Embraer estuda lançar avião militar de transporte

[Alcantara]

Se vierem os F-16 vamos precisar de um reabastecedor com o sistema de lança/receptáculo e não de cesto/probe como usamos agora... Pode acrescentar aí a compra/doação de uns 2 a 4 KC-135 usados ou a compra de uns 767 ou Airbus no novo sistema...

Essa última edição da Revista Força Aérea (Ano 12, nº 47 - essa que tem o C-390 na capa) cita que o C-390 já sairá de fabrica com o sistema de sonda para reabastecimento em vôo e que a Embraer estuda a possibilidade de dotar a aeronave com o receptáculo para reabastecimento também através do sistema norte-americano Flying Boom.

Além do citado acima, a matéria diz também que TODO C-390 poderá ser usado como KC-390!!! Conforme a matéria diz, "o C-390 não deverá demorar mais de duas horas para ser configurado como 'KC-390', consumindo igual período de tempo para ser desconfigurado para a versão de transporte tático".

O C-130, em comparação, leva de 8 a 10 DIAS para ser configurado e igual período para desconfigurá-los.

Fonte: RFA nº47, página 33



Abraços!!!

[Skyway]

Esse C-390 nem saiu e já ta me deixando com um sorrisão de orelha a orelha!

[Dieneces]

Tenho a nítida impressão que a Embraer tem uma carta no bolso do colete . Poucos dias depois do anúncio do C-390 , a Lockheed anunciou que vislumbrava um sucessor para o C-130 , muito semelhante em soluções com o projeto brasileiro . Tem o precedente do ACS , embora natimorto . Cheiro de dobradinha ocidental EUA-Brasil , contra oriental Indo-Russa . É esperar...

Homem de visão esse Dieneces...não é que o Vector foi até a França conferir a minha informação...vou começar a cobrar.

[Vector]

Tenho a nítida impressão que a Embraer tem uma carta no bolso do colete . Poucos dias depois do anúncio do C-390 , a Lockheed anunciou que vislumbrava um sucessor para o C-130 , muito semelhante em soluções com o projeto brasileiro . Tem o precedente do ACS , embora natimorto . Cheiro de dobradinha ocidental EUA-Brasil , contra oriental Indo-Russa . É esperar...

Homem de visão esse Dieneces...não é que o Vector foi até a França conferir a minha informação...vou começar a cobrar.

Vamos com calma Dieneces...

A reunião pode não ter tido nada a ver com o C-390. Afinal no mesmo evento a Embraer se reuniu com outros fabricantes...

Sds,
Vector

[Moccelin]

Tenho a nítida impressão que a Embraer tem uma carta no bolso do colete . Poucos dias depois do anúncio do C-390 , a Lockheed anunciou que vislumbrava um sucessor para o C-130 , muito semelhante em soluções com o projeto brasileiro . Tem o precedente do ACS , embora natimorto . Cheiro de dobradinha ocidental EUA-Brasil , contra oriental Indo-Russa . É esperar...

Homem de visão esse Dieneces...não é que o Vector foi até a França conferir a minha informação...vou começar a cobrar.

Vamos com calma Dieneces...

A reunião pode não ter tido nada a ver com o C-390. Afinal no mesmo evento a Embraer se reuniu com outros fabricantes...

Sds,
Vector

Mas o produto mais 'vistoso' da Embraer recentemente é o C-390... Todo mundo está querendo um avião moderno de transporte sem o preço absurdo do C-130J, e a Embraer tem histórico de lançar grandes produtos militares a preços competitivos com a linha R-99, que apesar de ter suas restrições, na maioria devido a escolha do avião, que era o que ela tinha de mais moderno na época, e que poderia muito bem ser mudado para o C-190...

Para forças aéreas com recursos mais baixos é uma coisa ótima... Aviões de tranporte e de outras funções operando os mesmos sistemas, motores, etc... C-390, C-190 AEW s e por aí vai...

[Dieneces]

Tenho a nítida impressão que a Embraer tem uma carta no bolso do colete . Poucos dias depois do anúncio do C-390 , a Lockheed anunciou que vislumbrava um sucessor para o C-130 , muito semelhante em soluções com o projeto brasileiro . Tem o precedente do ACS , embora natimorto . Cheiro de dobradinha ocidental EUA-Brasil , contra oriental Indo-Russa . É esperar...

Homem de visão esse Dieneces...não é que o Vector foi até a França conferir a minha informação...vou começar a cobrar.

