Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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soultrain
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#346 Mensagem por soultrain » Qua Jul 25, 2007 6:47 pm

TRUMP modifications
The entire class underwent major retrofits as a part of the Tribal Class Update and Modernization Program, or TRUMP, in the 1990s. These refits had the effect of re-purposing the ships for area air defence, and the ships now referred to as air defence destroyers. Their former anti-submarine role has since been taken over, to a large degree at least, by the newer Halifax-class frigates.

The main weapon of the new design is the Mk.41 VLS, firing 29 SM-2 Block III long-range anti-aircraft missiles. In order to provide room for the VLS, the original 5" gun was replaced with the smaller but much faster firing Otobreda 76 mm gun, relocated from the deck to the bridgework above it. A Phalanx CIWS was also added for self-defense. The torpedo tubes were retained, but the Sea Sparrow system was removed.

The modernization also replaced the original Pratt & Whitney FT-12 cruise turbines with newer 12,788 shp 570-KF engines from Allison. The speed remained the same, however, as the weight had increased to 5,100 tons full load. The original split funnel was replaced by a simpler single one, as the exhaust proved not to be a problem.

The TRUMP ships were intended to be a stop-gap measure only, their radar systems in particular being rather outdated. Currently the Iroquois are intended to serve until 2010, after some forty years of service.

There was some work on a replacement design, known to Navy-watchers as the Province-class destroyers, but this was confined largely to studies of a much-improved phased array radar system being developed for the Dutch and Germans, known as APAR. Current speculation is that the ships themselves would be similar to a "stretched" Halifax-class. Such a design would have similar capability to the Iroquois but with only one helicopter, and still be no match for the US's Arleigh Burke-class destroyer. There appear to be no current plans to actually build such a class, however.


A Huron, que estava na reserva, foi afundada há pouco tempo:

On May 14, 2007 at a MARPAC offshore weapons range, 150 km west of Vancouver Island [2], the SINK-EX named exercise Trident Fury 2007 was to see a variety of MARPAC ships and AIRCOM aircraft bombard Huron with artillery, missiles, strafing fire, and finally be sunk by a torpedo launced from a submarine, however, naval gunfire from HMCS Algonquin was all that was required. Ironically, Algonquin's main deck gun was formerly part of Huron's armament, meaning Huron was sunk by one of its own guns.[3] This sinking marked the first Canadian warship to be operationally sunk in Canadian waters.[4]

Huron's crest consists of a nicotine bloom, which pays tribute to the Huron peoples who were known for their tobacco use.




WalterGaudério
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#347 Mensagem por WalterGaudério » Qua Jul 25, 2007 11:34 pm

soultrain escreveu:Boas,

Tenho duvidas que o Canadá se livre em curto prazo de algum navio combatente. Foi aprovado há muito pouco tempo a modernização da classe Halifax por 3.1b$. As Iroquois foram modernizados há pouco tempo (Tribal Class Update and Modernization Program, TRUMP) estive de visita ao HMCS Athabaskan (DDH 282) e fiquei agradavelmente surpreendido pela qualidade e bom estado do navio.

Uma das prioridades do actual governo é a soberania dos territórios, com enfase à componente naval, por isso tudo não acredito na redução de frota.

[[]]'s


É foi só um chute mesmo. Não houvi nada de concreto. Estava pensando em uma baixa prematura de uns 4 FFs classe Halifax.

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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Os Imbecis FINANCIAM...
Lord Nauta
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#348 Mensagem por Lord Nauta » Qua Jul 25, 2007 11:45 pm

saullo escreveu:Caro Walter,
do Canadá poderiam vir CTs Iroquois, que podem servir para defesa de área, existindo hoje 3 ativos e 1 na reserva, ou FT Classe Halifax, bem mais novas com 12 unidades ativas, em função de emprego geral.
Você chutou ou ouviu alguma coisa ?
Se for parecem ambos um bom negócio

Abraços


Prezado Saullo

Complementando as informações os contratorpedeiros do Canada: Algonquin, Athabaskan, Huron e Iroquois foram construídos entre
os anos de 1969/73. Mesmo que fossem colocados a venda a MB não os teria como opção para uma compra de oportunidade. A médio prazo as opções possiveis são as Type 22/B3 e em mais longo prazo as Type 23 e as F123 alemãs.
O que podemos verificar e que as novas classes de navios, exceto os construidos nos EUA, são constituidas de poucas unidades. Com o passar dos anos as oportunidade para aquisição, por exemplo, de navios escolta vão deixar de existir. Acredito que estas classes mencionadas serão as últimas disponiveis. Com este quadro e fundamental para a MB avançar na construção de seus navios de linha. Caso isto não ocorra vai ser condenada no futuro mais distante como a maior parte das Marinhas do mundo a contar somente com OPV's.

Sds

Lord Nauta




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Corsário01
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#349 Mensagem por Corsário01 » Qui Jul 26, 2007 7:33 am

Por isso que fico agoniado de ver que a decisão não é tomada logo.
Vamos comprar um projeto pronto e testado e construí-lo aqui no Arsenal?
Então que se inicie logo, pois sabemos da demora em se concluir projetos.
Vamos partir de um projeto Re-make da MK-10? Ok.
Que se inicie logo.
Essa lentidão me tira o sono.




