Saiu Plano de reequipamento e recuperação das Forças Armadas
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- Marino
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Prezado Orestes
Vou tentar explicar meu ponto de vista.
Todos sabemos da existência da Política de Defesa Nacional. Ela pode ser encontrada no site do MD.
Esta PDN é um "Livro Branco" da Defesa, e como toda política, apresenta generalidades que deveriam ser "materializadas" depois, por meio de uma estratégia. Por isso a acusação de generalista, acadêmica, cheia de boas intenções, etc, da PDN.
Logo após a mesma, o MD deveria ter publicado uma Estratégia, que é o COMO materializar as generalidades da PDN, porém o Viegas decidiu que não iria fazer outra publicação. Isto virou uma lacuna.
Antes de seguir, volto a lembrar que a PDN é responsabilidade de todos, e não somente dos militares. Os militares são responsáveis pelo "vetor" armado da Defesa, mas existe o "vetor" político, o diplomático, o de ciência e tecnologia, o psico-social, etc. Isto envolve todos os Ministérios, todos os brasileiros, e não somente os militares.
Então, hoje temos uma PDN, que abrange a todos, mas não temos uma Estratégia de Defesa Nacional, que diria a TODOS, e não apenas aos militares, o que fazer em termos de Defesa do Brasil.
Veja que já existe a Estratégia MILITAR de Defesa, do MD, e que subordina as Estratégias MILITARES das Forças.
É esta lacuna que a Estratégia de Defesa NACIONAL vai suprir. Ela vai coordenar o que TODOS os ministérios devam fazer em termos de defesa.
Então, neste primeiro momento, não afeta os Planos de Reequipamento existentes, que foram submetidos ao Poder Político da Nação e aparentemente aprovados.
Por que escrevi que não afeta neste primeiro momento? Pq no futuro, quando for definido COMO as coisas serão conduzidas por TODOS, não tenho dúvidas que isto irá condicionar a aquisição de material, para que uma determinada Força cumpra com o que deve fazer e que estará determinado na Estratégia.
Em linguagem mais "pura": a EDN vai influir no Projeto de Força da MB, do EB e da FAB.
Caro irmão, não se se consegui ser mais claro. Se não, a falha é minha e volto a tentar outra vez.
Um forte abraço
Vou tentar explicar meu ponto de vista.
Todos sabemos da existência da Política de Defesa Nacional. Ela pode ser encontrada no site do MD.
Esta PDN é um "Livro Branco" da Defesa, e como toda política, apresenta generalidades que deveriam ser "materializadas" depois, por meio de uma estratégia. Por isso a acusação de generalista, acadêmica, cheia de boas intenções, etc, da PDN.
Logo após a mesma, o MD deveria ter publicado uma Estratégia, que é o COMO materializar as generalidades da PDN, porém o Viegas decidiu que não iria fazer outra publicação. Isto virou uma lacuna.
Antes de seguir, volto a lembrar que a PDN é responsabilidade de todos, e não somente dos militares. Os militares são responsáveis pelo "vetor" armado da Defesa, mas existe o "vetor" político, o diplomático, o de ciência e tecnologia, o psico-social, etc. Isto envolve todos os Ministérios, todos os brasileiros, e não somente os militares.
Então, hoje temos uma PDN, que abrange a todos, mas não temos uma Estratégia de Defesa Nacional, que diria a TODOS, e não apenas aos militares, o que fazer em termos de Defesa do Brasil.
Veja que já existe a Estratégia MILITAR de Defesa, do MD, e que subordina as Estratégias MILITARES das Forças.
É esta lacuna que a Estratégia de Defesa NACIONAL vai suprir. Ela vai coordenar o que TODOS os ministérios devam fazer em termos de defesa.
Então, neste primeiro momento, não afeta os Planos de Reequipamento existentes, que foram submetidos ao Poder Político da Nação e aparentemente aprovados.
Por que escrevi que não afeta neste primeiro momento? Pq no futuro, quando for definido COMO as coisas serão conduzidas por TODOS, não tenho dúvidas que isto irá condicionar a aquisição de material, para que uma determinada Força cumpra com o que deve fazer e que estará determinado na Estratégia.
