Comandante do EB no Senado

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Comandante do EB no Senado

#1 Mensagem por Marino » Sex Out 05, 2007 9:13 am

Do Inforel:

Congresso debate orçamento do Exército para 2008
01/10/2007 - 16h49
Nesta quarta-feira, 3, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados recebe o Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, para discutir a situação da força e os programas de modernização e reaparelhamento.

Na quinta-feira, 4, Enzo Peri estará na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado para tratar do mesmo tema. Por lá já passaram os comandantes da Marinha e Aeronáutica. Na Câmara, falta agendar audiência pública com o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito.

No dia 10, o ministro da Defesa, Nelson Jobim vai à CREDN da Câmara para debater os programas de modernização e reaparelhamento das Forças Armadas e o Plano Estratégico da Defesa que está sendo elaborado pelo governo com a participação do Ministério da Defesa e das três forças.

Palestina

Também no dia 3, às 14h, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, realiza audiência pública com a participação do deputado Abdullah Abdullah, presidente da Comissão de Política do Conselho Legislativo da Palestina, com o objetivo de discutir as relações bilaterais Brasil/Palestina bem como a conjuntura política do Oriente Médio.




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#2 Mensagem por Marino » Sex Out 05, 2007 9:15 am

Do Globo:

Comandante diz que Exército precisa de recursos para equipamentos e vigilância de fronteira

O comandante do Exército, general-de-Exército Enzo Martins Peri, disse nesta quinta-feira (4), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), que é preciso reestruturar a instituição diante da nova conjuntura do país e do mundo, alocando mais recursos no Orçamento da União para o reaparelhamento de brigadas e melhoria das atividades de vigilância de fronteira.

O general relatou aos senadores a situação do Exército em termos de equipamentos, tropas, distribuição de atividades nas regiões do país e condições dos quartéis, particularmente na Amazônia. Segundo Peri, é preciso dar condições de operacionalidade aos quartéis que existem na fronteira para, posteriormente, aumentar o número de casernas. O país tem 15.700 quilômetros de fronteira, de acordo com o general.

O Brasil, conforme informou, é o país da América do Sul que menos gasta com defesa, tem equipamentos muito antigos e um efetivo maior apenas do que a Argentina. Atualmente, disse, 78% dos blindados têm mais de 34 anos, 58% das viaturas, mais de 20 anos e a artilharia é composta de equipamentos, em sua maior parte, oriundos da Segunda Guerra Mundial. Acrescentou que há armamentos individuais com 42 anos de uso.

- É preciso entender que temos não só que manter como repor material, para fazer frente às novas ameaças, principalmente nas fronteiras. E isso não é paranóia. Temos que capacitar o Exército de forma permanentemente ajustada à estrutura política e estratégica do país - afirmou.

O projeto de lei orçamentária anual prevê, em 2008, recursos de R$ 2,069 bilhões para o Exército, um aumento de 50% com relação a este ano, cujo valor orçamentário para a instituição foi fixado em R$ 1,7 bilhão. Há uma melhora nesses investimentos, segundo o general, mas ainda é preciso incrementar os recursos para o Exército e as Forças Armadas.

Amazônia

O efetivo do Exército na Amazônia, segundo o general, era de 1000 militares em 1970. Esse número foi subindo progressivamente, e, hoje, há 25 mil militares do Exército na região. A instituição tem feito várias transferências e reposicionamento de brigadas de outras regiões para atuarem na Amazônia.

A prioridade para a Amazônia, explicou o comandante, é a defesa externa, já que a região representa mais da metade do Brasil, fazendo fronteira com sete países. Além de sua vasta extensão, a Amazônia - que é maior do que a maioria dos países no mundo - tem o maior banco genético e a maior província mineralógica do planeta.

O general informou que o sul do país também tem necessidade da atuação do Exército nas fronteiras. Já no Nordeste, acrescentou, os militares precisam fazer a defesa territorial.

- Há muitas desigualdades regionais no país, movimentos sociais e também uma infra-estrutura deficiente. Há focos de instabilidade regional, insegurança urbana e áreas muito despovoadas, onde existe cobiça internacional e ameaça de terrorismo; não podemos descartar esse fato. O Brasil deve consolidar um ato de estabilidade com países vizinhos e, para isso, tem que ter um Exército forte - disse.

