Charlie Golf escreveu:Sintra escreveu:Mudou?
Quem diria...
Este lagarto islâmico falou bem.
Como diz o Paisano
LAGARTO é o CACETE
Eu sou mais deste tipo
Moderador: Conselho de Moderação
ECONOMIA
Desemprego mais alto em 9 anos
A taxa de desemprego de 8,4% estimada para o primeiro trimestre deste ano é a mais alta registada desde o início de 1998
VISAO.pt 18 Mai. 2007
O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgou quinta-feira que a taxa de desemprego subiu 0,7 pontos percentuais no primeiro trimestre deste ano, face a igual período de 2006, para 8,4%, tendo registado uma evolução trimestral (em cadeia) de 0,2 pontos percentuais.
Desde 1998, quando o INE começou a actual série, a taxa de desemprego só atingiu os 8% uma vez, no último trimestre de 2005, além do último trimestre do ano passado e no primeiro deste ano. Na anterior série, entre 1992 e 1997, a taxa de desemprego nunca ultrapassou os 7,4%, enquanto no período entre 1983 e 1991 chegou a estar acima dos 9%, no primeiro trimestre de 1986.
Os dados do emprego estão sistematizados desde 1974, mas em quatro séries distintas, não sendo possível fazer uma comparação directa entre as diversas séries, devido a «diferenças metodológicas significativas», esclarece o INE. Essas diferenças estão «relacionadas com o plano de amostragem, dimensão e rotação da amostra, estrutura do questionário, conceitos», entre outros aspectos.
Reagindo aos números divulgados pelo INE, o ministro do Trabalho afirmou, em declarações à agência Lusa, que há dados que contrariam a tendência de aumento do desemprego e considera que, mantendo-se a aceleração do crescimento económico, Portugal está em condições de conter e começar a reduzir o desemprego.
José António Vieira da Silva afirmou que a taxa de desemprego continua elevada, mas que há dados recentes que mostram um sentido contrário, de recuperação no mercado de trabalho. Os dados de que fala o ministro são, em primeiro lugar, os do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que apontam para uma tendência consistente de redução homóloga do desemprego registado. Os últimos dados, divulgados a 15 de Maio, mostram que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego diminuiu 10,4% em Abril, face ao mesmo mês do ano anterior, pelo 14º mês consecutivo.
Quinta-feira, Maio 24, 2007
A idade não perdoa
Almeida Santos, presidente do PS, defendeu na noite de quarta-feira o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que afirmou que a Margem Sul é um deserto, justificando assim a não construção do novo aeroporto naquela região, segundo a SIC Notícias.
Almeida Santos, que falava à saída da reunião da Comissão Nacional do PS, é contra a construção do aeroporto na Margem Sul, mas invoca razões relacionadas com a defesa nacional, nomeadamente o risco de destruição de uma das pontes sobre o Rio Tejo.
O presidente socialista explicou que um aeroporto na Margem Sul do Tejo implica passar sobre pontes e que estas podem ser destruídas por terroristas.
Para este pateta, um atentado numa ponte sobre o Tejo só seria importante se o aeroporto estivesse na margem sul!... porque o Sul ficaria isolado do Resto do País. Com o mesmo atentado, se o aeroporto estiver na Ota, já não tem importância isolar o Resto do País relativamente ao Sul. Para ele de facto o Sul não tem importância nenhuma!... É um deserto, como disse o outro pateta do Mário Lino...
Isolar o Sul do Resto do País é diferente de isolar o Resto do País do Sul.... - Este poderia ser um tema interessante para um futuro mestrado do José Sócrates, de preferência na Independente!... Ainda vai a tempo!...
A idade não perdoa. Já está xéxé.
Estas burrices só se admitem a alguém senil! Era de muita utilidade não permitir que este sr. não tome decisões mais importantes do que calçar os chinelos e carregar nos botões da tv.
manuel.liste escreveu:¿Hay que ser estúpido para tener el cargo de ministro de Obras Públicas? Lo pregunto porque ese señor Lino me recuerda a la ministra de OP española, una tontaina de gran calibre
Un desierto de casi un millón de personas, muchos de ellos votantes ...sin duda es estúpido.
DRENe-se!
Portugal tem uma relação íntima com os bufos. Ou os bufos com Portugal, vá.
A PIDE não era apenas uma polícia política que chafurdava, perseguia, prendia e mandava matar. A PIDE era, sobretudo, o depósito da recolha pormenorizada das indiscrições e desvios, públicos e privados, que cidadãos anónimos, diligentes e respeitáveis, recolhiam acerca de vizinhos, amigos e conhecidos nas horas do seu vagar.
Os agentes da PIDE, encartados, só podiam ser do piorio - como foram - porque havia carradas de bufos à disposição. Na repartição, no gabinete, nas redondezas, na família e até no confessionário. Com um exército voluntário de verdugos, até eu montava uma polícia política com uma perna às costas. Em democracia e sem se dar por isso.
Uma vez, tentei chegar à fala com um «pide», conhecê-lo por dentro. Não digo «ex-pide», claro. Pode ser-se ex-marido, mas nunca ex-facínora. Trabalhava ele numa junta de freguesia do Norte do País, a secretário. Sem se notar. Como sempre. Pedi-lhe uma entrevista sobre os «velhos tempos», mas ele só queria falar dos novos. E mandou-me pregar para outra freguesia, convertido que estava à democracia de paróquia.
De há uns tempos para cá que venho alertando aqui mesmo para a proliferação dos «pides» de gabinete e de corredor que por aí andam, esses sim, verdadeiramente perigosos e activos, especialistas em ar rarefeito. À beira deles, o PNR mete tanto medo como um gambozino.
Em democracia ou na falta dela, os bufos estão sempre à espreita de um passo em falso do colega do lado. Uns são de antigamente, outros aprenderam andando. Ah! E imitam-se uns aos outros. Um bufo de sucesso tem sempre um regimento por conta de bufos juniores, prontos a aprender com o melhor.
De uma maneira ou de outra, andam aí, empenhados no seu dever, apenas um tanto desorganizados. Os bufos não têm Ordem, nem sindicato. Ainda. Não são um lóbi, não têm sede, nem estatutos. O que dificulta, pelo menos, a construção de uma base de dados sobre os maus comportamentos a vigiar. Mas ao menos o disfarce é garantido.
Não é estranho, claro, que no caso do professor Charrua apanhado a contar uma suposta anedota insultuosa sobre o Primeiro-Ministro se tenha falado de tudo menos do bufo ou dos bufos de plantão. Já se defendeu a demissão da directora regional e saiu-se em defesa do antigo deputado do PSD. Mas os bufos, impávidos e serenos, passam pelos pingos de chuva sem se molhar.
Eficientes e discretos, como sempre.
E não se pode DRENá-los?