ESSA CONTRADIÇÃO TEM NOME , IDEOLOGIA .pt escreveu:P44 escreveu:e o ódio TRIBAL, maior ainda do que o Politico também é culpa dos portugueses?
Err...
É suposto eu ser da ala dos que defendem Portugal, e você da ala dos que atacam...
É claro que o problema do tribalismo não era um problema criado pelos portugueses, o que pergunto é porque raio de razão o problema do tribalismo não existia antes da saída dos portugueses e de repente apareceu.
além de que não se pode esquecer de que para muitos, os 400.000 brancos, eram apenas mais uma das tribos da Angola. Muito milhares tinham nascido naquelas terras e para eles ser era-se português mas angolano.
O que vimos foi também um expulsão de parte do povo de Angola.
Não deixa de ser engraçada a continua dualidade de valores. Na Palestina o povo oprimido e expulso pelos Judeus tem direitos (e obviamente tem) que os brancos nascidos em Angola não tinham...
Um dia talvez eu entenda, como é possível ser tão contraditório...
Incoerencia Em Portugal?
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Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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E abriu-se outro ciclo ...Angola e Moçambique foram despejadas no caldeirão do Diabo...Rui Elias Maltez escreveu:Duarte:
Eu nunca chamo nomes a ninguem:
Mas continuo sem perceber o que é qe as FP-25 tiveram a ver com o 25 de Abril ou com, a descolobnização ou com o que têm a ver com o que se tem estado a escrever.
_______________
PT:
Já todos percebemos a sua argumentação:
Compreende que era possivel manter as colónias, porque principalmente Angola estava mlitarmente controlada, mas é contra a descolonização como foi feita.
Mas não diz em que medida podera ser sido feita dadas as circunstâncias reais políticas, sociais e militares no Portugal do pós 25 de Abril:
Está contra o salazarismo, mas também parece estar contra quem o derrubou (e ao marcelismo).
No fundo, está a defender uma coisa e simultannamente o seu contrário, num delírio anti-comunista, parecendo que está a perder o seu descernimento.
É que eu não sou comunista, nem votante, nem simpatizante nem militante, e acho que o Prepe também não.
Porquê essa sua galga contra nós e contra quem compreendeu que a descolonizaão era inevitável, tardia e que as condições militares, sociais e politicas em Portugal o pós 25 de Abril não permitiam que a descolonização fosse feita de outro modo?
Acha mesmo que Portugal seria uma excepcionalidade no mundo do pós guerra, e que ficaria com um estado federal sonhado por alguns?
Acha você que tem os conhecimentos e sabedoria para que como um iluminado poderia ter feito a coisa de modo diferente?
Iluminado e insubstituivel julgava-se Salazar que de tão insubstituível se julgava ser, que nunca saiu de Lisboa para visitar sua bem amada África.
Depois há um pormenor:
Nós estávamos lá há 500 anos, é certo, mas na verdade a colonização a sério só se iniciou a partir de finais do século XIX.
E éramos em 1974, em Angola, cerca de 400.000 pessoas.
Os negros eram 11 milhões e estavam lá há mais tempo.
Se se tornaram independentes, porque não poderiam pedir ajuda ao cubanos para se defenderem da agressão sul-africana?
Onde está essa ilegitimidade?
De onde vem esse ódio aos capitães de Abril (alguns) que depois viram em África uma oportunidade?
Agora ninguem a vê?
Niguem desmente que após o 25 de Abril houve vontade de algumas forças para entregar de bandeja 5 países a movimentos marxistas, e no caso já o escrevi, S. Tomé, inventu-se um movimeno para entregar o território, que nunca antas tinha mostrado qualquer vontade de separação.
Mas a história é o que é.
E em Portugal foi asim.
O melhor que tivemos, foi uma revolução pacífica, uma descolonização apesar de tudo com boa integração social e profissional das pessoas que regressaram de lá e que em Portugal democracia se estabilizou.
Fechou-se um ciclo.
Há quem tenha saudades.