A audiência pública da CRE foi realizada em atendimento a requerimento do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), presidente da comissão. Natural do Rio de Janeiro, o general Peri é engenheiro de Fortificação e Construção do Instituto Militar de Engenharia, da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e de Comando e Estado-Maior.

Helena Daltro Pontual / Agência Senado



COMISSÕES / Defesa Nacional

04/10/2007 - 15h14

Indústria de Material Bélico funcionará com nova estrutura, diz comandante do Exército

A Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) deverá adotar nova estrutura e modelo de funcionamento. Está sendo feito um estudo, nesse sentido, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou o Comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, em audiência pública realizada nesta quinta-feira (4) pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE)

A partir de um questionamento do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), o general disse que a Imbel passa por dificuldades financeiras devido à carência de encomendas. A empresa, informou Peri, exporta muitos armamentos e pistolas que são, inclusive, materiais adotados pelo FBI, e só não efetiva maior número de exportações porque não tem capacidade de produzir mais.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já informou, segundo o general, que a indústria de defesa deverá ser inserida na agenda nacional. A idéia básica, segundo o comandante do Exército, não é a de adotar o modelo estatal, mas desenvolver uma indústria privada de defesa que poderá, inclusive, se associar a grupos estrangeiros, observados determinados limites.

A possibilidade de associação dessa indústria a grupos estrangeiros, informou o general, ainda é uma proposta em maturação.

- A associação com grupos estrangeiros poderá acontecer, observados determinados limites. Mas isso ainda é imaturo, é só uma observação minha - disse o general.

Dornelles elogiou a exposição do comandante na CRE e disse que será um aliado do senador Edison Lobão (DEM-MA) na luta para fortalecer as Forças Armadas.Lobão disse que o Congresso deve ter responsabilidade de melhorar a situação das Forças Armadas, cujos recursos têm sido baixos no Orçamento da União.

- Vejo com tristeza que, hoje, temos armamentos que são da Segunda Guerra Mundial. Essa situação não pode continuar, pois somos um país rico - afirmou Lobão, ressalvando ainda que os militares recebem baixos salários, o que favorece uma evasão cada vez maior do contingente das três Armas.

O presidente da CRE, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que a comissão vem realizando várias audiência públicas com comandantes das Forças Armadas para chamar atenção do Congresso e do Executivo sobre a situação desse setor.

- Ficamos estarrecidos com o quadro nas três Armas - disse Heráclito.

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) também lamentou a fragilidade em termos de posição estratégica com relação aos demais países da América Latina, devido á falta de recursos das Forças Armadas.

- Se estivéssemos vivendo momentos mais graves, como já vivemos no passado, com a Guerra Fria, não poderíamos realizar essas sessões, a não ser que fossem secretas, dada a fragilidade com que nossas Forças Armadas estão se apresentando em relação as suas necessidades - disse Valadares.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) reconheceu que o território nacional é muito grande e precisa da presença do Exército, especialmente nas áreas de fronteira e com destaque para a Amazônia.

Haiti

Suplicy quis saber da situação das tropas brasileiras no Haiti. O comandante respondeu que houve avanços na melhoria das condições do Haiti, mas que o país ainda tem precariedades, com um alto nível de pessoas indigentes, e que levará pelo menos 10 anos para se reestruturar, conforme previram autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU). Na opinião do general, faltam quadros para dirigir o Haiti.

Os militares brasileiros deverão ser os últimos a deixar o Haiti, que substituirá, progressivamente, as tropas militares estrangeiras por forças policiais, informou o general. Ele contou ainda que o Brasil foi chamado pela ONU para envio de tropas a países da África e Ásia, inclusive para assumir comando de forças de paz. O Brasil também foi solicitado pela ONU para enviar tropas ao Líbano, mas não aceitou essa missão, informou.

