JORNAL O DIA:
Idosa morta em assalto
Bandidos tentaram roubar carro, atiraram e fugiram a pé
Rio - A aposentada Maria Aparecida de Souza Calderón, 76 anos, morreu ontem com um tiro numa tentativa de assalto em sinal da Avenida Pastor Martin Luther King Jr., em frente à estação do metrô de Vicente de Carvalho. Ao tentar fugir dos bandidos, ela foi baleada. Ferida, acabou subindo na calçada e bateu com o carro. Os criminosos fugiram a pé, sem levar nada, pela passarela do metrô e teriam ido para o Morro do Juramento, do outro lado da estação.
Vendedor ambulante contou que, na fuga, os ladrões ainda ameaçaram os camelôs. “Apontaram a arma para a gente e disseram para não chegarmos perto”, relatou ele, que já foi assaltado no local. “Levaram meus doces. Já vi vários assaltos a carros aqui perto.”
A idosa foi levada por PMs da Ronda Ostensiva Nazaré Cerqueira (Ronac), que passavam na hora, para o Hospital Getúlio Vargas, Penha, mas não resistiu. O tiro entrou pela boca e saiu na nuca. Os policiais ainda fizeram buscas nas região, porém ninguém foi preso.
A nora da vítima, Sueli Calderón, disse que a idosa seguia para loja de material de construção. “Ela estava trocando o piso da casa. Minha sogra era muito ativa, vaidosa. Falávamos para ela vender o carro por medida de segurança. Há pouco policiamento na cidade. Estamos sendo assaltados até na porta de casa”, desabafou Sueli, lembrando que há dois anos a sogra foi roubada quando chegava em casa, em Irajá.
nem emitirei opiniao sobre o que fazer com esse bandidos...
Operações Policiais e Militares
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Pablo Maica
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DEPOIS DIZEM QUE TORCEDOR DO FLAMENGO É BANDIDO...
Polícia ocupa morro, mas traficante escapa
PMs apreendem maconha, cocaína e até farda de camuflagem do Exército na Mineira
Ana Cláudia Costa
Policiais do 1º BPM (Estácio) fizeram uma operação ontem no Morro da Mineira para tentar prender um dos principais fornecedores de cocaína para a maior facção criminosa do Rio. Baseados em investigação do serviço reservado (P2) do batalhão, os policiais chegaram até a casa do traficante Rogério Rios Mosqueira, o Ropinol (uma referência ao calmante Rohypnol) ou Macaé, como é conhecido, na localidade chamada de Mina. O bandido, de 34 anos, conseguiu fugir deixando as portas da casa abertas e um prato de comida sobre a mesa.
A operação, que foi desencadeada na manhã de ontem, contou com 35 policiais e dois carros blindados. As equipes entraram na favela simultaneamente pela Rua Ambiré Cavalcanti e São Carlos. Houve troca de tiros, mas ninguém ferido. No alto do morro, em uma casa, policiais encontraram 2,4 quilos de maconha e 2,8 quilos de cocaína. Foram apreendidos também uma farda de camuflagem do Exército completa, toucas ninja, uma balança de precisão e duas camisetas, uma delas do Vasco da Gama com o autógrafo de todos os jogadores atuais do time. A outra camisa tinha a inscrição "Lindinho", um dos apelidos do traficante. A outra camisa era do Clube Tirol, de Macaé, feita com o apelido do traficante.
De acordo com o major Marcelo Parrini, subcomandante do 1º BPM (Estácio), o bandido Rogério Rios Mosqueira tem vários mandados de prisão contra ele. Ropinol é acusado de ser o chefe da quadrilha e dono de uma refinaria de cocaína encontrada pela Polícia Federal no município de Conceição de Macabu, em março deste ano. A quadrilha de Ropinol refinava até 60 quilos de cocaína por mês.
