PRick escreveu:Dieneces escreveu:Alguém saberia dizer porque depois do acidente , dia sim , dia não , ocorre um problema com avião da TAM , hoje um Airbus foi rebocado da pista auxiliar de Congonhas , quando estava prestes a decolar e seus passageiros foram evacuados da aeronave. É praxe , depois de um acidente grave , zelar mais pela manutenção ?
A verdade é que as CIAS Aéreas atuais, Gol, TAM, BRA, nem de longe podem ser comparadas a VARIG, VASP e outras nos tempos passados, no que tange a infraestrutura de manutenção, treinamento de pilotos, mecânicos e instalações. As Empresas atuais tem estruturas mínimas para garatirem a operação, não tem aeronaves de reservas, nem tripulações, está tudo no osso, é a tal de desregulamentação do setor, como ocorreu nos EUA. E os 02 países estão vivendo problemas semelhantes. A desregulamentação associada a uma série de fatores, redundou numa queda significativa nos preços das passagens, a conseqüência foi o aumento brutal da demanda, e ninguém no setor dos 02 países estavam preparados para atender este aumento segnificativo de passageiros. No nosso caso existe o agravamente da falta de capital para investimento pesado, ao contrário dos EUA.
[ ]´s
Verdade em partes, Prick.
No treinamento quem regula os minimos é a lei, os RBHA do COMAER e são os mesmos de tempos passados. Sem contar que boa parte dos tripulantes da Gol, BRA e TAM são oriundos dessas mesmas cias. passadas citadas.
A Gol, especificamente, foi criada tendo por base tripulantes da VASP e Transbrasil. A BRA c/ex-Variguianos e a TAM tinha seu proprio quadro, mas pequeno em relação as necessidades atuiais e recebeu um grande aporte de ex-Transbrasil, FAB,VASP e, mais recentemente, Rio Sul e Varig.
A estrutura de treinamento destas é boa sim e mesmo porque boa parte do pessoal, conforme já citei, já tinha experiencia e praticamente, só foi reciclagem.
Na verdade, pessoal genuíno de ingresso exclusivo na Gol e BRA que foi a cmte. é coisa bem recente, poucos anos p/cá, se comparado ao n. total de pilotos e idade da cia. Na TAm ainda é um pouco maior a proporção devido ao tempo que o F100 está na rota.
Quanto aos efeitos da desregulamentação, concordo. É a globalização atuando no mercado especifico da aviação e seus efeitos estão aí.
Acredito que o meio termo, ou o famoso bom senso, seria o ideal. Voce não teria "baby boeings" como nos meus tempos de grupo Varig, em que a aeronave era usada 6,7 horas p/dia, sem voos de madrugada, em comparação aos 15,16h de hoje. O custo dos leasing é o mesmo. Logo, esse custo ia p/ o consumidor.
Em compensação, como citou, falta aeronave reserva...
Soma-se a isso o despreparo geral da infraestrutura do país e taí o quadro nosso. Há poucas semanas um abastecedor de uma cia.petrolifera errou no processo e 2 ton. vazaram num aviao de "conhecido" meu. Deu "desembarque" rápido...
Já em relação a imprensa, acredito que conforme bem citado pelo colega anteriormente, agora qualquer coisa é noticia. Mas posso assegurar que voo parado por manutenção é rotina em qualquer frota, do mundo.
Mas é claro que as cias. que estão na berlinda estão "acesas"...
E deveriam ficar mais ainda. Conforme prega a seg.de voo, ZERAR ou reduzir ao minimo, os fatores contribuintes.