Cougar_PH escreveu:E duas coisas é o que eu penso, se estiver errado me corrigam:
1- eu sinceramente a unica vantagem que vejo na mordenização do AMX, é pra treinar a FAB na arena de data-link e até mesmo se ele tiver a capacidade no fim: de lançamento de misseis AG (tanto à alvos terrestres como maritímos), e de bombas guiadas a laser...
Pq mesmo com essa mordenização todas, ele com o acrescimo de um radar, sistemas de avionicos, chaff/flares e tudo mais, vai implicar em peso extra e o motor dele, infelizmente não é tão potente assim e com certeza cairá muito o desempenho dele...
Na verdade o motor do AMX até que tem bastante potência para um avião da categoria dele, e a célula tem bom espaço para ampliação dos sistemas. Nas comparações que os ingleses faziam entre ele e as versões de combate do Hawk, a capacidade de upgrade do AMX era a única vantagem do AMX que era reconhecida, junto com a resistência dele ao fogo antiaéreo leve.
Acredito que com uma atualização dos sistemas para o padrão A-29 e a inclusão de um designador laser e um radar (nem precisa ser um senhor radar, só algo para o avião não continuar cego e poder por exemplo encontrar um navio no mar) o AMX ainda seria um excelente avião para a categoria dele.
A questão é: ainda existe aplicação para um avião da categoria dele?
Eu particularmente acho que, nas condições brasileiras, existe sim. Eu não gostaria de ver nossos futuros caças de primeira linha, sejam eles F-16BR, Gripen, Rafale ou quaisquer outros, sendo utilizados em funções de ataque que o AMX modernizado poderia cumprir com pelo menos a mesma eficiência. Estes aviões, quando vierem (e se vierem) serão sempre em número insuficiente para cobrir nosso território, e deveriam ser preservados para cumprir apenas as missões que nenhum outro vetor pudesse executar, principalmente defesa aérea.
Para missões de ataque um AMX seria bem mais custo-efetivo.
Leandro G. Card