AFEGANISTÃO
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- Rui Elias Maltez
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Rui Elias Maltez escreveu:Cabeça (a propósito da disposição das forças no Afeganistão, e da orte de dois militares de Espanha):Tropas em quadricula estão sempre muito expostos a este tipo de coisas...
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Mas os espanhois colocaram o seu dispositivo em quadrícula?
Isso só resulta em conflitos de baixa intensidade.
España tiene dos bases: una en Herat y otra en Qala-e-Naw. Su fuerza total es de 690 soldados.
No son suficientes para dispositivos en cuadrícula ni grandes despliegues
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- Rui Elias Maltez
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Quando eu disse "tropa em quadricula" era um forma de dizer, ou seja, ao contrário do contigente Português que vai para onde são precisos (Quick Reaction Forces), os Espanhóis têm uma área que é sua e têm de a patrulhar todos os dias. São essas tropas que estão mais expostas aos IED. Já morreram muitos Espanhóis por causa dos IED, Portugueses só faleceu 1 (e nem esse devia ter falecido)! 
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- manuel.liste
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cabeça de martelo escreveu:Quando eu disse "tropa em quadricula" era um forma de dizer, ou seja, ao contrário do contigente Português que vai para onde são precisos (Quick Reaction Forces), os Espanhóis têm uma área que é sua e têm de a patrulhar todos os dias. São essas tropas que estão mais expostas aos IED. Já morreram muitos Espanhóis por causa dos IED, Portugueses só faleceu 1 (e nem esse devia ter falecido)!
Tú mismo lo estás diciendo: son tropas diferentes con misiones diferentes.
Si sólo ha fallecido un soldado portugués me alegro. Pero los italianos o canadienses no pueden decir lo mismo.
Lo bueno es que los talibanes mueren más
- cabeça de martelo
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Afeganistão: Português nomeado porta-voz das forças aliadas inicia missão com estágio em Bruxelas
Por Carlos Santos Pereira para a agência Lusa
Lisboa, 27 Set (Lusa) - O general português Carlos Branco, recém-nomeado porta-voz das forças aliadas no Afeganistão (ISAF), parte hoje para a sede da Aliança Atlântica em Bruxelas, onde vai cumprir um breve estágio de especialização no contacto com os media.
"Combater o derrotismo e evitar que prevaleça a falsa ideia de que os talibãs estão a a derrotar militarmente as forças da NATO" - eis o objectivo do oficial português para a sua missão como "porta-voz" das forças aliadas no Afeganistão.
Em vésperas de partir para o Afeganistão Carlos Branco analisa em entrevista à Lusa a situação no terreno, sublinha a importância da "frente dos media" e deixa um alerta: "O processo da comunicação não se pode reduzir a um combate entre 'spin doctors' e jornalistas transformados em artistas, onde o imediatismo se sobrepõe ao rigor".
O general assume um cargo da mais alta responsabilidade no comando na força internacional no Afeganistão, onde Portugal marca já presença de destaque através da task force (uma companhia da pára-quedistas e um destacamento de apoio aéreo táctico) em funções de "reserva táctica" do comandante da ISAF.
"Trata-se do reconhecimento por parte da Aliança, por um lado, o empenho político nacional nos assuntos da paz e da segurança internacionais em que a NATO se tem envolvido; e, por outro, a qualidade do desempenho operacional dos militares portugueses", considera o general Carlos Branco.
"Proporcionar informação relevante com rapidez, fazendo com que aquela circule com celeridade e que os destinatários a possam receber no tempo certo" - é assim que encara a prioridade da sua missão. Trata-se em suma de tornar mais prontas e eficazes as respostas da NATO em matéria de informação num momento em que os talibã procuram explorar ao máximo o impacto mediático das suas acções.
A criação do cargo de porta-voz do comandante da ISAF sublinha por si só a importância atribuída a "frente dos media" num momento em que a missão da NATO no Afeganistão atravessa um período crucial face ao crescendo da insurreição talibã, em particular no Sul do país. Até agora a ISAF dispunha apenas de um Gabinete de Informação pública.
"É fundamental combater o derrotismo e evitar que prevaleça a falsa ideia de que os talibãs estão a recuperar a iniciativa militar e a derrotar militarmente as forças da OTAN" - considera o general Carlos Branco. "É um facto que as forças rebeldes tiveram pontualmente sucesso - reconhece o oficial, numa breve análise da situação militar com se vai confrontar no teatro afegão.
