JLRC escreveu:24/09/2007
Il y a quelques jours, la presse brésilienne se faisait l'écho d'un accord entre Paris et Brasilia en vue de permettre au Brésil « l'acquisition progressive des technologies nécessaires à la construction d'un sous-marin nucléaire ». La question aurait, selon les médias locaux, été évoquée le 19 juin dernier au cours d'une rencontre entre Hervé Morin et son homologue Waldir Pires. « Aucun accord n'existe sur ce qui pourrait être une coopération ou une aide en matière de propulsion nucléaire. C'est hors de question », affirme-t-on au cabinet du ministre français de la Défense. L'Hôtel de Brienne dément donc « formellement » un possible transfert de technologie sur la propulsion nucléaire. Très sensible, cette technologie n'a jamais été exportée par les Occidentaux. Seul un projet de vente de sous-marins nucléaires d'attaque du type Rubis au Canada avait été envisagé dans les années 80, avant de finalement avorter.
Si la France ne souhaite pas vendre ses secrets de fabrication au Brésil, elle est en revanche très intéressée pour exporter vers ce pays des sous-marins classiques. Dans cette optique, DCNS est en compétition, avec son Scorpène, contre l'U214 allemand et l'Amur russe. Or, le Brésil, qui souhaite maîtriser la propulsion nucléaire, aurait tenté à plusieurs reprises de faire pression sur les compétiteurs disposant de cette technologie pour obtenir leur aide en échange de l'achat de sous-marins conventionnels.
La marine brésilienne souhaite disposer de son premier SNA à l'horizon 2020. Le navire, baptisé Riachuelo, devrait présenter un déplacement de 2700 tonnes en plongée pour une vitesse de 25 noeuds, soit des caractéristiques voisines des Rubis français. En juillet, le président Lula a annoncé que l'usine d'enrichissement d'uranium et de production de combustible nucléaire, construite à Ipero en 1988, allait bénéficier de 400 millions d'euros d'investissements dans les 8 prochaines années. Le réacteur du futur bâtiment est, quant à lui, étudié à l'Institut de recherches de Sao Paulo mais les ingénieurs brésiliens semblent rencontrer un certain nombre de difficultés techniques inhérentes à la complexité du projet.
In "Mer et Marine" 24-09-07
Como parece que houve dificuldade de tradução, vou fazer uma tradução livre da notícia.
Há alguns dias, a imprensa brasileira fez-se eco de um acordo entre Paris e Brasília com vista a permitir ao Brasil «a aquisição progressiva das tecnologias necessárias à construção de um submarino nuclear». A questão teria, segundo os médias locais, sido evocada a 19 de Junho último no decurso de um encontro entre Hervé Morin e o seu homólogo Waldir Pires. «Não existe nenhum acordo no que poderia ser uma cooperação ou uma ajuda em matéria de propulsão nuclear. Está fora de questão», afirmaram do gabinete do ministro francês da defesa. O Hôtel de Brienne desmente portanto «formalmente» uma possível transferência de tecnologia sobre propulsão nuclear. Muito sensível, esta tecnologia nunca foi exportada pelos ocidentais. Só um projecto de venda de submarinos nucleares de ataque do tipo Rubis ao Canadá foi encarado nos anos 80, antes de finalmente abortar.
Se a França não pretende vender os seus segredos de fabricação ao Brasil, pelo contrário ela está muito interessada em exportar para este país submarinos clássicos. Nesta óptica, DCNS está em competição, com o seu Scorpène, contra o U-214 alemão e o Amur russo. Ora o Brasil, que deseja possuir a propulsão nuclear, teria tentado por várias vezes fazer pressão sobre os competidores dispondo de esta tecnologia para obter a sua ajuda em troca da compra de submarinos convencionais.
A marinha brasileira pretende dispor do seu primeiro SNA no horizonte de 2020. O Navio, baptizado Riachuelo, deverá apresentar um deslocamento de 2700 toneladas mergulhado para uma velocidade de 25 nós, ou seja características vizinhas dos Rubis franceses. Em Julho, o presidente Lula anunciou que a fábrica de enriquecimento de urânio e de produção de combustível nuclear, construída em Ipero em 1988, irá beneficiar de 400 milhões de euros de investimentos nos próximos 8 anos. O reactor do futuro navio está, quanto a ele, a ser estudado no Instituto de investigação de São Paulo mas os engenheiros brasileiros parecem encontrar um certo número de dificuldades técnicas inerentes à complexidade do projecto.