Qual seria o melhor fuzil para o EB? (DUAS NOVAS OPÇÕES)

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Qual seria o melhor fuzil para o EB?

M16/variantes dele
13
7%
AK47/variantes dele
17
9%
MD97
29
15%
G36
80
40%
AN94
26
13%
Ah, o FAL tá blz...
20
10%
FN SCAR
10
5%
HK 416/417
5
3%
 
Total de votos: 200

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#451 Mensagem por Bolovo » Sex Abr 27, 2007 2:52 pm

Túlio escreveu:Desculpem, tigrada, mas adicionei o FN SCAR, arma da qual eu tinha pouco conhecimento quando criei esta enquete. Fica aberto o espaço para quem não votou ainda... :wink:

Eu votei antigamente no G-36... agora iria votar no SCAR, pows, assim num dá, assim num pode!




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#452 Mensagem por Kratos » Sex Abr 27, 2007 3:35 pm

E eu votei no G-36 porque não tinha HK416/417




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#453 Mensagem por Kratos » Sex Abr 27, 2007 3:37 pm

vilmarmoccelin escreveu:Mandei um e-mail pra IMBEL pra eles esclarecerem algumas dúvidas...
É só eles não desconfiarem de mim igual fizeram quando eu perguntei sobre as intenções de produzirem o Osório a um tempo atrás.


AHaHhahaha conta aeh como é que foi isso.




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#454 Mensagem por 3520 » Sex Abr 27, 2007 4:10 pm

Eu votei G36 porque ainda não tinha FN SCAR :?

E agora não dá para votar outra vez




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#455 Mensagem por gadugovitch » Sex Abr 27, 2007 6:06 pm

O fuzil deve ser adequado ao ambiente de combate. Para o ambiente de selva, por exemplo, veja só o que diz a reportagem CIGS: o lado oculto:

No que se refere ao armamento individual do guerreiro de selva, o EB tem, ao mesmo tempo, o problema e a solução. Fuzis de assalto de diversos tipos foram e são avaliados, incluindo armas de alta qualidade, como o fuzil alemão Heckler & Koch HK33 e o norte-americano M16A2, ambos no calibre 5,56mm, e o tradicional FAL do Exército Brasileiro, no calibre 7,62mm. O fuzil padrão das tropas de selva brasileiras é o Pára-FAL, a versão com coronha rebatível, usada também pelas tropas pára-quedistas brasileiras e outras unidades. O Pára-FAL tem se mostrado a arma ideal para emprego na selva por suas características de peso, rusticidade e simplicidade de manuseio. Por outro lado, sua substituição no futuro será, certamente, um sério problema para o Exército. O calibre 5,56mm, usado na maior parte dos modernos fuzis de assalto, é considerado inadequado para o combate de selva, devido ao pequeno peso do projétil e à sua tendência de assumir uma trajetória instável ao colidir com pequenos obstáculos, como folhas e galhos de árvores. Isso acaba retirando do projétil muita energia e, consequentemente, poder de parada (stopping power).
O respeito que o Pára-FAL conquistou entre os combatentes de selva justifica-se, por exemplo, pelo resultado de um teste realizado numa das bases de instrução do CIGS, quando um exemplar de cada do HK33, do M16A2 e do Pára-FAL foram comparados, com o objetivo de determinar sua resistência às condições da floresta. Numa manhã, cada uma das armas recebeu limpeza e a necessária manutenção, de acordo com as recomendações do fabricante, foi municiada e colocada sobre cavaletes de madeira, e exposta ao Sol e à chuva durante todo o dia e a noite seguinte.
Pela manhã do outro dia, um oficial retirou o HK33 do cavalete e tentou disparar uma rajada contra um alvo: a arma travou várias vezes. Ao repetir a experiência com o M16A2, verificou-se que este não disparou um só tiro, pois estava grimpado. Finalmente, o oficial dirigiu-se ao Pára-FAL, conhecido como “pit-bull” entre a tropa e, surpreendentemente, não somente conseguiu descarregar todo o pente no alvo, como ainda remuniciou a arma e repetiu a dose. Este oficial confidenciou ao autor que não coloca em dúvida a qualidade das outras duas armas, mas o teste evidencia o fato de que ambas necessitam de muito mais cuidados e manutenção do que o tradicional e confiável Pára-FAL.