Polícia ocupa morro, mas traficante escapa
PMs apreendem maconha, cocaína e até farda de camuflagem do Exército na Mineira
Ana Cláudia Costa
Policiais do 1º BPM (Estácio) fizeram uma operação ontem no Morro da Mineira para tentar prender um dos principais fornecedores de cocaína para a maior facção criminosa do Rio. Baseados em investigação do serviço reservado (P2) do batalhão, os policiais chegaram até a casa do traficante Rogério Rios Mosqueira, o Ropinol (uma referência ao calmante Rohypnol) ou Macaé, como é conhecido, na localidade chamada de Mina. O bandido, de 34 anos, conseguiu fugir deixando as portas da casa abertas e um prato de comida sobre a mesa.
A operação, que foi desencadeada na manhã de ontem, contou com 35 policiais e dois carros blindados. As equipes entraram na favela simultaneamente pela Rua Ambiré Cavalcanti e São Carlos. Houve troca de tiros, mas ninguém ferido. No alto do morro, em uma casa, policiais encontraram 2,4 quilos de maconha e 2,8 quilos de cocaína. Foram apreendidos também uma farda de camuflagem do Exército completa, toucas ninja, uma balança de precisão e duas camisetas, uma delas do Vasco da Gama com o autógrafo de todos os jogadores atuais do time. A outra camisa tinha a inscrição "Lindinho", um dos apelidos do traficante. A outra camisa era do Clube Tirol, de Macaé, feita com o apelido do traficante.
De acordo com o major Marcelo Parrini, subcomandante do 1º BPM (Estácio), o bandido Rogério Rios Mosqueira tem vários mandados de prisão contra ele. Ropinol é acusado de ser o chefe da quadrilha e dono de uma refinaria de cocaína encontrada pela Polícia Federal no município de Conceição de Macabu, em março deste ano. A quadrilha de Ropinol refinava até 60 quilos de cocaína por mês.
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Uma 'caixinha' para retomar Vigário Geral
Documento apreendido mostra que tráfico está comprando armas para invadir favela
Antônio Werneck e Célia Costa
Ao apreenderem cerca de 300 quilos de maconha numa casa abandonada na Favela do Jacarezinho, policiais do 3º BPM (Méier) acabaram encontrando uma carta de uma facção criminosa que mostra contribuições de 49 favelas, compra de armamento e munição, ordem para retomada de pontos de venda de drogas, viagens para Brasília e Curitiba, além de contatos com os chefes do tráfico que estão no presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. O documento - com data de 1º de setembro - tem nove páginas, mas apenas quatro foram divulgadas pela polícia.
Nelas, traficantes revelam que presos do presídio de Catanduvas pedem empenho das favelas ligadas à facção para a retomada do controle da venda de de drogas na Favela de Vigário Geral e a retirada de milícia do Morro Camarista Méier.
Uma análise ainda superficial feita pela Secretaria de Segurança Pública em cinco páginas (de 2 a 6), não divulgadas oficialmente aos jornalistas pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, revela que o tráfico de drogas do Rio financiou pelo menos oito viagens ao Paraná (onde está situado o presídio federal de segurança máxima de Catanduvas) e Brasília, citando até mesmo duas viagens de um advogado à capital federal. Uma dos pontos que mais chamaram a atenção foi o volume de dinheiro destinado a compras de armas e munição (são citadas várias caixas de munição de fuzil e pistola adquiridas pelos bandidos). Num dos itens, os traficantes teriam gastado R$280 mil em dinheiro, em um só dia, na compra de armamentos como granadas e pentes de munição.
Há também, nos documentos apreendidos pela polícia e não divulgados, nome de traficantes e códigos para identificar cúmplices encarregados de ir aos presídios do Rio e do Paraná para trocar informações com bandidos. Em Catanduvas, estão presos os 12 principais chefes do tráfico do Rio. O material revela ainda que os bandidos usam mototáxis para o transporte de armas e drogas entre favelas. Toda despesa está anotada. Os bandidos chegaram ao ponto de anotar até a data do julgamento de um bandido da facção, pondo ao lado os recursos gastos para tentar livrá-lo da prisão.
