NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#181 Mensagem por pt » Sáb Set 29, 2007 3:38 pm

P44 escreveu:Tb não me importava nada Rolling Eyes , mas de certeza que forças "ocultas" se moveriam para impedir tal negócio com os pérfidos castelhanos...


Acho que se equivoca P44. O problema em vender «Pandures» para a Espanha, que diga-se de passagem bem precisa, porque acho que a moirama já percebeu que os BMR se derretem como manteiga :evil: nunca seria do nosso lado.

Não somos nós que temos complexos de inferioridade, são eles que têm complexos de superioridade.

Lembro por exemplo o caso das corvetas João Coutinho, desenhadas em Portugal, para as condições portuguesas e que pelas razões conhecidas (boicotes e desinteresse dos estaleiros) foram construidas em Espanha e na Alemanha.

Você alguma vez viu um site espanhol afirmar que as "Descubierta" são na realidade um produto português ?

Eu até já vi escrito em fórums espanhóis, coisas tão incriveis como que as corvetas são um desenho hispano-alemão para a marinha portuguesa.

Cá por mim, se a pérfida quiser comprar 400 ou 1000 deles, acho óptimo.

Mas como sempre, não somos nós quem tem preconceitos... :roll: :roll: :roll:




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#182 Mensagem por manuel.liste » Sáb Set 29, 2007 6:37 pm

Bueno, la verdad es que Steyr y la española Santa Bárbara forman parte del mismo grupo empresarial, así que el Pandur podría fabricarse en España sin el menor problema. De hecho, los cañones de 30 mm de los Pandur son fabricados por SB




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#183 Mensagem por antoninho » Dom Set 30, 2007 8:25 am

Desde que os espanhóis não façam como os vizinhos deles.....
Os peçam emprestados, por mim fabriquem o que quiserem....não sou eu que os vou pagar, nem sou daqueles que receia o que vem de Espanha ou se importa com o que fazem....a mim irrita-me é o que se passa no meu quintal , aí sim, importa-me e de que maneira.....




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#184 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Out 04, 2007 8:53 am

Ministro da Defesa reabre concurso da arma ligeira

O Ministério da Defesa Nacional (MDN) reiniciou esta semana os procedimentos prévios à reabertura do concurso para a compra de uma nova arma ligeira para as Forças Armadas, disseram fontes militares ao DN.

A decisão de fazer avançar aquele programa da Lei de Programação Militar (LPM), tomada pelo ministro Nuno Severiano Teixeira com carácter de urgência, chegou aos ramos na última sexta-feira - tendo os trabalhos por parte da Direcção-Geral de Armamento começado logo na segunda-feira.

De acordo com as diferentes fontes ouvidas pelo DN, os responsáveis envolvidos no processo têm um prazo até ao próximo dia 12 para concluir o caderno de encargos do novo concurso da arma ligeira para as Forças Armadas. "Trata-se de adaptar os requisitos definidos no concurso anterior", anulado há alguns meses pelo tribunal, referiu um dos oficiais envolvidos no processo.

Este programa de reequipamento militar, que se destina a substituir a G3 - comprada no início dos anos 1960 e fabricada em Portugal sob autorização do fabricante - usada pelos militares desde o tempo da guerra colonial, está em cima da mesa há duas décadas. Imbróglios jurídicos têm levado à sucessiva anulação dos concursos realizados, a última das quais por decisão judicial

Sendo o mais antigo dos programas de reequipamento das Forças Armadas, o concurso das armas ligeiras é provavelmente o mais importante do Exército - destinando- -se a equipar também algumas unidades da Marinha e da Força Aérea.

Lançado em Dezembro de 2004, pelo então ministro da Defesa Paulo Portas, o concurso - que abrange espingardas automáticas, metralhadoras e pistolas - deveria estar acabado em finais de 2006.

Mas uma queixa da empresa austríaca Steyr (fabricante das viaturas blindadas de oito rodas Pandur II), a impugnar a decisão de escolher a G36, foi acolhida pelo Tribunal Central Administrativo do Sul. O acórdão - o MDN foi notificado a 19 de Março - teve por base um recurso do MDN e confirmava uma posição anterior do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, obrigando o Executivo a fazer novo concurso ou a optar pela compra da nova arma ligeira em regime de ajuste directo.

