Missão secreta da FAB no Peru
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Missão secreta da FAB no Peru
Missão secreta da FAB no Peru
Como a tecnologia do R-99B ajudou no resgate de reféns do Sendero Luminoso.
Exatamente às 20:40h da segunda-feira 9 de junho de 2003, oito militares da Força Aérea Brasileira embarcaram no jato Embraer 145 RS/AGS, designado R-99B na FAB, pertencente ao 6º GAv, na Base Aérea de Anápolis(GO), com destino a Porto Velho(RO). Era uma missão secreta e os tripulantes não sabiam para onde iriam nem por que estavam voando. Às 23:40h, o avião pousou, reabasteceu e só voltou a decolar às 6:10h da terça-feira dia 10. Três horas e quarenta minutos depois, aterrissaria na área restrita para uso militar do Aeroporto Internacional de Lima, no Peru. Os militares brasileiros foram recebidos por oficiais da Força Aérea Peruana(FAP) e só então souberam o objetivo de sua missão. Os peruanos explicaram que 71 funcionários da Techint, uma empresa argentina que está construindo um gasoduto na reggião de Ayacucho, eram mantidos como reféns, em plena floresta amazônica, por militantes do Sendero Luminoso, grupo terrorista de orientação maoísta. Entre os reféns estavam três suboficiais da Polícia Nacional e o governo conduzia as negociações. Os terroristas exigiam dinamite, armas e um resgate de US$ 200 mil para libertar o grupo. O objetivo dos militares da FAB era rastrear toda a região de floresta, procurando interceptar transmissões de rádio e celulares via satélite feitas pelos terroristas para tentar localizar sua posição exata. Às 15:27h a aeronave decolou rumo à Ayacucho, levando a bordo além dos oito brasileiros um oficial da FAP.
O R-99B está preparado para efetuar sensoreamento remoto de grandes extensões de terreno, dotado de equipamentos de última geração, que podem operar sob quaisquer condições climáticas, em proveito do SIVAM. Para fazer o rastreamento de ondas de transmissão ou monitorar toda a movimentação no solo, conta com Radar de Abertura Sintética (SAR), Scanner Hiperespectral (HSS), Scanner Multiespectral (MSS) e Sensor Ótico e Infravermelho (OIS). Sobrevoando a floresta, os sensores do R-99B captaram sinais de transmissões de rádio na faixa de VHF. Cada emissão registrada era plotada, mapeando a posição. Em menos de uma hora foi possível identificar com precisão o ponto de onde elas estavam vindo: um acampamento num lugarejo chamado Toccate. Imediatamente as coordenadas geográficas do lugar foram enviadas aos militares peruanos em terra. Logo helicópteros e aviões da FAP passaram a rondar o esconderijo dos terroristas. Percebendo que haviam sido localizados e temendo uma investida do Exército, os militantes do Sendero adotaram a estratégia de libertar os reféns um a um, informando através do rádio o nome de cada um dos liberados. Após entregar o último capturado, os terroristas se dividiram em pequenos grupos e fugiram pelas trilhas da selva densa. O R-99B acabara de completar sua primeira missão real, mostrando que estava totalmente operacional e pronto para executar a missão para a qual fora idealizado: proteger as riquezas da floresta amazônica, dentro ou além de nossas fronteiras.
Como a tecnologia do R-99B ajudou no resgate de reféns do Sendero Luminoso.
Exatamente às 20:40h da segunda-feira 9 de junho de 2003, oito militares da Força Aérea Brasileira embarcaram no jato Embraer 145 RS/AGS, designado R-99B na FAB, pertencente ao 6º GAv, na Base Aérea de Anápolis(GO), com destino a Porto Velho(RO). Era uma missão secreta e os tripulantes não sabiam para onde iriam nem por que estavam voando. Às 23:40h, o avião pousou, reabasteceu e só voltou a decolar às 6:10h da terça-feira dia 10. Três horas e quarenta minutos depois, aterrissaria na área restrita para uso militar do Aeroporto Internacional de Lima, no Peru. Os militares brasileiros foram recebidos por oficiais da Força Aérea Peruana(FAP) e só então souberam o objetivo de sua missão. Os peruanos explicaram que 71 funcionários da Techint, uma empresa argentina que está construindo um gasoduto na reggião de Ayacucho, eram mantidos como reféns, em plena floresta amazônica, por militantes do Sendero Luminoso, grupo terrorista de orientação maoísta. Entre os reféns estavam três suboficiais da Polícia Nacional e o governo conduzia as negociações. Os terroristas exigiam dinamite, armas e um resgate de US$ 200 mil para libertar o grupo. O objetivo dos militares da FAB era rastrear toda a região de floresta, procurando interceptar transmissões de rádio e celulares via satélite feitas pelos terroristas para tentar localizar sua posição exata. Às 15:27h a aeronave decolou rumo à Ayacucho, levando a bordo além dos oito brasileiros um oficial da FAP.
O R-99B está preparado para efetuar sensoreamento remoto de grandes extensões de terreno, dotado de equipamentos de última geração, que podem operar sob quaisquer condições climáticas, em proveito do SIVAM. Para fazer o rastreamento de ondas de transmissão ou monitorar toda a movimentação no solo, conta com Radar de Abertura Sintética (SAR), Scanner Hiperespectral (HSS), Scanner Multiespectral (MSS) e Sensor Ótico e Infravermelho (OIS). Sobrevoando a floresta, os sensores do R-99B captaram sinais de transmissões de rádio na faixa de VHF. Cada emissão registrada era plotada, mapeando a posição. Em menos de uma hora foi possível identificar com precisão o ponto de onde elas estavam vindo: um acampamento num lugarejo chamado Toccate. Imediatamente as coordenadas geográficas do lugar foram enviadas aos militares peruanos em terra. Logo helicópteros e aviões da FAP passaram a rondar o esconderijo dos terroristas. Percebendo que haviam sido localizados e temendo uma investida do Exército, os militantes do Sendero adotaram a estratégia de libertar os reféns um a um, informando através do rádio o nome de cada um dos liberados. Após entregar o último capturado, os terroristas se dividiram em pequenos grupos e fugiram pelas trilhas da selva densa. O R-99B acabara de completar sua primeira missão real, mostrando que estava totalmente operacional e pronto para executar a missão para a qual fora idealizado: proteger as riquezas da floresta amazônica, dentro ou além de nossas fronteiras.
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- ualisonsiqueira
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