Nova Aquisição EB
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- Dieneces
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Acho que é só uma questão cronológica , doravante veremos muitos Marruá nas FFAA brasileiras.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Boa tarde a todos,
Diante do fato, me parece que as Land Rovers (excelentes viaturas, porém, com manutenção cara), foram escolhidas como veículo-padrão. Acho que a compra de algumas unidades dos jeeps Marruás só se deu para dar uma força a indústria nacional. Não consigo imaginar outra hipótese.
Abraços.
Diante do fato, me parece que as Land Rovers (excelentes viaturas, porém, com manutenção cara), foram escolhidas como veículo-padrão. Acho que a compra de algumas unidades dos jeeps Marruás só se deu para dar uma força a indústria nacional. Não consigo imaginar outra hipótese.
Abraços.
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Minha opinião, baseado no que eu já vi por aí!
O EB tem um contrato com a LR para a entrega de 900Vtr.
Ainda não recebeu todas, pois o cronograma de desembolso é anual e não há recursos suficientes para a compra de todas em um só ano, então ainda faltam LR para serem entregues.
Neste meio tempo o Marruá (1/4 e 3/4ton) é homologado (no papel) como viável para o EB.
Então com sobras de caixa de final de ano, adquirem-se 8 Marruás para experimento e futura substituição pelo 3/4 e 1/4Ton mais velhos.
Acredito ser impossível cumprir-se um contrato (grande) com a Agrale enquanto não se findar o da LR.
O EB tem um contrato com a LR para a entrega de 900Vtr.
Ainda não recebeu todas, pois o cronograma de desembolso é anual e não há recursos suficientes para a compra de todas em um só ano, então ainda faltam LR para serem entregues.
Neste meio tempo o Marruá (1/4 e 3/4ton) é homologado (no papel) como viável para o EB.
Então com sobras de caixa de final de ano, adquirem-se 8 Marruás para experimento e futura substituição pelo 3/4 e 1/4Ton mais velhos.
Acredito ser impossível cumprir-se um contrato (grande) com a Agrale enquanto não se findar o da LR.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Dieneces escreveu:Essa explicação me parece a mais coerente , até porque o Landrover agora não é mais fabricado aqui e o Marruá é 100% nacional.jauro escreveu:silverstone2 escreveu:talharim escreveu:Outra :EXTRATO DE CONTRATO Nº 17/2007
Nº Processo: 6444722200798. Contratante: COMANDO DO EXERCITO
-CNPJ Contratado: 03470727000120. Contratado : FORD MOTOR
COMPANY BRASIL LTDA -Objeto: Aquisição de dez viaturas de transporte
não especializado 3/4 ton, 4x4, VOP 2, marca LAND ROVER 110
Militarizada. Fundamento Legal: Parágrafo único do art 61 da lei 8666/93
Vigência: 04/06/2007 a 30/11/2007. Valor Total: R$1.329.000,00. Fonte:
100000000 - 2007NE900196. Data de Assinatura: 04/06/2007.
(SICON - 06/06/2007)
INCRÍVEL essa compra do Land Rover, é mais caro de adquirir e mais caro de manter que o Marruá 3/4. Além do mais o Marruá é fabricado no Brasil, o que seria uma vantagem. Nos resta pensar que o Marruá é um veículo ruim ou que o EB tem problemas com a Agrale.
Este Extrato de contrato ainda faz parte das 900 LR adquiridas em 2002.
O mais incrível é que em 2002 a Land Rover já havia anunciado a sua desativação no Brasil e mesmo assim o EB fechou contrato.
- Moccelin
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trabuco escreveu:Dieneces escreveu:Acho que é só uma questão cronológica , doravante veremos muitos Marruá nas FFAA brasileiras.
Seria o mais sensato.
Vou esperar o EB leiloar os LR que não vão conseguir manter, quem sabe não consigo ter um LR por preço baixo....
Então são dois... Aí quem sabe eu estaciono uma LR na garagem pra fazer companhia para a minha Veraneio 1971 que também já foi do EB (comprada em leilão) hehehehehehe...
The cake is a lie...
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trabuco escreveu:Dieneces escreveu:Essa explicação me parece a mais coerente , até porque o Landrover agora não é mais fabricado aqui e o Marruá é 100% nacional.jauro escreveu:silverstone2 escreveu:talharim escreveu:Outra :EXTRATO DE CONTRATO Nº 17/2007
Nº Processo: 6444722200798. Contratante: COMANDO DO EXERCITO
-CNPJ Contratado: 03470727000120. Contratado : FORD MOTOR
COMPANY BRASIL LTDA -Objeto: Aquisição de dez viaturas de transporte
não especializado 3/4 ton, 4x4, VOP 2, marca LAND ROVER 110
Militarizada. Fundamento Legal: Parágrafo único do art 61 da lei 8666/93
Vigência: 04/06/2007 a 30/11/2007. Valor Total: R$1.329.000,00. Fonte:
100000000 - 2007NE900196. Data de Assinatura: 04/06/2007.
