02/08/2007 | 14:44
'Cansei' de impostos: agora é a CPMF
Segunda-feira é o Dia Estadual de Luta contra a CPMF, organizado pela Federação das Indústrias de São Paulo. O protesto, às 10h30, será na sede, na Avenida Paulista. Instituída como "provisória" em 1995, a "contribuição" responde hoje por 8% da receita federal. Semana que vem será votada na Câmara a proposta de permanência do imposto até 2011.
'Cansei' de impostos: agora é a CPMF
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'Cansei' de impostos: agora é a CPMF
http://www.claudiohumberto.com.br
Po.. centralisa estes post´s em um topico so.. ja é o terceiro sobre o mesmo assunto... isso é o que propaganda politica?
EU CANSEI, TU CANSASTE... QUEM NÃO SE CANSOU?
Celso Lungaretti (*)
De um lado, o "Cansei" da OAB. Do outro, o "Cansamos" da CUT. E os cidadãos
brasileiros, que carregam o cansaço de décadas e séculos perdidos, onde
ficam? Assistindo à briga de cachorro grande, sem se comprometerem. Desta
vez, até que com razão.
As vaias ao presidente Lula na abertura do Pan e a tragédia de Congonhas
foram superdimensionadas pela direita golpista que viceja na Internet e pela
direita engravatada da grande imprensa.
Os panfletos virtuais circularam como nunca e atingiram o grau máximo de
radicalização verbal, enquanto os posts nas comunidades de discussão
política fervilhavam de indignação.
E na mídia escrita (principalmente) o viés do noticiário e editoriais
começou a evocar a informação distorcida e os "chega!", "basta!" e "fora!"
que antecederam o golpe militar de 1964.
No entanto, seria um erro igualar o eternamente conspirador Grupo Guararapes
com, p. ex., O Estado de S. Paulo - embora um editorial infeliz do jornalão tenha causado calafrios em quem ainda se lembra do papel por ele
desempenhado na última virada de mesa institucional.
A direita radical que jamais engoliu a redemocratização do País e os
neo-integralistas por ela formados apostam mesmo todas as fichas numa nova
quartelada. As pregações golpistas daí advindas há muito ultrapassaram os
limites da legalidade e deveriam ser coibidas, com a imputação penal de quem
espalha por toda a Web exortações sediciosas do tipo "militares no poder
já!".
A grande imprensa, no entanto, mais reverbera a insatisfação da classe média
e a amplifica. Ou seja, faz uma média com seu público-alvo e dá uma força
para os principais partidos de oposição, o PSDB e o DEM. O Lula estava certo
ao dizer que são apenas os primeiros movimentos da campanha eleitoral de
2010, mas logo depois voltou à retórica oportunista sobre os endinheirados
que não suportam ver um torneiro-mecânico no poder...
Espertamente, os petistas estão procurando reaproximar-se dos cidadãos
idealistas que lutaram a seu lado contra a ditadura e foram se distanciando
à medida que o partido abandonava suas bandeiras históricas. Utilizam o mal
maior - a ameaça de recaída autoritária - como espantalho para tangê-los de
volta ao redil.
Então, o posicionamento mais lúcido acaba sendo o de quantos estão apontando
a guerra dos cansados como uma mera disputa de poder entre dois segmentos
da elite que, no essencial, convergem: ambos mantêm a mesma fidelidade
canina ao capitalismo globalizado, tanto que a política econômica de FHC
vige até hoje. A diferença se dá apenas nos detalhes, como o de que um é
mais inclemente e o outro prefere colher os dividendos eleitorais do
assistencialismo.
Quem não faz parte da elite nem é dela caudatário, tem todos os motivos para
defender a democracia se e quando ela estiver realmente ameaçada, mas nenhum
para servir de peão no tabuleiro político em que se defrontam os
responsáveis pelo cansaço nacional.
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ademir escreveu:morcego escreveu:Não, este tópico fala sobre CPMF, é pra discutir a nossa carga tributaria, CPMF foi uma mentira que o FHC criou pra pegar mais dinheiro de todos.
É tudo sobre o mesmo movimento, deveria ter ficado no topico das vaias.. onde ja estavamos discutindo sobre isto...
02/08/2007 | 14:44
Não é não, é em outro dia, e é um movimento da FIESP.