Mas o tempo, não volta para trás.
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- soultrain
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Boas,
Eles que se cuidem, não é bem assim. Portugal tem pelo menos a obrigação moral de ajudar no que puder.
Fomos nós que ocupamos um território que tinha habitantes antes de chegarmos, com uma organização, que nós achamos não ser civilizada.
Esta é a minha opinião.
Quanto à propalada ausencia de racismo quando nós governamos, todas as pessoas com que falei disseram-me o mesmo, inclusivie as escolas eram mistas, claro que havia excepções como o branco bebado perseguir de carro pessoas só pela adrenalina. No entanto os relatos sempre foram no sentido de tratar os locais como servos e não em igualdade de oportunidades.
As tribos conviveram pacificamente enquanto tiveram um senhor que mandava e ajuizava os seus destinos. Era mais ao menos claro o que se passaria quando saissemos.
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PS: Acredito piamente que a revolução em si foi romantica, no sentido em muitos que participaram, com pureza nas intenções. O objectivo era implementar um regime democráticamente eleito, não a confusão que veio a seguir, muito por culpa da extrema esquerda. Esse romantismo acabou logo no dia 25 de Abril quando foi chamado o Spínola para a rendição do Marcelo Caetano. Apesar de tudo percorremos um caminho democrático até hoje.
PS2: aconselho vivamente a lerem o livro "Contos Proibidos Memórias de um PS desconhecido" do Rui Mateus, aclara muita coisa dos processos que se geraram antes e após a revolução. Infelizmente todos os exemplares foram comprados não se sabem bem por quem e não se fez nova edição. Tenho em formato electrónico com ~30MB, não sei é como posso disponibilizar.
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Eles que se cuidem, não é bem assim. Portugal tem pelo menos a obrigação moral de ajudar no que puder.
Fomos nós que ocupamos um território que tinha habitantes antes de chegarmos, com uma organização, que nós achamos não ser civilizada.
Esta é a minha opinião.
Quanto à propalada ausencia de racismo quando nós governamos, todas as pessoas com que falei disseram-me o mesmo, inclusivie as escolas eram mistas, claro que havia excepções como o branco bebado perseguir de carro pessoas só pela adrenalina. No entanto os relatos sempre foram no sentido de tratar os locais como servos e não em igualdade de oportunidades.
As tribos conviveram pacificamente enquanto tiveram um senhor que mandava e ajuizava os seus destinos. Era mais ao menos claro o que se passaria quando saissemos.
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PS: Acredito piamente que a revolução em si foi romantica, no sentido em muitos que participaram, com pureza nas intenções. O objectivo era implementar um regime democráticamente eleito, não a confusão que veio a seguir, muito por culpa da extrema esquerda. Esse romantismo acabou logo no dia 25 de Abril quando foi chamado o Spínola para a rendição do Marcelo Caetano. Apesar de tudo percorremos um caminho democrático até hoje.
PS2: aconselho vivamente a lerem o livro "Contos Proibidos Memórias de um PS desconhecido" do Rui Mateus, aclara muita coisa dos processos que se geraram antes e após a revolução. Infelizmente todos os exemplares foram comprados não se sabem bem por quem e não se fez nova edição. Tenho em formato electrónico com ~30MB, não sei é como posso disponibilizar.
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Soultrain , tenho concordado demais contigo , ultimamente...devo estar ficando de coração mole... só falta começar a concordar com o P44 , aí sim ,vou a internar-me...soultrain escreveu:Boas,
Eles que se cuidem, não é bem assim. Portugal tem pelo menos a obrigação moral de ajudar no que puder.
Fomos nós que ocupamos um território que tinha habitantes antes de chegarmos, com uma organização, que nós achamos não ser civilizada.
Esta é a minha opinião.
Quanto à propalada ausencia de racismo quando nós governamos, todas as pessoas com que falei disseram-me o mesmo, inclusivie as escolas eram mistas, claro que havia excepções como o branco bebado perseguir de carro pessoas só pela adrenalina. No entanto os relatos sempre foram no sentido de tratar os locais como servos e não em igualdade de oportunidades.
