Luís Henrique escreveu:Se a FAB esitver analisando estes dois vetores, ela tem duas opções: um caça com desenvolvimento maduro e em "final de vida" (SU-35BM) ou um caça ainda jovem, mas com grande potencial pela frente (Rafale).
Orestes, respeito sua opinião mas creio que tanto Su-35BM como Rafale estão no mesmo andar da carruagem.
O Su-35BM estaria no final de vida porque
Se for em aerodinâmica, lembre-se que esta no mesmo nível ou até em um melhor nível que os eurocanards.
Se for em estrutura, lembre-se que a estrutura do –BM é toda nova, sendo equivalente a dos eurocanards, inclusive em RCS.
Daí, o que digo é que se o Su-35BM ficar obsoleto por não ser de 5 ger. , o mesmo ocorrerá com o Rafale e seus parceiros.....
Desculpe, mas não consigo ver essa de fim de vida para o –BM e inicio para o Rafale em termos de plataforma, nem eletrônica, nem capacidades......Para mim estão na mesma.
A diferença seria apenas russo ou francês. Projeto mais novo, projeto mais antigo. Aeronave maior, aeronave menor........
A vantagem que vejo no Rafale é que em 2010/11 quando receberíamos os primeiros, o Meteor estará homologado, provavelmente a M88-3 será oferecida e haverá radar AESA também. A eletrônica dele, com o sistema OSF é muito interessante.
Wolfgang,
A vantagem que vejo do Flanker é que antes de 2011 já se tem a AL-41F (14.500 kg/F cada uma contra 7.500 kg/F da M88-2), antes de 2011 já se tem IrbisE AESA com 400 km de alcance e junto com o meteor provavelmente terá o R-100 (300 km de alcance contra 150 km do meteor).....O que disse é a realidade, acho o Su-35BM uma aventura e a FAB com seus parcos recursos, não pode-se dar ao luxo de meter-se em aventuras, são riscos desnecessários, espero que a FAB tenha bom senso na escolha, afinal de contas, será um vetor que deverá ficar por aqui nos próximos 30 anos, o que ressalta ainda mais esta importãncia de escolha.
Plínio Jr.,
Então vc acha mais sensato comprarmos Rafale, so porque é ocidental e isto não deixa ninguém preocupado ou com medo. Desculpe, não entendi seu ponto de vista.
A FAB com parcos recursos como vc diz, mas vc acha melhor pagar quase o DOBRO
O Su-35BM é o final da linhagem, não oferecerá nada mais daqui para frente, pois para os russos, o PAK FA será mais viável (e com toda razão), diferente do Rafale que ainda poderá e tem muito o que evoluir.
Plínio Jr.,
Tudo que for desenvolvido para o Pak será intercambiável para o Su-35.
Então, o Pak + a família Su-3X (30mki, 30mkv, 30mkk, 33, 35, 35BM) terá um aporte muito maior que o Rafale. O aporte russo, chinês, indiano, venezuelano e vários outros.Assim, digo, que o que não vai faltar é peças e modernizações para esta aeronave.
Já o Rafale, por enquanto, so conta com o aporte francês. Então modernizações e peças em menores quantidades e com o conhecido PREÇÃO.
OUUUU
Calma
O SU35 é um bela máquina, mas vamos com calma.
1º - O IRBIS é um PESA, NÃO É AESA
Isto é retirado daquele famoso artigo da JANE´s a descrever o SU35BM
The Tikhomirov NIIP institute in Zhukovsky is now designing for the Su-35 the new N035 Irbis radar with passive electronic scanning . When compared to BARS the Irbis radars antenna is suspended on a quick-fastened console rotating in azimuth by 50 to 60*(degree) to each side ( therefore securing a field of regard of more than 200* ) ; the console is additionally rotated in roll.
E isto é retirado da tradução do artigo da NIIP aonde vão buscar aqueles famosos nºs de 350-400 km´s para um RCS de 3m2.