O M16 para o ambiente de selva não serve. O HK416 talvez também não.

Para o ambiente de selva, o Pára-FAL é a dica do EB.




Está irado? Uma fumacinha está saindo dos seus ouvidos?
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#456 Mensagem por Túlio » Sex Abr 27, 2007 6:26 pm

gadugovitch escreveu:O fuzil deve ser adequado ao ambiente de combate. Para o ambiente de selva, por exemplo, veja só o que diz a reportagem CIGS: o lado oculto:

No que se refere ao armamento individual do guerreiro de selva, o EB tem, ao mesmo tempo, o problema e a solução. Fuzis de assalto de diversos tipos foram e são avaliados, incluindo armas de alta qualidade, como o fuzil alemão Heckler & Koch HK33 e o norte-americano M16A2, ambos no calibre 5,56mm, e o tradicional FAL do Exército Brasileiro, no calibre 7,62mm. O fuzil padrão das tropas de selva brasileiras é o Pára-FAL, a versão com coronha rebatível, usada também pelas tropas pára-quedistas brasileiras e outras unidades. O Pára-FAL tem se mostrado a arma ideal para emprego na selva por suas características de peso, rusticidade e simplicidade de manuseio. Por outro lado, sua substituição no futuro será, certamente, um sério problema para o Exército. O calibre 5,56mm, usado na maior parte dos modernos fuzis de assalto, é considerado inadequado para o combate de selva, devido ao pequeno peso do projétil e à sua tendência de assumir uma trajetória instável ao colidir com pequenos obstáculos, como folhas e galhos de árvores. Isso acaba retirando do projétil muita energia e, consequentemente, poder de parada (stopping power).
O respeito que o Pára-FAL conquistou entre os combatentes de selva justifica-se, por exemplo, pelo resultado de um teste realizado numa das bases de instrução do CIGS, quando um exemplar de cada do HK33, do M16A2 e do Pára-FAL foram comparados, com o objetivo de determinar sua resistência às condições da floresta. Numa manhã, cada uma das armas recebeu limpeza e a necessária manutenção, de acordo com as recomendações do fabricante, foi municiada e colocada sobre cavaletes de madeira, e exposta ao Sol e à chuva durante todo o dia e a noite seguinte.
Pela manhã do outro dia, um oficial retirou o HK33 do cavalete e tentou disparar uma rajada contra um alvo: a arma travou várias vezes. Ao repetir a experiência com o M16A2, verificou-se que este não disparou um só tiro, pois estava grimpado. Finalmente, o oficial dirigiu-se ao Pára-FAL, conhecido como “pit-bull” entre a tropa e, surpreendentemente, não somente conseguiu descarregar todo o pente no alvo, como ainda remuniciou a arma e repetiu a dose. Este oficial confidenciou ao autor que não coloca em dúvida a qualidade das outras duas armas, mas o teste evidencia o fato de que ambas necessitam de muito mais cuidados e manutenção do que o tradicional e confiável Pára-FAL.


O M16 para o ambiente de selva não serve. O HK416 talvez também não.

Para o ambiente de selva, o Pára-FAL é a dica do EB.



Vai atrás: o Beraldi já desmentiu isso há SÉCULOS...heheheheheheheheh

Aliás, este trecho eu postei aqui no DB em meados de 2005, foi um dos meus primeiros, estava debatendo com o Guerra.

