Luís Henrique escreveu:Suponha que a gente se anime a investir no MAKO. E se der errado como foi o caso do AMX?
Abraços,
Orestes
AMX surgiu na época da Guerra Fria. Época de aeronaves dedicadas e orçamentos ALTOS.
Em seguida a redução no orçamento militar em todo o mundo foi bastante reduzida e a aeronave multirole começou a ganhar peso.
Ai o AMX se lascou.
Sobre aeronave de baixo custo/baixo desempenho esta totalmente dentro da realidade ja que MUITOS países não tem dinheiro e alguns países que tem dinheiro querem aeronaves de treinamento mais avançadas ou à reação.
Por ser uma aeronave multirole o Mako poderia substituir TODAS as aeronaves de caça/ataque da FAB. Isto geraria uma demanda bem maior que para uma aeronave dedicada como o AMX.
Além disso o Brasil ja é mundialmente famoso pelo fabrico de aeronaves e nossa influência, principalmente na AL e África é muito boa.
Outra coisa, estudos pela EADS mostraram que entre 2005 e 2025 o mundo terá uma demanda de 2.500 aeronaves de caça leve/ aeronaves de treinamento à reação.
Resumindo: Com o apoio governamental e uma aquisição inicial de 120 a 160 aeronaves não vejo como o Mako pode ter o mesmo destino do AMX.
Daí a gente lincha o Luís!
Brincadeirinha...

Mas e se der certo

Ai serei o próximo ministro da defesa.....

Hheheheeheheh
Respeitosamente ao amigo Luís,
Orestes
Eu não gostaria de saber como é ser linchado RESPEITOSAMENTE.

Que nada Luís Henrique, ninguém quer linchar você aqui, te respeitamos muito.
Só alguns pontos:
1) a meu ver, o problema do AMX não foi com o aparecimento de caças multi-função e sim com o processo de modernização de caças usados. O que é bem diferente, pois é bem mais barato que um multi-role.
2) realmente existe uma demanda por caças leves, mas não sei se a FAB compraria este todo este número sugerido por você.
3) é mais barato sob todos os aspectos fabricar ou montar sob licença um vetor que interessa a FAB, do que investir em uma nova produção.
4) acho que a FAB não cometerá erros velhos, apenas novos.
5) acho que a FAB jamais investiria em tal projeto, tanto que até agora não sinalizou sobre isso. Assim, pra mim está descartado.
Seria mais natural abstraírmos sobre o plausível e não sobre o imaginário. Hoje a FAB tem como o seu "Norte" um caça de 5ªG. Até lá, ela precisa de outros vetores razoáveis para fazer frente ao que vemos acontecer nas vizinhanças.
Não compensa pensar em situações esdrúxulas, sejamos sensatos. Vamos analisar em cima do possível e o MAKO é muito menos do que isso hoje.
Abraços respeitosos (melhorou??? rsrsrs)
Orestes