"Trata-se, porém, de vitórias mitigadas e de reduzido impacto táctico - e a NATO conseguiu entretanto infligir aos taliban revezes importantes".
Neste quadro, a batalha passará agora em boa medida por um esforço para evitar que o eco mediático sobredimensione as incursões dos talibã. "É fundamental evitar o alarido em redor de acontecimentos menos agradáveis, inevitáveis numa guerra, e esquecer sistematicamente acontecimentos positivos reveladores do progresso realizado, porventura menos vendáveis no circo mediático" - sublinha o novo porta-voz da ISAF.
"O que não pode acontecer é que actos tacticamente inexpressivos se tornem estrategicamente relevantes. E, aqui, a frente dos media é decisiva..."
A questão assume particular importância no momento em que disparar das baixas nas fileiras da ISAF começa a gerar um crescente mal-estar junto da opinião pública e a transformar-se num problema político em vários países da NATO. Os media têm aqui um papel crucial "entre outras coisas, pelo modo como pode contribuir para a mobilização das opiniões públicas nos países da NATO para apoiarem o esforço da Organização".
Em boa medida, reconhece o general, o êxito da missão que se prepara para abraçar depende "do modo como eu me conseguir relacionar com os media, da maneira como eu consiga criar empatia e laços de confiança com eles". O que não obsta a uma visão marcadamente crítica do trabalho dos mesmos media.
"A procura do scoop a todo o preço e sem regras para além de inaceitável é eticamente deplorável. O processo da comunicação não se pode reduzir a um combate entre spin doctors e jornalistas transformados artistas, onde o imediatismo se sobrepõe ao rigor".

Brigadeiro General Carlos Branco, próximo porta-voz das forças aliadas no Afeganistão. João Relvas/Lusa
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Mataram 160 talibãs num ataque no sul do Afeganistão , houve um morto entre as forças de coalizão , afegão também . Informa a rede anti-Al Qaeda do DB .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- Rui Elias Maltez
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Forças Armadas vão formar militares do Exército afegão
As Forças Armadas estão a preparar o envio, para o Afeganistão, de um grupo de militares dos três ramos com uma nova missão: formar o Exército afegão, soube o DN.
A tarefa de formação e treino a que os militares portugueses se vão dedicar, no Afeganistão, deverá iniciar-se no primeiro trimestre de 2008. A cidade de Duralaman, onde deverá ficar a equipa composta por dezena e meia de oficiais e sargentos, fica a cerca de 30 quilómetros do aeroporto de Cabul, bem como a uns 20 do quartel que o contingente do Exército afecto à força da NATO (ISAF, sigla em inglês) ocupa na capital afegã desde 2004.
A missão tem a habitual duração de seis meses - embora essa política de formação, segundo o conceito definido pela NATO, tenha uma duração de nove meses - e será o primeiro caso de actuação conjunta da Armada, Exército e Força Aérea numa área não operacional.
Anteontem, ao falar numa conferência no Parlamento, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, declarou que já se "estão a dar passos firmes e concretos" na dimensão conjunta de emprego das forças, uma tarefa "facilitada por todos terem percebido que isso é absolutamente indispensável".
Sobre a situação no Afeganistão, o CEMGFA frisou ser "muito preocupante [haver] um falhanço nos planos de reconstrução do Estado de Direito e no desenvolvimento económico" desse país. "Não sei mais quantos anos" será preciso a NATO estar no Afeganistão, "mas sei que é impossível derrotar uma insurreição só com a força militar", alertou Valença Pinto.
A nova missão, cujos contornos finais estarão concluídos até Novembro, será comandada por um tenente-coronel do Exército e integra-se na reorientação da estratégia da NATO, ao abrigo da qual foi nomeado há dias, e pela primeira vez, um porta-voz militar da ISAF - o brigadeiro-general português Carlos Branco, que hoje assume funções. Do sucesso desses formadores da Aliança dependerá o tempo de permanência das tropas internacionais no Afeganistão.
O Exército Nacional Afegão (70 mil efectivos) deverá ter 14 brigadas e 76 batalhões prontos até Dezembro de 2008.|
DN