Primeiro aniversário do CT-X

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Lima
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#46 Mensagem por Carlos Lima » Sex Set 21, 2007 8:20 pm

Jacobs escreveu:Pera ai, o Saito falou do C-95 e depois falou EMB-110... isso ai foi um erro de digitação?


Só para informar ao colega que EMB-110 e C-95 são a mesma aeronave... C-95 é a designação da FAB e Emb-110 é a designação da Embraer :)

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Jacobs
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#47 Mensagem por Jacobs » Sex Set 21, 2007 8:46 pm

cb_lima escreveu:
Jacobs escreveu:Pera ai, o Saito falou do C-95 e depois falou EMB-110... isso ai foi um erro de digitação?


Só para informar ao colega que EMB-110 e C-95 são a mesma aeronave... C-95 é a designação da FAB e Emb-110 é a designação da Embraer :)

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Valeu mano!

Achei que EMB-110 fosse o Brasilia!




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#48 Mensagem por Carlos Lima » Sex Set 21, 2007 9:59 pm

Jacobs escreveu:
cb_lima escreveu:
Jacobs escreveu:Pera ai, o Saito falou do C-95 e depois falou EMB-110... isso ai foi um erro de digitação?


Só para informar ao colega que EMB-110 e C-95 são a mesma aeronave... C-95 é a designação da FAB e Emb-110 é a designação da Embraer :)

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Valeu mano!

Achei que EMB-110 fosse o Brasilia!


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Sem problemas, estamos aqui para aprender e informar quando possivel :D ... O Brasilia 'e o EMB-120!

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Bolovo
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#49 Mensagem por Bolovo » Sex Set 21, 2007 10:04 pm

Fernando Teles escreveu:Galera, revista Força Aérea nas bancas, destaco entrevista com o Brigadeiro Juniti Saito.
" No tocante aos C-95 - BANDEIRANTE, a Fab não cogita substituí-los tão cedo. Recentemente, o Estado-Maior, em conjunto com a área logística, concluiu um estudo que define a possibilidade da operação do EMB-110 por, no mínimo, mais 15 anos, necessitando para tal, apenas modernizar sua aviônica."
Donde se conclui que o CASA C- 212 esta sepultado.

Graças a Deus uma notícia boa.
Jacobs escreveu:
cb_lima escreveu:
Jacobs escreveu:Pera ai, o Saito falou do C-95 e depois falou EMB-110... isso ai foi um erro de digitação?


Só para informar ao colega que EMB-110 e C-95 são a mesma aeronave... C-95 é a designação da FAB e Emb-110 é a designação da Embraer :)

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Valeu mano!

Achei que EMB-110 fosse o Brasilia!

O Brasília é o EMB-120 pela designação da Embraer e o C-97 pela designação da FAB.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#50 Mensagem por zerouno » Sáb Set 22, 2007 10:22 am

projeto escreveu:
Fernando Teles escreveu:Galera, revista Força Aérea nas bancas, destaco entrevista com o Brigadeiro Juniti Saito.
" No tocante aos C-95 - BANDEIRANTE, a Fab não cogita substituí-los tão cedo. Recentemente, o Estado-Maior, em conjunto com a área logística, concluiu um estudo que define a possibilidade da operação do EMB-110 por, no mínimo, mais 15 anos, necessitando para tal, apenas modernizar sua aviônica."
Donde se conclui que o CASA C- 212 esta sepultado.


É uma doideira mesmo. Tem uma notícia recente do inforel, postada neste tópico, que informa que os C-212 seriam fabricados. Vai entender...

Abraços


Notícia excelente! A FAB tem que renovar o pensamento... tem um texto da Koslova sobre essa decisão que ela consegue definir bem o que eu não consigo expressar.

Só um pequeno comentário: o texto da Inforel fala que Lula foi tratar do C-212... não diz que ele vai adquirir a aeronave! Talvez ele foi mesmo cancelar a compra




Jacobs
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#51 Mensagem por Jacobs » Sáb Set 22, 2007 10:29 am

zerouno escreveu:
projeto escreveu:
Fernando Teles escreveu:Galera, revista Força Aérea nas bancas, destaco entrevista com o Brigadeiro Juniti Saito.
" No tocante aos C-95 - BANDEIRANTE, a Fab não cogita substituí-los tão cedo. Recentemente, o Estado-Maior, em conjunto com a área logística, concluiu um estudo que define a possibilidade da operação do EMB-110 por, no mínimo, mais 15 anos, necessitando para tal, apenas modernizar sua aviônica."
Donde se conclui que o CASA C- 212 esta sepultado.