Em linguagem mais "pura": a EDN vai influir no Projeto de Força da MB, do EB e da FAB.
Caro irmão, não se se consegui ser mais claro. Se não, a falha é minha e volto a tentar outra vez.
Um forte abraço
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Re: ????
zocuni escreveu:orestespf escreveu:FIGHTERCOM escreveu:Orestes,
Sabe o que eu vou fazer? Vou abrir uma cerveja e relaxar.......
Amanhã é dia da Independência e vai fazer 10 anos que estou esperando o desfile do:
*Caças novos da FAB;
*Viaturas novas do EB;
*Tem sub na parada naval? Se tiver estou esperando o SNA também.
Wesley
Dá um golinho aé, bebum!!!
Abraços etílicos,
Orestes
Tudo bem,
Também estou nessa,me arrumam um copo.
Abraços,
Senta aí na mesa amigo e pedi mais um caneco....
- FIGHTERCOM
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orestespf escreveu:FABIO escreveu:orestes quer dizer que podemos esperar pelo prm , a escolha do sub.caças da fab etc.
Olá Fábio,
preciso compreender certas nuances deste pronunciamento e, em particular, desta matéria. Em minha primeira "leitura", tive a sensação que as coisas poderiam ser retardadas, mas o Marino me chamou a atenção sobre certas coisas, então...
Acho que o Marino está correto. São coisas distintas, uma ação não impede que a outra seja realizada simultaneamente.
Acredito que grande projetos possam não fazer parte do reaparelhamento dos próximos anos, o que seria natural. Por exemplo, a substituição do A-12 seria algo maior, que exigiria maiores estudos, melhor planejamento. Claro, sabíamos que este assunto não seria para futuro próximo, mas provavelmente será melhor "planejado" (não que não esteja sendo...).
Idem para as novas escoltas a serem construídas no país, mas o mesmo não se aplica a compras de ocasião. Por outro lado, estas compras de "usados" possivelmente estarão atreladas as que serão construídas por aqui.
E os subs? Não me arrisco, mas já imagino o desfecho... rsrs
O Marino, Padilha e outros poderão nos ajudar nesta simplória análise, possivelmente cheia de erros (da minha parte) por não ter ainda assimilado tudo isso. Na verdade, pouco tempo atualmente... rsrsrs
E os caças da FAB? Pergunta difícil... Tenho algumas idéias, algumas infos, mas falta a minha conclusão sobre este ponto. Fica para depois.
Abraços,
Orestes
Amigo Orestes,
Ainda não assimilou tudo? Toma mais uma aí que tudo vai ficar cristalino...
Wesley
Pzd. Marino.
De minha parte achei sua explanação abrangente e criteriosa, algo como o Kilimanjaro do que necessitamos e esperamos.
Contudo, o que nos repele ao crédtio são às inconseqüencias e variações deletéricas em todo e quelauer planejamento de longo prazo, seja este de qualquer governo.
Oxalá suas palavras proféticas se realizem.
E que o cara ai debaixo seja o nosso Dr. Strangelove
[img]http://ganr.khu.ac.kr/academy/img/cm_07.jpg[img][/img]
De minha parte achei sua explanação abrangente e criteriosa, algo como o Kilimanjaro do que necessitamos e esperamos.
Contudo, o que nos repele ao crédtio são às inconseqüencias e variações deletéricas em todo e quelauer planejamento de longo prazo, seja este de qualquer governo.
Oxalá suas palavras proféticas se realizem.
E que o cara ai debaixo seja o nosso Dr. Strangelove
[img]http://ganr.khu.ac.kr/academy/img/cm_07.jpg[img][/img]
Editado pela última vez por Booz em Qui Set 06, 2007 10:12 pm, em um total de 1 vez.
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Marino escreveu:Prezado Orestes
Vou tentar explicar meu ponto de vista.
Todos sabemos da existência da Política de Defesa Nacional. Ela pode ser encontrada no site do MD.