Consta também uma lista com as contribuições de 49 favelas. O Jacaré aparece com a maior contribuição: R$30 mil. Entre as comunidades com valores altos estão Dona Marta e Tabajaras, com R$12 mil; Mangueira, com R$8 mil; Providência, com R$6 mil; e as outras favelas com valores de R$5 mil até a modesta quantia de R$490 dada pelo Morro do Cavalão, em Niterói. A "caixinha" da facção arrecadou, em agosto deste ano, R$168.960. Com o total acumulado no mês anterior, acumulou R$350.916.
O texto de abertura do documento mostra que o autor é uma pessoa com uma boa letra - de forma e desenhada - e que tem um certo domínio do vocabulário. O tom é de convocação, com um pedido de união entre os criminosos para o crescimento da facção. As drogas, dois revólveres apreendidos e o documento foram apresentados na 25ª DP (Rocha) pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
- Com esse documento vamos reiterar os pedidos ao Ministério Público para que esses presos continuem em Catanduvas. A sociedade não os quer de volta ao Rio. O conteúdo do documento é um afrontamento, é asqueroso - disse Beltrame.
Segundo o comandante do 3º BPM, tenente-coronel Marco Alexandre, o trabalho é resultado da investigação feita por policiais do Serviço Reservado e da colaboração de moradores. A operação de ontem teve a participação de 32 policiais militares. A Favela do Jacarezinho é controlada hoje pelo traficante André Anchieta Duarte, o Menininho, mas, segundo a polícia, ele ainda recebe ordens de Marcus Vinicius da Silva, o Lambari, que está no presídio de Catanduvas.
Operação vaza outra vez
Ação do Bope no Morro da Mangueira foi anunciada na véspera em baile funk
Ana Cláudia Costa e Elenilce Bottari
Mesmo após um policial civil ter sido preso acusado de passar informações para o tráfico e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ter feito críticas contundentes a esse tipo de crime, um vazamento prejudicou ontem mais uma operação. Segundo um oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), um jovem contou a PMs que, num baile funk na noite de terça-feira, no Morro da Mangueira, foi anunciado que a polícia faria uma operação na favela no dia seguinte. Por causa desse aviso, policiais do Bope e do 4º BPM (São Cristóvão) que entraram no morro à procura de um paiol, por volta das 4h de ontem, não precisaram fazer um só disparo.
Apenas um fuzil calibre 762, uma pistola e um cano de metralhadora .30 Madsen foram encontrados, enterrados na mata no alto do morro. Apesar disso, o comandante do Bope, tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto, disse que a investida na Mangueira teve sucesso, já que os policiais retiraram das mãos dos traficantes um fuzil e uma pistola. Ninguém foi preso.
Na operação, que mobilizou cerca de 50 homens, os PMs tiveram uma ajuda especial para encontrar armas enterradas no morro. A equipe utilizou um detector de metais emprestado do Exército. Com o aparelho, foi achado o armamento, enrolado em sacos plásticos.
Segundo Pinheiro Neto, toda vez que a unidade recebe denúncias sobre armas escondidas em áreas de mata, pede emprestado ao Exército o detector. Ele acrescentou que todos os policiais do Bope tiveram treinamento para manipular o equipamento. Com o aparelho, o batalhão pode achar também armas dentro de casas e escondidas atrás de paredes e sob pisos falsos.
O oficial vai pedir à Secretaria de Segurança que compre detectores para serem utilizados no Bope.
- Esse equipamento vai auxiliar, e muito, as buscas por armas - disse o comandante.
Não é a primeira vez que um vazamento de informações prejudica uma operação. Isso aconteceu há cerca de um mês, quando policiais civis não encontraram resistência ao entrar na Favela do Jacarezinho. Como ontem, não houve troca de tiros. Em agosto, um vazamento sobre uma operação na Rocinha revoltou o secretário de Segurança. Na época, ele disse que aquela tinha sido uma "ação de traidor". O inspetor Sérgio Luiz de Albuquerque, da 12ª DP (Copacabana), foi preso acusado de passar informações a traficantes. Ele foi identificado graças a escutas telefônicas.
