Operações Policiais e Militares
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
."Apenas cerca de 100 policiais participaram da operação, que contou com táticas utilizadas pelas Forças Armadas para invadir territórios inimigos."
fazem como o Exercito, invadem usando taticas militares, e o exercito não está preparado no conceito de alguns
Polícia, mas como se fosse um Exército
Felipe Sáles
Com táticas de guerra e aparato militar, a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) desbaratou no Morro Dona Marta, em Botafogo, dois paióis - que escondiam um arsenal de sete fuzis, três metralhadoras anti-aéreas e até um lançador de flechas - e apreendeu uma tonelada de maconha e 200 litros de loló naquele que foi o maior prejuízo causado ao tráfico de drogas este ano. Apenas cerca de 100 policiais participaram da operação, que contou com táticas utilizadas pelas Forças Armadas para invadir territórios inimigos. A troca de tiros e a explosão de granadas, por volta das 10h, assustou motoristas que passavam pelo Avenida São Clemente e deixou pelo menos uma escola fechada.
Por volta das 10h, cerca de 40 policiais da DRFA chegaram ao alto do Morro Dona Marta através da mata, próximo à Rua Oswaldo Seabra que liga a favela a Laranjeiras. Os policiais foram recebidos a tiros e granadas por um grupo de traficantes fortemente armados. Neste momento, o helicóptero sobrevoou a parte alta do morro e houve nova troca de tiros.
Com o confronto concentrado na parte alta do morro, o delegado da DRFA, Ronaldo de Oliveira, pediu o apoio do caveirão da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que chegou pela parte baixa do morro com cerca de 15 homens e outros 40 da DRFA . A ação pegou os bandidos no contra-pé e ocasionou na maior apreensão de armas e drogas deste ano. Toda a operação durou cerca de quatro horas.
Segundo Oliveira, as atenções do Comando Vermelho estavam voltadas para a favela Tabajaras, em Copacabana, devido a incursões constantes da Polícia Militar. Ainda de acordo com o delegado, a favela Santa Marta estava sendo usada como depósito de armas e drogas para abastecer outros morros comandados pela quadrilha. De Santa Marta saíam também as armas que eram emprestadas a outras favelas que necessitavam de reforço - como o próprio Tabajaras e o Complexo do Alemão.
- Fizemos um mapeamento da área e definimos quem entraria por onde e em quais momentos - explica Oliveira.
De acordo com o professor Ronaldo Leão, diretor do Núcleo de Estudos Estratégicos da UFF, os policiais usaram táticas de "progressão ordenada sob força", comuns em ações militares do Exército em favelas do Haiti, por exemplo. O objetivo, nesses casos, é sufocar as saídas do inimigo. Segundo Ronaldo de Oliveira, os bandidos arremessaram granadas do outro lado do morro com o objetivo de desviar os policiais para longe dos paióis.
Na Praça do Cantão, próximo à Escola de Samba Unidos do Santa Marta, na parte baixa do morro, os policiais encontraram sete bandidos que protegiam o paiol na localidade conhecida como Mina d'Água. Houve troca de tiros e os bandidos fugiram, mas Igor Vieira da Silva, 18 anos, que segundo a polícia era o gerente da boca-de-fumo, foi preso. Igor, no entanto, diz que era olheiro do tráfico. No subsolo de um barraco, próximo a um valão, a polícia encontrou uma tonelada de maconha, cinco galões de "cheirinho da loló", 50 peças de montar arma e duas mil munições. Até um arco com 16 flechas foi encontrado.
Na parte alta do morro, dentro da mata, os policiais encontraram mais um paiol de armas escondidos dentro de canos enterrados e cobertos com grama. No local estavam sete fuzis, dois alemães HK-G3, dois Fal 1.62, um AK-47, um AR-15 e um fuzil de precisão, além de duas metralhadoras .30 e uma .50 - capazes de perfurar caveirão, derrubar helicópteros e dividir um corpo ao meio a mais de dois quilômetros de distância.
Havia ainda oito pistolas, um revólver, um rifle de caça e dois bombas artesanais. Na parte alta, Marcelo Valdivino Sales, de 19 anos, foi preso depois de trocar tiros com a polícia. A Secretaria Municipal de Saúde informou que duas pessoas do Dona Marte deram entrada no Hospital Rocha Maia, mas a polícia nega a informação.
Por conta do tiroteio, a Escola Alemã Corcovado, na Rua São Clemente, suspendeu as aulas no turno da tarde. No Colégio Santo Inácio, as crianças foram impedidas de usar o pátio na hora do recreio durante a manhã devido ao tiroteio. Na British School, as crianças também não puderam usar o pátio durante a manhã.