Muito tem se escrito sobre a superioridade do FAL em relação a outras armas de design mais atualizado, o que é muito bonito de se escrever, mas que na realidade é, a meu ver, parte de um nacionalismo inconseqüente que se recusa a enxergar a realidade dos fatos, querendo passar para o público interno a idéia que o equipamento de nossas FFAA não deve nada àquele dos países desenvolvidos. Isso me faz recordar daquela história de um exercício de combate aéreo simulado, desenvolvido no torneio “Red Flag” dos EUA, em que nossos caças F-5E abateram os F-15C dos EUA, o que foi motivo de glória e devaneios utópico-nacionalistas: pode ter ocorrido esta situação devido à tática e técnica empregada, fator surpresa e etc., mas daí dá para dizer que o F-5E é melhor que o F-15C? Vamos falar sério! Depois desta ocorrência, e após os americanos terem analisado a tática utilizada e onde eles erraram, quantas vezes mais vocês acham que um F-5E abateu um F-15C? É o mesmo caso que ocorreu com os Mirage 2000 franceses versus Mirage III brasileiros em um exercício realizado por estas bandas: na primeira vez os franceses foram surpreendidos, mas e depois? Não adianta, a superioridade militar é uma combinação do melhor equipamento com a melhor tática de emprego. A superioridade militar baseada somente na tática inovadora pode dar vantagem uma ou duas vezes, mas depois que o inimigo compreendeu seu funcionamento e onde vinha errando, já era...

Mas voltando ao caso do FAL: dizer que a arma fica parada, fechada, apoiada em um suporte sob a chuva, sol, vento, etc. por vários dias e depois ao ser acionada dispara sem problemas é o mínimo que pode se esperar de qualquer arma que se proponha ser uma arma de emprego militar. Agora dizer que outras armas de uso consagrado não o fazem, isso não dá para engolir. Dá até para imaginar as condições do teste: um Para-Fal novo e com a manutenção impecável, dado o domínio que a tropa brasileira tem sobre esta arma, com cada micro dobra das voltas de cada parafuso rigorosamente limpa e a munição nova, por ser a munição padrão do EB, de dotação de uma Unidade que é Centro de Excelência. No outro lado do ringue, um M-16 A2, uma arma que os combatentes do Exército vêem mais na televisão do que ao vivo, com mecanismo de funcionamento não totalmente compreendido, haja vista ter ferrolho de trancamento rotativo e sistema de tomada de gases sem pistão, ao invés do ferrolho basculante e pistão do FAL, e “com a manutenção recomendada pelo fabricante”, ou seja, abriu-se o manual deu-se uma olhadela e pronto. Será que o venturi de transporte dos gases foi corretamente desmontado e limpo no seu interior, pois ele demanda uma escova calibre .17 que não vem com a arma e que não existe no EB, que utiliza escova calibre .30 para a limpeza das armas. Será que o alojamento do percussor foi limpo e a mola de retenção em “v” foi colocada na posição correta? Será que os três anéis de vedação da cabeça do ferrolho foram mantidos desalinhados? Pergunto isso por que, segundo relatos, a arma nem disparou. Não disparou por quê? Será que a face da cabeça do ferrolho foi lubrificada e o óleo contaminou a espoleta da munição de um dia para o outro? Ou será que o carregador foi lubrificado, contaminando a munição? Que munição estava sendo utilizada? Era nova? Por que esta não é a munição de dotação do EB, e pode ter sido utilizada uma munição emprestada ou cedida por outra Força ou por uma Polícia, que não vai dar munição nova para “torrar” em testes. Veja bem, não digo isso por ser um fã do fuzil M-16. Não sou, pois prefiro muito mais um fuzil AK-101 (AK-74M em calibre 5,56x45 OTAN) ou um fuzil Sig Sauer 551, como o utilizado pelo PARASAR da FAB, mas profissionalmente utilizo um fuzil M-4, que nada mais é do que um M-16 A2 encurtado. Portanto não faço os comentários que fiz por suposição: já participei de diversas operações na região amazônica, nas quais sempre procurei fazer contato com o pessoal do EB, que sempre me apoiou da melhor forma possível (Aliás, aproveito para agradecer publicamente o 1º Ten WELLINGTON JUNIO MATHEUS PIRES, Comandante do 4º Pelotão Especial de Fronteira, em Surucucu/RR, que abrigou toda minha equipe nas instalações daquela Unidade de Fronteira, fornecendo-nos alimentação e abrigo, e até atendimento médico, quando fui acometido por uma daquelas esquisitas enfermidades de selva). Nestes diversos contatos sempre faço um “intercâmbio”, demonstrando e dando instrução sobre o fuzil M-4, que toda a tropa e boa parte dos Oficiais nunca sequer viu de perto, portanto acredito que a manutenção dada à arma durante as avaliações não foi comparável àquela do FAL e, ademais, uma arma que sequer dispara depois de um dia de sol e chuva, como foi relatado, está com algum defeito ou problema, caso contrário, metade do Exército Norte-Americano e a totalidade do Exército Israelense já teriam sido mortos em combate.