As autoridades políticas e militares rejeitaram sempre as acusações da Steyr, alegando que os requisitos definidos correspondiam às necessidades operacionais das Forças Armadas. Mas o tribunal decidiu que o concurso violava o "princípio da imparcialidade" - estava 'desenhado' para favorecer o construtor alemão Heckler & Koch, fabricante da G36. Severiano Teixeira decidiu não recorrer da sentença para o Supremo Tribunal Administrativo, fazendo o processo voltar à estaca zero.|

DN




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????

#185 Mensagem por Al Zarqawi » Qui Out 04, 2007 9:04 am

Tudo bem,

Já se sabe,se irão ser as mesmas concorrentes ou haverão novidades?

Abraços,




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"A inveja é doce,o olho grande é que é uma merda"Autor desconhecido.
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#186 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Out 04, 2007 10:36 am

Boa pergunta, mas infelizmente não sei responder. Acho que deve ser basicamente os mesmos concorrentes.




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#187 Mensagem por P44 » Sex Out 05, 2007 5:35 pm

mais uma "barracada" a caminho....




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#188 Mensagem por antoninho » Sex Out 05, 2007 8:38 pm

Barraca vai ser, se ninguém responder ao concurso(menos o que já o arrebatou), porque todos já se aperceberam quem mesmo depois desta tourada toda, já ganhou o dito....G36, mas que irão ser fabricadas na Alemanha, pois com as contrapartidas não dá para serem feitas em...adivinhem lá???
Senão, ai não que não eram!!!




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#189 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Out 06, 2007 7:16 am

A EPI já tem G-36 suficientes para equipar um pelotão... 8-]




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#190 Mensagem por P44 » Sáb Out 06, 2007 7:53 am

antoninho escreveu:Barraca vai ser, se ninguém responder ao concurso(menos o que já o arrebatou), porque todos já se aperceberam quem mesmo depois desta tourada toda, já ganhou o dito....G36, mas que irão ser fabricadas na Alemanha, pois com as contrapartidas não dá para serem feitas em...adivinhem lá???
Senão, ai não que não eram!!!


[082] [082]

E depois o benenuosu sou eu.... 8-]




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#191 Mensagem por antoninho » Sáb Out 06, 2007 7:37 pm

Benenuoso eu... nã.....nã senhouri....


Exclusivo CM

2007-10-06 - 13:00:00

Militares
Ataque a lóbis no meio militar

Os lóbis privados que actuam no negócio das contrapartidas do reequipamento das Forças Armadas, de que são exemplos as empresas portuguesas Escom e Vilsen e a israelita Cois, vão passar a ter maiores dificuldades em operar em Portugal. Tudo porque a Empordef, holding do Ministério da Defesa para o sector da indústria militar, quer travar a crescente influência de “importantes lóbis, que têm ajudado a conduzir à desvirtuação do modelo [de desenvolvimento da economia portuguesa através das contrapartidas]” e “fazer prevalecer os nossos interesses [de Portugal]”.



O novo plano estratégico da Empordef, um documento confidencial a que o CM teve acesso, não podia ser mais categórico na análise sobre a actual situação: “O mecanismo das contrapartidas gerou já o aparecimento oportunista de negócios associados à sua obrigatoriedade, sujeitos a importantes lóbis, que têm ajudado a conduzir à desvirtuação do modelo. Haverá, portanto, que actuar em permanência junto da Comissão de Contrapartidas, tentando fazer prevalecer os nossos interesses.”

Com este plano estratégico, apresentado em meados de Setembro numa reunião com os presidentes das 13 empresas do universo Empordef, a administração da holding presidida por Sérgio Parreira de Campos deixa claro que “a Empordef deverá, portanto, ter um papel fundamental na elaboração das condições referentes às contrapartidas (que não tem podido ter) de modo a que elas cumpram com eficácia os objectivos estratégicos definidos, nomeadamente enquanto factores de transferência de know-how e tecnologia e de abertura aos agentes económicos portugueses das redes de I & D [Investigação e Desenvolvimento] e de cooperação que enformam a cadeia de valor das indústrias ligadas à defesa”.

Por isso, o documento sublinha que “o sistema de contrapartidas terá de funcionar como instrumento estratégico de sentido estruturante para a economia nacional”. Para que isso aconteça, “o processo negocial deverá basear-se não nos projectos apresentados pelos concorrentes mas numa ‘shopping list’ de projectos e programas de interesse nacional definidos pela entidade compradora, o Governo (através dos ministérios da Defesa e da Economia, com a colaboração da Empordef)”.

