A pornografia da guerra.

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#136 Mensagem por Einsamkeit » Seg Jun 25, 2007 3:46 pm

SAS escreveu:
SGT GUERRA escreveu:Eu não sei porque até hoje permanece essa ideia que quem esta fazendo a guerra no Iraque são terroristas. Até o exército americano usa o termo "insurgencia".


eh q eles precisam criar uma imagem d inimigo malvado para a populaçao americana apoiar as guerras. sempre foi assim, e os yankes sabem usar muito bem essa "arma"...


O Chavez entao....

8-]




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
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#137 Mensagem por Dieneces » Seg Jun 25, 2007 3:46 pm

SAS escreveu:
SGT GUERRA escreveu:Eu não sei porque até hoje permanece essa ideia que quem esta fazendo a guerra no Iraque são terroristas. Até o exército americano usa o termo "insurgencia".


eh q eles precisam criar uma imagem d inimigo malvado para a populaçao americana apoiar as guerras. sempre foi assim, e os yankes sabem usar muito bem essa "arma"...
Mas quem é que chama o Bush de diabo e os ocidentais de infiéis?




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#138 Mensagem por SAS » Seg Jun 25, 2007 3:54 pm

eh claro, todo mundo faz isso..

operaçoes psicologicas, sao uma importante ferramenta em uma guerra




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#139 Mensagem por Einsamkeit » Seg Jun 25, 2007 4:07 pm

SAS escreveu:eh claro, todo mundo faz isso..

operaçoes psicologicas, sao uma importante ferramenta em uma guerra


Operaçoes Psicologicas

:roll: :roll: :roll:

No caso do Chavez esta mais para incompetencia




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
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#140 Mensagem por P44 » Ter Jun 26, 2007 4:19 am

"Of course the people don't want war. But after all, it's the leaders of the country who determine the policy, and it's always a simple matter to drag the people along whether it's a democracy, a fascist dictatorship, or a parliament, or a communist dictatorship. Voice or no voice, the people can always be brought to the bidding of the leaders. That is easy. All you have to do is tell them they are being attacked, and denounce the pacifists for lack of patriotism, and exposing the country to greater danger."
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#141 Mensagem por Clermont » Sex Jul 20, 2007 6:33 pm

A OUTRA GUERRA: EX-COMBATENTES DO IRAQUE TESTEMUNHAM – PARTE 01.

Por Chris Hedges and Laila Al-Arian – The Nation, 9 de julho de 2007.

Durante vários meses, The Nation entrevistou cinqüenta ex-combatentes da Guerra do Iraque de todos os Estados Unidos num esforço para investigar os efeitos da ocupação de quatro anos sobre os civis iraquianos. Esses ex-combatentes, alguns dos quais portam profundas cicatrizes emocionais e físicas, e muitos dos quais passaram a se opor a ocupação, dão relatos vívidos. Eles descrevem um brutal lado da guerra, raramente visto nas telas da televisão ou retratados nos relatos dos jornais.

As histórias deles, registradas e impressas em milhares de páginas de transcrições, revelam perturbadores padrões de comportamento por soldados americanos no Iraque. Dezenas desses entrevistados testemunharam civis iraquianos, incluindo crianças, morrendo devido ao poder de fogo americano. Alguns participaram em tais matanças; outros trataram ou investigaram baixas civis após o fato. Muitos também ouviram tais histórias, em detalhes, de membros de suas unidades. Os soldados, marinheiros e fuzileiros navais enfatizaram que nem todas as tropas tomaram parte em matanças indiscriminadas. Muitos disseram que tais atos foram perpetrados por uma minoria. Mas els, mesmo assim, descrevem tais atos como comuns e dizem que eles, com freqüência passavam sem serem relatados – quase sempre sem punição.

Casos judiciais, tais como aqueles envolvendo o massacre em Haditha e o estupro e assassinato de uma menina de 14 anos em Mahmudiya, e novas histórias no Washington Times, Times, o Independent de Londres e outros mais baseados em relatos iraquianos começaram a dar uma indicação da ampla extensão dos ataques aos civis. Grupos de direitos humanos tem emitidos relatórios, tais como o Hearts and Minds: Post-war Civilian Deaths in Baghdad Caused by U.S. Forces da Human Rights Watch, contendo incidentes detalhados que sugerem que a matança de civis iraquianos pelas forças de ocupação é mais comum do que tem sido reconhecido pelas autoridades militares.

