Buran
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Koslova, o que esta escrito em Cirilico?
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Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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There is much debate in the space enthusiast community about which was the better or more powerful booster, the Energia or the Saturn V. In its most powerful configuration, the Energia was equipped with eight Zenit strap-on boosters and a high energy H2 upper stage; this configuration exceeded the LEO payload capability (175 metric tons vs. 120 metric tons) of the Saturn V, although it never flew. In the configuration it did fly in (four Zenit strap-ons, single core) the Energia LEO payload was only 80 metric tons, though this is still far and away the only vehicle comparable to the Saturn V to have successfully launched. Both vehicles had a reliability of 100%, though the Energia only flew twice.
The Energia and Saturn V vehicles are easily the most powerful and reliable large boosters that ever successfully flew. In all categories: takeoff thrust, launch mass, payload mass, etc. the Saturn V and the Energia are at the top of the list in some order, and every other launch system (with the possible exception of the STS) being a distant third. It is interesting to note that both vehicles were developed using tremendous resources and effort to make them as good as they were, only to be abandoned shortly after the considerable capital investment made in them. This makes the Energia and Saturn V co-title holders in a more ignominious category: The most expensive and impressive vehicles to have been abandoned so rapidly after proving they worked so well. Had either launch system been maintained in production and had the space agencies enough resources to build and operate these launchers, the current state of human affairs in space could be considerably different. For instance, the time to lift the International Space Station could have been shortened by a decade and accomplished in just two or three launches. Arguably, the main reason for abandoning such heavy lifters is the lack of tasks which they should solve, as humanity still doesn't visit the Moon often, and new space stations are rarely created.
The Energia and Saturn V vehicles are easily the most powerful and reliable large boosters that ever successfully flew. In all categories: takeoff thrust, launch mass, payload mass, etc. the Saturn V and the Energia are at the top of the list in some order, and every other launch system (with the possible exception of the STS) being a distant third. It is interesting to note that both vehicles were developed using tremendous resources and effort to make them as good as they were, only to be abandoned shortly after the considerable capital investment made in them. This makes the Energia and Saturn V co-title holders in a more ignominious category: The most expensive and impressive vehicles to have been abandoned so rapidly after proving they worked so well. Had either launch system been maintained in production and had the space agencies enough resources to build and operate these launchers, the current state of human affairs in space could be considerably different. For instance, the time to lift the International Space Station could have been shortened by a decade and accomplished in just two or three launches. Arguably, the main reason for abandoning such heavy lifters is the lack of tasks which they should solve, as humanity still doesn't visit the Moon often, and new space stations are rarely created.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
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Bolovo escreveu:Gostaria de saber porque é tão igual a Space Shuttle. E outra, ainda há interesse russo ou internacional na Buran ou o foquete Energia? E o que esse motor BTS-002 é! Obrigado!
Oi Bolovo
Vc me porguntou isto uma vez em privado, eu fiquei devendo uma resposta, por absoluta falta de tempo.
A minha maior dificuldade é que quando vou responder algo sobre astronáutica, pela esmagadora maioria das pessoas não ter uma base de conhecimento minimos, como tem por exemplo em aviação militar, sou obrigada a fazer um texto muito maior para poder introduzir o assunto, ai falta tempo para faze-lo.
Se fosse resumir em poucas palavras, diria que eles não são iguais, apesar das aparencias fisicas, existem diferenças conceituais importantissimas nestes programas, mas explica-las é algo que para mim, levaria um tempo maior, vou ver se consigo escrever sobre isto nos proximos dias, mas não prometo...rs
Sobre o motor ilustrado, a explicação é a seguinte.
O grande legado do programa Buran era que ele deveria fazer o primeiro vôo de forma não tripulada, tem haver com uma série de filosofias de projeto soviéticas, após os problemas iniciais da Soyuz (a nave que hoje tantos idolatram, matou 4 pessoas , alem de ferir outras tantas em menos de 10 voos).
O Buran, para fazer o seu primeiro vôo orbital não tripulado, precisava de um sistema de piloto automatico, que foi desenvolvido atravez da adaptação de turbinas para que ele realiza-se dezenas de voos de testes com tripulação, decolando e pousando como um avião convencional.