Ao reforçar o controlo das contrapartidas a Empordef acabará por limitar a influência dos chamados ‘brokers’, intermediários que fazem a ligação entre o país comprador e a empresa fornecedora dos equipamentos militares. Escom, Vilsen e Cois, empresas que intermediaram a aquisição de submarinos, aviões C295 e torpedos, respectivamente, são exemplos de firmas intermediárias que actuam com frequência nos negócios de equipamento militar em Portugal. Como os intermediários ganham em média entre três a sete por cento do valor da venda, segundo a prática no mercado internacional, o equipamento militar é uma área de negócio muito atractiva.

Por isso, como diz uma fonte conhecedora dos meios militares, “antes eram só as empresas da defesa que serviam de intermediários nas contrapartidas, depois desvirtuou-se o modelo”. Ou seja: “Passou-se do 80 para o oito”, remata. Assim sendo, esta área de negócio não deve funcionar “nem para um lado nem para o outro”.

A mesma fonte é ainda mais precisa: “Quem tem a responsabilidade de validar as contrapartidas é que tem de apresentar um caderno de encargos e não pode ser o ‘broker’ a impingir aquilo que eles querem.”

CRIAR UM GRUPO ECONÓMICO NA DEFESA

A nova administração da Empordef está decidida a constituir um grupo económico na área da Defesa, um objectivo que está direccionado com particular atenção para o sector tecnológico. Com um prejuízo de 2,77 milhões de euros em 2006, contra resultados negativos de 14,5 milhões de euros no ano anterior, a equipa liderada por Sérgio Parreira de Campos apresentou em Évora aos presidentes das 13 empresas da Empordef um pacote de 50 medidas para reforçar a coesão, coerência e competitividade do grupo empresarial português na área da Defesa.

Pela primeira vez desde a fundação da Empordef em 2004, os presidentes de todas empresas do universo estiveram reunidos. No essencial, o novo plano estratégico promove, para além do aumento do controlo sobre as contrapartidas, o desenvolvimento de novos produtos, em particular na área tecnológica, parcerias com universidades e empresas privadas e apostas na inovação.

OFICIAL RECEBEU DE 320 MIL EUROS

O Ministério Público detectou, no âmbito da investigação sobre suspeitas de corrupção na Marinha, movimentos bancários a favor de Clélio Ferreira Leite, o oficial acusado de oito crimes de corrupção, no valor de 320 mil euros. Segundo a edição de ontem do ‘Sol’, “o oficial tentou esconder a origem ilícita desse dinheiro utilizando contas bancárias sediadas em paraísos financeiros e contas nacionais dos sogros, de uma prima, de um amigo e da namorada deste”.

SAIBA MAIS

5,5

Mil milhões de euros é quase o valor total do investimento do Estado na modernização das Forças Armadas até 2023.

3,1

Mil milhões de euros é o total de contrapartidas obtidas por Portugal em investimento estrangeiro ou exportações de produtos pela aquisição de equipamentos militares.

COMISSÃO

A execução dos negócios obtidos com a compra de equipamento militar é acompanhada por uma Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC).

REVISÃO

A CPC está a rever contratos no valor de mil milhões de euros para que os fornecedores cumpram o acordado.

AQUISIÇÕES

Estão em curso programas de aquisição de dois submarinos, 12 aviões de transporte C295, 12 helicópteros EH-101, 260 viaturas blindadas, 24 torpedos e modernização dos aviões F16.

NOTAS

SUBMARINOS: 842 741 milhões/E de custo

Escom: Representou consórcio alemão vendedor. Terá ganho 25 a 59 milhões de euros

AVIÕES C295: 274 milhões/E de custo

Vilsen: Representou a espanhola EADS-Casa. Terá ganho entre oito a 19 milhões de euros

TORPEDOS: 46,2 milhões/E de custo

Cois: Representou o vendedor italiano WASS. Terá ganho entre 1,4 a 3,2 milhões de euros

CINCO MEDIDAS-CHAVE

PAPEL NAS CONTRAPARTIDAS

A Empordef terá de nomear imediatamente um representante para o conselho consultivo da Comissão Permanente de Contrapartidas

PROMOVER CÓDIGOS DE ÉTICA

Até ao final de 2007 todas as empresas do grupo apresentarão os seus códigos de ética, tanto quanto possível iguais aos daquelas que têm código

INTELIGÊNCIA ECONÓMICA

A Empordef criará um gabinete de Inteligência Económica que produzirá trabalho de interesse quer para a holding quer para as suas empresas

INCUBADORA DE EMPRESAS

A Empordef constituirá uma incubadora de empresas, disponibilizando espaço, apoio técnico, tecnológico e organizativo aos projectos.

