Marinha do Japão
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- saullo
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[quote="LeandroGCard"][quote="saullo"]Uma linha de produção e reposição como a japonesa, bem planejada, se adotada no Brasil, manteria os estaleiros com serviço e a marinha sempre equipada. Além do que, depois de implementada, teria um custo anual quase fixo, sempre se destinando verba para as contruções e reposições. Para um país com um PIB como o nosso, é sim possível fazer algo semelhante.
Abraços[/quote]
Pois esta é exatamente a minha opinião. Não precisamos começar com números iguais aos do Japão (realmente, sair de uma corveta no estaleiro por 16 anos para uma força de 15 ou 20 sub's e mais um número equivalente de vasos de superfície, tudo reposto constantemente, é inconcebível), mas o conceito me parece bastante viável para nosso país sim.
Com 1 sub e 1 fragata (ou equivalente) lançada a cada dois anos (um deles por ano), mais 1 de cada sendo reformado, estaríamos falando em gastar algo como USD500 milhões/ano com as plataformas mais importantes. Mantendo números razoáveis em serviço (6-8 subs, 14-18 fragatas), sendo sempre navios razoavelmente novos (devido ao conceito adotado), os custos não seriam muito maiores do que a marinha já tem gasto até hoje para adquirir e manter a frota atual.
Com o modelo hoje adotado, caracterizado por surtos de aquisições seguidos de longos períodos de estagnação, mais os custos associados à manutenção de uma frota heterogênea e de navios antigos, a despesa total também não é pequena, para um nível de independência e operacionalidade bem menor.
Eu pessoalmente acho que era este conceito que o pessoal da marinha deveria sempre apresentar ao governo (qualquer que fosse ele), ao invés de programas individuais de plataformas específicas (como o caso das Niterói, das Inhaúma, dos Tupy) e de fazer compras de oportunidade que acabam desviando e diluindo o esforço e a pouca verba disponível.
Até entendo que um programa inicial contemplando uma ou duas unidades construídas com ajuda ou mesmo projeto estrangeiros, para permitir a absorção de tecnologia, mas o importante não é definir apenas a plataforma que será construída em um determinado momento, e sim montar um programa continuado de construções que se mantivesse ao longo dos anos, sem interrupções.
Abraços à todos,
Leandro G. Card[/quote][img][/img][url]
Continuando o raciocínio acima e completando:
Cada embarcação lançada poderia sempre incorporar uma pequena atualização ou modernização em seus equipamentos. Nesse esquema, nossos navios não seriam classes "fechadas" e sim unidades semelhantes e em constante evolução, sempre tendo suas capacidades sendo melhoradas, mais ou menos como os japoneses têm feito.
Abraços[/url]
Abraços[/quote]
Pois esta é exatamente a minha opinião. Não precisamos começar com números iguais aos do Japão (realmente, sair de uma corveta no estaleiro por 16 anos para uma força de 15 ou 20 sub's e mais um número equivalente de vasos de superfície, tudo reposto constantemente, é inconcebível), mas o conceito me parece bastante viável para nosso país sim.
Com 1 sub e 1 fragata (ou equivalente) lançada a cada dois anos (um deles por ano), mais 1 de cada sendo reformado, estaríamos falando em gastar algo como USD500 milhões/ano com as plataformas mais importantes. Mantendo números razoáveis em serviço (6-8 subs, 14-18 fragatas), sendo sempre navios razoavelmente novos (devido ao conceito adotado), os custos não seriam muito maiores do que a marinha já tem gasto até hoje para adquirir e manter a frota atual.
Com o modelo hoje adotado, caracterizado por surtos de aquisições seguidos de longos períodos de estagnação, mais os custos associados à manutenção de uma frota heterogênea e de navios antigos, a despesa total também não é pequena, para um nível de independência e operacionalidade bem menor.
Eu pessoalmente acho que era este conceito que o pessoal da marinha deveria sempre apresentar ao governo (qualquer que fosse ele), ao invés de programas individuais de plataformas específicas (como o caso das Niterói, das Inhaúma, dos Tupy) e de fazer compras de oportunidade que acabam desviando e diluindo o esforço e a pouca verba disponível.
Até entendo que um programa inicial contemplando uma ou duas unidades construídas com ajuda ou mesmo projeto estrangeiros, para permitir a absorção de tecnologia, mas o importante não é definir apenas a plataforma que será construída em um determinado momento, e sim montar um programa continuado de construções que se mantivesse ao longo dos anos, sem interrupções.
Abraços à todos,
Leandro G. Card[/quote][img][/img][url]
Continuando o raciocínio acima e completando:
Cada embarcação lançada poderia sempre incorporar uma pequena atualização ou modernização em seus equipamentos. Nesse esquema, nossos navios não seriam classes "fechadas" e sim unidades semelhantes e em constante evolução, sempre tendo suas capacidades sendo melhoradas, mais ou menos como os japoneses têm feito.
Abraços[/url]
- LeandroGCard
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saullo escreveu:
Continuando o raciocínio acima e completando:
Cada embarcação lançada poderia sempre incorporar uma pequena atualização ou modernização em seus equipamentos. Nesse esquema, nossos navios não seriam classes "fechadas" e sim unidades semelhantes e em constante evolução, sempre tendo suas capacidades sendo melhoradas, mais ou menos como os japoneses têm feito.