Helena Daltro Pontual / Agência Senado






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#3 Mensagem por Marino » Sex Out 05, 2007 9:16 am

Do Jornal da Câmara:

Geral

Comissão pede manutenção de recursos para o Exército

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional enviou requerimento ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), solicitando que não haja cortes nos recursos previstos para o Exército em 2008. “Temos consciência do papel e da missão constitucional que o Exército tem a cumprir. É fundamental que a instituição recupere a estrutura para que seja compatível com suas obrigações”, afirmou o presidente da Comissão de Relações Exteriores, deputado Vieira da Cunha (PDT-RS).

A declaração foi feita em apoio ao comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, que afirmou em audiência pública da comissão que o contingente precisa de um aumento de recursos para se reequipar, dar prosseguimento aos projetos de Ciência e Tecnologia e valorizar os militares. Segundo Enzo Peri, um plano de recuperação elaborado por um grupo de trabalho prevê investimentos de R$ 6,7 bilhões de 2008 até 2014. Entretanto, frisou, o ideal seriam US$ 2 bilhões/anos, quase quatro vezes mais. O general informou que o Brasil é o país da América do Sul que menos gasta com defesa, além de ter um efetivo superior apenas ao da Argentina e equipamentos antigos. Atualmente, disse, 78% dos blindados têm mais de 34 anos, 58% das viaturas mais de 20 anos, e a artilharia é composta de equipamentos, em sua maior parte, da II Guerra Mundial.

Na avaliação de Enzo Peri, entretanto, o quadro pode melhorar a partir de 2008, pois o projeto da Lei Orçamentária Anual já prevê um aumento de cerca de 50% nos recursos. Em 2007, estão previstos R$1,7 bilhão, e para 2008 a previsão é de R$ 2,069 bilhões. Isso, segundo o comandante, demonstra a intenção já manifestada pelo presidente Lula de apoiar a reestruturação do Exército. “E eu espero que o Congresso aumente um pouco esses valores”, disse.

Projetos

Em resposta ao deputado William Woo (PSDB-SP), o comandante disse que, mesmo com as restrições em decorrência da falta de recursos, há projetos desenvolvidos em parceria com a iniciativa privada, como a nova linha do modelo de tanques Urutu, que está sendo desenvolvida com a Fiat-Iveco.

O comandante frisou que a vigilância e controle da Amazônia são a prioridade do Exército e detalhou a transferência de tropas para a região, que hoje conta com 25 mil homens, contingente que deve crescer. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) questionou se não seria mais adequado trocar pessoas por satélites, ou seja, utilizar a tecnologia. O general afirmou que também nessa área há projetos, como o veículo aéreo não-tripulado, que serviria para esse tipo de vigilância, já que a faixa de fronteira é muito extensa.

Os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Carlito Merss (PT-SC) ressaltaram que o Exército deve ter uma atitude mais ostensiva na reivindicação de recursos. Segundo Merss, é preciso reforçar a política de indústria de defesa pelos benefícios que ela traz ao desenvolvimento do País. Para Bolsonaro, o Exército também tem perdido em conhecimento com a evasão de oficiais, que acabam abandonando a carreira em busca de melhores salários e oportunidades.

Segundo o deputado Luís Carlos Hauly (PSDB-PR), ao contrário do que afirma o governo federal, houve uma redução drástica de recursos para o Exército em relação aos oito anos do governo Fernando Henrique, quando eram aplicados 0,25% do PIB contra 0,1% hoje. Segundo Hauly, dos valores previstos para 2007 para o Ministério da Defesa, apenas 42% foram executados até agosto, podendo chegar a 56% até dezembro. O deputado Colbert Martins (PMDB-BA) apontou a necessidade de garantir os recursos para a recuperação do Exército, sobretudo na área de Ciência e Tecnologia. (Vania Alves)




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#4 Mensagem por Marino » Sex Out 05, 2007 9:19 am

Do Inforel:

Comandante defende reaparelhamento e descarta privatização da Imbel

03/10/2007 - 23h10

EB - O Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, afirmou que a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), não pode ser privatizada a exemplo da Embraer, pois alguns dos explosivos que produz foram desenvolvidos com tecnologia nacional.

Segundo ele, “trata-se de tecnologia de interesse nacional. A Imbel não pode ser uma empresa comercial, mas estratégica e a falta de encomendas é que dificulta a situação da empresa”.