NOVAS IDEIAS E PRODUTOS

Empresas têm de apresentar por ano pelo menos cinco ideias para novos produtos e serviços. Jogos para computador e telemóvel são prioritários

COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO GRUPO (Em milhões de euros)

EMPRESA / 2005

VOLUME DE NEGÓCIOS / NÚMERO DE EMPREGADOS / RESULTADOS LÍQUIDOS

EDI - SOFT - 4315 / 80 / 212

MPORDEF - 1752 / 17 / 21

EID - 11 443 / 125 / 553

IDD - 1277 / 17 / 142

ENVC - 79 680 / 935 / -14 378

INDEP - 50 / 0 / -222

NAVALROCHA SA. - 2 994 / 30 / -1 262

OGMA - 117 951 / 1 589 / 1 286

OGMA IMOBILIÁRIA - 0 / 0 / -1 604

RIBEIRA DA ATALAIA - 0 / 0 / -283

DAFAERLOC - 0 / 0 / 0

DEFLOC - 0 / 0 / 0

PORTUGAL SPACE -0 / 0 / -1 862

EMPRESA / 2006

VOLUME DE NEGÓCIOS / NÚMERO DE EMPREGADOS / RESULTADOS LÍQUIDOS

EDI - SOFT - 5 314 / 96 / 248

MPORDEF - 1 500 / 18 / -216

EID - 9 831 / 123 / -285

IDD - 1 370 / 18 / 253

ENVC - 85 050 / 863 / -5 258

INDEP - 0,2 / 0 / -151

NAVALROCHA SA. - 5 402 / 28 / 86

OGMA - 133 318 / 1 584 / 6 239

OGMA IMOBILIÁRIA - 0 / 0 / -1 380

RIBEIRA DA ATALAIA - 0 / 0 / -646

DAFAERLOC - 0 / 0 / 0

DEFLOC - 0 / 0 / -717

PORTUGAL SPACE - 0 / 0 / -11

Ca pena.... logo agora que eu ia pedir alvará prá minha firmazeca...




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#192 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Out 12, 2007 1:55 pm

Dia da Arma da Infantaria e da Escola Prática:


http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... AGOSTO.pdf




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#193 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Out 15, 2007 12:04 pm

Portugal estuda duplicar forças que tem no Kosovo


A força militar que Portugal mantém no Kosovo poderá subir dos actuais cerca de 300 homens até aos 600, de acordo com estudos de preparação que estão a ser elaborados no Exército, que abrangem também a eventualidade envio de uma força para Darfur, soube o JN junto de fontes militares.

A subida do nível da força que está destacada no Kosovo está associada ao aproximar da data de 10 de Dezembro, data em que estará em causa uma hipotética declaração unilateral de independência do território, que pode fazer aumentar o nível de tensão interna - situação que está a preocupar as autoridades internacionais.

Para Portugal trata-se de uma dupla responsabilidade, uma vez que o batalhão português - actualmente composto por 275 homens - faz parte da reserva operacional do comandante da KFOR, a força internacional, sob mandado da União Europeia, responsável pela segurança no Kosovo. Ou seja, no caso de se verificar um agravamento da situação, com os conflitos entre albaneses e sérvios, é muito provável que o batalhão português seja das primeiras forças a serem empenhadas.

Com efeito, enquanto reserva operacional, as tropas portuguesas serão colocadas nas situações mais críticas, quer enquanto unidade a cumprir missões autónomas, quer no apoio às forças territoriais responsáveis pela segurança de áreas específicas.

O Kosovo deverá ser também o teatro de operações onde, pela primeira vez, serão empenhados os novos blindados Pandur. Os blindados Chaimite, ainda em serviço no Kosovo, num total de nove, já operam em difíceis condições em termos de sustentação logística, face à dificuldade em conseguir sobressalentes. As suas saídas operacionais são muito restringidas para evitar avarias.

Daí resultam, aliás, as opções do Exército em querer contar com os novos blindados a partir do próximo ano - a entrega pela Styer dos 18 Pandur acontecerá até Dezembro. O Exército confirma a hipótese de se mandarem os Pandur para o Kosovo, mas já quanto ao reforço de tropas, diz apenas que estão ser equacionados vários cenários, um deles prevendo um agravamento da situação que leve ao reforço de tropas.

