz um risco muito grande. Um deles é o efeito dominó na economia. Agora tivemos um sacolejo. E quando a economia americana realmente descer ladeira abaixo, o que vai acontecer com os outros? Com o passar do tempo, as fronteiras econômicas serão outras. Uma delas é o espaço sideral. E temos o fundo dos mares, que é outra zona de riquezas a ser descoberta. Grandes quantidades de minério estão lá esperando para ser explorados. E temos também a Amazônia.



Ocupação do espaço

O que nos garante é a proteção das fronteiras. O espaço sideral está numa zona de limbo. Quem está mais desenvolvido, tem uma plataforma no espaço. E ainda há a Antártica, com tremendas riquezas. No momento em que acabar o atual tratado da década de 30, as potências podem decidir explorar porque precisam de petróleo. Nós temos as florestas tropicais e a biodiversidade da Amazônia. Nesta área, temos que ter uma pulga atrás da orelha, porque há ONGs pagas para retardar o desenvolvimento. Elas têm suas razões. Primeiro, atrasar a exploração do diamante brasileiro, evitando que chegue aos borbotões no mercado, fazendo o preço cair. Temos que nos acautelar. Não precisa ser adivinho para prever que nos tornaremos potência econômica e continuaremos alvo.



Indústria bélica

Precisamos ter um moderno complexo tecnológico de defesa. E para isso é preciso investimento. Temos um grande exemplo disso no Centro Tecnológico da Aeronáutica, onde se construiu um complexo extraordinário, como em poucos países. Um resultado desse trabalho é a Embraer. Alguns itens são em tão pequenas quantidades que não vale a pena fabricá-los aqui. Mas temos que ter estoque. A munição básica, nós podemos fazê-la toda aqui. Como a antiaérea, por exemplo. Todos concordamos que a hidrelétrica de Itaipu, por exemplo, é um alvo a ser defendido porque é algo seríssimo pra nós. Como o Exército vai defender Itaipu se, a cada ano, o recurso que chega para custeio e investimento só dá para pagar uma despesa e deixar um pouquinho pro ano seguinte?




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#222 Mensagem por LEO » Sáb Out 13, 2007 7:16 pm

Sim, o general Barros Moreira falou tudo - assim como outros já disseram e assim como muitos de nós já o fizemos e continuamos. Mas faltam as ações concretas no sentido de tornar todo esse discurso (infelizmente, ainda é só discurso) em realidade.

Seria ótimo ter um discurso como este, mas com um final assim:

"Para tal, anunciamos o investimento de x bilhões de dólares para a readequação de nossas Forças Armadas que incluem................. "




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http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43

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#223 Mensagem por Marino » Sáb Out 13, 2007 7:17 pm

LEO escreveu:Sim, o general Barros Moreira falou tudo - assim como outros já disseram e assim como muitos de nós já o fizemos e continuamos. Mas faltam as ações concretas no sentido de tornar todo esse discurso (infelizmente, ainda é só discurso) em realidade.

Seria ótimo ter um discurso como este, mas com um final assim:

"Para tal, anunciamos o investimento de x bilhões de dólares para a readequação de nossas Forças Armadas que incluem................. "

Setembro de 2008.




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#224 Mensagem por Alcantara » Ter Out 16, 2007 12:55 pm

Marino escreveu:Setembro de 2008.

Que saco! Fica tudo sempre "pro próximo ano"! :evil:


Abraços!!! :roll:




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#225 Mensagem por Plinio Jr » Ter Out 16, 2007 1:03 pm

Alcantara escreveu:
Marino escreveu:Setembro de 2008.

Que saco! Fica tudo sempre "pro próximo ano"! :evil:


Abraços!!! :roll:


Normal :!: :!: :!: :roll: :roll:




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