Pepê Rezende escreveu:orestespf escreveu:Olá Pepê,
existem fontes e fontes. Existem fatos e factóides. Não vamos brigar por causa das divergências das nossas fontes e não nossas...
Minhas fontes são primárias e incluem o fabricante do avião norte-americano que vcs especulam que será oferecido. Desculpe-me, conheço o representante há mais de 20 anos e ele NUNCA mentiu para mim. Se não pudesse falar, ele diria. ELE DESCARTOU a idéia completamente. Tem um peso bastante grande!orestespf escreveu: Pra mim óbvio é o que não se demonstra e uma mudança de enfoque está longe de ser "óbvia" pra mim. Entre várias coisas, gostaria de lembrá-lo que esta mudança de enfoque envolve altos custos. O que suas fontes dizem sobre isso??
Custa mais caro manter um A-1 vagabundo e meia bomba que um Su35 ou um Rafale! Qual é mais efetivo? Gasta-se mais em aquisição mas se economiza a longo prazo. Essa é a lógica. Além disso, já está ficando difícil conseguir componente para F-5E.orestespf escreveu: Um de nós dois está com fontes ruins por aqui... Gostaria de ser convencindo que os americanos ficarão assistindo tudo isso passivamente. Até porque eles nunca tiveram interesses em vender nada para a AS. rsrs
Eles não abrem os códigos fonte e isso inviabiliza o produto deles.orestespf escreveu: Quanto ao resto, não passa de opinião pessoal, não existe nada oficial ainda. Se é para dar opinião pessoal, faria o seguinte: SU-35 ou Rafale para a FAB e já. Substituindo todos os atuais meios por um destes dois.
Não é opinião pessoal. Coloco aqui o que escuto diretamente da turma da FAB. Tenho mais de 22 anos de cobertura da área militar.
Respeitosamente,
Pepê
Olá Pepê,
tudo bem? Confesso que nem sei como respondê-lo, pois gosto de você e da sua forma de agir, o respeito muito.
Não vou negar nada, vamos tentar assim: sei que você cobre o assunto militar a muito tempo, sei que tem contatos dentro da FAB e em vários fabricantes. Ok.
Confesso que está difícil... Quando a gente gosta e respeita uma pessoa, fica difícil falar, tudo parece agressão... Mas vou tentar.
O Godoy também cobre assuntos militares a anos. Tem vários contatos. Pessoas dentro da FAB tem suas escolhas pessoais, indiretamente fazem lobby (pelos seus "preferidos). Os fabricantes não estão autorizados a comentar (se é que sabem) sobre negociações entre governos. A abertura ou não de códigos de produtos americanos faz parte da política ("maior") deles e não dos fabricantes em si.
Sobre tudo isso, podemos resumir assim: pode existir um "se", um "porém".
A proposta americana existe. Ponto. Não sei se irá emplacar, mas isto se deve a outros motivos (ainda "impublicáveis). A FAB continua analisando todas. Teve o Ok do governo para tratar do bi-turbina, mas existem mais pendências, entre elas a substituição dos atuais meios.
Praticamente tudo o que o amigo disse é verdade, mas existem coisas em off e o desenrolar pode se outro (especulação minha). Dado o excesso de boatos, muitas informações foram "cortadas". Porém existem grandes chances de acontecer o que você sugere, mas não nesta "escala" indicada.
Tenho que confirmar algumas coisas ainda (se conseguir, é claro), caso contrário, tudo o que eu disse não passará de suposições minhas (hellmann´s).
Grande abraço,
Orestes