Darfur é outro dos cenários de intervenção que estão a ser equacionados, até pelas posições públicas de responsáveis governamentais, em particular o ministro dos Negócios Estrangeiros. Luís Amado admitiu essa possibilidade no âmbito da Presidência portuguesa da União Europeia. O envio de uma força terá, no entanto, sempre enquadramento a nível da NATO ou da União Europeia ou das Nações Unidas, mas o Exército não quis pormenorizar que tipo de força poderá ser enviada.

O JN sabe, no entanto, que uma força de cavalaria a nível de companhia, até 120 homens, é uma das possibilidades em estudo, mas que ficará sempre à espera da decisão política. Para já, avaliam-se as capacidades do Exército em homens, material e sustentação, embora já se vá referindo a possibilidade de transferir do Afeganistão os blindados Panhard, logo que o processo de aquisição de novas viaturas esteja concluído.

JN




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#194 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Out 15, 2007 12:05 pm

Renovação do contingente português no Kosovo marcada por elogios do Comando da KFOR


O 2º Batalhão de Infantaria desembarcou em Pristina com a missão de render o contingente português no Kosovo, cujo desempenho na missão de seis meses foi elogiado por diversas vezes pelo comandante da força internacional (KFOR).


"Quero transmitir ao tenente-coronel João Magalhães e aos homens que nos vão render a certeza de que serão capazes de confirmar o patamar de excelência que a nossa missão aqui atingiu", disse à Lusa o tenente-coronel Maia Pereira, comandante do 2º BIMec (2º Batalhão de Infantaria Mecanizado) na hora da passagem do testemunho.

"E quero também transmitir-lhe outra coisa muito importante que conseguimos: uma grande capacidade de relacionamento com as populações, mesmo sem falarmos as línguas locais, algo que é muito nosso, dos portugueses".

O 2º Batalhão de Infantaria vai render o 2º BIMec na missão de "reserva táctica" do comandante da KFOR, uma força de intervenção pronta a actuar em qualquer ponto crítico do território do kosovar.

O comandante da KFOR, o general alemão Roland Kather, sublinha também na hora da despedida "a relevância do contributo português", considerando uma vez mais o contingente português a sua "força de mão" na missão de garantir a segurança no Kosovo.

No papel de "reserva táctica" os militares portugueses desempenharam alguns papéis pioneiros, colocando pela primeira vez em prática no terreno acções como a definição e ensaio de percursos alternativos de acesso - ou de extracção das forças - a pontos críticos do território.

Nesse particular merece destaque a manobra realizada em Kosovska Mitrovica de apoio, e depois de substituição, do contingente francês na segurança à ponte sobre o Ibar, o rio que atravessa a cidade e que representa um ponto crítico e de elevada carga simbólica no confronto entre as comunidades sérvia (maioritária a Norte) e albanesa (concentrada a Sul).

Quando, em Fevereiro deste ano, o 2º BIMec recebeu o testemunho do 1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista o Kosovo vivia um momento crítico. Belgrado acabara de rejeitar o plano de independência tutelada para o território apresentado um mês antes pela ONU e a parte albanesa agitava-se, reclamando a independência imediata e incondicional.

A ameaça de veto da Rússia, no entanto, acabaria por levar em Julho ao abandono do plano e à abertura de uma nova ronda negocial de quatro meses, o que acabou por dissipar o clima de crispação que parecia adensar-se no início da missão.

"A própria dinâmica do processo político criou um conjunto de elementos dissuasores, gerando na classe política uma atitude mais expectante, e que acabou por contagiar o conjunto da população", explica o tenente-coronel Maia Pereira, comandante do 2º BIMec. O período de férias, a presença de muitos imigrantes e a tradicional época de casamentos do Verão, terão também ajudado.

Mas o grande elemento dissuasor terá passado pelas novas regras de empenhamento da KFOR, ao apostar num esforço para se aproximar das comunidades e para lhes dar mais apoio face às inúmeras carências com que se debatem.

"Fomos para o terreno para estabelecer o diálogo, para perceber o sentir das populações e auscultar as suas necessidades", diz o comandante do BIMec. "Duas palavras-chave - comunicação e diálogo - passaram a ser o mote da nossa actuação para lhes garantir segurança e liberdade de movimentos".






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#195 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Out 23, 2007 7:06 am

[quote="ricardonunes"]Despacho n.º 24242/2007, D.R. n.º 204, Série II de 2007-10-23
Ministério da Defesa Nacional - Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa

Nomeação de uma equipa técnica de apoio ao procedimento de aquisição de armas ligeiras...vamos ver se é desta vez! :roll:




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