BRA compra 40 jatos 195 da embraer
Moderador: Conselho de Moderação
Ai, ai, lá vamos nós de novo.
É IMPOSSÍVEL uma aeronave estrangeira receber tributação inferior à nacional. Ela no máximo terá tributação igual, isso se o imposto de importação for zerado. Na prática, terá até uma tributação um pouco maior, já que a nacional não tem imposto de importação.
O que TALVEZ fassa a diferença é a questão do financiamento, onde realmente as taxas dos bancos nacionais são miores que as dos interncaionais. Mas nada nunca impediu que quem quer que seja tome um empréstimo lá fora para comprar os aviões aqui.
Já disse antes e repito. Se os aviões da Embraer ainda não tinham sucesso por aqui, isso se deveu pelo simples fato de operacionalmente as empresas nacionais não se interessarem por eles. Claramente privilegiavam uma capacidade maior. A BRA vem finalmente quebrar esse paradigma.
Quato à tal história do Everardo Maciel, não a conheço, mas se a tal transação pelas Ilhas Cayman era legal, não haveria como barrá-la. E mais, que eu saiba aqueles ERJ haviam sido financiados com vinculação ao dólar, um ótimo negócio quando realizado, mas que depois ficou impraticável. Qualquer um que tenha adquirido carro com leasing vinculado ao dólar na época sofreu o mesmo problema.
É IMPOSSÍVEL uma aeronave estrangeira receber tributação inferior à nacional. Ela no máximo terá tributação igual, isso se o imposto de importação for zerado. Na prática, terá até uma tributação um pouco maior, já que a nacional não tem imposto de importação.
O que TALVEZ fassa a diferença é a questão do financiamento, onde realmente as taxas dos bancos nacionais são miores que as dos interncaionais. Mas nada nunca impediu que quem quer que seja tome um empréstimo lá fora para comprar os aviões aqui.
Já disse antes e repito. Se os aviões da Embraer ainda não tinham sucesso por aqui, isso se deveu pelo simples fato de operacionalmente as empresas nacionais não se interessarem por eles. Claramente privilegiavam uma capacidade maior. A BRA vem finalmente quebrar esse paradigma.
Quato à tal história do Everardo Maciel, não a conheço, mas se a tal transação pelas Ilhas Cayman era legal, não haveria como barrá-la. E mais, que eu saiba aqueles ERJ haviam sido financiados com vinculação ao dólar, um ótimo negócio quando realizado, mas que depois ficou impraticável. Qualquer um que tenha adquirido carro com leasing vinculado ao dólar na época sofreu o mesmo problema.
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Bom, A29, por esse pensamento seu a EMBRAER vai continuar sem vender, porque as vendas eram e são, vinculados ao dolar. A EMBRAER não vende avião comercial em Real. Só dolar. E tem que ser, afinal ela só monta. As partes são todas importadas.
Recentemente teve até um episodio envolvendo o governo estadual do RJ, em que a assembleia estadual questionou a legalidade deste tipo de ato, tendo em vista o pagamento a Helibras, nos mesmos moldes.
Isso é verdade hoje, A29, devido ao aumento da demanda. Mas não era anos atrás, quando do uso do 145. Na verdade, muitos especialistas achavam a dupla 145-737 ideal, pois no horario de pico o 737 era necessario, mas nos horarios "mornos", o menor 145, c/ menos custo operacional(teórico) era suficiente. As vezes, até ele era grande...Como testemunha pessoal, fiz varias Rio-Pampulha c/2,3, 4 passageiros...Num avião de 120 lugares(737)...
Em 2000/2001, o aviao padrao das cias aereas era o 737/200 e 737/300, ambos na faixa dos 120 lugares. Com o aumento da demanda, aí sim vigorou sua afirmativa da exigencia por maior capacidade, e as cias. de hoje, GOL e TAM, investiram em avioes maiores na figura dos 737/700 e 800, bem como do A320. Todos já na faixa dos 170,180 pax.
A ponto da TAM reverter sua ideia original de substituir seus F100 por E195, da mesma classe, em detrimento de mais A320, maiores.
Quanto ao 145, foi o leasing, A29, que ficou mais caro e na época, inviavel. Us120 mil nos 737; 150mil nos 145...
A operação das ilhas Cayman foi feita atraves de um escritorio da EMBRAER lá, em uma operação de triangulação, muito comum no surgimento da globalização, aproveitando brechas na legislação dos países. Houve um debate juridico e afinal, a Receita levou.