E, voltando ao ringue, temos ainda um HK-33, provavelmente um fuzil emprestado pela FAB, pois é sua arma de dotação, que já contabiliza mais de 25 anos de uso, com um mecanismo de trancamento por roletes e sem pistão, ou seja, um funcionamento totalmente “alienígena” para quem está acostumado com o FAL e, provavelmente, desacompanhado de seu manual: este não precisa nem de comentários.


Deixando a brincadeira de lado, temos que observar seriamente o seguinte: os israelenses utilizavam o FAL na Guerra dos Seis Dias e a arma deixou muito a desejar naqueles ferozes combates, pois seu cano aquecia demais com uso contínuo, mesmo que em fogo semi-automático, causando a detonação espontânea dos cartuchos, e o mecanismo não suportava o acúmulo de resíduos de pólvora e o ingresso ocasional de areia, que levavam à pane de trancamento incompleto do ferrolho. Como o FAL não tinha um botão auxiliar para o trancamento manual do ferrolho, como o M-16 o tem, sendo este o botão arredondado atrás da janela de ejeção, e nem tão pouco a alavanca de manejo do FAL é afixada ao transportador do ferrolho, como no caso do AK-47, quando esta pane ocorria, só havia duas soluções possíveis: ou o combatente desmontava o fuzil em meio ao combate e limpava os ressaltos de trancamento do ferrolho basculante, ou ele sentava e começava a chorar. Os Sul-Africanos, que também usavam o FAL, passaram pelos mesmos problemas quando o usaram em combate real. O resultado é que os Israelenses, admirados com a confiabilidade da arma de seus adversários, o AK-47, copiaram seu design e seu mecanismo, adaptando-o a um calibre ocidental, dando origem ao famoso fuzil de assalto Galil. Os Sul-Africanos procuraram se esforçar menos e apenas copiaram o Galil dos israelenses, produzindo-o sob a designação de R4. Disto tiramos uma lição, que merece ser analisada, e que é tecnicamente comprovada: o mecanismo de funcionamento por ferrolho basculante empregado no FAL é muito menos confiável que o mecanismo de ferrolho rotativo, empregado na totalidade dos fuzis de assalto de projeto recente. Isto, somado ao fato de o FAL não possuir meios de trancar o ferrolho manualmente em caso de pane, pois não possui o botão de trancamento auxiliar e nem a alavanca de manejo afixada ao transportador do ferrolho, torna-o uma arma muito menos confiável do que outros fuzis de assalto de projeto mais recente. É a realidade, é mecânico e é comprovado em combate. Tanto é assim que o fuzil IMBEL MD-97, da fabricante do nosso FAL, deixou de utilizar o mecanismo de ferrolho basculante, adotando para a nova arma o trancamento por ferrolho rotativo, bem como a dotando de um botão auxiliar para trancamento manual do ferrolho em caso de pane. É a comprovação da realidade dos fatos, mais uma vez. E fecha parêntese.

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/sof/sofber2.html




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#457 Mensagem por Bolovo » Sex Abr 27, 2007 6:47 pm

gadugovitch escreveu:O fuzil deve ser adequado ao ambiente de combate. Para o ambiente de selva, por exemplo, veja só o que diz a reportagem CIGS: o lado oculto:

No que se refere ao armamento individual do guerreiro de selva, o EB tem, ao mesmo tempo, o problema e a solução. Fuzis de assalto de diversos tipos foram e são avaliados, incluindo armas de alta qualidade, como o fuzil alemão Heckler & Koch HK33 e o norte-americano M16A2, ambos no calibre 5,56mm, e o tradicional FAL do Exército Brasileiro, no calibre 7,62mm. O fuzil padrão das tropas de selva brasileiras é o Pára-FAL, a versão com coronha rebatível, usada também pelas tropas pára-quedistas brasileiras e outras unidades. O Pára-FAL tem se mostrado a arma ideal para emprego na selva por suas características de peso, rusticidade e simplicidade de manuseio. Por outro lado, sua substituição no futuro será, certamente, um sério problema para o Exército. O calibre 5,56mm, usado na maior parte dos modernos fuzis de assalto, é considerado inadequado para o combate de selva, devido ao pequeno peso do projétil e à sua tendência de assumir uma trajetória instável ao colidir com pequenos obstáculos, como folhas e galhos de árvores. Isso acaba retirando do projétil muita energia e, consequentemente, poder de parada (stopping power).
O respeito que o Pára-FAL conquistou entre os combatentes de selva justifica-se, por exemplo, pelo resultado de um teste realizado numa das bases de instrução do CIGS, quando um exemplar de cada do HK33, do M16A2 e do Pára-FAL foram comparados, com o objetivo de determinar sua resistência às condições da floresta. Numa manhã, cada uma das armas recebeu limpeza e a necessária manutenção, de acordo com as recomendações do fabricante, foi municiada e colocada sobre cavaletes de madeira, e exposta ao Sol e à chuva durante todo o dia e a noite seguinte.
Pela manhã do outro dia, um oficial retirou o HK33 do cavalete e tentou disparar uma rajada contra um alvo: a arma travou várias vezes. Ao repetir a experiência com o M16A2, verificou-se que este não disparou um só tiro, pois estava grimpado. Finalmente, o oficial dirigiu-se ao Pára-FAL, conhecido como “pit-bull” entre a tropa e, surpreendentemente, não somente conseguiu descarregar todo o pente no alvo, como ainda remuniciou a arma e repetiu a dose. Este oficial confidenciou ao autor que não coloca em dúvida a qualidade das outras duas armas, mas o teste evidencia o fato de que ambas necessitam de muito mais cuidados e manutenção do que o tradicional e confiável Pára-FAL.


O M16 para o ambiente de selva não serve. O HK416 talvez também não.

Para o ambiente de selva, o Pára-FAL é a dica do EB.

Isso aí é ULTRA-ULTRA-ULTRA-LENDA-URBANA-DO-CIGS.

O Beraldi já deu um sarava nisso faz tempo!!!




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#458 Mensagem por Carlos Mathias » Sex Abr 27, 2007 6:50 pm

Será????

Bem, seguindo a onda da ótimas notícias sobre as armas nacionai na LAAD, vou manter meu voto no nosso filho, MD-97. Ainda vou repetir aqui isso, mas a arma vai chegar num nível de confiabilidade excelente.




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#459 Mensagem por Bolovo » Sex Abr 27, 2007 6:57 pm

Carlos Mathias escreveu:Será????

Sim.

O próprio SGT GUERRA já disse aqui no DB que o CIGS já avaliou o G-36 (mesma máquina do HK416 e relativamente igual ao SCAR) e ele teve um bom desempenho. O Batalhão de Operações Ribeirinhas que fica do lado do CIGS utiliza a M-4 a anos e nunca reclamaram. Idem para os CSAR da FAB que lá utilizam as HK33 e SG551/2.

A FAL dos caras do CIGS é toda adaptada para a região, já os outros fuzis que eles testaram, era tudo na configuração 'padrão', a do manual, por isso falhavam.
Carlos Mathias escreveu:Bem, seguindo a onda da ótimas notícias sobre as armas nacionai na LAAD, vou manter meu voto no nosso filho, MD-97. Ainda vou repetir aqui isso, mas a arma vai chegar num nível de confiabilidade excelente.

Se não me engano, o MD-97L tirou nota 7 na AMAN (para níveis acadêmicos, 7 é medíocre) e o G-36 tirou 9.




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#460 Mensagem por Moccelin » Sex Abr 27, 2007 7:14 pm

Kratos escreveu:
vilmarmoccelin escreveu:Mandei um e-mail pra IMBEL pra eles esclarecerem algumas dúvidas...
É só eles não desconfiarem de mim igual fizeram quando eu perguntei sobre as intenções de produzirem o Osório a um tempo atrás.