Abraços[/url]
Exato. Vários ítens poderiam ser mantidos comuns à diversos navios diferentes (propulsão, serviços de energia, comunicações, armamento de tubo, etc...), minimizando-se assim os custos logísticos. Mas não vejo necessidade real de termos classes numerosas de navios exatamente iguais, como as 6 Niterói e as 8 novas fragatas que estão sendo comentadas. Vamos construir um navio de cada vez e ir sempre aperfeiçoando e/ou modificando o que não afetar demasiadamente a logística.
Um exemplo: uma vez que a marinha adotasse (ou ainda melhor, desenvolvesse) um determinado míssil anti-aéreo de lançamento vertical, junto com sua célula de armazenagem e lançamento, porque o número de células teria que ser igual em todos os barcos? Pode-se perfeitamente imaginar que alguns tivessem ênfase em guerra anti-sub, e assim utilizassem um menor número de células AA economizando espaço e peso para os sistemas AS e hangares para helis. Já outro navio poderia ser especializado em defesa AA, e utilizaria um número maior de células do mesmo tipo. E assim por diante.
A classe Meko, bem como as diversas classes de contratorpedeiros japoneses e alguns outros projetos de diversos países (Spruances&Ticos, Cassards&Geoges Leygues, etc...) já mostraram que é perfeitamente possível projetar plataformas modulares, que podem ser construídas sobre uma mesma base e até com os mesmos equipamentos, mas com combinações de sistemas diferentes levando a navios mais adequados a cada função desejada. Não é necessária nenhuma mágica para isto, e provavelmente seria até muito mais fácil de vender para os governos a idéia de navios individuais (ou pequenas classes de gêmeos) em doses homeopáticas, ao invés de falar de 4, 6 ou 8 navios de uma só vez. Lembram das 12 inhaúmas previstas inicialmente?
Leandro G. Card
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Neste blog da yahoo. Tem fotos mais recentes de como anda a construção do novo porta helicopteros japones.
http://blogs.yahoo.co.jp/ash1saki/folder/1472320.html
abraços!!!
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abraços!!!
- Frederico Vitor
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Alitson escreveu:
Porta-Helis? Sei, a Russia, China e Coréia que não se cuidem. Logo podem ter uns 6 desses ou maiores com F-35 e Merlins embarcados no seu quintal...
[]s
Alitson em seu momento Talha mode.
Mas não deixa de ter um pouco de verdade .
Quero ver como a China poderá lidar com o gap tecnológico entre a PLAN e a JMSDF.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Alitson
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cicloneprojekt escreveu:Alitson escreveu:
Porta-Helis? Sei, a Russia, China e Coréia que não se cuidem. Logo podem ter uns 6 desses ou maiores com F-35 e Merlins embarcados no seu quintal...
[]s
Alitson em seu momento Talha mode.
Mas não deixa de ter um pouco de verdade .
Quero ver como a China poderá lidar com o gap tecnológico entre a PLAN e a JMSDF.
Valeu Walter.
Mas o Japão não tem planos de ter 5-6 navios deste tipo para ontem?
[]s
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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P 44 escreveu:
Estes navios que provávelmente serão quatro, serão os substitutos das classes Haruna e Shirane, cada um deles serve como navio de comando das quatro esquadras japonesas.
Embora não estejamos habituados a ver destróieres com esta configuração, é esta a classificação destes navios.
Eles são na verdade DDGH mas em vez dos três helicópteros das outras duas classes, terão convés corrido e o mesmo armamento e sensores de um navio de combate. É mais um híbrido como tantos outros que ao longo dos tempos têm aparecido, normalmente com a classificação de cruzadores.
PH com AEGIS?
Estes navios que provávelmente serão quatro, serão os substitutos das classes Haruna e Shirane, cada um deles serve como navio de comando das quatro esquadras japonesas.
Embora não estejamos habituados a ver destróieres com esta configuração, é esta a classificação destes navios.
Eles são na verdade DDGH mas em vez dos três helicópteros das outras duas classes, terão convés corrido e o mesmo armamento e sensores de um navio de combate. É mais um híbrido como tantos outros que ao longo dos tempos têm aparecido, normalmente com a classificação de cruzadores.
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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luis F. Silva escreveu:P 44 escreveu:PH com AEGIS?
Estes navios que provávelmente serão quatro, serão os substitutos das classes Haruna e Shirane, cada um deles serve como navio de comando das quatro esquadras japonesas.
Embora não estejamos habituados a ver destróieres com esta configuração, é esta a classificação destes navios.
Eles são na verdade DDGH mas em vez dos três helicópteros das outras duas classes, terão convés corrido e o mesmo armamento e sensores de um navio de combate. É mais um híbrido como tantos outros que ao longo dos tempos têm aparecido, normalmente com a classificação de cruzadores.
como os KIEV Soviéticos então?
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P 44 escreveu:
Não. Como os Moskva, os Andrea Dória, o Vittório Vennetto, os Tiger.
Todos nessa época eram um conceito novo com uma silhueta diferente.
Não esquecer os híbridos japoneses da 2ª guerra mundial.
como os KIEV Soviéticos então?
Não. Como os Moskva, os Andrea Dória, o Vittório Vennetto, os Tiger.
Todos nessa época eram um conceito novo com uma silhueta diferente.
Não esquecer os híbridos japoneses da 2ª guerra mundial.
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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