Essa investigação de The Nation marca a primeira vez que tantas testemunhas registradas e com nome, de dentro das forças armadas dos Estados Unidos foram reunidos para corroborar, abertamente, tais afirmações.

Enquanto alguns ex-combatentes dizem que os fuzilamentos de civis são, rotineiramente, investigados pelos militares, muitos mais dizem que tais inquéritos são raros. “Quero dizer, você não pode, fisicamente, abrir uma investigação toda vez que um civil era ferido ou morto, porque isso acontece um bocado e você passaria todo seu tempo fazendo isso,” disse o tenente da Reserva dos Fuzileiros Navais Jonatham Morgenstein, 35 anos, de Arlington, Virginia. Ele serviu de agosto de 2004 até março de 2005 em Ramadi com uma unidade de assuntos civis do Corpo de Fuzileiros Navais apoiando um grupamento de combate com a 2ª Brigada Expedicionária de Fuzileiros Navais. (Todos entrevistados são identificados pela patente que mantinham durante o período de serviço que relatam aqui; alguns, desde então, foram promovidos ou rebaixados.)

Ex-combatentes dizem que a cultura dessa guerra de contra-insurgência, na qual a maioria dos civis iraquianos são considerados como hostis, torna difícil para os militares simpatizar com suas vítimas – pelo menos até que retornem para casa e tenham chance para refletir.

“Eu acho que, quando estava lá, a atitude geral era, ‘um iraquiano morto é, somente, outro iraquiano morto’ “diz o especialista Jeff Englehart, 26 anos, de Grand Junction, Colorado. O especialista Englehart serviu com a 3ª Brigada, 1ª Divisão de Infantaria, em Baquba, cerca de cinqüenta seis quilômetros ao nordeste de Bagdá, por um ano, começando em fevereiro de 2004. “Você sabe duma coisa? ... Os soldados, honestamente, acham que estamos tentando ajudar as pessoas e eles ficam loucos porque isso é quase como uma traição. Sabe, aqui estamos para ajudar vocês, aqui estou eu, você sabe, milhares de quilômetros longe de casa e da minha família, e eu tenho de estar aqui por um ano e trabalhar cada dia nessas missões. Bem, nós estamos tentando ajudar você e você se volta e tenta nos matar.”

Ele disse que, é só “quando volta para casa, ao lidar com assuntos dos ex-combatentes e encontrar outros ex-combatentes, parece que a culpa, realmente, toma lugar, cria raízes, então.”

A Guerra do Iraque é um vasto e complicado empreendimento. Nessa investigação de alegados exemplos de má-conduta, The Nation , enfocou em uns poucos elementos-chave da ocupação, perguntando ex-combatentes para explicar em detalhes suas experiências operando patrulhas e comboios de suprimento, instalando “checkpoints”, conduzindo incursões e detendo suspeitos. Desses instantâneos coletados, um tema comum emerge. Combater em áreas urbanas, densamente povoadas, tem levado ao indiscriminado uso de força e às mortes, nas mãos das tropas de ocupação, de milhares de inocentes.

Muitos desses ex-combatentes retornam para casa, profundamente perturbados pela disparidade entre a realidade da guerra e o modo como ela é retratada pelo governo dos Estados Unidos e a mídia americana. A guerra que os ex-combatentes descrevem é um empreendimento sombrio e mesmo depravado, um que ostenta uma poderosa semelhança a outras insensatas e brutais guerras e ocupações coloniais, da ocupação francesa da Argélia até a guerra americana no Vietnam e a ocupação israelense do território palestino.

“Eu te digo o momento em que eu, realmente, me transformei,” disse o especialista Michael Harmon, 24 anos, um socorrista do Brooklyn. Ele serviu uma temporada de treze meses, começando em abril de 2003 com o 167º Regimento Blindado, 4ª Divisão de Infantaria, em Al-Rashidiya, uma pequena cidade próxima a Bagdá. “Eu cheguei na cena e [lá estava] essa coisinha, sabe, aquela criança fofinha de 2 anos de idade com aquelas perninhas lindas e rechonchudinhas, e eu vi que ela tinha uma bala cravada na perninha... Uma IED [Improvised Explosive Device, ou dispositivo explosivo improvisado] detonou, e soldados de gatilho fácil, simplesmente, começaram a atirar em qualquer coisa e a neném foi atingida. E essa neném me olhou, ela não estava chorando, não estava fazendo nada, ela apenas me olhou como – eu sei que ela não podia falar. Pode parecer maluquice, mas era como se ela estivesse me perguntando, por quê. Sabe, ‘por quê eu tenho uma bala na minha perna?’... Foi assim, isso é, foi assim. Isso é ridículo.”

