Aviação do Exército
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Mariana Toledo escreveu:O pessoal das Forças Armadas tinham que dar um jeito de ser mais marketeiros, isso sim....
Tem que fazer propaganda dessas ações, tirar proveito que das Forças Armadas seram a instituição que o brasileiro mais confia.
A Força Aérea fez quase dez voos trazendo brasileiros do Líbano e ninguém vê isso, ninguém enaltece a Força Aérea.
Quê isso Mariana........ enaltecer as FAs é CRIME na nossa imprensazinha "Mainstream" (geral) punido com demissão sumária e afastamento do ramo. Jornalistazinho de segunda que se preze quando no fala das FAs está as atacando ou propagando informação incorreta ou deturpada.
Assumindo é claro que o "ninguem" se refere aos veículos de imprensa "gerais".
ElderNet escreveu:Se o Exército tivesse tranferido o 3ª Esquadão de Aviação para Campo Grande ( Mato Grosso do Sul) como foi anunciado em 2001, ja estaria tudo pronto para combater o INDIO PARAGUAIO da Bolivia
Não tava sabendo disso.
Então o EB quer mandar o Esquadrão Pantera para Campo Grande? Interessante, sabia não.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Aviação do Exército
talharim escreveu:Por fim ficam algumas perguntas:
Quantos helis seriam ideais para o EB e de tipos?
Quantos esquadões seriam ideais e qual seria a localização desses esquadrões para uma cobertura ideal do nosso território?
O EB necessita de um heli de ataque dedicado?
O EB necessita de aviões de asa fixa do tipo SU-22 ou A-10?
O EB necessita do seu próprio esquadrão de UAVs?
Na quinta-feira, tivemos lá no CIAvEx uma palestra com um piloto americano (atualmente ele é o oficial de ligação do US Army no CEP, pois é fluente em uns 300 idiomas). Na verdade, a palestra era para o Curso Avançado de Aviação e eu fui lá de penetra mesmo.
O cidadão falou muitas coisas interessantes, mas uma (ou duas) me saltaram aos olhos: a missão da Aviação do Exército aqui e lá.
(Eu vou falar por alto, pois não estou com paciência para pesquisar os manuais para as citações exatas)
A missão da Aviação do Exército dos EUA é algo como "atacar para destruir, fixar ou retardar o inimigo" - algo semelhante às nossas missões da infantaria e da cavalaria.
A missão da nossa Aviação é "proporcionar aeromobilidade à força terrestre" e tal e tal...
Quanto ao emprego, nós dividimos as missões em combate, apoio ao combate e apoio logístico. Os americanos tem essas três divisões (com nomes diferentes, mas a mesma coisa) e uma quarta, que não me lembro agora.
Pois é... a Aviação americana está incluída apenas nas missões de combate, enquanto a nossa está nas missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico.
Na prática, eles fazem de tudo assim como nós, mas esses príncípios tanto na missão como no emprego são diferenças fundamentais. São elas que vão ditar qual será a organização das unidades, os requisitos para as aeronaves, etc.
Abraços,
Carpe noctem!
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Com todo respeito ao EB e aos seus oficiais e praças, mas considero o poder de combate da aviação de asas rotativas do Brasil praticamente NULO.
A arma mais potente que temos são as Miniguns, mesmo assim estas só foram recebidas a menos de 2 anos.
É meio "ridículo" ver nossa força de combate resumida aos nossos sapões, panteras e Cougars armados com aquela MAG na porta...
Abraços!
A arma mais potente que temos são as Miniguns, mesmo assim estas só foram recebidas a menos de 2 anos.
É meio "ridículo" ver nossa força de combate resumida aos nossos sapões, panteras e Cougars armados com aquela MAG na porta...
Abraços!
Sniper, foi por essa razão que quando saiu um tópico perguntando qual seria a primeira necessidade do EB eu falei que deveria ser a capacidade de nossos helis lancarem misseis como o Hellfire e outros.
Todos os outros foristas acharam que a prioridade numero um deveria ser a aquisição de misseis antiaereos, o queé na minha opinião um erro pois misseis antiaereos é uma arma defensiva e muito cara.
Misseis lançados de helicopteros nos dariam uma maior capacidade ofensiva.
Todos os outros foristas acharam que a prioridade numero um deveria ser a aquisição de misseis antiaereos, o queé na minha opinião um erro pois misseis antiaereos é uma arma defensiva e muito cara.
Misseis lançados de helicopteros nos dariam uma maior capacidade ofensiva.
Não são apenas as MAG. Os Fennec usam .50 e foguetes 70 mm.
Aliás, a única aviação de asas rotativas da América Latina que comprovadamente tem mísseis operacionais são os Gazelles equatorianos (não sei em que estado estão).
Os Mi-35 venezuelanos eu lembro de ter visto uns mísseis numa foto. Não lembro se eram Iglas ou algum míssil realmente ar-solo. Em todo caso, eles tem menos de um ano e não dá para ter muitas tripulaçòes operacionais ainda. Se tiverem realmente os mísseis, alguém já deve ter atirado, mas não muitos.