É uma doideira mesmo. Tem uma notícia recente do inforel, postada neste tópico, que informa que os C-212 seriam fabricados. Vai entender...

Abraços


Notícia excelente! A FAB tem que renovar o pensamento... tem um texto da Koslova sobre essa decisão que ela consegue definir bem o que eu não consigo expressar.

Só um pequeno comentário: o texto da Inforel fala que Lula foi tratar do C-212... não diz que ele vai adquirir a aeronave! Talvez ele foi mesmo cancelar a compra


Nossa, so o lula mesmo pra ir pra Espanha cancelar uma compra! hehehehe




rcolistete
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#52 Mensagem por rcolistete » Sáb Set 22, 2007 10:50 am

Fernando Teles escreveu:Galera, revista Força Aérea nas bancas, destaco entrevista com o Brigadeiro Juniti Saito.
" No tocante aos C-95 - BANDEIRANTE, a Fab não cogita substituí-los tão cedo. Recentemente, o Estado-Maior, em conjunto com a área logística, concluiu um estudo que define a possibilidade da operação do EMB-110 por, no mínimo, mais 15 anos, necessitando para tal, apenas modernizar sua aviônica."
Donde se conclui que o CASA C- 212 esta sepultado.


Olá pessoal,

E tem gente que fala mal dos nossos "desbravadores C-95 Bandeirantes, que foram comprados em quantidades muito elevadas, são ultrapassados, etc.

Agora vejam : são robustos e estão aí aguentando e aguentarão ao todo umas 3-4 décadas de uso. Se tivéssemos comprado poucos, hoje seríamos obrigados a comprar outro avião.

[]s, Roberto




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#53 Mensagem por alex » Sáb Set 22, 2007 10:58 am

Espero o 212 tenha sido um delirio, realmente as vezes a noticia que NÃO compramos um avião é excelente.




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#54 Mensagem por Glauber Prestes » Sáb Set 22, 2007 11:25 am

alex escreveu:Espero o 212 tenha sido um delirio, realmente as vezes a noticia que NÃO compramos um avião é excelente.


as vezes, as vezes...




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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#55 Mensagem por Koslova » Sáb Set 22, 2007 12:25 pm

rcolistete escreveu:
Fernando Teles escreveu:Galera, revista Força Aérea nas bancas, destaco entrevista com o Brigadeiro Juniti Saito.
" No tocante aos C-95 - BANDEIRANTE, a Fab não cogita substituí-los tão cedo. Recentemente, o Estado-Maior, em conjunto com a área logística, concluiu um estudo que define a possibilidade da operação do EMB-110 por, no mínimo, mais 15 anos, necessitando para tal, apenas modernizar sua aviônica."
Donde se conclui que o CASA C- 212 esta sepultado.


Olá pessoal,

E tem gente que fala mal dos nossos "desbravadores C-95 Bandeirantes, que foram comprados em quantidades muito elevadas, são ultrapassados, etc.

Agora vejam : são robustos e estão aí aguentando e aguentarão ao todo umas 3-4 décadas de uso. Se tivéssemos comprado poucos, hoje seríamos obrigados a comprar outro avião.

[]s, Roberto




Ola Roberto,

Pelo menos no que diz respeito a mim, nunca critiquei o C-95 em nenhuma de suas características técnicas, tão pouco critiquei o fato da FAB tem comprado algo como uma centena deles.

As compras de 200 aviões Bandeirante e Xavante da Embraer nos anos de 1970 foi fundamental para a o desenvolvimento desta ultima, a decisão na época tinha que ser esta mesmo.

Agora, de 1970 para 2007 foram quase 40 anos, e muita, muita coisa mudou tanto para a industria aeronáutica quanto para a FAB.

Comprar vários C-212, montá-los em um PAMA e manter a estrutura dos ETA que hoje operaram os Bandeirante para mim é um erro.

Primeiro porque não é exatamente o Bandeirante um avião ideal para a FAB, mas na pratica a FAB é que precisou criar demanda para muitos Bandeirante que comprou.

Segundo, porque hoje as necessidades de transporte aéreo da FAB são diferentes daquelas dos anos de 1970 e 1980. Hoje elas são ainda mais criticas!

Não podemos generalizar criticas.

Elas, no meu caso especifico, não são ao Bandeirante, e sim a filosofia de substituição dos mesmos.