Structurally [RLSU] “Irbis-E” is multifunctional radar system X band with the passive phased array. Placed on the two-axis hydraulic drive (along the azimuth and bank), with the use of a promising computing system EKVS-E BTsVM “Solo -35”. Antenna system on the base passive phased array with a diameter of 900 mm with the vertical polarisation of wave and the switch time during electronic control 0,4 ms scans with the electronic beam steering along the azimuth and the angle of elevation in the sectors not less than 60°. Furthermore, two-stage electrohydraulic drive mechanically turns antenna in azimuth to the bearing to 60° and in bank to the bearing of 120°. Therefore, the maximum angle of deflection of ray with respect to the azimuth during electronic control and mechanical corrective turn of antenna increases to 120°. In this case the vertical polarisation of wave can be changed to horizontal for a improvement in the conditions of observing the surface targets.
2º - Uma qualquer versão do Flanker vai ter o RCS frontal de um RAFALE ou Tiffie no dia de São Nunca à Tarde, É IMPOSSIVEL DIMINUIR A REFLECTIVIDADE RADAR DAQUELAS ENTRADAS DE AR a esse nível, o que está proposto para o SU35BM é a cobertura com RAM a todo o comprimento das entradas de ar e a substituição das "blades" do motor por novas com capacidade de absorção de parte do espectro electromagnético, PRECISAMENTE a mesma coisa que a BAE´s Fez ao Tornado aquando do upgrade para GR4 ou que os Norte Americanos fizeram com o projecto "Have Glass". E não, não tenho qualquer dúvida que a indústria Russa consegue baixar o RCS frontal do Flanker de uma forma substancial, afinal aquilo tem o RCS de um "Castelo", o que eu já tenho dúvidas é que consiga baixar de tal forma que se aproxime dos "Eurocanards" e o que eu NÃO ACREDITO é que consiga acompanhar os projectos de desenvolvimento destes mesmos aparelhos, que NÃO VÃO ficar parados...
3º - O R100 é um
SUPOSTO projecto
TALVEZ baseado em duas armas que foram apresentadas no inicio da década de 90 do seculo passado, o K37 e o KS172. Aonde é que andam?
4º - Nenhum força aérea até agora contratou nenhuma empresa Russa para desenhar, construir e equipar os seus caças com um
SUPOSTO R-100, nem os Russos, nem os Chineses, nem os Indianos, tudo o que tem saido até agora NÃO PASSA DE ESPECULAÇÃO da imprensa generalista, por comparação, o Bhramos teve direito a "canetada" de ministros, cobertura em "prime time" pela televisão Indiana. Aonde é que está a canetada do R100 ou KS172, ou outra coisa que lhe quiserem chamar? Aonde é que estão as imagens de televisão?
5º - Não se pode comparar uma arma em que o desenvolvimento está a avançar a toda a velocidade, que tem data marcada de entrada ao serviço, que tem contratos assinados na ordem dos milhares de unidades e com um clarissimo "road map" de upgrades, o Meteor, com um "projecto" que ainda ninguém comprou, e que não tem fundos de desenvolvimento alocados (ou pelo menos os suficientes para colocar um protótipo no ar).
É necessário entender o seguinte, vai aparecer qualquer coisa Russa, TEM QUE APARECER alguma coisa senão a industria morre, mas daí a dar credibilidade a rumores que andam a ocorrer à mais de 15 anos vai um grande passo.
Nenhuma Força Aérea vai planear o futuro baseada em sistemas que não têm qualquer substância real, A NÃO SER QUE LHES MOSTREM O HARDWARE... E podem crer que se tal equipamento for mostrado à FAB, MUITO ANTES disso vai aparecer na Janes, na AFM, na Air International, na Flight, etc, etc, etc...
Não tenho nada contra as propostas Russas, que têm ENORMES qualidades, mas será praticamente impossivel que um Flanker esteja na mesma escala de RCS que um Eurocanard. As vantagens que um comercial Russo deve focar são "capacidades dinâmicas, preço, "fuel fraction", preço, "technology transfer", preço, "tamanho da antena do radar", preço, preço, preço e ainda... PREÇO...
Deixo aqui um link de um senhor chamado Sean O´Connor que acho francamente interessante.
http://temperedinsanity.blogspot.com/20 ... s-172.html
Abraços