Muito do ressentimento para com os iraquianos descrito à The Nation pelos ex-combatentes foi confirmado em um relatório liberado em 04 de maio pelo Pentágono. De acordo com a pesquisa, conduzida pelo Escritório do Cirurgião Geral do Comando Médico do Exército dos Estados Unidos, somente 47 % dos soldados e 38 % dos fuzileiros navais concordam que os civis devem ser tratados com dignidade e respeito. Apenas 55 % dos soldados e 40 % dos fuzileiros navais dizem que iriam denunciar um membro da unidade que tivesse morto ou ferido “um não-combatente inocente.”

Essas atitudes refletem o contato limitado que os soldados das tropas de ocupação dizem que mantém com os iraquianos. Eles raramente vêem sem inimigo. Eles vivem engarrafadas em instalações pesadamente fortificadas que, freqüentemente, ficam sob ataque de morteiros. Eles apenas se aventuram para fora de suas instalações prontos para combate. A crescente frustração de combater um inimigo fugidio e o devastador efeito de bombas de estrada, com seu contínuo tributo de americanos mortos e feridos, levam muitos soldados a declarar uma guerra aberta contra todos os iraquianos.

Ex-combatentes descrevem os disparos insensatos uma vez que eles deixam as instalações. Alguns abrem buracos à tiros nos latões de gasolina sendo vendidos ao longo das estradas e, então, arremessam granadas nas poças de combustível incendiando-as. Outros abrem fogo contra crianças. Esses tiroteios, com freqüência, enraivecem as testemunhas iraquianas.

Em junho de 2003, a unidade do sargento-ajudante Camilo Mejia foi pressionada por uma turba furiosa em Ramadi. O sargento Mejia, 31 anos, um guarda nacional de Miami, seviu por seis meses começando em abril de 2003 com o I Batalhão do 124º Regimento de Infantaria, 35ª Brigada de Infantaria. Seu GC abriu fogo contra um jovem iraquiano segurando uma granada, crivando seu corpo de balas. O sargento Mejia checou seu carregador após isso e calculou que ele tinha, pessoalmente, disparado onze cartuchos contra o jovem.

“A frustração resultante de nossa inabilidade para dar resposta aqueles que estão nos atacando nos leva a táticas que parecem desenhadas para, simplesmente, punir a população local que os está apoiando,” disse o sargento Mejia.

Nós ouvimos uns poucos relatos, em um caso, corroborados por fotografia, de alguns soldados que perderam tanto sua bússola moral que zombam ou profanam cadáveres iraquianos. Uma foto, entre dezenas entregues ao The Nation durante a investigação, mostra um soldado americano agindo como se estivesse para comer os miolos esparramados de um homem iraquiano morto, com sua colher regulamentar de plástico marrom.

“Tira uma foto minha e desse filha da mãe,” disse um soldado que havia estado no GC do sargento Mejia, enquanto colocava seu braço em volta do cadáver. O sargento Mejia relembra que a mortalha envolvendo o corpo saiu do lugar, revelando que o jovem estava, apenas, de cueca. Havia um buraco de bala em seu peito.

“Porra, eles foderam mesmo contigo, né não?” o soldado ria.

A cena, disse o sargento Mejia, foi testemunhada pelos irmãos e primos do homem morto.

Nas seções seguintes, tocaieiros, socorristas, polícias militares, artilheiros, oficiais e outros relatam suas experiências servindo em lugares tão diversos como Mosul ao norte, Samarra no Triângulo Sunita, Nasiriya ao sul e Bagdá no centro, durante 2003, 2004 e 2005. Suas histórias capturam o impacto de suas unidades sobre os civis iraquianos.

Uma nota sobre Metodologia.