Abraços,

Padilha
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#350 Mensagem por saullo » Qui Jul 26, 2007 2:21 pm

Então, pessoal, o que deixa a gente preocupado é a passividade. Parece que não há nada sendo feito. Só se queixam da falta de verbas. O suprimento de navios usados, principalmente via EUA e Reino Unido, como sempre foi moda depois da Segunda Guerra Mundial, vai acabar e nós temos que começar a fabricar belonaves, nem que seja com projetos estrangeiros e fabricando sob licença.
Alguém sabe se realmente há projetos sendo implementados ?

Abraços




Lord Nauta
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#351 Mensagem por Lord Nauta » Qui Jul 26, 2007 2:41 pm

saullo escreveu:Então, pessoal, o que deixa a gente preocupado é a passividade. Parece que não há nada sendo feito. Só se queixam da falta de verbas. O suprimento de navios usados, principalmente via EUA e Reino Unido, como sempre foi moda depois da Segunda Guerra Mundial, vai acabar e nós temos que começar a fabricar belonaves, nem que seja com projetos estrangeiros e fabricando sob licença.
Alguém sabe se realmente há projetos sendo implementados ?

Abraços


Prezado Amigo

Até o momento o que esta planejado e a construção de navios de escolta projetados pelo CPN - Centro de Projetos da Marinha. Entretanto existe uma corrente de pensamento que aponta para a construção de alguma classe já existente. Acredito que esta seria a melhor solução uma vez que ganhariamos tempo e não teriamos os riscos que foram,por exemplo, assumindos quando do projeto das corvetas Inhaúma. E possivel que adotemos um projeto de origem francesa caso seja decidida a parceria com alguma empresa estrangeira. Podemos também considerar os alemães (Familia Meko) como uma outra alternativa. No momento o que considero mais importante e tomar a decisão e iniciar rapidamente o programa de construções.

Sds

Lord Nauta




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#352 Mensagem por saullo » Qui Jul 26, 2007 2:49 pm

Então Lord, o ponto é esse: tomar decisão de fazer alguma coisa, e não ficar só tomando cafazinho, cervejinha, whiskinho...
Que decisões sejam tomadas.

Abraços




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#353 Mensagem por Lord Nauta » Qui Jul 26, 2007 8:09 pm

saullo escreveu:Então Lord, o ponto é esse: tomar decisão de fazer alguma coisa, e não ficar só tomando cafazinho, cervejinha, whiskinho...
Que decisões sejam tomadas.

Abraços



Prezado Saullo

Nobre colega de forum o whiskinho, cafezinho e a cervejinha são como temperos que a vida precisa ter. Quanto as decisões concordo plenamente. O que posso adiantar e que elas estão em andamento e quando anunciadas trarão boas noticias. Quanto a decisões tudo indica que entre set/out o contrato referente aos novos submarinos estara assinado. Vai haver uma surpresa em relação ao escopo do mesmo.

Sds

Lord Nauta




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#354 Mensagem por Fernando Teles » Qui Jul 26, 2007 8:58 pm

Galera, eu sei que para o pessoal fora do Rio fica difícil conseguir a Revista Marítima Brasileira, onde no último número, ou seja, abr/jun/2007, aborda justamente "A importância do processo de obtenção de sistemas navais de defesa na Marinha do Brasil", o texto é longo, mas bastante objetivo.
Inclusive comenta sobre a obtenção de projetos prontos, a coisa não é tão vantajoso como parece, pois acaba deixando a MB de exercitar a capacidade de criação, desenvolvimento, solução de problemas dentro do projeto e etc.
Vale o esforço para conseguir a Revista.
O texto é do Vice-Almirante Ruy Capetti.




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#355 Mensagem por juarez castro » Qui Jul 26, 2007 10:37 pm

Respeitando a opinião adversa dos colegas, penso que projeto futuro da Avilã navy deveria ser: Operar aquilo que tem na plenitude e deppois partir para os sonhos de verão, caso contrário continuaresmos no mundo de fantasias.

Grande abraço




Lord Nauta
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Programa de Reaparelhamento da Marinha

#356 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jul 28, 2007 7:52 pm

Prezados Senhores

Em seguida transcrevo noticia do Correio Brasiliense do dia 27/07/08 de autoria do jornalista Pedro Paulo Rezende.
Esta noticia faz referencia a navios escolta de segunda-mão e aos submarinos U212. Sugiro refletirmos um pouco sobre o que esta escrito.
Este jornalista tem bom trânsito com o atual MD.

