Battleaxe escreveu:Senhores, gostaria de pôr a minha colher neste debate.
Antes porém, gostaria de pedir que evitassemos afirmações/achistas, tipo este é maior/melhor e por ai vai.
Vamos nos ater apenas aos dados. Com isso nosso debate irá progredir e sem stress. OK?
Então, voltando ao que interessa, como não sabemos quantos Exocet a MB possui, (Info Classificada), o AM-39 que se lança a partir de aeronaves, que é diferente do que se lança a partir de navios, não vejo nenhum problema em usarmos o Harpoon. Vejam que a MB está comprando torpedos MK-48 dos USA, e inclusives seus sistemas de combate para os subs.
Não creio que tenhamos problemas para operar os Harpoon. Até mesmo, se a FAB optar e acho que irá, para usar nos P3-Br.
Por isso, os F-18A/B do Canadá são as melhores opções. desde que estejam a venda, afinal, não sofreram o desgaste dos pousos nos CVNs.
Quanto aos F-18C/D gostaria de relatar que conversei com um piloto de F-18 Charlie e ele me disse que aquelas células que nós vemos no deserto, são colocadas lá depois de estarem bastante moídas.
Segundo ele, como eles estão voando muito, eles tiram tudo o que podem das aeronaves e aquelas estão realmente cansadas. Foi o que ele me disse, ante a pergunta do que ele achava dos F-18 C no São Paulo.
O Super Hornet não pode operar no SP, então só nos resta os F-18A/B dos canadenses, que possuem vida extra para operações embarcadas.
Vamos seguir com cautela como o Marino sugeriu.
De nada adianta ficarmos entrando na pilha dos outros, tipo: O SP é um alvo flutuante!
Leiam a próxima edição da Base Militar Web Magazine e depois voltem aqui para conversarmos, ok? É só o que posso dizer neste momento. :wink
Vamos aguardar e pronto. Vai acontecer, mas não na velocidade que vocês desejam, e sim, na que a MB conseguir.
É tão dificil de entender???
Fica difícil quando alguém passa suas opiniões como dados, estes são os seguintes:
1- F-18A com radares APG-65, não usam AIM-120, tem que ser modificados, também não possuem sistemas de comunicação capazes de ser suporte de datalinks, assim terão que sofrer uma pequena modernização;
2- Não sei o estado de todos os F-18C, pode ser que existam alguns com menos horas de vôo, afinal, precisamos de umas 16 aeronaves. Eles não precisariam de quase nenhuma modificação, somente, o sistema de comunicação datalink;
3- Mudar para Harpoon só faria sentido se mudássemos todos os mísseis para Harpoon, é isto que estamos fazendo com os Torpedos, vamos trocar os Tigerfish pelos MK-48, se isto for feito, tudo bem, agora ficarmos com Harpoon´s, AM-39, MM-38 e MM-40, e ainda estamos desenvolvendo o nosso míssil mar-mar, isto para mim é exemplo de administração confusa e sem lógica, não me passa pela cabeça existir mais de um tipo de míssil desta classe;
4- O mesmo vale para os sistemas dos Subs, iremos trocar todos por um único modelo, assim é ótimo, o que não dá é o meio do caminho, não temos como manter tantos meios, depois falam em mais recursos.
5- Quanto ao São Paulo, vou repetir, operar um NAe da Classe CTOL, só tem sentido com um grupamento aéreo de asa fixa, caso contrário seria muito mais lógico e produtivo termos um LHA, não se trata de ser contra NAE´s pelo contrário, mas de ter o mínimo, um esquadrão de caças operacionais, capazes de um mínimo de capacidade bélica, ou seja, um SUE modernizado ou um F-18A, mesmo sem modernização.
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