The Nation entrevistou cinqüenta ex-combatentes, incluindo quarenta soldados, oito fuzileiros navais e dois marinheiros, durante um período de sete meses, começando em julho de 2006. Para encontrar ex-combatentes desejosos de falar no gravador sobre suas experiências no Iraque, nós enviamos solicitações à organizações dedicadas às tropas americanas e sua famílias, incluindo Iraq Afghanistan Veterans of America, os grupos anti-guerra Military Families Speak Out, Veterans for Peace e Iraq Veterans Against the War e o grupo pró-guerra Vets for Freedom. Os líderes do IVAW e Paul Rieckhoff, o fundador do IAVA, foram especialmente úteis em no pôr em contato com ex-combatentes da Guerra do Iraque. Finalmente, nós encontramos ex-combatentes atrás do contato pessoal, já que muitos destes que entrevistamos nos indicaram para seus amigos militares.

Para verificar o serviço militar deles, quando possível obtivemos uma cópia de cada DD Form 214 (Defense Department ou Formulário nº 214 do Departamento de Defesa, um documento com o registro completo da vida do militar durante a duração de seu serviço), ou o Certificado de Liberação e Dispensa da Ativa e, em todos os casos, confirmou o serviço deles com a corporação das forças armadas na qual eles estavam alistados. Dezenove entrevistas foram conduzidas em pessoa, enquanto o restante foi feito pelo telefone; todas foram gravadas em fita e transcritas; todos, exceto cinco dos entrevistados (a maioria destes, na ativa) foram contactados, de forma independente, por averiguadores para confirmar fatos básicos de seus serviços no Iraque. Desses entrevistados, quatorze serviram no Iraque de 2003 a 2004, vinte de 2004 a 2005 e dois de 2005 a 2006. Dos onze ex-combatentes cujas temporadas duraram menos que um ano, nove serviram em 2003, enquanto os outros serviram em 2004 e 2005.

As patentes dos ex-combatentes que entrevistamos vão de praça a capitão, embora apenas um punhado fosse de oficiais. Os ex-combatentes serviram por todo o Iraque, mas, principalmente, nas áreas mais voláteis, tais como Bagdá, Tikrit, Mosul, Falluja e Samarra.

Durante o curso do processo de entrevista, cinco ex-combatentes cederam fotografias do Iraque, algumas das quais explícitas, para corroborar suas afirmativas.




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#142 Mensagem por Patton » Seg Jul 23, 2007 4:47 am

Voces ainda nunca param de enxier o saco e fazer a propaganda da Al Qaida nao?

Quando que as troppas Americanas vao ser permitidos a sair daquele boraco nas Balkas? E como esta indo aquela outra guerra tambem feito sob o pretexto de "uma mentira?" Alguem quer comentar? Pensei que nao. :roll:

E' permitido ver as europeus jogar bombas sobre Servos inocentes mas so' quando Americanos jogam bombas sobre Iraq tudo vira "guerra imperialista."

So' quero saber porque europeus acham que e' tudo bem jogar bombas sobre cristoes/judeus brancos, mas e' pecado fazer a mesma contra arabes terroristas?




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#143 Mensagem por Clermont » Sáb Jul 28, 2007 5:44 pm

A OUTRA GUERRA: EX-COMBATENTES DO IRAQUE TESTEMUNHAM – PARTE 02.

Por Chris Hedges and Laila Al-Arian – The Nation, 9 de julho de 2007.

Incursões

”Assim a gente começou, nesse dia em particular,” relembra o especialista Philip Chrystal, 23 anos, de Reno, que disse ter invadido entre vinte e trinta lares iraquianos durante uma temporada de onze meses em Kirkuk e Hawija que terminou em outubro de 2005, servindo com o III Batalhão, 116ª Brigada de Cavalaria. “Isso começa com as viaturas OPsi (Operações Psicológicas), sabe, com grandes alto-falantes tocando uma mensagem, dizendo, deponham suas armas, se vocês a tiverem, próximo a porta da frente das suas casas. Por favor, venham para fora, blá-blá-blá-blá-blá. E nós tínhamos “Apaches” sobrevoando para segurança, se eles fossem necessários, e isso também era uma boa exibição de força. E a gente corria em volta – a gente já tinha feito algumas casas, nesse ponto, e eu estava com meu líder de pelotão, meu líder de GC e talvez um par de outras pessoas.