Ele também afirmou que o Exército não tem condições de manter a empresa e aposta numa saída que inclui a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

Enzo Martins Peri compareceu à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, para falar sobre a situação do Exército e os programas de reaparelhamento da força. Nesta quinta-feira, ele fala à CREDN do Senado.

Prioridades

O orçamento do Exército para 2008 enviado ao Congresso é de R$ 2,069 bilhões. Para 2007, foram alocados cerca de R$ 1,7 bilhão. Até agosto, apenas 42% havia sido executado.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), apelou ao senador José Maranhão (PMDB-PB), presidente da Comissão Mista de Orçamentos, para que os recursos das Forças Armadas não sejam reduzidos.

Aos deputados, o comandante explicou as cinco prioridades do Exército para 2008. A primeira delas contempla a força com cerca de R$ 4,7 bilhões a serem investidos no período 2008 – 2014 na aquisição de blindados; projetos de C&T; viaturas operacionais; implantação de brigadas; sistema de defesa AAe; equipamento para combatentes e hospital de campanha; armamento e munições; material de comunicações; blindados de rodas; embarcações; mísseis anticarro – míssil solo solo 1.2; reequipamento BECnst.

A segunda prioridade prevê investimentos de R$ 768 milhões também de 2008 a 2014, para os módulos de integração do Sistema Estratégico de Comunicações; viaturas especializadas, embarcações, material de transposição de rios, equipamentos de construção, destruição e de disfarce; Sistema de Direção e Controle de Tiro de Artilharia e de Morteiro; Morteiro Pesado 120mm AR com viatura tratora; simuladores; material topográfico e optrônicos; e armamento antiaéreo de tubo.

Como terceira prioridade apresentada pelo comandante do Exército figuram a Integração do Sistema Estratégico de Comunicações com o Sistema Tático de Comunicações, material de comunicação e de guerra eletrônica; material de proteção ao sigilo e de informática de campanha; helicópteros (reconhecimento, manobra, transporte e instrução); obuseiro 105 mm e 155 mm autopropulsado; motocicletas; material de manutenção; sistemas de busca de alvos (radares de contrabateria e contramorteiro; equipamentos que auxiliam na preparação e na transposição de rios. Para essas prioridades deverão ser investidos R$ 907,1 milhões entre 2008 e 2014.

Na quarta prioridade do Exército serão aplicados R$ 186,3 milhões em material multicanal e de guerra eletrônica; material de saúde, odontologia e farmacêutico; material de defesa química, biológica e nuclear; material de estacionamento e aeroterrestre; e material de engenharia.

A quinta prioridade prevê o desembolso de R$ 55,4 milhões no material telefônico, para construção de linha, de guerra eletrônica e audiovisual; sistema de vigilância e observação; equipamento de purificação de água; equipamento para movimentação de material; conjunto de proteção de controle de distúrbio; e sistema de veículo aéreo não tripulado (VANT).

No total, o Comando do Exército vai precisar de R$ 6,7 bilhões pelos próximos seis anos, uma média de R$ 1,1 bilhão ao ano.

Ciência & Tecnologia

O General Enzo Martins Peri explicou que todos os projetos prioritários da força estão em desenvolvimento no Departamento de Ciência & Tecnologia e se encontram em diferentes estágios.

São onze as prioridades nesta área: nova família de blindados de rodas; sistema de defesa antiaérea; sistema de controle e comando; míssil anticarro; morteiro pesado; morteiro médio; arma leve anticarro (ALAC); equipamento de visão noturna; sistema tático de guerra eletrônica (SITAGE); fuzil 5,56mm; e veículo aéreo não tripulado (VANT).

Radiografia

O armamento individual padrão do Exército é o Fuzil Automático Leve (FAL), que já tem 42 anos de uso. Quanto aos blindados, os índices de indisponibilidade variam de 42% até 70% no caso do blindado Leopard.



Amazônia é prioridade número um do Exército

04/10/2007

Nesta quinta-feira, o comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, defendeu os programas de reaparelhamento e modernização da força e afirmou que na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), do Senado Federal, que o Exército precisa ser reestruturado para fazer frente à conjuntura nacional e internacional.

