Pessoal olhem essa noticia abaixo e depois vão nesse link,para ver essas fotinhas fodas do BOPE :
http://odiadigital.terra.com.br/flip.php?idEdicao=713&idCaderno=22&page2go=2
VALEU
O antiterror contra o crime
Treinamento especial do Bope para o Pan será adaptado para ações de combate ao tráfico
Paula Sarapu
Rio - Em até cinco minutos, soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, que integram a unidade de intervenção tática com a Polícia Federal (PF) para os Jogos Pan-Americanos, estarão em qualquer ponto da cidade onde haja situações com reféns. O grupo será responsável por ações contra terrorismo. Depois do evento, os policiais do Bope que receberam o treinamento especial serão aproveitados em operações em favelas contra o tráfico de drogas e ações contra outros crimes, como assaltos com reféns.
A unidade para o Pan tem 80 policiais, sendo 40 militares e 40 federais do Comando de Operações Táticas (COT). Eles vão checar os locais onde serão realizados os jogos, além da Vila Pan-Americana e dos ônibus das delegações. Durante o evento, as equipes ficarão baseadas em duas sedes, no Centro e Zona Oeste. A unidade será móvel e vai se deslocar em dois helicópteros do tipo Bell, com capacidade para transportar tropas.
O grupo tem especialistas em negociação e resgate e retomada de áreas controladas pelo inimigo. Há também atiradores de elite — os snipers. “Estamos prontos para atender a ocorrências de alto risco, com atletas e delegações. Os policiais estão preparados para prevenir atentados terroristas e solucionar crises com reféns, usando negociadores e atiradores de precisão. Tudo vai transcorrer em paz, mas ter equipe treinada inibe esse tipo de ação”, explica o comandante do Bope, tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto.
A unidade está preparada para atuar contra terroristas e também contra traficantes que possam eventualmente atentar contra a vida dos atletas. As outras ocorrências comuns na cidade, como ocupação em favelas e operações, também terão seu efetivo de prontidão.
Este ano, a unidade de intervenções táticas do Bope atuou em três episódios: assalto a banco no Méier, rebelião de presos na 110ª DP (Teresópolis) e tentativa de suicídio em Nova Iguaçu.
Para a compra de materiais, o Bope recebeu cerca de R$ 7 milhões da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Já os federais do COT contam com R$ 8,5 milhões para equipamentos. As duas aeronaves, como as outras 24 que serão adquiridas, ainda não chegaram ao Rio. A unidade vai contar também com lanchas e aeronaves do Grupamento Aero-Marítimo da PM.
Os policiais ganharão armas de tiros de precisão e equipamentos de ótica, como visores noturnos, lunetas e mira holográfica, com laser vermelho que marca o alvo, mas só o agente enxerga.
Segundo o assessor-geral da Coordenação da PF no Pan e chefe do setor de treinamento e cursos do COT, Carlos Machado, os equipamentos são de última geração e devem chegar ao Rio a tempo de os policiais se ambientarem. “O grupo tático será a última força a ser empregada, mas precisa de testes antes do início do evento.”
Mira vermelha que só PM vê
Lanternas, lunetas e mira holográfica estão acopladas às armas dos snipers, que conseguem acertar alvo a 200 metros. No treinamento para o Pan, eles estão focados na libertação de reféns. O grupo de resgate e retomada, com o mesmo objetivo, consegue dominar o espaço, facilitando o trabalho do negociador e, se preciso, intervindo para salvar a vítima.
Com o término dos jogos, o trabalho pode ser adaptado às favelas e situações de risco, como assaltos com reféns. Alguns atiradores da unidade conjunta voltarão aos grupos de ocupação em comunidades, com a função de proteção da tropa e progressão de entrada na favela.
Os policiais de resgate e retomada poderão atuar em invasão de comunidade por facções rivais. Nesses casos, moradores acabam sendo reféns da guerra do tráfico, muitas vezes dentro de casa, e precisam de apoio da polícia para conseguir sair.
Cursos em cinco países diferentes
Além de intercâmbio dos policiais do Bope em Brasília e dos agentes do COT no Rio, o grupo passou por treinamento com unidades de intervenção tática de cinco países, entre os quais Alemanha e Estados Unidos.
Este ano, a equipe fez cursos na Espanha, em Portugal e, há três semanas, com policiais da França que estiveram aqui na cidade. Para finalizar o treinamento específico para o Pan, o COT recebe novamente homens do Bope neste fim de semana e em 2 de junho. Na semana seguinte, os agentes federais chegam à cidade.
O grupo poderá resgatar reféns em edificações, ônibus, avião e até em alto-mar. Nas ações, os policiais têm quatro alternativas táticas para salvar a vítima: negociadores, uso de armamento não letal, atiradores de precisão (snipers) e grupo de resgate e retomada.
AMERICANOS EMPRESTAM ANIMAIS
Dois cães da raça pastor alemão, Cronus e Fanton, integram a unidade conjunta. Os animais pertencem à Companhia de Cães da PM e foram treinados para auxiliar no resgate de reféns. Os cachorros atuam com o grupo de resgate e retomada.
Cerca de 80 cães adestrados para faro de explosivos e para força de choque, que vai evitar tumultos nos locais das provas, também serão usados durante o Pan. A Embaixada dos Estados Unidos cedeu outros seis animais, já treinados, para compor a ‘tropa’ canina. Os animais acompanharão os policiais no reconhecimento dos locais de jogos e de hospedagem de atletas.