As tribos conviveram pacificamente enquanto tiveram um senhor que mandava e ajuizava os seus destinos. Era mais ao menos claro o que se passaria quando saissemos.
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PS: Acredito piamente que a revolução em si foi romantica, no sentido em muitos que participaram, com pureza nas intenções. O objectivo era implementar um regime democráticamente eleito, não a confusão que veio a seguir, muito por culpa da extrema esquerda. Esse romantismo acabou logo no dia 25 de Abril quando foi chamado o Spínola para a rendição do Marcelo Caetano. Apesar de tudo percorremos um caminho democrático até hoje.
PS2: aconselho vivamente a lerem o livro "Contos Proibidos Memórias de um PS desconhecido" do Rui Mateus, aclara muita coisa dos processos que se geraram antes e após a revolução. Infelizmente todos os exemplares foram comprados não se sabem bem por quem e não se fez nova edição. Tenho em formato electrónico com ~30MB, não sei é como posso disponibilizar.
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Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
soultrain escreveu:Boas,
PS2: aconselho vivamente a lerem o livro "Contos Proibidos Memórias de um PS desconhecido" do Rui Mateus, aclara muita coisa dos processos que se geraram antes e após a revolução. Infelizmente todos os exemplares foram comprados não se sabem bem por quem e não se fez nova edição. Tenho em formato electrónico com ~30MB, não sei é como posso disponibilizar.
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Podem encontrá-lo aqui:
http://rs14.rapidshare.com/files/23967307/Livro_Contos_Proibidos.pdf
DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA
soultrain escreveu:Boas,
Eles que se cuidem, não é bem assim. Portugal tem pelo menos a obrigação moral de ajudar no que puder.
Fomos nós que ocupamos um território que tinha habitantes antes de chegarmos, com uma organização, que nós achamos não ser civilizada.
Esta é a minha opinião.
Quanto à propalada ausencia de racismo quando nós governamos, todas as pessoas com que falei disseram-me o mesmo, inclusivie as escolas eram mistas, claro que havia excepções como o branco bebado perseguir de carro pessoas só pela adrenalina. No entanto os relatos sempre foram no sentido de tratar os locais como servos e não em igualdade de oportunidades.
As tribos conviveram pacificamente enquanto tiveram um senhor que mandava e ajuizava os seus destinos. Era mais ao menos claro o que se passaria quando saissemos.
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PS: Acredito piamente que a revolução em si foi romantica, no sentido em muitos que participaram, com pureza nas intenções. O objectivo era implementar um regime democráticamente eleito, não a confusão que veio a seguir, muito por culpa da extrema esquerda. Esse romantismo acabou logo no dia 25 de Abril quando foi chamado o Spínola para a rendição do Marcelo Caetano. Apesar de tudo percorremos um caminho democrático até hoje.
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Também estou de acordo, embora o tempo de ajudar foi em 1975 e anos seguintes, embora reconheço que por vários motivos (uns inevitáveis e outros perfeitamente evitáveis) não foi possível, mas julgo que muito melhor se poderia ter feito.
De qualquer forma não se pode desfazer o passado nem voltar atrás, o mal já está feito. Só podemos mudar o futuro. Portugal tem feito aquilo que pode em anos recentes, e não sei se seria possível ajudar mais, talvez estreitar laços económicos e cooperação em diversas áreas.
Angola poderia até ser um destino turístico, mas anos de guerra, não se apagam de um dia para outro.
Quanto ao racismo, é claro que existiu, mas não na forma como na Africa do Sul, ou até noutros paises. Foi numa escala muito menor. Julgo que em Moçambique o racismo se sentia mais, por proximidade da Africa do Sul e da Rhodesia. De resto, havia (e há) mais racismo dos Africanos entre si, do que de Europeus contra Africanos.
DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA
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Duarte escreveu:soultrain escreveu:Boas,
PS2: aconselho vivamente a lerem o livro "Contos Proibidos Memórias de um PS desconhecido" do Rui Mateus, aclara muita coisa dos processos que se geraram antes e após a revolução. Infelizmente todos os exemplares foram comprados não se sabem bem por quem e não se fez nova edição. Tenho em formato electrónico com ~30MB, não sei é como posso disponibilizar.
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Podem encontrá-lo aqui:
http://rs14.rapidshare.com/files/23967307/Livro_Contos_Proibidos.pdf
Obrigado Duarte, também andava à procura do livro (à já algum tempo)...
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Rui Elias Maltez escreveu:PT:
Mas nem o governo portuga nem o anglano ou moçambicano obrigou ninguem a vir, tipo como os nazis fizeram aos judeus.
Os colonos fugiram da guerra civil e do medo que pressentiam com a vinda dos comunistas e ainda por cima, pretos.
Esse é um dos maiores embustes de todo o conflito Rui Elias.
Os portugueses foram expulsos sim.
Foram expulsos pela falta de segurança e foram expulsos pela fome
Os brancos começaram a ser atacados e assassinados nas ruas Rui Elias e não havia policia para ajudar ninguém.
O MPLA não tinha maios para fazer nada nem queria fazer nada, porque para os soviéticos era necessário fazer a ablação dos portugueses de Angola porque eles eram um perigo para o triunfo da revolução comunista, que triunfa melhor se a elite for toda morta.
Como não podiam matar todos os 400.000 portugueses, expulsaram-nos.
Mas confesso que durante o verão quente eu, e pessoas da minha familia (eu era uma criança) compraram essa ideia que o Partido Comunista criou. Essa ideia de que os portugueses vieram porque quiseram.
Para o PCP, Angola passou a ser um país comunista e por isso um paraiso. O PCP não conseguiria nunca explicar às pessoas que os retornados vinham não de livre vontade mas por imposição.
Era uma incongruência e um absurdo que alguém que tinha a sociedade socialista e o paraiso na terra implantado em Angola fugisse daquilo como o diabo da cruz.
A conclusão do PCP e o que a propaganda do partido, que na altura tinha a colaboração desse grande mago do capital espanhol, Pina Moura, é de que todos os retornados eram afinal cães fascistas.
E foi essa a ideia que o PCP passou:
Os retornados não fugiam das bombas das violações, dos assassinios selectivos e da completa anarquia criada por acção directa do Partido Comunista Português e de Rosa Coutinho. Fugiam porque eram todos eles 400.000 porcos fascistas e colonos exploradores.
Os portugueses que vieram de Angola foram todos «pintados» pela propaganda soviética como bandidos que matavam os pretos, que os escravizavam que os espezinhavam e que os exploravam.
O Zé portuga, que saiu de Portugal para trabalhar para não morrer de fome, de repente foi transformado em colono fascista pela propaganda do grande partido da classe operária.
Infelizmente, Rui Elias, a propaganda do PCP funcionou em muitos aspectos e foi tão eficiente que ainda hoje há quem acredite que os retornados vieram porque quiseram.
É uma, mais uma, das ENORMES MENTIRAS que o partido estalinista de Alvaro Cunhal criou para justificar o mais criminoso dos seus crimes contra Portugal e contra os portugueses.
- ferrol
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A forma máis sinxela de descualificar todo un texto en apenas 2 liñas. Se Pina Moura non é español, logo todo o resto de texto pode ser igual de falso...pt escreveu:A conclusão do PCP e o que a propaganda do partido, que na altura tinha a colaboração desse grande mago do capital espanhol, Pina Moura, é de que todos os retornados eram afinal cães fascistas.
Os prexuizos o perderon hai tempo, pt...
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Dieneces escreveu:Soultrain , tenho concordado demais contigo , ultimamente...devo estar ficando de coração mole... só falta começar a concordar com o P44 , aí sim ,vou a internar-me...soultrain escreveu:Boas,
Eles que se cuidem, não é bem assim. Portugal tem pelo menos a obrigação moral de ajudar no que puder.