Bandido tenta lançar granada e morre
Em outra operação, também ontem, na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, um bandido de 18 anos presumíveis morreu ao tentar arremessar uma granada contra PMs: o artefato explodiu na mão dele. No local, a polícia apreendeu duas pistolas calibre 45 (das marcas Glock e Springfields), um carregador de fuzil, 89 sacolés de crack, munição e dinheiro.
A polícia tem informações - que só poderão ser confirmadas após perícia do Instituto Médico-Legal - de que o morto seria um dos jovens flagrados em imagens gravadas na favela por agentes do Serviço Reservado (P2) este ano. Como ele ficou com o rosto desfigurado, a identificação poderá demorar. Policiais contaram que, com o impacto da explosão, um dos carregadores que estavam no bolso do bandido ficou inteiramente destruído.
- É claro que a gente fica feliz por ele não ter acertado um de nós, mas é uma tragédia ver jovens com armas tão letais que sequer sabem manipular - comentou um policial.
A preocupação do PM encontra fundamento nas estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP). Segundo balanço, houve aumento de 50,7% no número de apreensões de artefatos explosivos no primeiro semestre de 2007, em relação ao mesmo período de 2006. Nos seis primeiros meses de 2007, foram apreendidos 678 artefatos, contra 450 no mesmo período de 2006 e 369 em 2005.
Ladrões matam comerciante e roubam armas
Ao menos dez armas e uma espada de samurai fabricada em 1908, foram roubadas ontem por bandidos que torturaram e espancaram até a morte o comerciante Bruno Fazino de Mattos, de 52 anos, depois de invadirem seu sítio na localidade de Murique Grande, no bairro de Pendotiba, em Niterói. Bruno, um pacato criador de cavalos da Região Oceânica do município, herdara do avô - o ex-deputado federal Arino de Mattos (do grupo político do falecido ex-governador Amaral Peixoto) - uma coleção com mais de 30 armas de guerra, espadas de samurais e pistolas. O arsenal, catalogado e registrado no Exército, era guardado em local secreto no sítio.
Policiais civis e militares do Exército que investigam o caso acreditam que o comerciante foi torturado até a morte porque não revelou aos criminosos onde estavam guardadas outras armas. Hoje, policiais civis e militares das Forças Armadas farão uma contagem das armas para saber, com exatidão, quantas foram roubadas.
Bruno, segundo os policiais, teria chegado às 18h de terça-feira, descobrindo que a casa do sítio havia sido arrombada. Com amigos, incluindo uma mulher, ficou bebendo até 22h30m. Por volta das 23h, ligou para o irmão e disse que dormiria na casa. O corpo foi encontrado às 6h pelo caseiro do sítio.
Documento apreendido mostra que tráfico está comprando armas para invadir favela
Antônio Werneck e Célia Costa
Ao apreenderem cerca de 300 quilos de maconha numa casa abandonada na Favela do Jacarezinho, policiais do 3º BPM (Méier) acabaram encontrando uma carta de uma facção criminosa que mostra contribuições de 49 favelas, compra de armamento e munição, ordem para retomada de pontos de venda de drogas, viagens para Brasília e Curitiba, além de contatos com os chefes do tráfico que estão no presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. O documento - com data de 1º de setembro - tem nove páginas, mas apenas quatro foram divulgadas pela polícia.
Nelas, traficantes revelam que presos do presídio de Catanduvas pedem empenho das favelas ligadas à facção para a retomada do controle da venda de de drogas na Favela de Vigário Geral e a retirada de milícia do Morro Camarista Méier.