'Cansei' de impostos: agora é a CPMF
Segunda-feira é o Dia Estadual de Luta contra a CPMF, organizado pela Federação das Indústrias de São Paulo. O protesto, às 10h30, será na sede, na Avenida Paulista. Instituída como "provisória" em 1995, a "contribuição" responde hoje por 8% da receita federal. Semana que vem será votada na Câmara a proposta de permanência do imposto até 2011.
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Não sou contra a C"P"MF, sou até muito favorável desde que ela seja integralmente gasta com o alegado fim de sua criação, a saúde.
Por mês são descontados alguns centavos da minha conta bancária, particularmente não me oponho a esse desconto se for gasto integralmente com a saúde (utopía? ).
Abraços!
Por mês são descontados alguns centavos da minha conta bancária, particularmente não me oponho a esse desconto se for gasto integralmente com a saúde (utopía? ).
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http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200708041351_JBO_39352449
Tributação
Fiesp propõe mobilização popular contra CPMF
A mobilização popular será a principal estratégia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em sua campanha pelo fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A federação está no comando de um ato que pretende divulgar o peso do tributo sobre o bolso do consumidor por meio de palestras e atos públicos contra a CPMF, e já conseguiu emplacar uma frente parlamentar contra a contribuição na Assembléia Legislativa do Estado.
No Congresso, onde o debate sobre a prorrogação da CPMF é prioridade número um do governo, a situação é bastante diferente. Entre os principais obstáculos à aprovação da PEC que prorroga a validade do tributo para 2011 estão os governos estaduais que querem, sim, a prorrogação, mas a um preço muito mais alto do que o governo federal quer pagar - a partilha da arrecadação da contribuição, estimada em R$ 38 bilhões em 2008. Sem poder contar com o pleno poder de influência no parlamento, a indústria vai apelar para a pressão popular.
"O brasileiro não conhece de fato a CPMF. Temos um estudo que demonstra claramente o peso desse tributo no bolso do consumidor, e ele prejudica sobretudo o trabalhador que ganha menos de dois salários mínimos", afirma o Chefe de Relações Institucionais e Governamentais da Fiesp, Sérgio Barbour.
"São pessoas esquecidas porque não têm conta corrente, mas que sofrem o peso da contribuição que está escondido nos produtos que elas consomem todos os dias", completa.
Menos radical, a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) advoga a redução imediata da alíquota da CPMF, dos atuais 0,38% para 0,20%, a partir de janeiro, mais um cronograma para a extinção gradual do tributo. O crescimento da receita proveniente da contribuição permitiria a redução imediata da alíquota, argumenta.
A posição da entidade, cujo presidente, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), é da base aliada do governo, mostra que o setor produtivo é capaz de oferecer uma incômoda resistência, dentro do Congresso, ao Palácio do Planalto, que se mostra indisposto a qualquer concessão sobre a prorrogação do tributo.
"A carga tributária no Brasil cresce, quase que continuamente, há mais de dez anos e hoje alcança cerca de 35% do PIB. Iniciar já em 2008 a eliminação gradual da CPMF é a oportunidade de se proceder a um processo de contenção dos gastos públicos, passo crucial para a redução da carga tributária", diz nota divulgada pela confederação.
Pressão dos Estados despercebida
Confiado no efeito da divisão dos segundo e terceiro escalões entre os partidos aliados, o Palácio do Planalto faz ouvidos moucos à pressão dos Estados pela participação na arrecadação da CPMF. A negativa do governo à demanda dos governadores apareceu na última sexta-feira sob a forma do silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que evitou conversar sobre o assunto quando 13 governadores se reuniram em uma cerimônia no Salão Nobre do Planalto.
É também evidente, nesse sentido, a intenção de emplacar o ex-ministro da Fazenda, hoje deputado Antonio Palocci (PT-SP), como relator da PEC que prorroga a CPMF até 2011. Palocci tem trânsito com os governadores e conhece o assunto. Será, se aceitar, o homem do governo para dizer "não" aos Estados. Com o maior aliado do Planalto, o PMDB, garantindo fidelidade "exemplar" ao governo na prorrogação do tributo, o núcleo político do governo descartou de vez a possibilidade de dividir a receita da contribuição com Estados e municípios.