Na versão orbital as turbinas seriam retiradas.
Resumindo é isto, mas tem muita coisa legal para falar sobre este projeto, pena que falta tempo.
Depois de um vôo não tripulado de uma orbita o Buran pousa no Casaquistão, o MIG-25 foi a aeronave paquera durante a fase final do vôo.
O Shuttle usa o Talon como "paquera".
Dizem que o Buran e o Space Shuttle são iguais? Bem, cerveja é tudo igual? Vodca é tudo igual? Se alguem não conhece cerveja ou vodca, vai dizer que é, se você é conhecedor do tema, vai listas enormes diferenças entre uma cerveja e outra.
É o mesmo principio, são iguais se você olhar com uma optica generalista.
Só a posição recuada do trem de pouso dianteiro do Buran nesta foto, já daria para escrever dezenas de linhas de diferença entre ele e o Shuttle.
Embora seja verdade que o projeto americano inspirou o projeto russo, tal qual é verdade, que sem projetos alemães, russos e americanos não teriam ido tão longe nos primeiros anos da corrida espacial.
Com as suas turbinas para os vôos tripulados de ensaio, e qualificação dos sistemas de pouso automaticos.
Cerca de 70 toneladas, flutuando graciosamente, na cabine, 2 tripulantes em um vôo de ensaio.
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É de bradar aos céus que tal projecto não esteja a ser devidamente aproveitado. Vi um programa na TV onde se falava deste projecto, é pena que o programa Russo não tenha o apoio necessário para manter e desenvolver certos projectos. Espero que no futuro isso não aconteça e possam desenvolver a sua actividade de uma forma mais folgada.
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Koslova escreveu:Bolovo escreveu:Gostaria de saber porque é tão igual a Space Shuttle. E outra, ainda há interesse russo ou internacional na Buran ou o foquete Energia? E o que esse motor BTS-002 é! Obrigado!
Oi Bolovo
Vc me porguntou isto uma vez em privado, eu fiquei devendo uma resposta, por absoluta falta de tempo.
A minha maior dificuldade é que quando vou responder algo sobre astronáutica, pela esmagadora maioria das pessoas não ter uma base de conhecimento minimos, como tem por exemplo em aviação militar, sou obrigada a fazer um texto muito maior para poder introduzir o assunto, ai falta tempo para faze-lo.
Se fosse resumir em poucas palavras, diria que eles não são iguais, apesar das aparencias fisicas, existem diferenças conceituais importantissimas nestes programas, mas explica-las é algo que para mim, levaria um tempo maior, vou ver se consigo escrever sobre isto nos proximos dias, mas não prometo...rs
Sobre o motor ilustrado, a explicação é a seguinte.
O grande legado do programa Buran era que ele deveria fazer o primeiro vôo de forma não tripulada, tem haver com uma série de filosofias de projeto soviéticas, após os problemas iniciais da Soyuz (a nave que hoje tantos idolatram, matou 4 pessoas , alem de ferir outras tantas em menos de 10 voos).
O Buran, para fazer o seu primeiro vôo orbital não tripulado, precisava de um sistema de piloto automatico, que foi desenvolvido atravez da adaptação de turbinas para que ele realiza-se dezenas de voos de testes com tripulação, decolando e pousando como um avião convencional.
Na versão orbital as turbinas seriam retiradas.
Resumindo é isto, mas tem muita coisa legal para falar sobre este projeto, pena que falta tempo.
Se me permite a inserção, Koslova, só p/ ratificar o que afirmou, só que no inverso(americano copiando russo), poderíamos, aproveitando a foto do Mig25 paquera, citar o caso do Mig25 c/os caças americanos F15 e F14, que apareceram depois e pelo susto que o primeiro provocou...
Só um detalhe que me chamou a atenção:reperaram na junção do "para-brisa" do Buran? Aonde esquenta mais, os russos simplesmente "tiraram" o "vidro"...sempre achei interessante esse conceito russo da simplicidade. Faz a gente lembrar aquela estória da caneta e do lápis nos programas espaciais americano e russo...