AHaHhahaha conta aeh como é que foi isso.


Em 2003 ou 2004, não lembro direito, eu mandei um e-mail para a IMBEL logo depois da notícia de que os direitos sobre os projetos da Engesa foram passados para ela. A resposta da IMBEL foi estranha... Me perguntando o motivo de eu estar interessado nesse assunto, coisas assim...
Aí eu respondi que era militar (na época ainda do Corpo de Bombeiros de MG) e que gostava do assunto DEFESA... Aí eles mandaram uma resposta muito simpática (não estou sendo sarcástico, foi simpática mesmo) falando que o projeto estava parado, mas que havia a intenção de avaliar a possibilidade de trabalhar em cima dele. Traduzindo: HÁ ESPERANÇA!!!

Aí fico imaginando se eles vão fazer a mesma pergunta...




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#461 Mensagem por Carlos Mathias » Sex Abr 27, 2007 8:58 pm

Se não me engano, o MD-97L tirou nota 7 na AMAN (para níveis acadêmicos, 7 é medíocre) e o G-36 tirou 9.


Esse novo, esse aperfeiçoado? :wink:

Pô pessoal, vamos ter mais um pouquinho de paciência que o MD-97 vai ficar bom sim.




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#462 Mensagem por Bolovo » Sex Abr 27, 2007 9:05 pm

Carlos Mathias escreveu:
Se não me engano, o MD-97L tirou nota 7 na AMAN (para níveis acadêmicos, 7 é medíocre) e o G-36 tirou 9.


Esse novo, esse aperfeiçoado? :wink:

Pô pessoal, vamos ter mais um pouquinho de paciência que o MD-97 vai ficar bom sim.

Pode ficar bom, mas não vai ficar aquilo o que era para ser, porque já nasceu atrasado. Minha opinião não mudará nunca. :|




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#463 Mensagem por Plinio Jr » Sex Abr 27, 2007 9:07 pm

Carlos Mathias escreveu:
Se não me engano, o MD-97L tirou nota 7 na AMAN (para níveis acadêmicos, 7 é medíocre) e o G-36 tirou 9.


Esse novo, esse aperfeiçoado? :wink:

Pô pessoal, vamos ter mais um pouquinho de paciência que o MD-97 vai ficar bom sim.


Sei lá Carlos, esta novela já faz um bom tempo e não acredito em melhoras não ....




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#464 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Abr 27, 2007 9:15 pm

E aí, pessoal.

Desculpem minha ausência, mas estive trabalhando para capturar o Lion, o Pantro e outros Thundercats em PE, daí já segui para a LAAD e estou cheio de entrevistas, fotos e gravações para resumir e mandar para o Defesanet. No mais, ainda estou trabalhando na PF e fazendo pós-graduação... Tá f....

Meu voto vai para o SCAR e tenho bons motivos para isso!!! O gernte de vendas da FN Herstal me encontrou e disse que tem condições de fornecer o SCAR-H para o EB num prazo máximo de 3 anos, se houver interesse, pelo que ele chamou de "o mais moderno fuzil 7,62x51mm já produzido".

Quanto ao F2000, houve finalmente um interesse inicial do EB, conforme eu relatara no mês passado, mas a coisa já está parada há uns dois meses...

Uma dobradinha SCAR-H no lugar do FAL e MINIMI MK48 no lugar do FAP não desagradaria em nada os "amantes do 7,62x51mm", como o CIGS e a Bda PQD...

É isso aí, qquer coisa estou no e-mail. Espero que estejam gostando das matérias...

Abração,




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#465 Mensagem por Slip Junior » Sex Abr 27, 2007 9:26 pm

Beraldi, antes de tudo, meus parabéns pelas matérias sobre a LAAD! Estão todas muito interessantes!

Já agora aproveitando que você apareceu por aqui, eu queria saber se você (ou algum membro) poderia explicar por que diabos a Brigada Paraquedista prefere o 7.62 mm (no caso dos BIS, eu até que entendo)?! Para eles, uma arma (e, principalmente, munição!) mais leve não faria uma baita diferença na logística?

Abraço




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