Vamos com calma Dieneces...

A reunião pode não ter tido nada a ver com o C-390. Afinal no mesmo evento a Embraer se reuniu com outros fabricantes...

Sds,
Vector

To me antecipando , Vector Depois tem aquelas cobranças de royalties e tudo mais...tenho que estar esperto

[A-29]

Interessante notícia com o valor de C-130J novos:

Pentagon Contract Announcement


(Source: US Department of Defense; issued Aug. 3, 2006)



Lockheed Martin Corp., Lockheed Martin Aeronautical Systems, Marietta, Ga., is being awarded a firm-fixed-price contract modification for $322,000,000.

This contract modification is an undefinitized contract action for the procurement of five, FY07 Global War on Terrorism, (GWOT) Supplemental C-130J aircraft.

At this time, $161,000,000 has been obligated. This work will be complete in December 2010.

Headquarters Aeronautical Systems Center, Wright-Patterson Air Force Base, Ohio, is the contracting activity (FA8625-06-C-6456/P00021).

-ends-

Dá U$ 64.000.000,00 por aeronave para os EUA, que já tem estrutura logística e de treinamento montadas para recebê-lo

[thelmo rodrigues]

Amigos,

O site Sistemas de Armas está com um ótimo e extenso artigo sobre o C-390 e possíveis versões futuras.

[A-29]

Olha a chance para o C-390 sair do papel já com uma encomenda gigante e parceria na produção: o projeto MTA indiano.

Apesar de os russos terem dito ainda outro dia que os contratos estavam para ser assinados, parece que não é bem assim:

SOURCE:Flight International
India may seek new partners for transport aircraft
By Siva Govindasamy

India could seek new partners for its armed forces' military Multi-role Transport Aircraft programme, with a five-year-old joint Indo-Russian joint venture in danger of collapsing following a disagreement over its funding.

Prime contractor Hindustan Aeronautics, the Indian state-owned aerospace major, has reportedly approached other Western companies with a view to possible collaboration on the development and joint manufacture of 60t transport aircraft.

A response is expected in the next two months and HAL will then study the submissions before making a recommendation to the Indian Cabinet, which will decide on the programme's fate by the end of 2007.

Under the 2002 deal, HAL and a Russian consortium comprising Irkutsk Aviation and Ilyushin Aviation were to each contribute $350 million to the joint venture.

HAL was to design the front fuselage and wing and the Russian companies the rear and centre fuselage. HAL could also help in developing the avionics, while engines could be supplied by Pratt & Whitney or Russian manufacturers.

"The Russian companies now appear to be hesitant about the amount of money they need to invest in the project, even though everything seemed to be done and dusted just a few months ago," says an industry source. "Given that the India wants the new transport aircraft by 2013, the defence ministry and the air force must seek funding from the next financial year if the programme is to successfully go ahead."

Another industry source adds that the Russians may now want India to buy a number of aircraft directly from them, and then produce the remainder under licence at HAL facilities. That, however, may not be acceptable to an Indian defence establishment that is increasingly keen to promote its indigenous arms industry to reduce the reliance on Western and Russian suppliers.

If HAL does not get a suitable response from the non-Russian companies, or if negotiations with Irkustk and Ilyushin do not make much progress, the Multi-role Transport Aircraft programme could be abandoned and an open tender could be called for the aircraft.

Under the original plan, India was to commit to 100 transports and have another 100 on option. Russia was to have bought 100 aircraft produced by the joint venture. Production was to have started by the end of the decade, with the first aircraft entering service with the Indian air force in 2013. These would replace New Delhi's ageing Antonov An-32s that first entered into service in the 1970s.

Vector, diz que não estou viajando na maionese, por favor

[fabioglobo10]

Pessoal, vou aproveitar para repetir um post sobre este tópico que coloquei em outros fóruns. Acho que é válido:

O C-390 está sendo planejado para superar o desempenho do C-130J em vários requisitos, tais como velocidade, custo de operação, disponibilidade, volume interno, etc...

Esses requisitos tenho certeza que a Embraer vai cumprir com louvor devido a sua competência, porém tenho uma dúvida: Será que o C-390 terá uma capacidade similar ao C-130 em termos de velocidade de ESTOL? O C-130 é reconhecido mundialmente pela sua capacidade de voar em velocidades baixas, sendo inclusive capaz de pousar e decolar de porta-aviões (sem catapulta para lançamento), como já foi provado.

