Avião da TAM avariado em João Pessoa

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jambockrs
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Avião da TAM avariado em João Pessoa

#1 Mensagem por jambockrs » Dom Jul 29, 2007 5:32 pm

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Avião da TAM quebra e gera pânico
Turistas de um pacote da CVC desistem de viajar depois que avião da TAM apresenta defeito no aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa. O vôo TAM 9809, fretado pela CVC, deveria ter decolado na noite de ontem (28), mas por conta de problemas de despressurizarão, por duas vezes o vôo foi adiado. A última vez para a manhã deste domingo. Com medo de voar, 14 dos cerca de 100 passageiros resolveram não voltar para casa.
A confusão começou quando o vôo que viajaria para Guarulhos na noite do sábado foi adiado por problemas técnicos. A CVC, empresa responsável pela organização e frete do vôo, resolveu enviar os passageiros, que estavam voltando para casa, em São Paulo, para hotéis. Segundo os funcionários da TAM que estavam no aeroporto, a aeronave estava com problemas de despressurizarão.
"Já estávamos na pista de decolagem quando o piloto avisou que uma luzinha havia acendido e que teríamos que desembarcar para que fossem feitos reparos no avião", contou o professor Ricardo Ribeiro, um dos passageiros que estava com a mulher e a filha voltando das férias. Eles estavam em João Pessoa desde o último dia 21.
O vôo foi então remarcado para às 7h40 deste domingo e depois adiado para às 8h40, quando os passageiros fizeram novo chekin e foram enviados para a sala de embarque. Preocupado, um dos turistas invadiu a pista para falar com o piloto do avião. Por conta disso gerou-se um novo atraso. O Piloto então fez uma reunião com os passageiros e avisou que a aeronave, um Fokker 100, havia passado por reparos durante a noite e que poderia seguir viagem.
No entanto, depois de convencer os passageiros a embarcar na aeronave, ele disse também que por questões de segurança, o avião viajaria a 24 mil pés de altura, e não a 34 mil como normalmente faria, e que seguiria para o aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), em Belo Horizonte, onde faria uma "pausa técnica" e só depois seguiria para São Paulo.
Com essas informações, os passageiros ficaram ainda mais nervosos e seguiram-se momentos de pânico e gritaria dentro do avião. Quatorze passageiros decidiram descer, entre elas duas crianças e dois adolescentes. "Depois que descemos, ninguém mais se prontificou a nos ajudar. A CVC disse que a responsabilidade dela era até o embarque e a TAM disse que o vôo partiu", reclamou o professor.
"Nós ficamos abandonados num aeroporto sem serviços e com todas as lojas fechadas, não tínhamos nem como alugar um carro", reclamou o médico cirurgião Luiz Fernando, que também desistiu de voar com a TAM. Ele explicou que desistiu porque "a TAM não passa informações seguras para os passageiros".
Segundo o Dr. Luiz, os passageiros recebiam informações diferentes e, muitas vezes, conflitantes a cada vez que faziam perguntas. "No guichê diziam uma coisa e o piloto dizia outra", contou.
Ele disse que, ainda na noite de ontem, três funcionários da TAM estavam mexendo na turbina direita e na manhã seguinte os despachantes da TAM teriam dito que havia excesso de bagagem. "Como é que só descobriram isso no dia seguinte?", questionou. O piloto teria dito que, por conta disso, precisariam voar mais baixo e com menos combustível.
Medo - Sem informações seguras e com atrasos, os passageiros passaram momentos de pânico quando o piloto, que havia prometido conversar antes de decolar para saber quem gostaria de seguir ou descer do avião, colocou a aeronave na pista de decolagem. Segundo o professor e o médico, muitas pessoas gritaram e choraram e só por isso o piloto resolveu parar o avião e questionou quem gostaria de descer.
Aeroporto deserto - Sem outros vôos para o horário, o Castro Pinto, que continua em obras, estava com lojas, lanchonete e guichês fechados. Somente horas depois de o vôo ter decolado é que o guichê da GOL abriu e os passageiros se organizaram para comprar passagens com saída de Recife. "Vamos comprar as passagens daqui e pegar uma van para o aeroporto de Recife", informou o Dr. Luiz. "Só o que queremos agora é ir embora".
Turistas da CVC - O grupo de mais de cem passageiros é formado por turistas do interior de São Paulo que vieram conhecer a Paraíba. Segundo o médico Luiz Fernando, que é de Ribeirão Preto, a vinda foi normal, "embarcamos normalmente, com pequeno atraso, mas isso é normal nos nossos aeroportos".
Mas a volta foi traumática tanto para quem decidiu não voar, como para quem foi no avião da TAM. "Nós esperamos que os passageiros que resolveram ir logo chegem bem, mas vamos cobrar da CVC as novas passagens que vamos comprar para voltar para casa", avisou o médico.
fonte: Portal Correio - Maurício Melo e Laerte Cerqueira
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#2 Mensagem por alcmartin » Dom Jul 29, 2007 11:28 pm

A julgar pelo texto, o problema referido de pressurização deveria ser das "packs": um sistema de pressurização e ar condicionado, que sangra ar do motor e distribui na cabine. Normalmente são duas. É utilizado nos Boeings, F100, Airbus e outras aeronaves comerciais.
As vezes uma está em "mal funcionamento', que pode ser desde um "entupimento" das tubulações ou simplesmente aquecimento. É devido a elas que as vezes sentimos aqueles "picos" no ouvido. Com uma pack só, o vôo fica restrito a 25000ft, na maioria dos modelos, p/não haver excesso de demanda de ar. Nessa altitude, se o voo for longo, pode ser necessario um pouso intermediario, por combustivel.

O sistema é seguro e confiavel. O problema é como se lida c/a situação como um todo. Ou acaba dando uma confusão, como essa aí...
Abs!




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