Abraços,
Aliás, a única aviação de asas rotativas da América Latina que comprovadamente tem mísseis operacionais são os Gazelles equatorianos (não sei em que estado estão).
Os Mi-35 venezuelanos eu lembro de ter visto uns mísseis numa foto. Não lembro se eram Iglas ou algum míssil realmente ar-solo. Em todo caso, eles tem menos de um ano e não dá para ter muitas tripulaçòes operacionais ainda. Se tiverem realmente os mísseis, alguém já deve ter atirado, mas não muitos.
Abraços,
Carpe noctem!
Piffer escreveu:Aliás, a única aviação de asas rotativas da América Latina que comprovadamente tem mísseis operacionais são os Gazelles equatorianos (não sei em que estado estão).
Piffer,
Os Gazelles do Equador foram modernizados ap pouco tempo, ou seja, estão em ponto de bala, quanto e quais as modificações, bem ai já não sei....
Abraços...
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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Me parece que a visão de emprego por parte do EB da AvEx não é de uma força de combate efetivo e sim de apoio as outras armas...
Creio que seja uma visão muito limitada pensar em helicópteros artilhados (dedicados, não gambiarras) apenas como uma arma anti-tanque. Creio que helicópteros artilhados seríam de grande ultilidade na Amazônia, creio que mais até que os A-29 em apoio a infantaria por exemplo...
Creio que seja uma visão muito limitada pensar em helicópteros artilhados (dedicados, não gambiarras) apenas como uma arma anti-tanque. Creio que helicópteros artilhados seríam de grande ultilidade na Amazônia, creio que mais até que os A-29 em apoio a infantaria por exemplo...
Sniper escreveu:Creio que seja uma visão muito limitada pensar em helicópteros artilhados (dedicados, não gambiarras) apenas como uma arma anti-tanque. Creio que helicópteros artilhados seríam de grande ultilidade na Amazônia, creio que mais até que os A-29 em apoio a infantaria por exemplo...
A amazônia impõe muitas restrições às operações com helicópteros. A principal delas é a autonomia.
Um Apache, por exemplo, tem uma autonomia de 2h30 ou 400 km. Dá pra colocar mais combustível e menos armas, mas um helic de ataque dedicado com poucas armas é inútil. Um Mi-24 tem 50 km a mais que isso, mas não é tanta coisa assim. Só para comparar, um Esquilo/Fennec tem uma autonomia de quase 700 km e está sendo retirado de lá, pois o custo benefício da logística que tem que ser montada para ele operar não vale a pena.
Assim, teríamos enorme dificuldades para operar um heli de ataque puro naquela região.
Abraços,
Carpe noctem!
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Piffer escreveu:Sniper escreveu:Creio que seja uma visão muito limitada pensar em helicópteros artilhados (dedicados, não gambiarras) apenas como uma arma anti-tanque. Creio que helicópteros artilhados seríam de grande ultilidade na Amazônia, creio que mais até que os A-29 em apoio a infantaria por exemplo...
A amazônia impõe muitas restrições às operações com helicópteros. A principal delas é a autonomia.
Um Apache, por exemplo, tem uma autonomia de 2h30 ou 400 km. Dá pra colocar mais combustível e menos armas, mas um helic de ataque dedicado com poucas armas é inútil. Um Mi-24 tem 50 km a mais que isso, mas não é tanta coisa assim. Só para comparar, um Esquilo/Fennec tem uma autonomia de quase 700 km e está sendo retirado de lá, pois o custo benefício da logística que tem que ser montada para ele operar não vale a pena.
Assim, teríamos enorme dificuldades para operar um heli de ataque puro naquela região.
Abraços,
Pra quem não conhece a coisa na prática (como eu) a coisa parece fácil...
Realmente Piffer, você tem toda razão. Me esqueci desse "detalhe" da autonomia...
Por falar nos nossos vizinhos do norte, em todo lugar que eu li, dizem que os Mi-35 deles tem os sistemas mais modernos de navegação, com MFDs, GPS, e blá, blá, blá...
Mas vejam a foto:
(a foto é do FAV-Club)
O cidadão está com um GPS portátil (Garmin Pilot III) que saiu de linha há 4 anos.
Os sistemas do Mi-35 venezuelano não existem, não funcionam ou o piloto não sabe usar?
E o capacete do piloto também não tem os suportes para encaixar o NVG.
Abraços,
Mas vejam a foto:
(a foto é do FAV-Club)
O cidadão está com um GPS portátil (Garmin Pilot III) que saiu de linha há 4 anos.
Os sistemas do Mi-35 venezuelano não existem, não funcionam ou o piloto não sabe usar?
E o capacete do piloto também não tem os suportes para encaixar o NVG.
Abraços,
Carpe noctem!