Essa característica é especialmente importante em determinadas missões onde são empregadas (e transportadas) forças especiais e também em operações em pistas curtas e mal preparadas em locais inóspitos.

Alguém tem alguma idéia se o C-390 pelo menos vai chegar perto disso?

[WalterGaudério]

Olha a chance para o C-390 sair do papel já com uma encomenda gigante e parceria na produção: o projeto MTA indiano.

Apesar de os russos terem dito ainda outro dia que os contratos estavam para ser assinados, parece que não é bem assim:

SOURCE:Flight International
India may seek new partners for transport aircraft
By Siva Govindasamy

India could seek new partners for its armed forces' military Multi-role Transport Aircraft programme, with a five-year-old joint Indo-Russian joint venture in danger of collapsing following a disagreement over its funding.

Prime contractor Hindustan Aeronautics, the Indian state-owned aerospace major, has reportedly approached other Western companies with a view to possible collaboration on the development and joint manufacture of 60t transport aircraft.

A response is expected in the next two months and HAL will then study the submissions before making a recommendation to the Indian Cabinet, which will decide on the programme's fate by the end of 2007.

Under the 2002 deal, HAL and a Russian consortium comprising Irkutsk Aviation and Ilyushin Aviation were to each contribute $350 million to the joint venture.

HAL was to design the front fuselage and wing and the Russian companies the rear and centre fuselage. HAL could also help in developing the avionics, while engines could be supplied by Pratt & Whitney or Russian manufacturers.

"The Russian companies now appear to be hesitant about the amount of money they need to invest in the project, even though everything seemed to be done and dusted just a few months ago," says an industry source. "Given that the India wants the new transport aircraft by 2013, the defence ministry and the air force must seek funding from the next financial year if the programme is to successfully go ahead."

Another industry source adds that the Russians may now want India to buy a number of aircraft directly from them, and then produce the remainder under licence at HAL facilities. That, however, may not be acceptable to an Indian defence establishment that is increasingly keen to promote its indigenous arms industry to reduce the reliance on Western and Russian suppliers.

If HAL does not get a suitable response from the non-Russian companies, or if negotiations with Irkustk and Ilyushin do not make much progress, the Multi-role Transport Aircraft programme could be abandoned and an open tender could be called for the aircraft.

Under the original plan, India was to commit to 100 transports and have another 100 on option. Russia was to have bought 100 aircraft produced by the joint venture. Production was to have started by the end of the decade, with the first aircraft entering service with the Indian air force in 2013. These would replace New Delhi's ageing Antonov An-32s that first entered into service in the 1970s.

Vector, diz que não estou viajando na maionese, por favor

Se essa Joint venture entre russos e indianos for p/ o brejo, acho que o 390 vai começar com pé direito mesmo.

É fazer muita figa para dar certo.

sds

Walter

[henriquejr]

Pessoal, vou aproveitar para repetir um post sobre este tópico que coloquei em outros fóruns. Acho que é válido:

O C-390 está sendo planejado para superar o desempenho do C-130J em vários requisitos, tais como velocidade, custo de operação, disponibilidade, volume interno, etc...

Esses requisitos tenho certeza que a Embraer vai cumprir com louvor devido a sua competência, porém tenho uma dúvida: Será que o C-390 terá uma capacidade similar ao C-130 em termos de velocidade de ESTOL? O C-130 é reconhecido mundialmente pela sua capacidade de voar em velocidades baixas, sendo inclusive capaz de pousar e decolar de porta-aviões (sem catapulta para lançamento), como já foi provado.

Essa característica é especialmente importante em determinadas missões onde são empregadas (e transportadas) forças especiais e também em operações em pistas curtas e mal preparadas em locais inóspitos.

Alguém tem alguma idéia se o C-390 pelo menos vai chegar perto disso?

Com certeza o C-390 não poderá se comparar ao desempenho de um C-130 em relação a capacidade STOL, essa caracteristica, geralmente, é inerente a aviões propulsado por motores a hélice.
Mas acho que isso não é um pré-requisito para o C-390 ja que este deverá fazer o transporte tático, deixando a capacidade para missões STOL para aviões menores e mais versateis como o C-235/290, C-27J, etc....