Esta PDN é um "Livro Branco" da Defesa, e como toda política, apresenta generalidades que deveriam ser "materializadas" depois, por meio de uma estratégia. Por isso a acusação de generalista, acadêmica, cheia de boas intenções, etc, da PDN.
Logo após a mesma, o MD deveria ter publicado uma Estratégia, que é o COMO materializar as generalidades da PDN, porém o Viegas decidiu que não iria fazer outra publicação. Isto virou uma lacuna.
Antes de seguir, volto a lembrar que a PDN é responsabilidade de todos, e não somente dos militares. Os militares são responsáveis pelo "vetor" armado da Defesa, mas existe o "vetor" político, o diplomático, o de ciência e tecnologia, o psico-social, etc. Isto envolve todos os Ministérios, todos os brasileiros, e não somente os militares.
Então, hoje temos uma PDN, que abrange a todos, mas não temos uma Estratégia de Defesa Nacional, que diria a TODOS, e não apenas aos militares, o que fazer em termos de Defesa do Brasil.
Veja que já existe a Estratégia MILITAR de Defesa, do MD, e que subordina as Estratégias MILITARES das Forças.
É esta lacuna que a Estratégia de Defesa NACIONAL vai suprir. Ela vai coordenar o que TODOS os ministérios devam fazer em termos de defesa.
Então, neste primeiro momento, não afeta os Planos de Reequipamento existentes, que foram submetidos ao Poder Político da Nação e aparentemente aprovados.
Por que escrevi que não afeta neste primeiro momento? Pq no futuro, quando for definido COMO as coisas serão conduzidas por TODOS, não tenho dúvidas que isto irá condicionar a aquisição de material, para que uma determinada Força cumpra com o que deve fazer e que estará determinado na Estratégia.
Em linguagem mais "pura": a EDN vai influir no Projeto de Força da MB, do EB e da FAB.
Caro irmão, não se se consegui ser mais claro. Se não, a falha é minha e volto a tentar outra vez.
Um forte abraço
Olá Marino,
muito bom post, altamente didático (nada pejorativo, em alusão ao "acadêmico". rsrsrs). Ficou muito claro pra mim o seu ponto de vista e desde já, o adotarei, dada a coerência e clareza.
Talvez eu pudesse simplificar assim: uma coisa é o Política (ou Plano) de Defesa Nacional, outra coisa é o Planejamento (ou Estratégia) de Defesa Nacional, ou seja, a "ação" em si por parte das FFAA.
A primeira é de responsabilidade do governo (conscientização, implementação, etc.) e a segunda das FFAA.
Seu aluno está melhorando? Consegue um 5? rsrs
Abração,
Orestes
PS: tive conhecimento dos dois casos (um já é antigo), mas estranhei a nota na imprensa (e não o fato em si). rsrsrs
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FIGHTERCOM escreveu:orestespf escreveu:FABIO escreveu:orestes quer dizer que podemos esperar pelo prm , a escolha do sub.caças da fab etc.
Olá Fábio,
preciso compreender certas nuances deste pronunciamento e, em particular, desta matéria. Em minha primeira "leitura", tive a sensação que as coisas poderiam ser retardadas, mas o Marino me chamou a atenção sobre certas coisas, então...
Acho que o Marino está correto. São coisas distintas, uma ação não impede que a outra seja realizada simultaneamente.
Acredito que grande projetos possam não fazer parte do reaparelhamento dos próximos anos, o que seria natural. Por exemplo, a substituição do A-12 seria algo maior, que exigiria maiores estudos, melhor planejamento. Claro, sabíamos que este assunto não seria para futuro próximo, mas provavelmente será melhor "planejado" (não que não esteja sendo...).
Idem para as novas escoltas a serem construídas no país, mas o mesmo não se aplica a compras de ocasião. Por outro lado, estas compras de "usados" possivelmente estarão atreladas as que serão construídas por aqui.