Enzo Peri que esteve na quarta-feira na Câmara dos Deputados, ressaltou a importância de se melhorar as condições das brigadas que atuam na região amazônica, principal prioridade do Exército.

O comandante explicou que a vigilância das fronteiras é uma das mais importantes atribuições do Exército. O Brasil tem 15,7 mil quilômetros de fronteiras, defendidas por cerca de 900 quartéis, 71 apenas na Amazônia. São 26 brigadas e um comando de aviação. Em 1950, o Brasil mantinha mil soldados na Amazônia, hoje são 25 mil.

Para se ter uma idéia, os Estados Unidos enfrentam uma série de problemas na fronteira com o México que é de 2,5 mil quilômetros.

Ele explicou que a estratégia do Exército para a Amazônia é a defesa externa. Com 56% do território nacional e fronteira com sete países, a Amazônia possui um dos maiores bancos genéticos e a maior província mineralógica do mundo.

Segundo Enzo Peri, “o país está sendo chamado a assumir responsabilidades militares de maior relevo. As Nações Unidas querem tropas e comando do Brasil em outros continentes graças ao êxito da missão no Haiti”, afirmou.

Para o comandante do Exército, mais importante que ampliar o número de quartéis e brigadas é dar condições para que a atual estrutura possa operar.

Gasto militar

A exemplo do que afirmou aos deputados, Enzo Peri explicou ao senadores que o Orçamento do Exército para 2008 é da ordem de R$ 2, 06 bilhões. Apesar de ser 50% maior que o orçamento de 2007, o Exército ainda carece de recursos, pois 78% dos seus blindados têm mais de 34 anos e 58% das viaturas, mais de duas décadas.

Além disso, o Brasil ainda é o país sul-americano que menos gasta em Defesa, além de manter um efetivo que supera apenas ao do Exército argentino. Ele informou que o Chile investe US$ 2,7 bilhões ao ano; a Venezuela, US$ 6 bilhões; e a Colômbia, US$ 3,7 bilhões.

”É preciso entender que temos não só que manter como repor material, para fazer frente às novas ameaças, principalmente nas fronteiras. E isso não é paranóia. Temos que capacitar o Exército de forma permanentemente ajustada à estrutura política e estratégica do país”, destacou.

No sub-continente, o Exército identificou focos de instabilidade regional, insegurança urbana e áreas despovoadas, cobiça internacional, ameaça de terrorismo, e fronteiras extremamente porosas.

Na sua avaliação, “o Brasil deve consolidar a estabilidade com os países vizinhos e, para isso precisa contar com um Exército forte, com capacidade dissuasória”.

O General Enzo Martins Peri destacou que o plano de recuperação dos investimentos prevê a destinação de R$ 1,1 bilhão por ano entre 2008 e 2014. Ele considera que o ideal seriam US$ 2 bilhões anuais.




Comandante do Exército defende nova estrutura para a Imbel

04/10/2007 - 17h19

A exemplo do que disse na quarta-feira em audiência na Câmara dos Deputados, o Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, defendeu nesta quinta-feira, a renovação da estrutura da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel).

Segundo ele, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda uma forma de viabilizar economicamente a Imbel uma vez que o Exército não tem condições de mantê-la.

Enzo Peri explicou que a falta de encomendas é o principal problema da Imbel que atravessa sérias dificuldades financeiras, apesar de exportar armamentos até mesmo para a polícia federal dos Estados Unidos (FBI).

Com a inserção da indústria de defesa na agenda nacional, como quer o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ele acredita que não apenas a Imbel, mas todas as empresas do setor passarão a desenvolver os equipamentos necessários para as Forças Armadas.

“O Brasil deve ter a capacidade tecnológica para não depender do mercado externo. Os projetos de ciência e tecnologia devem estimular a base industrial de defesa, principalmente de emprego dual (civil e militar)”.

Na avaliação do general, a possibilidade de empresas brasileiras se associarem a grupos estrangeiros deve obedecer a determinados limites.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), se disse estarrecido com a situação das Forças Armadas.

Além de Enzo Peri, já estiveram na comissão os comandantes da Marinha, Almirante Júlio Soares de Moura Neto e o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito.

As comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado ainda devem ouvir o ministro da Defesa a respeito dos programas de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas.





Aprovado crédito para tropa brasileira no Haiti

04/10/2007 16h23

Na noite desta quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou medida provisória que abre créditos especiais para vários ministérios, inclusive o da Defesa, contemplado com R$ 60 milhões. Os recursos se destinam ao custeio dos soldados brasileiros que integram a Missão das Nações Unidas no Haiti (Minustah).

Em 2006, após a decisão do Conselho de Segurança da ONU de prorrogar o mandato da missão naquele país, o Ministério da Defesa alegou a necessidade de contar com recursos extraordinários no início do ano, sob risco de interrupção das ações essenciais à manutenção da tropa.

De acordo com o Ministério da Defesa, até mesmo a integridade física dos militares e equipamentos, corriam riscos. Em janeiro, o governo editou medida provisória abrindo crédito de R$ 70 milhões.

“Considerando a média anual com o custeio da missão, os investimentos realizados ao longo do período de sua operação, a intensificação das atividades do contingente brasileiro, o estágio avançado de degradação dos equipamentos em uso e a manutenção dos níveis de segurança do batalhão brasileiro, ficou acordado com o Estado-Maior da Defesa, em reunião realizada em 13 de fevereiro de 2007, que seria disponibilizado o valor de R$ 130 milhões, no exercício de 2007, para atender à permanência de militares no Haiti”, informou o MD.

O Estado-Maior da Defesa acredita que os recursos para este ano seja suficientes para cobrir despesas com o preparo e o transporte de pessoal e material, a aquisição de munição, explosivos e medicamentos, a reposição de material de defesa e de segurança pessoal, como coletes de proteção balística e capacetes , entre outros, a troca de equipamentos de deslocamento e ataque (armas, equipamentos de segurança para os meios terrestres de combate) e os investimentos em infra-estrutura (usina de asfalto, perfuração de poços, construção e conservação de estradas).

Além das tropas brasileiras no Haiti, parte dos recursos serão transferidos para a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), a título de participação da União no capital de empresas, para a continuidade do processo de revitalização e recuperação econômico-financeira da empresa.

Em audiência pública realizada na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado, o Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, afirmou que a situação do Haiti melhorou, mas que ainda persistem problemas graves como a a quantidade de indigentes.

Ao responder questionamento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ele explicou que a reestruturação do Haiti vai demorar pelo menos mais dez anos. Enzo Peri reconheceu que o Haiti se ressente de nomes para dirigir o país.

O Comandante do Exército informou que o Brasil será o último país a deixar o Haiti, quando for concluído o processo de substituição das tropas da ONU por forças policiais haitianas e confirmou que o Brasil tem sido chamado pelas Nações Unidas para comandar os capacetes azuis na África e Ásia, mas que o país não aceitou enviar tropas para o Líbano.






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#5 Mensagem por Sniper » Sex Out 05, 2007 9:38 am

Imprecionante o impenho da bancada do Nordeste na defesa das Forças Armadas. Estão de parabéns! [009]

Quanto as declarações do Genera Enzo, nenhuma novidade. Peças de Artilharía da IIWW, FAL com mais de 40 anos e a Imbel continua estatal e produzindo material antiquado... :?




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#6 Mensagem por FABIO » Sex Out 05, 2007 9:56 am

sniper e que e artilharia WWII o que significa?




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#7 Mensagem por Sniper » Sex Out 05, 2007 10:00 am

FABIO escreveu:sniper e que e artilharia WWII o que significa?


Segunda Guerra Mundial Fábio... :cry:




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#8 Mensagem por Kratos » Sex Out 05, 2007 10:39 am

Não entendo até hoje porque o governo não libera logo todo o orçamento no começo do ano ao invés de ficar segurando e aplicando em doses homeopáticas durante o resto do ano.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#9 Mensagem por Moccelin » Sex Out 05, 2007 11:11 am

Kratos escreveu:Não entendo até hoje porque o governo não libera logo todo o orçamento no começo do ano ao invés de ficar segurando e aplicando em doses homeopáticas durante o resto do ano.