[fabioglobo10]

Com certeza o C-390 não poderá se comparar ao desempenho de um C-130 em relação a capacidade STOL, essa caracteristica, geralmente, é inerente a aviões propulsado por motores a hélice.
Mas acho que isso não é um pré-requisito para o C-390 ja que este deverá fazer o transporte tático, deixando a capacidade para missões STOL para aviões menores e mais versateis como o C-235/290, C-27J, etc....

Concordo... porém está previsto que o C-390 também cumprirá missões em pistas semi-preparadas, tal como o C-130J. Gostaria de saber até que ponto a Embraer está se preocupando com o desempenho previsto para o C-390 quanto a esta capacidade. Será que um transporte militar utilizando algumas estruturas (principalmente a asa) de uma aeronave civil terá a robustez necessária? Já foi anunciado que a asa será essencialmente a mesma como objetivo de reduzir os custos de desenvolvimento e manter uma certa comunalidade com a famíla de E-Jets. Um aumento na envergadura das asas não seria interessante?

[LeandroGCard]

Com certeza o C-390 não poderá se comparar ao desempenho de um C-130 em relação a capacidade STOL, essa caracteristica, geralmente, é inerente a aviões propulsado por motores a hélice.
Mas acho que isso não é um pré-requisito para o C-390 ja que este deverá fazer o transporte tático, deixando a capacidade para missões STOL para aviões menores e mais versateis como o C-235/290, C-27J, etc....

Na verdade, a capacidade STOL tem muito mais a ver com as características da asa do que com a forma de propulsão. Detalhes como perfil, carga alar, tipo e tamanho dos sistemas de hipersustentação, etc... são os fatores que determinam a velocidade de pouso de uma aeronave. E para a decolagem o empuxo disponível soma-se a estes fatores, o que em princípio até favorece os motores a jato.

E aí temos um detalhe importante. A Embraer é uma especialista em projeto de asas, seus engenheiros tem grande experiência no desenvolvimento de asas que são ao mesmo tempo relativamente pequenas (o que é bom para o desempenho em velocidade de cruzeiro) e com alta capacidade de sustentação em baixas velocidades. Eles conseguem isto com o uso extensivo de sistemas de hipersustentação elaborados, área que parecem conhecer muito bem.

Assim, não acho difícil que eles consigam manter a excelente capacidade STOL do Hércules enquanto obtém melhor desempenho em outros parâmetros de performance. Mas isto se a capacidade STOL for realmente importante para os clientes que eles imaginam atender com o C-390, pois a Embraer também é excelente em detectar e atender as reais necessidades dos mercados em que entra.

Abraços,

Leandro G. Card

[fabioglobo10]

Na verdade, a capacidade STOL tem muito mais a ver com as características da asa do que com a forma de propulsão. Detalhes como perfil, carga alar, tipo e tamanho dos sistemas de hipersustentação, etc... são os fatores que determinam a velocidade de pouso de uma aeronave. E para a decolagem o empuxo disponível soma-se a estes fatores, o que em princípio até favorece os motores a jato.

E aí temos um detalhe importante. A Embraer é uma especialista em projeto de asas, seus engenheiros tem grande experiência no desenvolvimento de asas que são ao mesmo tempo relativamente pequenas (o que é bom para o desempenho em velocidade de cruzeiro) e com alta capacidade de sustentação em baixas velocidades. Eles conseguem isto com o uso extensivo de sistemas de hipersustentação elaborados, área que parecem conhecer muito bem.

Assim, não acho difícil que eles consigam manter a excelente capacidade STOL do Hércules enquanto obtém melhor desempenho em outros parâmetros de performance. Mas isto se a capacidade STOL for realmente importante para os clientes que eles imaginam atender com o C-390, pois a Embraer também é excelente em detectar e atender as reais necessidades dos mercados em que entra.

Abraços,

Leandro G. Card

Excelente post! Segundo a última edição da RFA, a asa do C-390 será essencialmente a mesma do EMB-190 mas com pequenas alterações em suas superfícies de controle e dispositivos de hipersustentação de forma a otimizar o desempenho da nova aeronave em determinadas missões. Mesmo assim acho muito difícil o C-390 conseguir atingir o mesmo desempenho que o C-130, pois o mesmo possui asas com envergadura bem maior, bem como a área alar. De qualquer forma o C-390 será uma cargueiro formidável para sua classe.

Também acredito que as asas serão reforçadas para aguentarem os esforços maiores que presumidamente sofrerão desempenhando missões militares e transportando grande quantidade de material (19 ton.).