Pela primeira vez uma arma .50 é apreendida
A megaapreensão, que contou com cerca de 80 homens, superou a quantidade de drogas e armas apreendidas no dia 27 de junho, quando 1.350 homens das polícias Civil, Militar e Força Nacional de Segurança ocuparam o Complexo do Alemão, na Penha, e mataram 19 pessoas. Para o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o menor efetivo na ação de hoje se justifica através da inteligência. Segundo as autoridades, não há notícias de que uma arma de calibre .50 tenha sido apreendida alguma vez no Rio.
- Tínhamos um potencial bélico desse tamanho no Centro da cidade e a inteligência nos apontou que poderíamos usar um efetivo menor. Mas quando houver pessoas tentando impedir a ação da polícia elas receberão resposta de imediato - diz Beltrame.
O Chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, não acredita que os morros da Zona Sul possam ter se tornado o depósito preferido de armas das quadrilhas que comandam o tráfico no Rio. Ribeiro, porém, se disse surpreso com a apreensão de três armas de grosso calibre, no caso, as metralhadores .30 e .50.
- Não me lembro de notícias de apreensão de armas tão poderosas. Tínhamos informações de que estavam no Rio, mas elas nunca eram encontradas - surpreende-se Ribeiro.
As armas apreendidas serão agora rastreadas pela Delegacia de Roubos de Armas e Explosivos para identificar como chegaram ao Rio
fazem como o Exercito, invadem usando taticas militares, e o exercito não está preparado no conceito de alguns
Polícia, mas como se fosse um Exército
Felipe Sáles
Com táticas de guerra e aparato militar, a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) desbaratou no Morro Dona Marta, em Botafogo, dois paióis - que escondiam um arsenal de sete fuzis, três metralhadoras anti-aéreas e até um lançador de flechas - e apreendeu uma tonelada de maconha e 200 litros de loló naquele que foi o maior prejuízo causado ao tráfico de drogas este ano. Apenas cerca de 100 policiais participaram da operação, que contou com táticas utilizadas pelas Forças Armadas para invadir territórios inimigos. A troca de tiros e a explosão de granadas, por volta das 10h, assustou motoristas que passavam pelo Avenida São Clemente e deixou pelo menos uma escola fechada.
Por volta das 10h, cerca de 40 policiais da DRFA chegaram ao alto do Morro Dona Marta através da mata, próximo à Rua Oswaldo Seabra que liga a favela a Laranjeiras. Os policiais foram recebidos a tiros e granadas por um grupo de traficantes fortemente armados. Neste momento, o helicóptero sobrevoou a parte alta do morro e houve nova troca de tiros.
Com o confronto concentrado na parte alta do morro, o delegado da DRFA, Ronaldo de Oliveira, pediu o apoio do caveirão da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que chegou pela parte baixa do morro com cerca de 15 homens e outros 40 da DRFA . A ação pegou os bandidos no contra-pé e ocasionou na maior apreensão de armas e drogas deste ano. Toda a operação durou cerca de quatro horas.
Segundo Oliveira, as atenções do Comando Vermelho estavam voltadas para a favela Tabajaras, em Copacabana, devido a incursões constantes da Polícia Militar. Ainda de acordo com o delegado, a favela Santa Marta estava sendo usada como depósito de armas e drogas para abastecer outros morros comandados pela quadrilha. De Santa Marta saíam também as armas que eram emprestadas a outras favelas que necessitavam de reforço - como o próprio Tabajaras e o Complexo do Alemão.
- Fizemos um mapeamento da área e definimos quem entraria por onde e em quais momentos - explica Oliveira.
De acordo com o professor Ronaldo Leão, diretor do Núcleo de Estudos Estratégicos da UFF, os policiais usaram táticas de "progressão ordenada sob força", comuns em ações militares do Exército em favelas do Haiti, por exemplo. O objetivo, nesses casos, é sufocar as saídas do inimigo. Segundo Ronaldo de Oliveira, os bandidos arremessaram granadas do outro lado do morro com o objetivo de desviar os policiais para longe dos paióis.
Na Praça do Cantão, próximo à Escola de Samba Unidos do Santa Marta, na parte baixa do morro, os policiais encontraram sete bandidos que protegiam o paiol na localidade conhecida como Mina d'Água. Houve troca de tiros e os bandidos fugiram, mas Igor Vieira da Silva, 18 anos, que segundo a polícia era o gerente da boca-de-fumo, foi preso. Igor, no entanto, diz que era olheiro do tráfico. No subsolo de um barraco, próximo a um valão, a polícia encontrou uma tonelada de maconha, cinco galões de "cheirinho da loló", 50 peças de montar arma e duas mil munições. Até um arco com 16 flechas foi encontrado.