Abs!
Editado pela última vez por alcmartin em Qui Mai 24, 2007 3:54 pm, em um total de 1 vez.
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Oi pessoal,
Como parece ter mais gente interessada, vou tentar dar uma pincelada nas diferenças conceituais entre o Space Shuttle e o Buran. É claro que eu sou só um amador interessado nestes assuntos aeroespaciais, e a Koslova poderá explicar isto muito melhor depois.
Basicamente, a diferença entre os dois veículos é que o Shuttle é um lançador espacial, enquanto o Buran é uma espaçonave. Isto quer dizer que o Shuttle foi concebido principalmente como um substituto dos foguetes descartáveis para LEVAR cargas para o espaço, enquanto o Buran É UMA CARGA em si, que vai ao espaço carregada por um outro lançador (o Energia) para aí realizar suas missões.
A idéia básica por trás do Space Shuttle era permitir o reaproveitamento da maior parte do "hardware" do veículo lançador, reduzindo assim o custo dos lançamentos de cargas ao espaço. Por isto os motores principais estão instalados na própria nave, embora não tenham nenhuma utilidade após o lançamento. Eles são a parte mais sofisticada e cara do sistema, e o resto da nave meio que só existe para trazê-los de volta em segurança. Um imenso esforço de desenvolvimento foi feito também para permitir que os boosters de combustível sólido utilizados no lançamento fossem reaproveitáveis, fazendo com que a única parte perdida em todo o sistema (além dos combustíveis, é claro) fosse o tanque de combustível que o veículo leva na barriga ao ser lançado.
Acontece que além de um substituto para os foguetes lançadores descartáveis, alguém da NASA teve a brilhante idéia de aproveitar e utilizar o Shuttle também como nave espacial. Já que ele seria grande o suficiente para levar diversos astronautas e devido até a razões aerodinâmicas teria que ter um espaço onde caberia direitinho uma cabine, os projetos de naves espaciais que os americanos estavam imaginando na ocasião (como o Dyna-Soar) foram “fundidos” ao conceito do Shuttle, gerando a concepção que finalmente veio a ser escolhida para desenvolvimento (foram consideradas diversas outras diferentes; Sem asas, não tripuladas, etc...).
Assim, além de simplesmente transportar cargas para o espaço (e eventualmente trazê-las de volta), o Shuttle também foi empregado como plataforma para diversas missões científicas, militares, etc... . Esta flexibilidade foi sua grande vantagem, e em última análise também a causa do declínio do programa espacial americano após o início da sua operação. Mas este já é um outro assunto.
Já o Buran foi concebido como plataforma para atividades espaciais e veículo de recuperação de cargas colocadas em órbita por outros lançadores, uma capacidade que o Shuttle já tinha e que poderia ser muito interessante, dependendo de como o programa espacial de cada país tivesse evoluído. Ele jamais foi pensado como um substituto dos demais foguetes lançadores soviéticos (uma escolha que o tempo mostrou ser mais adequada), e deveria ser ele mesmo lançado como carga do super-poderoso foguete energia, um lançador descartável tipo padrão.
Embora visualmente o conjunto Buran-Energia lembre o Shuttle com seu tanque de combustível e boosters instalados, na verdade o foguete energia é um sistema totalmente diferente, separado do Buran e que pode realizar missões de forma completamente independente. Com o fim da URSS e a crise econômica russa que se seguiu, o Buran foi aposentado após apenas um vôo de qualificação, e o energia nunca foi lançado novamente, pois no programa espacial russo atual não existem cargas que justifiquem a construção de um foguete desta categoria.
Espero ter esclarecido um pouco as diferenças fundamentais entre os dois veículos. A Koslova certamente poderá complementar e enriquecer estas informações, e corrigir eventuais erros que eu tenha deixado passar.
Abraços a todos.
Leandro G. Card
Como parece ter mais gente interessada, vou tentar dar uma pincelada nas diferenças conceituais entre o Space Shuttle e o Buran. É claro que eu sou só um amador interessado nestes assuntos aeroespaciais, e a Koslova poderá explicar isto muito melhor depois.