“E nós nos aproximamos dessa casa isolada,” disse ele. “Nessa área de plantação, elas eram, construídas com pequenos quintais. Assim elas tinham a casa principal e uma área comum. Eles tinham, uma cozinha e um depósito. A gente estava se aproximando, e eles tinham um cachorro da família. E ele estava rosnando feroz, porque estava fazendo o trabalho dele. E o meu líder de GC, assim, sem mais nem menos, simplesmente atirou nele. Aquele filho da puta, ele atirou nele e o tiro entrou e saiu pela mandíbula. E assim eu vi aquele cachorro – eu sou um grande fã de animais; eu adoro animais – e aquele cachorro ficou correndo em volta, espalhando sangue por todo o lugar. E, sabe o que estava acontecendo? A família estava sentada bem ali, com três criancinhas e a mãe e o pai, horrorizados. E eu estava sem palavras. E aí, eu gritei com ele, assim, ‘Que porra você está fazendo?’ E o cachorro ganindo. Ele estava chorando sem a mandíbula. Eu eu olhando a família, e eles lá, sabe, mortos de medo. E eu disse pro meu pessoal, tipo assim, ‘Mas que porra de tiro esse, hein? Pelo menos mata ele, porque ele não pode ser curado...’

E – eu fico com lágrimas nos olhos só de dizer isso agora, mas – e eu tinha lágrimas nos olhos também, na hora – eu estava olhando para os guris e eles estavam tão assustados. Então, eu levei o intérprete comigo, peguei minha carteira e dei pra eles, uns vinte ‘paus’, porque era tudo que eu tinha comigo. E, sabe, eu fiz com que ele desse pra eles e lhes dissesse que eu sentia muito que aquele bundão tivesse feito aquilo.

“Será que algum relatório foi preenchido sobre isso?” ele perguntou. “Alguma coisa teria sido feita? Alguma punição aplicada? Não, absolutamente não.”

O especialista Chrystal disse que tais incidentes eram “muito comuns”.

De acordo com entrevistas com vinte e quatro ex-combatentes que participaram em tais incursões, elas eram uma realidade implacável para os iraquianos sob ocupação. As forças americanas, impelidas por uma pobre inteligência, invadiam as vizinhanças onde os insurgentes operavam, irrompendo em casas na esperança de surpreender combatentes ou encontrar armas. Mas tais apreensões, disseram eles, eram raras. De longe mais comum eram estórias nas quais soldados assaltavam uma casa, destruíam propriedade na sua busca fútil e deixavam civis aterrorizados lutando para reparar os danos e começar o longo tormento de tentar achar membros da família que foram arrebatados como suspeitos.

As incursões tinham lugar, entre a meia-noite e as 5 da manhã, de acordo com o sargento John Bruhns, 29 anos, da Philadelphia, que estima ter tomado parte em incursões em quase 1000 lares iraquianos. Ele serviu em Bagdá e Abu Ghraib, uma cidade infame por sua prisão, localizada 32 Km ao oeste da capital, com o I Batalhão da 3ª Brigada, 1ª Divisão Blindada, por um ano começando em abril de 2003. Suas descrições dos procedimentos de uma incursão, ecoam semelhantes àquelas de oito outros ex-combatentes que serviram em localizações tão diversas como Kirkuk, Samarra, Bagdá, Mosul e Tikrit.

“Você queria pegá-los com a guarda baixa,” explicou o sargento Bruhns. “Você queria pegá-los dormindo.” Cerca de dez soldados estavam envolvidos em cada incursão, ele disse, com cinco estacionados fora e o restante revistando a casa.

Uma vez que estivessem na frente da casa, os soldados, alguns usando capacetes de kevlar e vestes flak (coletes à prova de balas) com lança-granadas automáticos montados em suas armas, chutavam a porta, de acordo com o sargento Bruhns, que sem paixão, descreve o procedimento:

“Você entrava correndo. Se houvesse luz, você a acendia – se as luzes estivessem funcionando. Se não, você pegava as lanternas... Você deixava uma esquadra de fuzileiros fora, enquanto outra esquadra de fuzileiros entrava. Cada líder de esquadra tinham uma conjunto transmissor-receptor de cabeça com o qual ele se comunicava com o outro líder de esquadra.

“Você subia as escadas. Você agarrava o homem da casa. Você o tirava da cama na frente de sua esposas. Você o colocava contra a parede. Você tinha soldados novos, praças de 1ª classe [PFC, ou privates first class], e especialistas que entravam nos outros cômodos e arrebanhavam a família, e você os punha todos juntos. Então você entrava num cômodo e o reduzia a pedaços até ter certeza de que não havia nenhuma arma ou qualquer coisa que eles pudessem usar para nos atacar.