O BNDES, que financiava os avioes, ficou com eles de volta e repassou-os a FAB.
Recentemente teve até um episodio envolvendo o governo estadual do RJ, em que a assembleia estadual questionou a legalidade deste tipo de ato, tendo em vista o pagamento a Helibras, nos mesmos moldes.
Já disse antes e repito. Se os aviões da Embraer ainda não tinham sucesso por aqui, isso se deveu pelo simples fato de operacionalmente as empresas nacionais não se interessarem por eles. Claramente privilegiavam uma capacidade maior. A BRA vem finalmente quebrar esse paradigma.
Isso é verdade hoje, A29, devido ao aumento da demanda. Mas não era anos atrás, quando do uso do 145. Na verdade, muitos especialistas achavam a dupla 145-737 ideal, pois no horario de pico o 737 era necessario, mas nos horarios "mornos", o menor 145, c/ menos custo operacional(teórico) era suficiente. As vezes, até ele era grande...Como testemunha pessoal, fiz varias Rio-Pampulha c/2,3, 4 passageiros...Num avião de 120 lugares(737)...
Em 2000/2001, o aviao padrao das cias aereas era o 737/200 e 737/300, ambos na faixa dos 120 lugares. Com o aumento da demanda, aí sim vigorou sua afirmativa da exigencia por maior capacidade, e as cias. de hoje, GOL e TAM, investiram em avioes maiores na figura dos 737/700 e 800, bem como do A320. Todos já na faixa dos 170,180 pax.
A ponto da TAM reverter sua ideia original de substituir seus F100 por E195, da mesma classe, em detrimento de mais A320, maiores.
Quanto ao 145, foi o leasing, A29, que ficou mais caro e na época, inviavel. Us120 mil nos 737; 150mil nos 145...
A operação das ilhas Cayman foi feita atraves de um escritorio da EMBRAER lá, em uma operação de triangulação, muito comum no surgimento da globalização, aproveitando brechas na legislação dos países. Houve um debate juridico e afinal, a Receita levou.
O BNDES, que financiava os avioes, ficou com eles de volta e repassou-os a FAB.
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alcmartin escreveu:Bom, A29, por esse pensamento seu a EMBRAER vai continuar sem vender, porque as vendas eram e são, vinculados ao dolar. A EMBRAER não vende avião comercial em Real. Só dolar. E tem que ser, afinal ela só monta. As partes são todas importadas.
Se estiver errado, pode me corrigir, mas o índice médio de nacionalização das aeronaves da Embraer fica entre 40-50%, certo? Todas as peças não vêm de fora.
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Não, Centurião, eu é que peço p/me corrigir sobre as cifras corretas...minha afirmação foi mais em cima das "coisas caras" (motores, avionicos,etc).
E do que a gente escuta. Na ultima vez que estive na EMBRAER, ao ser questionado sobre o porque de nao ter maior nacionalização, um dirigente nos explicou que a EMBRAER, como qualquer empresa capitalista, busca minimizar seus riscos atraves de parcerias e isso as empresas daqui não gostam...a ponto das poltronas dos 195 terem que ser importadas, porque aqui ninguem se interessou...
abs!
E do que a gente escuta. Na ultima vez que estive na EMBRAER, ao ser questionado sobre o porque de nao ter maior nacionalização, um dirigente nos explicou que a EMBRAER, como qualquer empresa capitalista, busca minimizar seus riscos atraves de parcerias e isso as empresas daqui não gostam...a ponto das poltronas dos 195 terem que ser importadas, porque aqui ninguem se interessou...
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alcmartin escreveu:Não, Centurião, eu é que peço p/me corrigir sobre as cifras corretas...minha afirmação foi mais em cima das "coisas caras" (motores, avionicos,etc).
E do que a gente escuta. Na ultima vez que estive na EMBRAER, ao ser questionado sobre o porque de nao ter maior nacionalização, um dirigente nos explicou que a EMBRAER, como qualquer empresa capitalista, busca minimizar seus riscos atraves de parcerias e isso as empresas daqui não gostam...a ponto das poltronas dos 195 terem que ser importadas, porque aqui ninguem se interessou...
abs!
É uma pena mesmo essa situação. Porém, acho que isso irá mudar na medida em que o custo do dinheiro se tornar mais baixo para as empresas brasileiras e a Embraer demonstrar sua capacidade. Mais empresas devem assumir peças por aqui, assim como a Embraer assumiu a produção de asas da Kawasaki.