E os subs? Não me arrisco, mas já imagino o desfecho... rsrs
O Marino, Padilha e outros poderão nos ajudar nesta simplória análise, possivelmente cheia de erros (da minha parte) por não ter ainda assimilado tudo isso. Na verdade, pouco tempo atualmente... rsrsrs
E os caças da FAB? Pergunta difícil... Tenho algumas idéias, algumas infos, mas falta a minha conclusão sobre este ponto. Fica para depois.
Abraços,
Orestes
Amigo Orestes,
Ainda não assimilou tudo? Toma mais uma aí que tudo vai ficar cristalino...
Wesley
Pow Wesley...
Acho que você está tomando uma cerva chamada "Cristal", só pode!
Eita cerva do mau!!!
Falando sério, tudo está claro pra mim, o que não está é o que vi no texto inicial deste post. O que tive de informação anterior não era bem assim, então... rsrsrs
Deixa pra lá, continuemos no ambiente etílico... rsrsrs
Abração,
Orestes
- Marino
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Talvez eu pudesse simplificar assim: uma coisa é o Política (ou Plano) de Defesa Nacional, outra coisa é o Planejamento (ou Estratégia) de Defesa Nacional, ou seja, a "ação" em si por parte das FFAA.
A primeira é de responsabilidade do governo (conscientização, implementação, etc.) e a segunda das FFAA.
Quase, nota 6.
Separe em duas ramas:
1) Nível governamental, em que o governo coloca a palavra "NACIONAL". Neste nível, abrange a todos os Ministérios, e não apenas o da Defesa e os Militares. Assim, temos a PDN, a EDN e o que vier. Neste nível a responsabilidade é de todos, e não apenas dos militares.
2) Nível militar, com a palavra "militar" em todas as publicações. Abrange somente os militares e o MD. Assim temos a PMD, a EMD, a Doutrina Militar, etc. Aqui a ação é somente dos militares.
Forte abraço
- FIGHTERCOM
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orestespf escreveu:FIGHTERCOM escreveu:orestespf escreveu:FABIO escreveu:orestes quer dizer que podemos esperar pelo prm , a escolha do sub.caças da fab etc.
Olá Fábio,
preciso compreender certas nuances deste pronunciamento e, em particular, desta matéria. Em minha primeira "leitura", tive a sensação que as coisas poderiam ser retardadas, mas o Marino me chamou a atenção sobre certas coisas, então...
Acho que o Marino está correto. São coisas distintas, uma ação não impede que a outra seja realizada simultaneamente.
Acredito que grande projetos possam não fazer parte do reaparelhamento dos próximos anos, o que seria natural. Por exemplo, a substituição do A-12 seria algo maior, que exigiria maiores estudos, melhor planejamento. Claro, sabíamos que este assunto não seria para futuro próximo, mas provavelmente será melhor "planejado" (não que não esteja sendo...).
Idem para as novas escoltas a serem construídas no país, mas o mesmo não se aplica a compras de ocasião. Por outro lado, estas compras de "usados" possivelmente estarão atreladas as que serão construídas por aqui.
E os subs? Não me arrisco, mas já imagino o desfecho... rsrs
O Marino, Padilha e outros poderão nos ajudar nesta simplória análise, possivelmente cheia de erros (da minha parte) por não ter ainda assimilado tudo isso. Na verdade, pouco tempo atualmente... rsrsrs
E os caças da FAB? Pergunta difícil... Tenho algumas idéias, algumas infos, mas falta a minha conclusão sobre este ponto. Fica para depois.
Abraços,
Orestes
Amigo Orestes,
Ainda não assimilou tudo? Toma mais uma aí que tudo vai ficar cristalino...
Wesley
Pow Wesley...
Acho que você está tomando uma cerva chamada "Cristal", só pode!
Eita cerva do mau!!!
Falando sério, tudo está claro pra mim, o que não está é o que vi no texto inicial deste post. O que tive de informação anterior não era bem assim, então... rsrsrs
Deixa pra lá, continuemos no ambiente etílico... rsrsrs
Abração,
Orestes
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Marino escreveu:Talvez eu pudesse simplificar assim: uma coisa é o Política (ou Plano) de Defesa Nacional, outra coisa é o Planejamento (ou Estratégia) de Defesa Nacional, ou seja, a "ação" em si por parte das FFAA.