Uma análise ainda superficial feita pela Secretaria de Segurança Pública em cinco páginas (de 2 a 6), não divulgadas oficialmente aos jornalistas pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, revela que o tráfico de drogas do Rio financiou pelo menos oito viagens ao Paraná (onde está situado o presídio federal de segurança máxima de Catanduvas) e Brasília, citando até mesmo duas viagens de um advogado à capital federal. Uma dos pontos que mais chamaram a atenção foi o volume de dinheiro destinado a compras de armas e munição (são citadas várias caixas de munição de fuzil e pistola adquiridas pelos bandidos). Num dos itens, os traficantes teriam gastado R$280 mil em dinheiro, em um só dia, na compra de armamentos como granadas e pentes de munição.
Há também, nos documentos apreendidos pela polícia e não divulgados, nome de traficantes e códigos para identificar cúmplices encarregados de ir aos presídios do Rio e do Paraná para trocar informações com bandidos. Em Catanduvas, estão presos os 12 principais chefes do tráfico do Rio. O material revela ainda que os bandidos usam mototáxis para o transporte de armas e drogas entre favelas. Toda despesa está anotada. Os bandidos chegaram ao ponto de anotar até a data do julgamento de um bandido da facção, pondo ao lado os recursos gastos para tentar livrá-lo da prisão.
Consta também uma lista com as contribuições de 49 favelas. O Jacaré aparece com a maior contribuição: R$30 mil. Entre as comunidades com valores altos estão Dona Marta e Tabajaras, com R$12 mil; Mangueira, com R$8 mil; Providência, com R$6 mil; e as outras favelas com valores de R$5 mil até a modesta quantia de R$490 dada pelo Morro do Cavalão, em Niterói. A "caixinha" da facção arrecadou, em agosto deste ano, R$168.960. Com o total acumulado no mês anterior, acumulou R$350.916.
O texto de abertura do documento mostra que o autor é uma pessoa com uma boa letra - de forma e desenhada - e que tem um certo domínio do vocabulário. O tom é de convocação, com um pedido de união entre os criminosos para o crescimento da facção. As drogas, dois revólveres apreendidos e o documento foram apresentados na 25ª DP (Rocha) pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
- Com esse documento vamos reiterar os pedidos ao Ministério Público para que esses presos continuem em Catanduvas. A sociedade não os quer de volta ao Rio. O conteúdo do documento é um afrontamento, é asqueroso - disse Beltrame.
Segundo o comandante do 3º BPM, tenente-coronel Marco Alexandre, o trabalho é resultado da investigação feita por policiais do Serviço Reservado e da colaboração de moradores. A operação de ontem teve a participação de 32 policiais militares. A Favela do Jacarezinho é controlada hoje pelo traficante André Anchieta Duarte, o Menininho, mas, segundo a polícia, ele ainda recebe ordens de Marcus Vinicius da Silva, o Lambari, que está no presídio de Catanduvas.
Operação vaza outra vez
Ação do Bope no Morro da Mangueira foi anunciada na véspera em baile funk
Ana Cláudia Costa e Elenilce Bottari
Mesmo após um policial civil ter sido preso acusado de passar informações para o tráfico e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ter feito críticas contundentes a esse tipo de crime, um vazamento prejudicou ontem mais uma operação. Segundo um oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), um jovem contou a PMs que, num baile funk na noite de terça-feira, no Morro da Mangueira, foi anunciado que a polícia faria uma operação na favela no dia seguinte. Por causa desse aviso, policiais do Bope e do 4º BPM (São Cristóvão) que entraram no morro à procura de um paiol, por volta das 4h de ontem, não precisaram fazer um só disparo.
Apenas um fuzil calibre 762, uma pistola e um cano de metralhadora .30 Madsen foram encontrados, enterrados na mata no alto do morro. Apesar disso, o comandante do Bope, tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto, disse que a investida na Mangueira teve sucesso, já que os policiais retiraram das mãos dos traficantes um fuzil e uma pistola. Ninguém foi preso.
Na operação, que mobilizou cerca de 50 homens, os PMs tiveram uma ajuda especial para encontrar armas enterradas no morro. A equipe utilizou um detector de metais emprestado do Exército. Com o aparelho, foi achado o armamento, enrolado em sacos plásticos.