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#56 Mensagem por Jacobs » Sáb Set 22, 2007 12:29 pm

Quer dizer que teremos mais um processo de modernização... parece que essa coisa não acaba! :roll:




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#57 Mensagem por Glauber Prestes » Sáb Set 22, 2007 12:32 pm

Koslova escreveu:
rcolistete escreveu:
Fernando Teles escreveu:Galera, revista Força Aérea nas bancas, destaco entrevista com o Brigadeiro Juniti Saito.
" No tocante aos C-95 - BANDEIRANTE, a Fab não cogita substituí-los tão cedo. Recentemente, o Estado-Maior, em conjunto com a área logística, concluiu um estudo que define a possibilidade da operação do EMB-110 por, no mínimo, mais 15 anos, necessitando para tal, apenas modernizar sua aviônica."
Donde se conclui que o CASA C- 212 esta sepultado.


Olá pessoal,

E tem gente que fala mal dos nossos "desbravadores C-95 Bandeirantes, que foram comprados em quantidades muito elevadas, são ultrapassados, etc.

Agora vejam : são robustos e estão aí aguentando e aguentarão ao todo umas 3-4 décadas de uso. Se tivéssemos comprado poucos, hoje seríamos obrigados a comprar outro avião.

[]s, Roberto




Ola Roberto,

Pelo menos no que diz respeito a mim, nunca critiquei o C-95 em nenhuma de suas características técnicas, tão pouco critiquei o fato da FAB tem comprado algo como uma centena deles.

As compras de 200 aviões Bandeirante e Xavante da Embraer nos anos de 1970 foi fundamental para a o desenvolvimento desta ultima, a decisão na época tinha que ser esta mesmo.

Agora, de 1970 para 2007 foram quase 40 anos, e muita, muita coisa mudou tanto para a industria aeronáutica quanto para a FAB.

Comprar vários C-212, montá-los em um PAMA e manter a estrutura dos ETA que hoje operaram os Bandeirante para mim é um erro.

Primeiro porque não é exatamente o Bandeirante um avião ideal para a FAB, mas na pratica a FAB é que precisou criar demanda para muitos Bandeirante que comprou.

Segundo, porque hoje as necessidades de transporte aéreo da FAB são diferentes daquelas dos anos de 1970 e 1980. Hoje elas são ainda mais criticas!

Não podemos generalizar criticas.

Elas, no meu caso especifico, não são ao Bandeirante, e sim a filosofia de substituição dos mesmos.

Koslova, qual a organização que deveria ser adotada para o transporte (como um todo, não só os ETA) na FAB hoje, levando em consideração o que está disponível, e o que está chegando?




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#58 Mensagem por rcolistete » Sáb Set 22, 2007 1:02 pm

Koslova escreveu:
Ola Roberto,

Pelo menos no que diz respeito a mim, nunca critiquei o C-95 em nenhuma de suas características técnicas, tão pouco critiquei o fato da FAB tem comprado algo como uma centena deles.

As compras de 200 aviões Bandeirante e Xavante da Embraer nos anos de 1970 foi fundamental para a o desenvolvimento desta ultima, a decisão na época tinha que ser esta mesmo.

Agora, de 1970 para 2007 foram quase 40 anos, e muita, muita coisa mudou tanto para a industria aeronáutica quanto para a FAB.

Comprar vários C-212, montá-los em um PAMA e manter a estrutura dos ETA que hoje operaram os Bandeirante para mim é um erro.

Primeiro porque não é exatamente o Bandeirante um avião ideal para a FAB, mas na pratica a FAB é que precisou criar demanda para muitos Bandeirante que comprou.

Segundo, porque hoje as necessidades de transporte aéreo da FAB são diferentes daquelas dos anos de 1970 e 1980. Hoje elas são ainda mais criticas!

Não podemos generalizar criticas.

Elas, no meu caso especifico, não são ao Bandeirante, e sim a filosofia de substituição dos mesmos.


Olá Koslova,

Eu não quis criticar pessoa X ou Y, mas somente alguns comentários que li aqui e em outros lugares.

O caso da C-95 lembra do A-29 quanto a quantidades : 99. Tem gente que acha muito. Eu não acho, face às missões do A-29 : ataque leve, formação dos pilotos, patrulha nos "3os", etc. Ao longo de décadas ocorre atrito/perdas de aeronaves, etc. Daqui 20 anos, seria suficiente ter comprado só 50 A-29 (até lá seriam menos) ?

[]s, Roberto




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#59 Mensagem por Koslova » Sáb Set 22, 2007 1:05 pm

glauberprestes escreveu:Koslova, qual a organização que deveria ser adotada para o transporte (como um todo, não só os ETA) na FAB hoje, levando em consideração o que está disponível, e o que está chegando?