A injeção de recursos na esfera estadual por meio do PAC é um dos argumentos do governo federal. A aceleração no ritmo de liberação das emendas parlamentares - o Planalto promete R$ 500 bilhões por bimestre, até dezembro - é outro. Mas ainda assim, é curto o tempo para aprovar a PEC, que só começará a ser apreciada na próxima terça-feira, e precisará ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado até o fim do ano. Preocupado com a margem de segurança para a votação, o governo acena com a possibilidade de aquiescer com outra demanda dos Estados - o alongamento dos prazos de pagamento da dívida mobiliária.
O Brasil aparece como o terceiro país entre 60 com a burocracia mais esclerosada . Só perdemos para a Tailândia e a Irlanda. O que amarra a economia é a criação de pastas.
Quanto mais dinheiro arrecada, o governo tem a possibilidade de criar novas secretarias, ministérios, e acomodar aliados para manter a governabilidade. O próprio presidente Luiz Inácio disse que tem dinheiro em caixa. O governo prometeu não promover aumento da carga tributária, mas houve.
A CPMF é um imposto PROGRESSIVO, ou seja, se vc ganha 100 Reais por mês, vc paga um valor em % emcima dos 100 Reais, se vc ganha 1.000.000 por mês, vc paga uma % em cima dos 1.000.000... então a FIESP dizer que o imposto atingir a população mais pobre é BALELA!!!! Conversa para os pobres apoiarem essa causa.
A CPMF serve para a Receita Federal saber extamente a movimentação financeira de empresas, e é isso que a FIESP não gosta, por isso quer que essa imposto seja excluido para que não haja mais essa "fiscalização" da movimentação delas sem uma "autorização judicial".
A CPMF serve para a Receita Federal saber extamente a movimentação financeira de empresas, e é isso que a FIESP não gosta, por isso quer que essa imposto seja excluido para que não haja mais essa "fiscalização" da movimentação delas sem uma "autorização judicial".
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NoRRiTT escreveu:A CPMF é um imposto PROGRESSIVO, ou seja, se vc ganha 100 Reais por mês, vc paga um valor em % emcima dos 100 Reais, se vc ganha 1.000.000 por mês, vc paga uma % em cima dos 1.000.000... então a FIESP dizer que o imposto atingir a população mais pobre é BALELA!!!! Conversa para os pobres apoiarem essa causa.
A CPMF serve para a Receita Federal saber extamente a movimentação financeira de empresas, e é isso que a FIESP não gosta, por isso quer que essa imposto seja excluido para que não haja mais essa "fiscalização" da movimentação delas sem uma "autorização judicial".
AFETA sim, pq esse valor é aplicado no preço dos produtos.
morcego escreveu:NoRRiTT escreveu:A CPMF é um imposto PROGRESSIVO, ou seja, se vc ganha 100 Reais por mês, vc paga um valor em % emcima dos 100 Reais, se vc ganha 1.000.000 por mês, vc paga uma % em cima dos 1.000.000... então a FIESP dizer que o imposto atingir a população mais pobre é BALELA!!!! Conversa para os pobres apoiarem essa causa.
A CPMF serve para a Receita Federal saber extamente a movimentação financeira de empresas, e é isso que a FIESP não gosta, por isso quer que essa imposto seja excluido para que não haja mais essa "fiscalização" da movimentação delas sem uma "autorização judicial".
AFETA sim, pq esse valor é aplicado no preço dos produtos.
Todo imposto é adicionado no valor dos produtos, mas só a CPMF age como um imposto fiscalizador.
Por isso que essa FIESP quando fala da CPMF afunda mais o pé... Pq a FIESP não abre um campanha pela implementação do IVA(Imposto sobre Valor Agregado) ??? IVA é o melhor imposto que tem, além de cobrar um valor justo tb é de dificil sonegação.
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NoRRiTT escreveu:morcego escreveu:NoRRiTT escreveu:A CPMF é um imposto PROGRESSIVO, ou seja, se vc ganha 100 Reais por mês, vc paga um valor em % emcima dos 100 Reais, se vc ganha 1.000.000 por mês, vc paga uma % em cima dos 1.000.000... então a FIESP dizer que o imposto atingir a população mais pobre é BALELA!!!! Conversa para os pobres apoiarem essa causa.