“Você pegava o intérprete e o homem da casa, e você o tinha sob mira, e dizia ao intérprete para lhe perguntar: ‘Você tem quaisquer armas? Você tem qualquer propaganda anti-americana, alguma coisa – qualquer coisa – aqui que possa nos levar a acreditar que você, de algum modo, está envolvido em atividade da insurgência ou anti-coalizão?’

“Normalmente, eles diziam, ‘não’, porque isso, normalmente, era a verdade,” disse o sargento Bruhns. “Então, o que você fazia era pegar as almofadas do sofá deles e esvaziá-las. Então, você virava o sofá de cabeça pra baixo. Você ia até a geladeira, se eles tivessem geladeira, e você jogava tudo no chão, e você abria suas gavetas e as esvaziava... Você abria seus armários e jogava todas as roupas no chão e, basicamente, deixava a casa deles parecendo como se tivesse sido atingida por um furacão.

“E, se você achava alguma coisa, então você os detinha. Se não, você dizia, ‘Sinto ter incomodado vocês. Tenham uma boa noite.’ Dessa forma, você tinha humilhado esse homem na frente de toda sua família e a aterrorizado, e destruído sua casa. E, então, você se dirigia para a próxima porta e fazia a mesma coisa em uma centena de casas.”

Cada incursão, ou operação de “busca e isolamento”, como elas eram, algumas vezes, chamadas, envolviam de cinco a vinte casas, ele disse. Seguindo-se a uma onda de ataques contra soldados em uma área particular, comandantes iriam, normalmente, ordenar aos infantes que saíssem em incursões, em busca por depósitos de armas, munição ou material para confecção de IEDs. Era permitido que cada família iraquiana mantivesse um AK-47 em casa, mas de acordo com Bruhns, aqueles encontrados com armas extras eram arrebanhados e detidos e a operação classificada como um “sucesso”, mesmo se fosse claro que ninguém na casa fosse um insurgente.

Antes de uma incursão, de acordo com descrições por vários ex-combatentes, os soldados, tipicamente, estabeleciam uma área de “quarentena”, ao barrar qualquer um de entrar ou sair. Em “briefings” pré-incursão, o sargento Bruhns disse, os comandantes, com freqüência, diziam aos seus soldados que a vizinhança que eles foram ordenados a incursionar era “uma área hostil com um alto-nível de insurgência” e que havia sido tomada por antigos baathistas ou terroristas da al Qaeda.

“Assim você tinha todos esses soldados, e eles estavam irritados,” disse o sargento Bruhns. “E uma porção desses soldados pensava que, uma vez que botassem a porta abaixo com chutes, haveria pessoas lá dentro, esperando com armas para começar a atirar contra eles.”

O sargento Dustin Flatt, 33 anos, de Denver, estima que ele invadiu “milhares” de lares em Tikrit, Samarra e Mosul. Ele serviu com a 18ª Brigada de Infantaria, 1ª Divisão de Infantaria, por um ano, começando em fevereiro de 2004. “Nós os matávamos de susto toda vez que entrávamos em cada casa,” ele disse.

O especialista Ali Oun, 23 anos, um guarda nacional de New York City, disse que conduziu segurança de perímetro em quase 100 incursões enquanto servia em Sadr City, com a 89ª Brigada de Polícia Militar por onze meses começando em abril de 2004. Quando soldados invadiam uma casa, ele disse, primeiro isolavam-na com “Humvees”. Soldados guardavam a entrada para ter certeza de que ninguém escapasse. Se uma localidade inteira estivesse sendo incursionada, em operações em larga escala, ela, também, era isolada, disse o especialista Garett Reppenhagen, de 32 anos, de Manitou Springs, Colorado, um tocaieiro e batedor de cavalaria com o 263º Batalhão Blindado, 1ª Divisão de Infantaria, que foi desdobrado para Baquba por um ano, em fevereiro de 2004.