Porque o dinheiro que entra não entra tudo de uma vez... E eles nem pensam em desfalcar os cofres das reservas.

Hellmans mode = 1
Agora sobre as notícias da Imbel... Parecerias com empresas extrangeiras... Seria isso fabricar sob licença o SCAR??? 8-] 8-] 8-]
Hellmans mode = 0




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#10 Mensagem por Clermont » Sex Out 05, 2007 12:11 pm

Comandante defende reaparelhamento e descarta privatização da Imbel.

03/10/2007 - 23h10

EB - O Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, afirmou que a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), não pode ser privatizada a exemplo da Embraer, pois alguns dos explosivos que produz foram desenvolvidos com tecnologia nacional.


Só uma pergunta: o que o Exército pensa que é para acreditar que tem o direito de "descartar" seja que privatização um governo democraticamente eleito do Brasil decida ou não fazer? O que o Exército pensa que é para dizer que tal ou qual empresa "não pode ser privatizada"?

Da resposta, depende saber se o futuro do Brasil será a adopção de um modelo ocidental de país democrático ou se o conhecido modelo latino-americano de "república de bananas". Ainda que as "bananas" estejam, muito bem camufladas para dar a impressão de sociedade avançada e democrática do século XXI.




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#11 Mensagem por Moccelin » Sex Out 05, 2007 2:54 pm

Clermont escreveu:
Comandante defende reaparelhamento e descarta privatização da Imbel.

03/10/2007 - 23h10

EB - O Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, afirmou que a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), não pode ser privatizada a exemplo da Embraer, pois alguns dos explosivos que produz foram desenvolvidos com tecnologia nacional.


Só uma pergunta: o que o Exército pensa que é para acreditar que tem o direito de "descartar" seja que privatização um governo democraticamente eleito do Brasil decida ou não fazer? O que o Exército pensa que é para dizer que tal ou qual empresa "não pode ser privatizada"?

Da resposta, depende saber se o futuro do Brasil será a adopção de um modelo ocidental de país democrático ou se o conhecido modelo latino-americano de "república de bananas". Ainda que as "bananas" estejam, muito bem camufladas para dar a impressão de sociedade avançada e democrática do século XXI.


Você falando assim fica até parecendo que o nosso governo é um exemplo a ser seguido e que o General quer dar um golpe... Não ví ele descartando a possibilidade de o governo privatizar a Imbel... O que ele disse é que a Imbel "não pode ser privatizada"... Pode ser interpretado como uma sugestão, um 'toque' que a empresa é importante do ponto de vista estratégico ou algo assim...

Se ele tivesse dito que não deixará a Imbel ser privatizada aí seriam outros quinhentos...




The cake is a lie...
PRick

#12 Mensagem por PRick » Sex Out 05, 2007 3:09 pm

vilmarmoccelin escreveu:
Clermont escreveu:
Comandante defende reaparelhamento e descarta privatização da Imbel.

03/10/2007 - 23h10

EB - O Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, afirmou que a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), não pode ser privatizada a exemplo da Embraer, pois alguns dos explosivos que produz foram desenvolvidos com tecnologia nacional.


Só uma pergunta: o que o Exército pensa que é para acreditar que tem o direito de "descartar" seja que privatização um governo democraticamente eleito do Brasil decida ou não fazer? O que o Exército pensa que é para dizer que tal ou qual empresa "não pode ser privatizada"?

Da resposta, depende saber se o futuro do Brasil será a adopção de um modelo ocidental de país democrático ou se o conhecido modelo latino-americano de "república de bananas". Ainda que as "bananas" estejam, muito bem camufladas para dar a impressão de sociedade avançada e democrática do século XXI.


Você falando assim fica até parecendo que o nosso governo é um exemplo a ser seguido e que o General quer dar um golpe... Não ví ele descartando a possibilidade de o governo privatizar a Imbel... O que ele disse é que a Imbel "não pode ser privatizada"... Pode ser interpretado como uma sugestão, um 'toque' que a empresa é importante do ponto de vista estratégico ou algo assim...

Se ele tivesse dito que não deixará a Imbel ser privatizada aí seriam outros quinhentos...


