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Mensagem
por thelmo rodrigues » Qui Ago 16, 2007 9:44 am
Uma chance de dar o troco!!!!!!!!
Morales faz nova ameaça ao Brasil
Bolívia quer frear projetos de duas hidrelétricas brasileiras no Norte
La Paz
Depois da nacionalização das refinarias da Petrobras, o alvo da Bolívia em relação ao Brasil é outro. Agora, o país vizinho anuncia que recorrerá a todos os organismos internacionais para tentar frear o projeto brasileiro de construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia, se fracassar o diálogo mantido atualmente com Brasília. - Vamos esperar até esgotarem-se todas as possibilidades de diálogo - disse ontem, em entrevista coletiva, o vice-ministro boliviano da Biodiversidade, dos Recursos Florestais e do Meio Ambiente, Juan Pablo Ramos.
Ressaltou, no entanto, que a Bolívia está disposta a apelar perante "todas as instâncias internacionais" se o Brasil não permitir a realização, "em um marco de confraternização", de estudos conjuntos sobre os possíveis impactos ambientais que as hidrelétricas terão em território boliviano.
O governo do presidente Evo Morales já expressou reiteradas vezes sua preocupação pelas conseqüências ambientais, econômicas e sociais que a construção das usinas pode gerar.
Considerado estratégico pelo Brasil, o projeto prevê que as usinas sejam erguidas no Rio Madeira.
O país pretende gerar com o empreendimento 6,48 mil megawatts, equivalentes a quase 8% da demanda nacional.
O assunto das represas será o principal tema da reunião em Brasília na próxima semana entre o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e seu colega boliviano.
Governo brasileiro não quer fazer consultas prévias
Além disso, o vice-ministro explicou que técnicos de ambos os países se reunirão em breve na Bolívia para analisar o projeto, assim como já o fizeram no último dia 2, em São Paulo. Amorim afirmou recentemente que, apesar das críticas da Bolívia, a construção das represas ocorrerá sem consultas prévias. Para Ramos, o projeto deveria ser paralisado até a Bolívia elaborar seus estudos.
Segundo Juan Carlos Alurralde, assessor do Vice-Ministério da Biodiversidade, os relatórios dos próprios técnicos brasileiros mencionam alguns riscos para o território boliviano, como a sedimentação excessiva que poderá derivar em inundações.
O governo boliviano considera que com as represas haverá menos peixes no Estado de Pando, na fronteira com o Brasil, e que o potencial hidrelétrico do país andino será gravemente afetado.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"