O sargento-ajudante Timothy John Westphal, 31 anos, de Denver, relembra de uma noite de verão em 2004, a opressiva temperatura de mais de 40º C, quando ele e quarenta e quatro outros soldados americanos incursionaram uma fazenda nas cercanias de Tikrit. O sargento Wesphal, que serviu lá por toda uma temporada de um ano com a 18ª Brigada de Infantaria, 1ª Divisão de Infantaria, começando em fevereiro de 2004, disse que ele foi informado de que alguns homens na fazenda eram insurgentes. Como um líder de GC de infantaria mecanizada (infantaria blindada no Brasil), o sargento Westphal liderou a missão para assegurar a casa principal, enquanto quinze homens varriam a propriedade. O sargento Westphal e seus homens pularam o muro cercando a casa, totalmente à espera de ficar cara-a-cara com insurgentes armados.

“Nós tínhamos nossas lanternas e... eu disse ao meu pessoal, ‘Na contagem de três, apenas acertem eles com suas luzes e vamos ver o que temos aqui. Acordem eles!”

A lanterna do sargento Westphal estava montada em sua carabina M-4, uma versão menor do fuzil M-16, portanto, ao apontar sua luz contra um grupo de pessoas dormindo no chão, ele estava apontando sua arma contra elas. O sargento Westphal, primeiro, voltou sua luz contra um homem que aparentava estar com mais de 60 anos.

“O homem deu um grito horrorizado, de gelar o sangue,” relembra o sargento Westphal. “Eu nunca ouvi nada assim. Quero dizer, o sujeito estava absolutamente aterrorizado. Eu posso imaginar o que ele estava pensando, tendo vivido sob Saddam.”

Os habitantes da fazenda não eram insurgentes, mas uma família dormindo fora para se aliviar do calor torturante, e o homem que o sargento Westphal tinha acordado com um susto era o patriarca.

“Logo, começamos a tirar as cobertas de todas aquelas pessoas dormindo, era ele, talvez dois caras... ou seus filhos ou sobrinhos ou qualquer coisa assim, e o resto era de mulheres e crianças,” disse o sargento Westphal. “Nós não achamos coisa nenhuma.”

Eu posso lhe contar centenas de estórias como essa e elas são todas muito parecidas a essa que lhe contei. Apenas uma família diferente, um tempo diferente e uma circunstância difente.”

Para o sargento Westphal, aquela noite foi um ponto de virada. “Eu me lembro de ter pensado comigo mesmo, ‘eu apenas levei o terror a alguém sob a bandeira americana, e não foi para fazer isso que eu me alistei no Exército,” ele disse.




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#144 Mensagem por Beronha » Sáb Jul 28, 2007 7:14 pm

Patton escreveu:Voces ainda nunca param de enxier o saco e fazer a propaganda da Al Qaida nao?

Quando que as troppas Americanas vao ser permitidos a sair daquele boraco nas Balkas? E como esta indo aquela outra guerra tambem feito sob o pretexto de "uma mentira?" Alguem quer comentar? Pensei que nao. :roll:

E' permitido ver as europeus jogar bombas sobre Servos inocentes mas so' quando Americanos jogam bombas sobre Iraq tudo vira "guerra imperialista."

So' quero saber porque europeus acham que e' tudo bem jogar bombas sobre cristoes/judeus brancos, mas e' pecado fazer a mesma contra arabes terroristas?


Calma Patton , todos querem o bem comum , que é o fim das hostilidades !
Guerra justa sempre foram vencidas por vocês , e com apoio irrestrito dos coraçoes e mentes sensatos do planeta , agora quando o erro foi banal , como no caso do iraque , merecem ser criticados , como todos invasores de uma outra nação (vide afeganistão)...




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#145 Mensagem por Jorge Freire » Seg Jul 30, 2007 1:39 am

Patton escreveu:Voces ainda nunca param de enxier o saco e fazer a propaganda da Al Qaida nao?

Quando que as troppas Americanas vao ser permitidos a sair daquele boraco nas Balkas? E como esta indo aquela outra guerra tambem feito sob o pretexto de "uma mentira?" Alguem quer comentar? Pensei que nao. :roll:

E' permitido ver as europeus jogar bombas sobre Servos inocentes mas so' quando Americanos jogam bombas sobre Iraq tudo vira "guerra imperialista."

So' quero saber porque europeus acham que e' tudo bem jogar bombas sobre cristoes/judeus brancos, mas e' pecado fazer a mesma contra arabes terroristas?


Nós? Como nós, carapálida!

A OUTRA GUERRA: EX-COMBATENTES DO IRAQUE TESTEMUNHAM – PARTE 02.