Sds

Lord Nauta



Sucata por todo lado

Pedro Paulo Rezende

Da equipe do Correio
O novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, assume uma pasta problemática. Além do apagão aéreo, terá de enfrentar problemas estruturais graves. Oito anos depois de criado, o ministério ainda não conseguiu mexer nos organogramas das três forças. Existe duplicidade de funções em áreas administrativas, a folha de pagamentos consome cerca de 70% do orçamento (desse total, cerca de 60% responde pela folha de inativos) e apenas 5% vão para investimentos. O Exército e a Marinha estão em situação crítica.
A força terrestre ainda usa velhos caminhões e blindados Cascavel e Urutu fabricados pela Engesa (que faliu em 1990). No ano passado, adquiriu do exército alemão 250 tanques Leopard 1A5, fabricados entre 1987 e 1990. Por problemas orçamentários, a Marinha teve de aposentar um de seus melhores navios, a fragata Dodsworth, comprada do Reino Unido em 1996. “O navio precisava fazer a reforma dos motores, que custaria US$ 1 milhão, e não tínhamos dinheiro nem para comprar comida. Tinha gente chorando”, contou um capitão de mar-e-guerra que participou da cerimônia.
A corveta Barroso, lançada ao mar em 1994, ainda não foi completada. Apesar disso, o Plano de Reequipamento da Marinha, entregue ao Ministério da Defesa em 2005, ainda não saiu da gaveta e espera o aval dos ministérios do Planejamento e da Fazenda. Emergencialmente, o programa prevê a compra de três novas fragatas usadas (alemãs ou britânicas), de seis helicópteros anti-submarino e de patrulha e de seis submarinos alemães novos do tipo IKL 214. O porta-aviões São Paulo está em reforma, mas 10 dos 12 aviões de ataque A-4K Skyhwak, comprados do Kuweit, foram encostados por falta de peças e manutenção.
Das três forças, a que se encontra melhor é a Aeronáutica. Além da compra de 12 caças franceses Mirage 2000C, está modernizando 46 caças F-5E e 44 AMX.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#357 Mensagem por Bolovo » Sáb Jul 28, 2007 8:12 pm

Lord Nauta escreveu:Prezados Senhores

Em seguida transcrevo noticia do Correio Brasiliense do dia 27/07/08 de autoria do jornalista Pedro Paulo Rezende.
Esta noticia faz referencia a navios escolta de segunda-mão e aos submarinos U212. Sugiro refletirmos um pouco sobre o que esta escrito.
Este jornalista tem bom trânsito com o atual MD.

O Pepê Rezende passa aqui no DB de vez em quando.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#358 Mensagem por dron_pizdec » Dom Jul 29, 2007 5:25 am

Lord Nauta escreveu: Por problemas orçamentários, a Marinha teve de aposentar um de seus melhores navios, a fragata Dodsworth, comprada do Reino Unido em 1996. “O navio precisava fazer a reforma dos motores, que custaria US$ 1 milhão, e não tínhamos dinheiro nem para comprar comida. Tinha gente chorando”, contou um capitão de mar-e-guerra que participou da cerimônia.


Isso parece muito estranho, porque 1 milhao US$ nao e bastante muito.
Porque a MB nao pediu os donacoes das empresas Brasileiras, ou os patrocinadores? Por exemplo, as empresas patrocinadoras teriam seus quadros de anuncios comerciais nos navios de guerra durante as visitas nos portos, por um periodo, por exemplo do 5 anos. Tambem, a cidade onde o Almirante Dosworth nasceu pudesse fazer um donacao, ou durante as dias abertas da MB, caixas para donacoes do populacao poderiam ser colocados nos navios, tambem, a MB pudesse organizar os cruizeros turisticos (e bem caros) no Cisne Branco, a rede Globo pudesse fazer uma telenovela sobre o Almirante Dosworth ou sobre a MB (e pagar pasa uso dos navios), tambem a MB pudesse organizar os leiloes do equipamento velho, tambem A MB pudesse vender o espaco no seu site da internet para banners comerciais... Nao sei se isso e proibido pela legislacao Brasileira (atividades comerciais das forcas armadas).
Nao acredito que a MB nao poderia cobrar 1 milhao US$ e dinheiro para a comida... :shock:




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Marino
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#359 Mensagem por Marino » Dom Jul 29, 2007 10:22 am

Este dado está errado.
A Greenhalgh, primeira T22 a sofrer um PMG, teve seu reparo em cerca de R$ 9 milhões. A Dods tinha o seu orçado entre 10 e 12 milhões de reais. Isto em uma época em que todo o orçamento foi contigenciado.




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saullo
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#360 Mensagem por saullo » Dom Jul 29, 2007 5:17 pm

Pessoal, existem vários Spruance encostados na US Navy, com cerca de 25 a 30 anos de uso, mas eles não provêem boa defesa de área, apenas defesa de ponto com Sea Sparrow.
Mas existem 5 Ticonderogas - com sistema Aegis - do Grupo "non-VLS" encostados, com apenas cerca de 20 anos de uso na US Navy.
Já li que seu custo de operação é alto para o atual orçamento da MB. Seriam cerca de 30 milhões de dólares/ano. Vamos supor que houvesse o tão sonhado e merecido incremento no orçamento da MB.
A pergunta é: Seria legal obter ao menos dois desses barcos (Ticos) ou melhor investir numa classe nova visando a ainda inexistente defesa de área.

Abraços :roll:




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