Segundo Pinheiro Neto, toda vez que a unidade recebe denúncias sobre armas escondidas em áreas de mata, pede emprestado ao Exército o detector. Ele acrescentou que todos os policiais do Bope tiveram treinamento para manipular o equipamento. Com o aparelho, o batalhão pode achar também armas dentro de casas e escondidas atrás de paredes e sob pisos falsos.
O oficial vai pedir à Secretaria de Segurança que compre detectores para serem utilizados no Bope.
- Esse equipamento vai auxiliar, e muito, as buscas por armas - disse o comandante.
Não é a primeira vez que um vazamento de informações prejudica uma operação. Isso aconteceu há cerca de um mês, quando policiais civis não encontraram resistência ao entrar na Favela do Jacarezinho. Como ontem, não houve troca de tiros. Em agosto, um vazamento sobre uma operação na Rocinha revoltou o secretário de Segurança. Na época, ele disse que aquela tinha sido uma "ação de traidor". O inspetor Sérgio Luiz de Albuquerque, da 12ª DP (Copacabana), foi preso acusado de passar informações a traficantes. Ele foi identificado graças a escutas telefônicas.
Bandido tenta lançar granada e morre
Em outra operação, também ontem, na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, um bandido de 18 anos presumíveis morreu ao tentar arremessar uma granada contra PMs: o artefato explodiu na mão dele. No local, a polícia apreendeu duas pistolas calibre 45 (das marcas Glock e Springfields), um carregador de fuzil, 89 sacolés de crack, munição e dinheiro.
A polícia tem informações - que só poderão ser confirmadas após perícia do Instituto Médico-Legal - de que o morto seria um dos jovens flagrados em imagens gravadas na favela por agentes do Serviço Reservado (P2) este ano. Como ele ficou com o rosto desfigurado, a identificação poderá demorar. Policiais contaram que, com o impacto da explosão, um dos carregadores que estavam no bolso do bandido ficou inteiramente destruído.
- É claro que a gente fica feliz por ele não ter acertado um de nós, mas é uma tragédia ver jovens com armas tão letais que sequer sabem manipular - comentou um policial.
A preocupação do PM encontra fundamento nas estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP). Segundo balanço, houve aumento de 50,7% no número de apreensões de artefatos explosivos no primeiro semestre de 2007, em relação ao mesmo período de 2006. Nos seis primeiros meses de 2007, foram apreendidos 678 artefatos, contra 450 no mesmo período de 2006 e 369 em 2005.
Ladrões matam comerciante e roubam armas
Ao menos dez armas e uma espada de samurai fabricada em 1908, foram roubadas ontem por bandidos que torturaram e espancaram até a morte o comerciante Bruno Fazino de Mattos, de 52 anos, depois de invadirem seu sítio na localidade de Murique Grande, no bairro de Pendotiba, em Niterói. Bruno, um pacato criador de cavalos da Região Oceânica do município, herdara do avô - o ex-deputado federal Arino de Mattos (do grupo político do falecido ex-governador Amaral Peixoto) - uma coleção com mais de 30 armas de guerra, espadas de samurais e pistolas. O arsenal, catalogado e registrado no Exército, era guardado em local secreto no sítio.
Policiais civis e militares do Exército que investigam o caso acreditam que o comerciante foi torturado até a morte porque não revelou aos criminosos onde estavam guardadas outras armas. Hoje, policiais civis e militares das Forças Armadas farão uma contagem das armas para saber, com exatidão, quantas foram roubadas.
Bruno, segundo os policiais, teria chegado às 18h de terça-feira, descobrindo que a casa do sítio havia sido arrombada. Com amigos, incluindo uma mulher, ficou bebendo até 22h30m. Por volta das 23h, ligou para o irmão e disse que dormiria na casa. O corpo foi encontrado às 6h pelo caseiro do sítio.
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Pablo Maica
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Carlos Mathias
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Bolovo escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Os russos com suas experiências pós traumáticas...
Realmente os caras apelam.
Eu apelo, os russos estragam a brincadeira sempre...
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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