#329
Mensagem
por Booz » Ter Ago 07, 2007 8:49 am
Ainda é longo o hiato entre querer o EB nas ruas e efetivamente o exército entrar nesta furada. Creio que ñ bastará os arrufos de interesses políticos do MD e do Serginho, "bom rapaz", de passado "brilhante", aliás, "reluzente e purpurinoso".
Quanto ao vídeo, como diria meu avô; "é coisa de quinta coluna". A única coisa que salva são os belos acordes, allegro con brio, da "sinfonia do destino" (5ª Sinfonia) de L. V. Beethoven.
Desde a ECO 92 eu postulava que o cerco do EB + FN, nas áreas mais periculosas, e o avanço da tiragem para o combate, era o melhor benefício em ajuda que as FFAA poderiam emprestar. Somaría-se a isto o uso de helis de combate, para levantamento aerofogramétrico, uso de equiapamentos especiais e até mesmo a inclusão de elementos das FE e do GRUMEC.
Contudo, imaginem, se a morte de "meia dúzia" de vagabas excita os afetados doutores dirigentes da OAB, dentre outras "desinteressadas" organizações, como empreender esta guerra?
Cansei e me canso de dizer que a empreitada é duríssima.
As instituições policiais respondem ao crivo e espada do CPB, sem falar nas coleiras políticas das corregedorias inerentes à cada uma. As FFAA respondem pelo CPMB, diplomas legal de diferença himalaina.
Na primeira vertente o policial mata, em qualquer hipótese está incurso no art. 121 (vasculhem, por favor a anêmica substância legal do instituto do "auto de resistência"), que resulta, em tese, prisão em flagrante. Enquanto os elementos das FFAA são cumrpidores da missão, quem mata é o fuzil.
Só para se ter uma idéia, e para aguçar o pensamento dos colegas "federais" mais novos que, graças ao GADU, não passaram por isto.
Antigamente, colegas que fossem obrigados pelas circunstãncias, e cumprindo OM, matassem em confronto uma "pobre vítima da sociedade", ia parar em uma DP da PC. Lá, ficava aos humores, e medo, do delta de plantão. Não foram raras as vezes que teríamos colegas presos em flagrante. Isto não só quando levados à PC para o regsitro da ocorrência, mas na Federal também (que era pior). E se ocorresse, ficaríam à espera da complascência da autoridade judiciária.
Não há (nem haverá), NENHUM paralelo disto em relação aos militares.
Seria a síntese do absurdo, mas isto em uma guerra. Como a sociedade reagiria a um confronto aberto entre às FFAA e quadrilhas homiziadas em comunidades carentes?
Isto, em muito explica os desvios da "segunda arma", das "velas", etc etc etc.
Nem conto outras mazelas, tipo o uso da própria arma. Vejam um exemplo: Um colega do Rio, em serviço, defendendo-se e a terceiros, matou um assasíno em um tiroteio. Pois bem, NUNCA mais viu sua arma. O inquérito se arrastou por 6 anos!! Nesse período foi espezinhado, abandonado e... ficou sem sua arma particular. A justiça nem sabe onde ela está.
Aqui se fazia, e se faz, mas o suporte legal é inconsistente e deixa o policial - a ponta dos dedos da mão do Estado - ao D'us dará.
É a filosofia do jagunço ou do matador (soldado) da máfia. Falça, se der me#rda o problema é seu.
PQP! Nem no filme "missão impossível" era tá descarado assim.
NOTA: Soube por um piloto dos Afonsos que os pilotos do Bell nem sabiam que foram atingidos. Acho estranho, pois o para-brisas foi perfurado.
Tristes tempos!