Por Chris Hedges and Laila Al-Arian – The Nation, 9 de julho de 2007.


Por Chris Hedges and Laila Al-Arian – The Nation, 9 de julho de 2007.

A OUTRA GUERRA: EX-COMBATENTES DO IRAQUE TESTEMUNHAM – PARTE 01.




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#146 Mensagem por Jorge Freire » Seg Jul 30, 2007 1:43 am

Patton escreveu:Voces ainda nunca param de enxier o saco e fazer a propaganda da Al Qaida nao?

Quando que as troppas Americanas vao ser permitidos a sair daquele boraco nas Balkas? E como esta indo aquela outra guerra tambem feito sob o pretexto de "uma mentira?" Alguem quer comentar? Pensei que nao. :roll:

E' permitido ver as europeus jogar bombas sobre Servos inocentes mas so' quando Americanos jogam bombas sobre Iraq tudo vira "guerra imperialista."

So' quero saber porque europeus acham que e' tudo bem jogar bombas sobre cristoes/judeus brancos, mas e' pecado fazer a mesma contra arabes terroristas?


E finalmente, quem está enchendo o saco é você. O nome do fórum é Defesa Brasil e é brasileiro e não é americano!




Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
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#147 Mensagem por Dieneces » Seg Jul 30, 2007 11:37 am

A bronca do Patton é com os EUROPEUS. Que , segundo ele , não resolvem nem ao menos problemas domésticos como o Kosovo , sem precisar pedir ajuda aos americanos . No final posam de bonzinhos e os americanos ficam com a pecha de imperialistas e servos do demônio. É só uma interpretação , salvo melhor juízo . O primeiro-ministro britânico Gordon Brown , aclamado pela mídia e pelos militantes anti-americanos (até daqui do DB) quando de sua assunção ao cargo , disse ontem que o mundo tem a agradecer aos feitos americanos no combate ao terrorismo . Já vão defenestrá-lo como fizeram com o Blair, ex-queridinho da esquerda e hoje supremo ícone da "direita neocon'. Os próximos comentários a seu respeito na mídia engajada estarão pari passu com os comentários que irão ser feitos aqui no DB . Assim afirmou o profeta Dieneces.




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#148 Mensagem por Kratos » Seg Jul 30, 2007 11:44 am

SAS escreveu:
SGT GUERRA escreveu:Eu não sei porque até hoje permanece essa ideia que quem esta fazendo a guerra no Iraque são terroristas. Até o exército americano usa o termo "insurgencia".


eh q eles precisam criar uma imagem d inimigo malvado para a populaçao americana apoiar as guerras. sempre foi assim, e os yankes sabem usar muito bem essa "arma"...


SAS, eu prefiro pensar que você é mal informado, a te chamar de ignorante (o que é um termo ofensivo pra "mal informado).
Mas qual a sua definição de um grupo que raramente enfrenta diretamente as FFAAs americanas (e coalizão), que promove emboscadas ao referidos anteriormente, e que ataca indiscriminadamente a população civil (mulheres, crianças, homens, idosos) como forma de expressar sua causa? Guerreiros da liberdade?




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#149 Mensagem por Dieneces » Seg Jul 30, 2007 11:57 am

SAS escreveu:
SGT GUERRA escreveu:Eu não sei porque até hoje permanece essa ideia que quem esta fazendo a guerra no Iraque são terroristas. Até o exército americano usa o termo "insurgencia".


eh q eles precisam criar uma imagem d inimigo malvado para a populaçao americana apoiar as guerras. sempre foi assim, e os yankes sabem usar muito bem essa "arma"...
Assim como o Lula culpa as elites que não bebem água suja de barro causador de disenteria , para justificar as vaias que recebe dos letrados que sabem proferir com alguma regularidade as concordâncias verbais e nominais.




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#150 Mensagem por Sniper » Seg Jul 30, 2007 5:02 pm

Enquanto falamos de velhotes de 60 sendo acordados no meio da madrugada com uma M-4 apontada para a cabeça e aloprados atirando em cachorros (com seres humanos não deve ser muito diferente) alguns falam em Esquerda X Direita! Será que este senhor era da Alqaeda? Será que aquele pobre animal era um cão-bomba a serviço dos insurgentes? Vejo que a ideologice ("By Túlio" R.I.P.) cega os dois lados... :roll: :?




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