Basicamente, a diferença entre os dois veículos é que o Shuttle é um lançador espacial, enquanto o Buran é uma espaçonave. Isto quer dizer que o Shuttle foi concebido principalmente como um substituto dos foguetes descartáveis para LEVAR cargas para o espaço, enquanto o Buran É UMA CARGA em si, que vai ao espaço carregada por um outro lançador (o Energia) para aí realizar suas missões.
A idéia básica por trás do Space Shuttle era permitir o reaproveitamento da maior parte do "hardware" do veículo lançador, reduzindo assim o custo dos lançamentos de cargas ao espaço. Por isto os motores principais estão instalados na própria nave, embora não tenham nenhuma utilidade após o lançamento. Eles são a parte mais sofisticada e cara do sistema, e o resto da nave meio que só existe para trazê-los de volta em segurança. Um imenso esforço de desenvolvimento foi feito também para permitir que os boosters de combustível sólido utilizados no lançamento fossem reaproveitáveis, fazendo com que a única parte perdida em todo o sistema (além dos combustíveis, é claro) fosse o tanque de combustível que o veículo leva na barriga ao ser lançado.
Acontece que além de um substituto para os foguetes lançadores descartáveis, alguém da NASA teve a brilhante idéia de aproveitar e utilizar o Shuttle também como nave espacial. Já que ele seria grande o suficiente para levar diversos astronautas e devido até a razões aerodinâmicas teria que ter um espaço onde caberia direitinho uma cabine, os projetos de naves espaciais que os americanos estavam imaginando na ocasião (como o Dyna-Soar) foram “fundidos” ao conceito do Shuttle, gerando a concepção que finalmente veio a ser escolhida para desenvolvimento (foram consideradas diversas outras diferentes; Sem asas, não tripuladas, etc...).
Assim, além de simplesmente transportar cargas para o espaço (e eventualmente trazê-las de volta), o Shuttle também foi empregado como plataforma para diversas missões científicas, militares, etc... . Esta flexibilidade foi sua grande vantagem, e em última análise também a causa do declínio do programa espacial americano após o início da sua operação. Mas este já é um outro assunto.
Já o Buran foi concebido como plataforma para atividades espaciais e veículo de recuperação de cargas colocadas em órbita por outros lançadores, uma capacidade que o Shuttle já tinha e que poderia ser muito interessante, dependendo de como o programa espacial de cada país tivesse evoluído. Ele jamais foi pensado como um substituto dos demais foguetes lançadores soviéticos (uma escolha que o tempo mostrou ser mais adequada), e deveria ser ele mesmo lançado como carga do super-poderoso foguete energia, um lançador descartável tipo padrão.
Embora visualmente o conjunto Buran-Energia lembre o Shuttle com seu tanque de combustível e boosters instalados, na verdade o foguete energia é um sistema totalmente diferente, separado do Buran e que pode realizar missões de forma completamente independente. Com o fim da URSS e a crise econômica russa que se seguiu, o Buran foi aposentado após apenas um vôo de qualificação, e o energia nunca foi lançado novamente, pois no programa espacial russo atual não existem cargas que justifiquem a construção de um foguete desta categoria.
Espero ter esclarecido um pouco as diferenças fundamentais entre os dois veículos. A Koslova certamente poderá complementar e enriquecer estas informações, e corrigir eventuais erros que eu tenha deixado passar.
Abraços a todos.
Leandro G. Card
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alcmartin escreveu:Faz a gente lembrar aquela estória da caneta e do lápis nos programas espaciais americano e russo...
Abs!
Que por sinal, é uma lenda urbana!
Obrigado pela explicação Koslova, mas é que sou intrigado com isso mesmo, para mim a Buran é muito igual a Shuttle. Bem, requisitos semelhantes chegam a resultados semelhantes! Mas que a Shuttle baseou a Buran, isto é inegável... outro exemplo que eu lembro é o foguete N-1 soviético que é muito igual ao Saturno V. Por pouco os soviéticos não pisaram na lua.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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