A Medida Provisória 383, que está na Câmara dos Deputados, destina 40 milhões de Reais para a Imbel ser reestruturada.

[ ]´s




WOOBOHEHEHE
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#13 Mensagem por WOOBOHEHEHE » Sex Out 05, 2007 6:34 pm

PRick escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:
Clermont escreveu:
Comandante defende reaparelhamento e descarta privatização da Imbel.

03/10/2007 - 23h10

EB - O Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, afirmou que a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), não pode ser privatizada a exemplo da Embraer, pois alguns dos explosivos que produz foram desenvolvidos com tecnologia nacional.


Só uma pergunta: o que o Exército pensa que é para acreditar que tem o direito de "descartar" seja que privatização um governo democraticamente eleito do Brasil decida ou não fazer? O que o Exército pensa que é para dizer que tal ou qual empresa "não pode ser privatizada"?

Da resposta, depende saber se o futuro do Brasil será a adopção de um modelo ocidental de país democrático ou se o conhecido modelo latino-americano de "república de bananas". Ainda que as "bananas" estejam, muito bem camufladas para dar a impressão de sociedade avançada e democrática do século XXI.


Você falando assim fica até parecendo que o nosso governo é um exemplo a ser seguido e que o General quer dar um golpe... Não ví ele descartando a possibilidade de o governo privatizar a Imbel... O que ele disse é que a Imbel "não pode ser privatizada"... Pode ser interpretado como uma sugestão, um 'toque' que a empresa é importante do ponto de vista estratégico ou algo assim...

Se ele tivesse dito que não deixará a Imbel ser privatizada aí seriam outros quinhentos...


A Medida Provisória 383, que está na Câmara dos Deputados, destina 40 milhões de Reais para a Imbel ser reestruturada.

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Olá!
Na quarta feira passada a noite, perto das 22:00 tinha uma medida provisória referente a IMBEL em votação no congresso, estava passando na TV, estava uma verdadeira baderna tudo girando em torno da queda de braço entre governo e oposição. Não assisti até o final porque fiquei indignado com as declarações de alguns deputados que eram contra, declarações do tipo:sou contra porque o governo mandou para cá uma medida provisória e não um projeto de lei...mas teve um deputado lah que se superou (não lembro o nome do cara)...primeiro ele disse que investir fabricação de armamentos dava prejuizo e não dava retorno e usou como justificativa a ENGESA que faliu e a própria IMBEL que esta com dificuldades, ainda misturou EUA e Iraque dizendo: "Os EUA gastaram US$ 40 milhões no Iraque para nada, so causaram mortes e violência (o valor chega a ser piada), e para finalizar disse que devemos cultivar a paz e o amor.
Até parece que estou bricando, mas foi bem isso que o cara falou, depois dessa eu desisti!
Mas enfim, pelo que deu para ver esta MP só vai ser aprovada se o governo vencer a briga com a oposição. Imagino que com o reaparelhamendo das forças armadas não seja muito diferente, infelizmente elas estão sendo enroladas pelo jogo sujo da política brasileira.

Abraços




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rodrigo
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#14 Mensagem por rodrigo » Sex Out 05, 2007 6:41 pm

O que mais me agradou na visita dos três comandantes ao congresso foi a sinceridade. Acho que é a primeira vez na história que assumem a pindaíba. No final da guerra das Malvinas, o Ministro da Marinha foi entrevistado e disse que se o Brasil tivesse ajudado a Argentina, os hermanos teriam sido vitoriosos, daí já dá pra ter uma noção da arrogância de alguns comandos.




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#15 Mensagem por RenaN » Sex Out 05, 2007 8:15 pm

rodrigo escreveu:O que mais me agradou na visita dos três comandantes ao congresso foi a sinceridade. Acho que é a primeira vez na história que assumem a pindaíba. No final da guerra das Malvinas, o Ministro da Marinha foi entrevistado e disse que se o Brasil tivesse ajudado a Argentina, os hermanos teriam sido vitoriosos, daí já dá pra ter uma noção da arrogância de alguns comandos.


Mas será que falavam porque queriam ou porque era "obrigados" a falar?

Essa pode ser a parte que nós não sabemos. :wink:




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