(SICON - 06/06/2007)
INCRÍVEL essa compra do Land Rover, é mais caro de adquirir e mais caro de manter que o Marruá 3/4. Além do mais o Marruá é fabricado no Brasil, o que seria uma vantagem. Nos resta pensar que o Marruá é um veículo ruim ou que o EB tem problemas com a Agrale.
Este Extrato de contrato ainda faz parte das 900 LR adquiridas em 2002.
O mais incrível é que em 2002 a Land Rover já havia anunciado a sua desativação no Brasil e mesmo assim o EB fechou contrato.
Este artigo ajuda clarear um pouco a questão.
http://www.defesa.ufjf.br/fts/LANDROVERMILITAR.pdf
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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A mesma idiotice de sempre...
Os caras compram LR, importados, depois a Agrale quebra e coloca mais um punhado de gente desempregada na rua.......eta paisinho..........BURRO!!!!!!
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Depois de lêr vários relatos sobre a guerra do Iraque, principalmente em ambiente urbano, tenho dúvidas se esse tipo de veículo como o CHIVUNK têm alguma efetividade em um cenário moderno de guerra de guerrilha e contra-insurgência.
A sua guarnição estaría completamente vulnerável em caso de algum contato com o inimigo se valendo apenas de sua questinável velocidade para uma evasão, mesmo assim, estaría sujeita a artefatos explosivos improvisados e coisas do tipo. Está cada vez mais claro que o futuro dos conflitos se dará muito mais em ambientes urbanos, contra forças irregulares do que em campos abertos ou florestas.
As viaturas (emprego geral e de transporte de tropa) do Exército não têm blindagem ou são fracamente blindadas se mostrando quase nulas em um ambiente urbano de alta intensidade ( O Haiti já mostrou isso, mesmo sendo de baixa intensidade...) e acredito que seja um ponto a ser melhorado, e muito, no Exército!
Abraços!
A sua guarnição estaría completamente vulnerável em caso de algum contato com o inimigo se valendo apenas de sua questinável velocidade para uma evasão, mesmo assim, estaría sujeita a artefatos explosivos improvisados e coisas do tipo. Está cada vez mais claro que o futuro dos conflitos se dará muito mais em ambientes urbanos, contra forças irregulares do que em campos abertos ou florestas.
As viaturas (emprego geral e de transporte de tropa) do Exército não têm blindagem ou são fracamente blindadas se mostrando quase nulas em um ambiente urbano de alta intensidade ( O Haiti já mostrou isso, mesmo sendo de baixa intensidade...) e acredito que seja um ponto a ser melhorado, e muito, no Exército!
Abraços!
jauro escreveu:NOVOS CHIVUNK 4x4 PARA O EXÉRCITO BRASILEIRO
http://www.defesa.ufjf.br/fts/NCHIVUNKEB.pdf
E o que se fez daquele veículo desenvolvido com a Argentina, o Gaúcho?
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Os argentinos seguem desenvolvendo ele , parece que vão encomendar alguns . Eu até agora não entendi essa redundância de desenvolvimento desses dois projetos , Gaúcho e Chivunk . Me parecem desenvolvimentos paralelos da mesma coisa.AMX escreveu:jauro escreveu:NOVOS CHIVUNK 4x4 PARA O EXÉRCITO BRASILEIRO
http://www.defesa.ufjf.br/fts/NCHIVUNKEB.pdf
E o que se fez daquele veículo desenvolvido com a Argentina, o Gaúcho?
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Esse tipo de veículo se baseia em sua mobilidade e furtividade para transportar tropas de deslocamento rápido , como paraquedistas , Sniper , precisa ser leve e modular para ser aerotransportado facilmente . Além disso é um veículo barato .Lógico que não visa enfrentamento com o inimigo , a menos que seja aquela situação em que , camuflado , atire primeiro e depois...sebo nas canelas. A proteção dele é zero , como disseste , mas é melhor do que fazer um paraquedista caminhar com toda a tralha às costas.Sniper escreveu:Depois de lêr vários relatos sobre a guerra do Iraque, principalmente em ambiente urbano, tenho dúvidas se esse tipo de veículo como o CHIVUNK têm alguma efetividade em um cenário moderno de guerra de guerrilha e contra-insurgência.
A sua guarnição estaría completamente vulnerável em caso de algum contato com o inimigo se valendo apenas de sua questinável velocidade para uma evasão, mesmo assim, estaría sujeita a artefatos explosivos improvisados e coisas do tipo. Está cada vez mais claro que o futuro dos conflitos se dará muito mais em ambientes urbanos, contra forças irregulares do que em campos abertos ou florestas.
As viaturas (emprego geral e de transporte de tropa) do Exército não têm blindagem ou são fracamente blindadas se mostrando quase nulas em um ambiente urbano de alta intensidade ( O Haiti já mostrou isso, mesmo sendo de baixa intensidade...) e acredito que seja um ponto a ser melhorado, e muito, no Exército!
Abraços!
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.