A primeira é de responsabilidade do governo (conscientização, implementação, etc.) e a segunda das FFAA.
Quase, nota 6.
Separe em duas ramas:
1) Nível governamental, em que o governo coloca a palavra "NACIONAL". Neste nível, abrange a todos os Ministérios, e não apenas o da Defesa e os Militares. Assim, temos a PDN, a EDN e o que vier. Neste nível a responsabilidade é de todos, e não apenas dos militares.
2) Nível militar, com a palavra "militar" em todas as publicações. Abrange somente os militares e o MD. Assim temos a PMD, a EMD, a Doutrina Militar, etc. Aqui a ação é somente dos militares.
Forte abraço
É meu irmão... A coisa tá braba hoje... Fui citar o seu post e cliquei no meu post anterior... Já deve ter percebido a lentidão do processo "intelectual"...
E ainda foi gentil com a nota 6! Putz!!! Isso é que é fraternidade!!!
Falando sério, ficou mais do que claro o seu ponto de vista. Provavelmente estava influenciado pela leitura equivocada que fiz do texto divulgado. Vindo de um militar, com uma leitura positiva do mesmo, fico mais tranqüilo. Imaginei um cenário ruim, não no sentido das "compras", mas na possível demora.
Não vejo as manifestações políticas como retóricas, mas como uma sinalização clara. Porém, o prazo anunciado estava me sugerindo outra coisa. Mudei de opinião.
Trabalho e mais trabalho... Este feriado poderá me deixar mais "atualizado", buscarei mais "interpretações" "centralizadas" sobre o assunto. rsrsrs
Grande abraço,
Orestes
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Marino escreveu:Caro JP
Não há qualquer garantia de que outro governo mantenha as políticas e estratégias firmadas pelo atual.
Coisa de maluco em qualquer país sério.
Caro Marino, entendo e concordo c/sua visão da EDN e o papel das FA's. No entanto, o que citou agora diz tudo: os políticos enrolam,enrolam e quando falam, empurram p/frente. Seja na estratégia nacional, seja liberação de verba p/concretizaçào da parte que cabe aos militares. Os políticos simplesmente não trabalham, não gostam de assumir responsabilidades. Sempre tentam empurrar a "batata quente" p/o proximo.
Por isso que em termos de reequipamento, defendo a política do mais vale um na mão do que dois voando: conseguiu arrancar alguma verba, compre logo algo novo, porque não sabe quando conseguirá novamente.
É triste, mas é como os vejo...
Abs!
Re: Antes tarde do que nunca, mas ...
cicloneprojekt escreveu:vargasem escreveu:Pessoal,
Acho que a notícia, a longo prazo, é sim muito boa. Devemos sempre pensar no futuro e deixar de correr atrás do próprio rabo.
O único receito que tenho é que seja paralisado algo que já esteja em andamento. Por exemplo, se for realmente verdade a negociação dos F-16I e os políticos decidirem pelo cancelamento. Acho que isso seria uma tremenda esculhambação. Demonstraria um completo desalinhamento e falta de planejamento estratégico.
Está é a minha opinião.
Abraço a todos,
Estevão
O F-16I subiu no telhado. Acho que vai dar o óbvio mesmo.
Vamos abrir uma Champagne
Por favor, no se confundan con las denominaciones.
El F-16I es una versión especializada de ataque estratégico de Israel del F-16 Block 52 Plus...
Dificilmente la FAB compre el 100% de sus nuevos aviones biplazas para ataque....
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
- Edu Lopes
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Não sei se estou colocando a notícia no tópico errada, mas acho que tem a ver.
Residência, arma, navio, avião e verba para quartéis
Na véspera do aniversário da Independência, Lula anuncia pacote de R$ 9 bilhões para resconstruir e aparelhar a Defesa Nacional
Ananda Rope
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu largada ontem, na simbólica véspera da comemoração dos 185 anos da Independência do Brasil, à formulação de uma Estratégia Nacional de Defesa, que custará R$ 9 bilhões nos próximos quatro anos. Reivindicação comum a todo o oficialato das três Forças Armadas, o plano será formulado por um grupo de especialistas para, no 7 de setembro de 2008, ser apresentado à Nação.
