EDSON escreveu:Estas vagas, são para cabeça de ponte?
Alguma doutrina para o assalto aeromóvel para tomar uma posição inimiga?
Está pegunta é para saber se as baixas não seriam pesadas demais ja que nossos helicópteros não são blindados, posso estar errado mas dependendo de quantos operaçõs ofensivas realizarmos, os batalhões de aviação teriam que ser levados para retarguada para serem reconstituídos.
Quando a AvEx e a Bda Inf L foram idealizadas, o assalto aeromóvel era a operação "da moda", não apenas no Brasil mas no mundo todo. Hoje se vê que o assalto aeromóvel (assim como o aeroterrestre e o anfíbio) é um tipo de operação que nem precisa de inimigo pra dar errado, tal é o número de variáveis envolvidas e coisas que podem dar errado.
A doutrina existe, é claro, e o assalto aeromóvel é o que a 12a Bda mais treina. O básico está na IP 90-1 Operações Aeromóveis:
http://www.coter.eb.mil.br/1sch/manuais/IP%2090-1.pdf . Existe um Caderno de Instrução específico sobre o assunto (CI 90-1-1 Assalto e Infiltração Aeromóveis), mas não está disponível para download.
Apenas para não ficar uma idéia errada, as aeronaves pousam diretamente sobre o objetivo apenas se este não estiver defendido ou se a resistência for absurdamente fraca. Caso contrário, a Zona de Desembarque será numa área próxima. Isso é assim em qualquer lugar do mundo e não devido aos nossos helicópteros.
Para quem quiser se aprofundar, dê uma olhada aqui:
http://vootatico.com/?p=186 . É um artigo do meu blog que tem links para os manuais americanos sobre o assunto (o nosso é bem parecido) e um tutorial escrito para o AATF, sobre assalto aeromóvel.
Abraços,