Fomos nós que ocupamos um território que tinha habitantes antes de chegarmos, com uma organização, que nós achamos não ser civilizada.
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PS: Acredito piamente que a revolução em si foi romantica, no sentido em muitos que participaram, com pureza nas intenções. O objectivo era implementar um regime democráticamente eleito, não a confusão que veio a seguir, muito por culpa da extrema esquerda. Esse romantismo acabou logo no dia 25 de Abril quando foi chamado o Spínola para a rendição do Marcelo Caetano. Apesar de tudo percorremos um caminho democrático até hoje.
PS2: aconselho vivamente a lerem o livro "Contos Proibidos Memórias de um PS desconhecido" do Rui Mateus, aclara muita coisa dos processos que se geraram antes e após a revolução. Infelizmente todos os exemplares foram comprados não se sabem bem por quem e não se fez nova edição. Tenho em formato electrónico com ~30MB, não sei é como posso disponibilizar.
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Esse dia já esteve mais longe, acredita
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Soultrain:
A única maneira que conheço seria utilizares o WinRAR, que divide ficheiros grandes em "fascículos"....não percebo muito bem é como o "dividir", mas pode ser que mais alguém saiba...
Eu pela minha parte estou muito interessado em ler algo escrito por alguém que não esteja sempre a espumar da boca
Dieneces:
Não vamos pelo caminho das contradições pois há quem seja acérrimo defensor da Restituíção de Olivença a Portugal e ao mesmo tempo defende a Anexação dos Golan por Israel....
Editado pela última vez por P44 em Qua Jun 13, 2007 5:55 am, em um total de 1 vez.
Triste sina ter nascido português
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Sintra escreveu:pt escreveu:P44 escreveu:e o ódio TRIBAL, maior ainda do que o Politico também é culpa dos portugueses?
Err...
É suposto eu ser da ala dos que defendem Portugal, e você da ala dos que atacam...
Eu começo a desconfiar que tu ofereceste mesmo aqueles bustos do Estaline ao Rui Elias Maltez
O pt e o Durão Barroso eram unha com carne, só que apenas um teve sorte e arranjou tacho em Bruxelas...
Quando eles passeavam os 2 de braço dado ,por Lisboa, de punho erguido, apelando á Libertação do Camarada Arnaldo Matos, bons tempos!
Antes do ataque de Revisionismo agudo
Peace and Lobe....
Triste sina ter nascido português
A riesgo de meterme donde no me llaman, ya que no soy portugués
¿Algúna potencia ha conseguido hacer una descolonización ejemplar en África? Lo digo porque repasando el mapa africano, no veo ningún país que tras su independencia no haya caido en mayor o menor medida en la crisis económica cuando no en el desastre más absoluto, sin importar quien haya sido la potencia colonizadora.
España lo intentó en Guinea Ecuatorial, con un proceso que sobre el papel era fantastico: autonomía-formación de partidos politicos de indígenas(lo que no se permitia todavía en la peninsula a los blancos) elecciones libres y marcha pacífica de las fuerzas españolas. Al final sin embargo no sirvió de nada: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9_Equatorial
La diferencia eso si es que el proceso no fue doloroso para España y las madres de sus soldados.
¿Algúna potencia ha conseguido hacer una descolonización ejemplar en África? Lo digo porque repasando el mapa africano, no veo ningún país que tras su independencia no haya caido en mayor o menor medida en la crisis económica cuando no en el desastre más absoluto, sin importar quien haya sido la potencia colonizadora.
España lo intentó en Guinea Ecuatorial, con un proceso que sobre el papel era fantastico: autonomía-formación de partidos politicos de indígenas(lo que no se permitia todavía en la peninsula a los blancos) elecciones libres y marcha pacífica de las fuerzas españolas. Al final sin embargo no sirvió de nada: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9_Equatorial
La diferencia eso si es que el proceso no fue doloroso para España y las madres de sus soldados.
Pra frente/Hacia adelante.