O grupo, presidido pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, será coordenado pelo ministro da Secretaria das Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger. “Está na hora de construir o Programa de Aceleração do Crescimento das Forças Armadas, o PAC da Defesa”, disse o presidente, numa referência aos planos que vem anunciando, desde o início deste ano, para diversos setores.
No lançamento da proposta, Lula ressaltou que é preciso definir o que se pretende nos próximos 10 ou 15 anos, na área de Segurança Nacional: “Nós temos que ser ousados. Eu fico imaginando o que pode atrapalhar o crescimento do nosso País. Só a omissão e a submissão”.
Para Lula, as Forças Armadas estão perdendo o seu potencial, e as empresas produtoras de material de defesa estão falindo. Lula defendeu que existe “vício” no País em se criticar os gastos. “Quanto custou deixar onde se chegou? Quanto custou interromper o que vinha sendo feito?”, perguntou.
O ministro Nelson Jobim classificou a cerimônia como um ato simbólico e avisou que quer que o plano de Defesa não seja como uma tese acadêmica, mas concebido para ser posto em prática. “Vamos ter condições de fazer com que o projeto de Defesa Nacional também se integre ao processo de desenvolvimento”, disse o ministro. Ao ser questionado sobre ter dinheiro para desenvolver o projeto, Jobim respondeu: “Cada coisa no seu tempo. Sem projeto não há recurso”.
Pelo programa anunciado ontem , o governo prevê, para os próximos quatro anos, que os R$ 9 bilhões serão gastos na construção de moradias para militares em locais remotos, aparelhamento de quartéis e no atendimento da saúde de oficiais, praças e familiares.
O reajuste de soldos, hoje 20% defasados na comparação com outras classes de servidores civis, não foi citado pelas autoridades, apesar da expectativa de um aumento de 14% neste ano.
Resultados já em dezembro
Apesar da previsão inicial de o plano de Defesa poder ser concluído só daqui a um ano, autoridades militares já demonstraram a disposição dos primeiros resultados estarem prontos em dezembro, para quando também é esperado o anúncio de reajuste dos soldos.
Em seu discurso, o presidente da República lembrou que, na década de 40, o Brasil foi capaz de criar a Fábrica Nacional de Motores (FNM), que produziu propulsores para aviões da FAB. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, ela se transformou na primeira fábrica de caminhões do Brasil.
“E se hoje a Embraer é referência internacional na tecnologia aeroespacial como um todo, isso se deve também ao conhecimento e às encomendas feitas pelas Forças Armadas brasileiras. Estou certo de que a reativação do nosso parque industrial militar e o incentivo aos nossos centros de pesquisa do setor, assim como a formação de profissionais cada vez mais e mais bem qualificados, será parte central dessa Estratégia de Defesa”, disse o presidente Lula.
EPÍLOGO DO MAL-ESTAR
O afago nas Forças Armadas saiu uma semana depois de Lula e Nelson Jobim terem de contornar insatisfação dos quartéis sobre a pressão de setores do próprio governo e até do PT para a reabertura dos arquivos da ditadura militar de 1964, mais revisão da Lei de Anistia, com punição de militares acusados de tortura durante o regime. O episódio só foi contornado após o governo dar sinal verde para o Exército divulgar nota defendendo a anistia e seu papel durante a ditadura.
Ontem, porém, o ministro Mangabeira Unger, que vai coordenar o plano de Defesa Nacional, deixou claro que considera contornado o mal-estar da semana passada e voltou a defender a subordinação das Forças Armadas ao poder civil, rebatendo setores conservadores do militarismo que passaram a pedir esta semana a volta do status de ministros para os comandantes militares. “O princípio é o da subordinação das Forças Armadas ao poder civil”, disse Mangabeira.
Fonte: http://odia.terra.com.br/economia/htm/geral_121957.asp