A CPMF serve para a Receita Federal saber extamente a movimentação financeira de empresas, e é isso que a FIESP não gosta, por isso quer que essa imposto seja excluido para que não haja mais essa "fiscalização" da movimentação delas sem uma "autorização judicial".
AFETA sim, pq esse valor é aplicado no preço dos produtos.
Todo imposto é adicionado no valor dos produtos, mas só a CPMF age como um imposto fiscalizador.
Por isso que essa FIESP quando fala da CPMF afunda mais o pé... Pq a FIESP não abre um campanha pela implementação do IVA(Imposto sobre Valor Agregado) ??? IVA é o melhor imposto que tem, além de cobrar um valor justo tb é de dificil sonegação.
que é isso CHEGA DE IMPOSTO.
morcego escreveu:NoRRiTT escreveu:morcego escreveu:NoRRiTT escreveu:A CPMF é um imposto PROGRESSIVO, ou seja, se vc ganha 100 Reais por mês, vc paga um valor em % emcima dos 100 Reais, se vc ganha 1.000.000 por mês, vc paga uma % em cima dos 1.000.000... então a FIESP dizer que o imposto atingir a população mais pobre é BALELA!!!! Conversa para os pobres apoiarem essa causa.
A CPMF serve para a Receita Federal saber extamente a movimentação financeira de empresas, e é isso que a FIESP não gosta, por isso quer que essa imposto seja excluido para que não haja mais essa "fiscalização" da movimentação delas sem uma "autorização judicial".
AFETA sim, pq esse valor é aplicado no preço dos produtos.
Todo imposto é adicionado no valor dos produtos, mas só a CPMF age como um imposto fiscalizador.
Por isso que essa FIESP quando fala da CPMF afunda mais o pé... Pq a FIESP não abre um campanha pela implementação do IVA(Imposto sobre Valor Agregado) ??? IVA é o melhor imposto que tem, além de cobrar um valor justo tb é de dificil sonegação.
que é isso CHEGA DE IMPOSTO.
Deu pra ver que vc não entende nada e nem teve a coragem de procurar saber oque é o IVA.
"... o IVA poderia substituir a COFINS, o PIS, o IPI, o ICMS, o ISS e até o ITBI."
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NoRRiTT escreveu:morcego escreveu:NoRRiTT escreveu:morcego escreveu:NoRRiTT escreveu:A CPMF é um imposto PROGRESSIVO, ou seja, se vc ganha 100 Reais por mês, vc paga um valor em % emcima dos 100 Reais, se vc ganha 1.000.000 por mês, vc paga uma % em cima dos 1.000.000... então a FIESP dizer que o imposto atingir a população mais pobre é BALELA!!!! Conversa para os pobres apoiarem essa causa.
A CPMF serve para a Receita Federal saber extamente a movimentação financeira de empresas, e é isso que a FIESP não gosta, por isso quer que essa imposto seja excluido para que não haja mais essa "fiscalização" da movimentação delas sem uma "autorização judicial".
AFETA sim, pq esse valor é aplicado no preço dos produtos.
Todo imposto é adicionado no valor dos produtos, mas só a CPMF age como um imposto fiscalizador.
Por isso que essa FIESP quando fala da CPMF afunda mais o pé... Pq a FIESP não abre um campanha pela implementação do IVA(Imposto sobre Valor Agregado) ??? IVA é o melhor imposto que tem, além de cobrar um valor justo tb é de dificil sonegação.
que é isso CHEGA DE IMPOSTO.
Deu pra ver que vc não entende nada e nem teve a coragem de procurar saber oque é o IVA.
"... o IVA poderia substituir a COFINS, o PIS, o IPI, o ICMS, o ISS e até o ITBI."
Se o IVA vem em substituição aos VARIOS IMPOSTOS QUE TEMOS, TUDO BEM, agora PRIMEIRO VAMOS ACABAR COM ESSAS DISCREPÂNCIAS, por exemplo, este governo fez naba com a COFINS justamente com a disculpa de que iria acabar com a incidência cumulativa.
AGORA se vamos agregar mais um, pra depois tirar os outros gradualmente; ESQUECE QUE VAI SER OUTRA CPMF, que era P de provisoria E VIROU P de PERMANENTE.
foi só isso que eu quiz ilustrar NOBRE COMPANHEIRO.