Rússia enviou dados sobre mísseis ao Brasil, diz jornal
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Rússia enviou dados sobre mísseis ao Brasil, diz jornal
Rússia enviou dados sobre mísseis ao Brasil, diz jornal
Agência Lusa
Moscou, 05 Jun - Os serviços alfandegários dos Urais (região central) acusaram o Centro Estatal de Mísseis da Rússia de fornecer ilegalmente informação científica e técnica ao Brasil por cerca de 3 milhões de euros (R$ 7,8 milhões), de acordo com o diário russo Kommersant.
Na sexta-feira passada, o centro de imprensa do Serviço Alfandegário Federal informou ter aberto um processo criminal contra o Centro Estatal de Mísseis, situado na localidade de Miass, na região dos Urais, por transporte ilegal de "documentação tecnológica que poderá ser utilizada na fabricação de armas de destruição em massa".
"A investigação ainda está no início, por isso ainda ninguém foi acusado", informou o centro de imprensa dos serviços alfandegários.
Uma fonte do jornal Kommersant afirmou que se trata do fornecimento ilegal de documentação secreta ao Brasil pelo Centro Estatal de Mísseis. "Os documentos continham informação sobre o sistema e métodos de cálculo na época dos testes de mísseis."
"Essa documentação foi exportada no quadro da cooperação com estruturas do governo brasileiro. E a empresa tinha direito a exportá-la, pois tem licença para isso. Porém, a empresa não cumpriu cabalmente as exigências da legislação, não preencheu a declaração alfandegária", acrescentou a fonte, ressaltando que "o valor da documentação, segundo os órgãos alfandegários, seria de aproximadamente US$ 3,6 milhões (R$ 6,9 milhões)".
O Centro Estatal de Mísseis, que é ligado à Agência de Pesquisas Makeev, reconheceu que a empresa realmente exportou documentação relativa à fabricação de mísseis para o Brasil.
"No quadro do programa de cooperação russo-brasileira, o Centro Estatal de Mísseis realiza trabalho visando ao aperfeiçoamento das características técnicas e de exploração do míssil portador VLS-1. O objetivo dos estudos é a criação de condições indispensáveis para o lançamento de satélites do centro espacial de Alcântara (Maranhão)", de acordo com uma nota divulgada no site oficial do centro.
A direção do centro minimizou o episódio e afirmou que a "questão será regularizada", declarou um assessor do engenheiro principal do centro ao jornal Kommersant.
Nos últimos anos, houve um aumento substancial da cooperação entre a Rússia e o Brasil na fabricação de tecnologias espaciais, principalmente em relação à fabricação e lançamento de mísseis.
Alguem sabe alguma coisa disso.
Agência Lusa
Moscou, 05 Jun - Os serviços alfandegários dos Urais (região central) acusaram o Centro Estatal de Mísseis da Rússia de fornecer ilegalmente informação científica e técnica ao Brasil por cerca de 3 milhões de euros (R$ 7,8 milhões), de acordo com o diário russo Kommersant.
Na sexta-feira passada, o centro de imprensa do Serviço Alfandegário Federal informou ter aberto um processo criminal contra o Centro Estatal de Mísseis, situado na localidade de Miass, na região dos Urais, por transporte ilegal de "documentação tecnológica que poderá ser utilizada na fabricação de armas de destruição em massa".
"A investigação ainda está no início, por isso ainda ninguém foi acusado", informou o centro de imprensa dos serviços alfandegários.
Uma fonte do jornal Kommersant afirmou que se trata do fornecimento ilegal de documentação secreta ao Brasil pelo Centro Estatal de Mísseis. "Os documentos continham informação sobre o sistema e métodos de cálculo na época dos testes de mísseis."
"Essa documentação foi exportada no quadro da cooperação com estruturas do governo brasileiro. E a empresa tinha direito a exportá-la, pois tem licença para isso. Porém, a empresa não cumpriu cabalmente as exigências da legislação, não preencheu a declaração alfandegária", acrescentou a fonte, ressaltando que "o valor da documentação, segundo os órgãos alfandegários, seria de aproximadamente US$ 3,6 milhões (R$ 6,9 milhões)".
O Centro Estatal de Mísseis, que é ligado à Agência de Pesquisas Makeev, reconheceu que a empresa realmente exportou documentação relativa à fabricação de mísseis para o Brasil.
"No quadro do programa de cooperação russo-brasileira, o Centro Estatal de Mísseis realiza trabalho visando ao aperfeiçoamento das características técnicas e de exploração do míssil portador VLS-1. O objetivo dos estudos é a criação de condições indispensáveis para o lançamento de satélites do centro espacial de Alcântara (Maranhão)", de acordo com uma nota divulgada no site oficial do centro.
A direção do centro minimizou o episódio e afirmou que a "questão será regularizada", declarou um assessor do engenheiro principal do centro ao jornal Kommersant.
Nos últimos anos, houve um aumento substancial da cooperação entre a Rússia e o Brasil na fabricação de tecnologias espaciais, principalmente em relação à fabricação e lançamento de mísseis.
Alguem sabe alguma coisa disso.
- LeandroGCard
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Também fiquei curioso sobre isso.
Notícia relacionada que não li por aqui:
Fonte: http://www.spacemart.com/reports/The_Sp ... l_999.html
Notícia relacionada que não li por aqui:
The Space Partnership Between Russia And Brazil
Meanwhile, an advanced Russian Angara launch vehicle, burning environmentally clean fuel, could well blast off from the Brazilian space center. This option is currently being considered by Russian and Brazilian experts.
Fonte: http://www.spacemart.com/reports/The_Sp ... l_999.html
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Isso e o artigo:
http://grani.ru/Politics/World/m.123035.html
Em breve, o problema e que a empresa de Chelyabinsk nao declarou os bens exportados na alfandega. Nada espetacular...
http://grani.ru/Politics/World/m.123035.html
Em breve, o problema e que a empresa de Chelyabinsk nao declarou os bens exportados na alfandega. Nada espetacular...
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SE o que foi importado pelo Brasil eram dados sobre como fazer testes de mísseis/avaliações, então não me estranha que os programas de mísseis (da FAB principalmente) estejam andando de vento em popa, como estão.
Boa compra.
sds
Walter
Boa compra.
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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cicloneprojekt escreveu:SE o que foi importado pelo Brasil eram dados sobre como fazer testes de mísseis/avaliações, então não me estranha que os programas de mísseis (da FAB principalmente) estejam andando de vento em popa, como estão.
Boa compra.
sds
Walter
Olá Walter.
Não acho que isso tenha uma ligação próxima com o MAA-1 ou MAR-1.
Especificamente devem ser mesmo dados para a modernização do VLS-1 e do prosseguimento do programa Cruzeiro do Sul. De forma que as partes mais sensíveis sejam propelentes líquidos e sistemas inerciais (talvez esta parte tenha a ver com o MAR-1).
Temos assinado e já em andamento um programa de cooperação espacial entre Brasil e Rússia onde a Rússia nos repassa essas tecnologias. Mas que eu saiba APENAS no ramo espacial, tanto é que no texto ele diz que são para algumas "estruturas do governo", devem ser CTA e MCT.
O que o texto faz é uma relação confusa entre a tecnologia de veículos lançadores de satélite e mísseis balísticos, pois um lançador de certa forma é um míssil.
Pode até ser que tenha alguma coisa dos mísseis na jogada, mas em princípio trata-se de tecnologia de lançadores.
abraços]