Na parte alta do morro, dentro da mata, os policiais encontraram mais um paiol de armas escondidos dentro de canos enterrados e cobertos com grama. No local estavam sete fuzis, dois alemães HK-G3, dois Fal 1.62, um AK-47, um AR-15 e um fuzil de precisão, além de duas metralhadoras .30 e uma .50 - capazes de perfurar caveirão, derrubar helicópteros e dividir um corpo ao meio a mais de dois quilômetros de distância.
Havia ainda oito pistolas, um revólver, um rifle de caça e dois bombas artesanais. Na parte alta, Marcelo Valdivino Sales, de 19 anos, foi preso depois de trocar tiros com a polícia. A Secretaria Municipal de Saúde informou que duas pessoas do Dona Marte deram entrada no Hospital Rocha Maia, mas a polícia nega a informação.
Por conta do tiroteio, a Escola Alemã Corcovado, na Rua São Clemente, suspendeu as aulas no turno da tarde. No Colégio Santo Inácio, as crianças foram impedidas de usar o pátio na hora do recreio durante a manhã devido ao tiroteio. Na British School, as crianças também não puderam usar o pátio durante a manhã.
Pela primeira vez uma arma .50 é apreendida
A megaapreensão, que contou com cerca de 80 homens, superou a quantidade de drogas e armas apreendidas no dia 27 de junho, quando 1.350 homens das polícias Civil, Militar e Força Nacional de Segurança ocuparam o Complexo do Alemão, na Penha, e mataram 19 pessoas. Para o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o menor efetivo na ação de hoje se justifica através da inteligência. Segundo as autoridades, não há notícias de que uma arma de calibre .50 tenha sido apreendida alguma vez no Rio.
- Tínhamos um potencial bélico desse tamanho no Centro da cidade e a inteligência nos apontou que poderíamos usar um efetivo menor. Mas quando houver pessoas tentando impedir a ação da polícia elas receberão resposta de imediato - diz Beltrame.
O Chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, não acredita que os morros da Zona Sul possam ter se tornado o depósito preferido de armas das quadrilhas que comandam o tráfico no Rio. Ribeiro, porém, se disse surpreso com a apreensão de três armas de grosso calibre, no caso, as metralhadores .30 e .50.
- Não me lembro de notícias de apreensão de armas tão poderosas. Tínhamos informações de que estavam no Rio, mas elas nunca eram encontradas - surpreende-se Ribeiro.
As armas apreendidas serão agora rastreadas pela Delegacia de Roubos de Armas e Explosivos para identificar como chegaram ao Rio
- Moccelin
- Sênior
- Mensagens: 4849
- Registrado em: Qua Abr 11, 2007 11:53 am
- Localização: Três Corações - MG
- Agradeceram: 2 vezes
Carlos, eles segundo a notícia foram duas .30 e uma .50, eles não devem ter errado tanto assim, o que você viu pode ter sido uma das .30... A cinquentona pode ser facilmente carregada desmontada se não houver necessidade de uso imediato.
Mas eu não ví imagem nenhuma do material apreendido.
Mas eu não ví imagem nenhuma do material apreendido.
The cake is a lie...
Scyther,
O .30 não! o .50 com certeza! a SESEG andou pesquisando outros veículos, o Sul-Africano Gila estava muito cotado para ser comprado! mas parece que deram pra trás, agora parece q eles estão analisando o SandCat Israelense!
Na minha opinião! tanto a PMERJ quanto a PCERJ deveriam adquirir o blindado da Inbrafiltro, um blindado de maior porte que seria o Gila e pensar seriamente em adotar alguns M-113.
O .30 não! o .50 com certeza! a SESEG andou pesquisando outros veículos, o Sul-Africano Gila estava muito cotado para ser comprado! mas parece que deram pra trás, agora parece q eles estão analisando o SandCat Israelense!
Na minha opinião! tanto a PMERJ quanto a PCERJ deveriam adquirir o blindado da Inbrafiltro, um blindado de maior porte que seria o Gila e pensar seriamente em adotar alguns M-113.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
- Moccelin
- Sênior
- Mensagens: 4849
- Registrado em: Qua Abr 11, 2007 11:53 am
- Localização: Três Corações - MG
- Agradeceram: 2 vezes
ZeRo4 escreveu:Scyther,
O .30 não! o .50 com certeza! a SESEG andou pesquisando outros veículos, o Sul-Africano Gila estava muito cotado para ser comprado! mas parece que deram pra trás, agora parece q eles estão analisando o SandCat Israelense!
Na minha opinião! tanto a PMERJ quanto a PCERJ deveriam adquirir o blindado da Inbrafiltro, um blindado de maior porte que seria o Gila e pensar seriamente em adotar alguns M-113.
No lugar do M-113 poderia ser um Urutu, blindagem semelhante, e é sobre rodas...
The cake is a lie...