Glauber, penso que a FAB pragmaticamente deveria se perguntar.

Quantos aviões na classe do C-95 são efetivamente necessários?

Desconfio que a resposta possa ser um numero bem menor do que os atuais valores, poder o que definiu a quantidade de C-95 não foi uma necessidade operacional imediata, e sim uma intenção de ajudar a Embraer no começo dos anos de 1970.

Da quantidade necessária do substituto do C-95, o que é mais interessante, continuar com este modelo de transporte pulverizado que temos no Brasil ou investir um pouco mais na aviação de transporte estratégico.

Versões convertidas de aviões como o 767 ou DC-10 ou o Airbus 310-MRTT, já que os KC-137 alem de estarem envelhecendo, são cada dia mais necessários se o Brasil mantiver ao meu ver a correta postura de participar de missões de paz como as atuais no Haiti.

Temos necessidades de REVO que são maiores que os vetores existentes, já que a aviação de combate da FAB é “de pernas curta”.

O ideal neste caso seriam os A-400 ou IL-76, mas o orçamento não nos permite, vamos ser pragmáticos e operar 4 ou 5 aviões da mesma classe dos KC-137 porem mais novos

Respondida a estas perguntas, o numero de aviões necessários a substituição do C-95 pode cair um bocado.

Uma vez que o numero seja reduzido, porque não uma decisão que privilegie a padronização. A FAB já operar o Cessna Caravam, , que tem carga útil similar ao C-95, é mais barato de comprar e manter que o C-212 e utiliza o mesmo motor que vários outros aviões da FAB.

A decisão então poderia ser um simples aumento do numero de Cessna Caravam, com uma mudança de foco para o segmento de transporte mais pesado dentro da FAB.




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Koslova
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#60 Mensagem por Koslova » Sáb Set 22, 2007 1:16 pm

rcolistete escreveu:
Koslova escreveu:
Ola Roberto,

Pelo menos no que diz respeito a mim, nunca critiquei o C-95 em nenhuma de suas características técnicas, tão pouco critiquei o fato da FAB tem comprado algo como uma centena deles.

As compras de 200 aviões Bandeirante e Xavante da Embraer nos anos de 1970 foi fundamental para a o desenvolvimento desta ultima, a decisão na época tinha que ser esta mesmo.

Agora, de 1970 para 2007 foram quase 40 anos, e muita, muita coisa mudou tanto para a industria aeronáutica quanto para a FAB.

Comprar vários C-212, montá-los em um PAMA e manter a estrutura dos ETA que hoje operaram os Bandeirante para mim é um erro.

Primeiro porque não é exatamente o Bandeirante um avião ideal para a FAB, mas na pratica a FAB é que precisou criar demanda para muitos Bandeirante que comprou.

Segundo, porque hoje as necessidades de transporte aéreo da FAB são diferentes daquelas dos anos de 1970 e 1980. Hoje elas são ainda mais criticas!

Não podemos generalizar criticas.

Elas, no meu caso especifico, não são ao Bandeirante, e sim a filosofia de substituição dos mesmos.


Olá Koslova,

Eu não quis criticar pessoa X ou Y, mas somente alguns comentários que li aqui e em outros lugares.

O caso da C-95 lembra do A-29 quanto a quantidades : 99. Tem gente que acha muito. Eu não acho, face às missões do A-29 : ataque leve, formação dos pilotos, patrulha nos "3os", etc. Ao longo de décadas ocorre atrito/perdas de aeronaves, etc. Daqui 20 anos, seria suficiente ter comprado só 50 A-29 (até lá seriam menos) ?

[]s, Roberto




Ola Roberto, já que tocou no tema.

Recapitulando o que muitos já sabem,

No caso dos Bandeirante, Xavante, Tucano, AMX, ALX existiam questões industriais associadas ao tamanho da encomenda por serem aviões nacionais.

Vejam que no caso do AMX e ALX os números planejados de aquisição e os números verificados na pratica são bem diferentes porque é obvio o dinheiro sempre falta no final e ambos são aviões mais sofisticados que os exemplos anteriores.

A FAB não me parece ser uma força aérea que compra pensando em taxas de atrito ao longo dos anos de seus aviões. Fosse assim não teria comprado em 1972 a quantidade de Mirage III que comprou, não teria comprado anos atrás a quantidade de Mirage-2000 que comprou, não teria comprado F-5 extras para suprir perdas dos lotes anteriores.




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