A-29 escreveu:Congonhas tem que perder sua configuração atual de hub e se tornar aeroporto de destino final. Algo como existia antes do fim do DAC, deixa-lo em relacao a aviação comercial o atendimento de voos regionais do Estado de SP e da ponte aerea Rio-SP, e no meu ver, também ponte aerea Brasilia-SP.
Cumbica, com 3º terminal e uma nova pista, ganha capacidade para absorver os voos transferidos de Congonhas, portanto será necessário melhor o acesso viário ao aeroporto, e indubitavelmente, será necessário a construção do trem expresso ligando ao Centro. Essa sim uma obra urgente para o sistema aeroviário paulista.
Muito sensata a proposta do Pedro Gilberto, concordo integralmente com ela.
Valeu A-29. mas não sou o único partidário dessa idéia. O Serra também é.
Serra propõe trem expresso de Congonhas a aeroporto de Guarulhos que custaria R$ 3,4 bilhões
27/07/2007 - 20h02
SÃO PAULO - Após reunião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador paulista José Serra apresentou nove sugestões para desafogar a sobrecarga de aviões no Aeroporto de Congonhas, onde aconteceu o maior acidente da aviação brasileira na semana passada.
O pacote de medidas prevê três principais sugestões: apressar investimentos para colocar em funcionamento a terceira pista do Aeroporto Internacional de Guarulhos, aumentar os investimentos para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, e a construção de um trem expresso, no valor de R$ 3,4 bilhões, para ligar Congonhas a Guarulhos.
José Serra explicou rapidamente que a sugestão do trem expresso até Guarulhos é um projeto que custaria R$ 3,4 bilhões por meio de uma Parceira Público-Privada (PPP). Caberia ao governo federal R$ 580 milhões, ao estado R$ 1,5 bilhão e à iniciativa privada R$ 1,32 bilhão. Segundo ele, se tudo "andar depressa", as obras poderiam estar concluídas em 2010. O governo de São Paulo estaria disposto a avançar no projeto do trem para Guarulhos, que aproveitaria linhas já existentes ou áreas vizinhas.
"A curto prazo, muitos vôos devem ser transferidos para os aeroportos de Guarulhos e Viracopos. É sobre esses aeroportos que devem ser concentrados e acelerados os investimentos de expansão e adequação dos próximos anos", disse Serra.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu as sugestões e comentou que é necessário "otimizar" os aeroportos de Congonhas e Viracopos, além de priorizar o acesso a eles. Jobim reiterou a necessidade de fazer com que Congonhas deixe de ser um aeroporto de escalas de vôos e volte a ser destino de vôos "ponto-a-ponto", conforme determinou o Conselho de Aviação Civil (Conac) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Jobim também comentou que vistoriou a pista principal de Congonhas e o local do acidente. Para ele, o aeroporto é uma espécie de "porta-aviões", incrustado numa região de prédios, e precisaria de uma área de escape maior.
Da reunião, também participaram o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, secretários do governo estadual, presidentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação de Comércio de São Paulo (Fecomercio), além de um professor especialista em aviação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Nicolau Fares Gualda.
(Agência Brasil)
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/07/27/ult1913u73175.jhtm
Espero que uma dobradinha Jobim-Serra consiguam viabilizar politicamente essas soluções.
E se depender dele esse novo aeroporto vai entrar num "freezer":
Novo aeroporto é projeto de "longuíssimo prazo"
Sexta, 27 de julho de 2007, 21h28
Fonte: Investnews
SÃO PAULO, 27 de julho de 2007 - O governador paulista José Serra disse que a construção de um novo aeroporto é um projeto de "longuíssimo prazo" e que apresenta-lo agora como solução "é ignorar a complexidade ambiental da obra". Após reunião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Serra apresentou sugestões para desafogar a sobrecarga de aviões no Aeroporto de Congonhas, onde aconteceu o maior acidente da aviação brasileira na semana passada. Para o governador, é importante que em Congonhas "seja feita uma área de escape, não para intensificar o número de vôos, que tem que ser diminuído, nem para aumentar o peso das aeronaves, mas para aumentar a segurança da população, que independe da intensidade do tráfego aéreo de Congonhas. Congonhas é uma espécie de porta-aviões". "Teríamos que otimizar Viracopos [em Campinas] e Guarulhos para fazer com que em torno de 7 milhões de passageiros por ano sejam deslocados para esses dois aeroportos" Serra também fez críticas à organização do setor aéreo: "É preciso reorganizar, institucionalmente, o setor de aviação no Brasil, para solução desse problema angustiante que envolve a população brasileira na segurança, conforto e, às vezes, na própria obstrução de deslocamento das pessoas pelo país". Segundo ele, a questão é despolitizar a Infraero, "hoje loteada entre partidos, profissionalizá-la, aumentar sua eficiência e coloca-la no rumo certo". Um outro ponto seria "também se examinar a transferência do máximo possível para o aeroporto de Jundiaí, da aviação geral, que corresponde a táxi-aéreo e vôos particulares. E também reestudar a malha brasileira com a redistribuição das autorizações de horários de transportes. O documento entregue por Serra ao ministro afirma que "a Infraero investiu centenas de milhões de Reais na área de passageiros e a Anac pouco ou nada fez para desconcentrar a malha aérea baseada nesse aeroporto. Pelo contrário, foi cedendo às pressões das companhias aéreas. Uma agência governamental é criada para regulamentar o mercado, e não para servir a um dos lados, às empresas". As informações são da Agência Brasil
http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200707280028_IVN_162384&idtel=
Se não me engano, Jundiaí seria um ponto de parada do trem expresso SP-Campinas. Se for, mais um aeroporto que estaria integrado a um futuro sistema aeroviário paulista.
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