NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#76 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 23, 2007 4:29 pm

Portugal prepara uma Força de Reacção Imediata para enviar para Kinshasa


O Governo português mandou acelerar os preparativos da Força de Reacção Imediata (FRI), que a qualquer momento pode viajar para o Congo. Trata-se de uma força militar conjunta com elementos das tropas especiais de todos os ramos das Forças Armadas. São elementos especialistas em retirar civis de áreas em conflito. Em Kinshasa, a tensão aumentou nas últimas horas. Pelo menos sete pessoas morreram desde quinta-feira em confrontos.


Tendo em conta as caraterísticas de Kinshasa, grande parte da Forças de Intervenção Rápida vai ser constituída pelos elementos do Destacamento de Acções Especiais da Marinha.

Esta força de fuzileiros tem experiência no terreno e acompanhou as últimas eleições no território. A Força Aérea tem quase pronto um C-130 destinado a transportar as tropas para o Congo em caso de luz verde do Governo português.

Estão já planeadas as rotas de voo e foram pedias as necessárias autorizações.

Um aparelho da Força Aérea vai transportar para o Congo os elementos da Força de Reacção Imediata e também dez homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP.

Este grupo vai juntar-se a quatro elementos do GOE que já estão no terreno, para garantirem a segurança do corpo diplomático português em Kinshsa e dar apoio numa eventual retirada de cidadãos portugueses do país.

O Governo português vai emitir, ainda esta tarde, um comunicado sobre este assunto e continua a acompanhar a situação no território.

O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, que está de visita a Madrid, garante que está em contacto permanente com a embaixada e aguarda o evoluir da situação.

Pelo menos sete pessoas morreram desde quinta-feira em Kinshasa, em confrontos com armas pesadas e ligeiras entre o exército da República Democrática do Congo e a guarda do antigo vice-presidente Jean-Pierre Bemba, anunciou hoje a rádio Okapi.

Entretanto, os portugueses residentes na RDCongo estão a ser informados pela embaixada de Portugal sobre o plano de retirada e aconselhados a permanecer em casa, segundo um português ouvido pela agência Lusa em Kinshasa.

No norte da capital da RDCongo, o bairro de Gombe, palco da violência, encontrava-se hoje à tarde "sob controlo do exército congolês. Há ainda disparos em outros bairros, mas a situação acalmou", disse o porta-voz militar da Missão da ONU na RDCongo (MONUC), tenente-coronel Didier Rancher.



http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... a+no+Gongo[/quote]




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#77 Mensagem por P44 » Ter Abr 10, 2007 10:01 am

Militares vão continuar a utilizar as velhas 'G3'



Manuel Carlos Freire
Rui Coutinho (imagem)

O concurso de aquisição das novas armas ligeiras foi anulado por decisão judicial, da qual o ministro da Defesa decidiu não voltar a recorrer. O Exército, que se tem preparado para ter helicópteros de última geração, continua assim sem saber quando substitui a velha espingarda G3.

"Voltou tudo à estaca zero", declarou uma das fontes. "Vamos pensar muito bem sobre o que fazer a seguir. Mas o ministro decidiu não recorrer" para o Supremo Tribunal Administrativo, adiantou o gabinete de Nuno Severiano Teixeira.

Na base de novo atraso num concurso de reequipamento militar que se arrasta há duas décadas está a decisão do Tribunal Central Administrativo do Sul - o MDN foi notificado a 19 de Março - de mandar anular o concurso lançado em 2004 pelo então ministro Paulo Portas. O acórdão, com base num recurso do ministério, confirma uma posição anterior do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa e obriga o Governo a fazer novo concurso ou a optar pela compra de um modelo em regime de ajuste directo, segundo as fontes.

Na base das posições judiciais esteve uma queixa da empresa austríaca Steyr, sustentando que o concurso violava o "princípio da imparcialidade" por estar 'desenhado' de forma a favorecer o construtor alemão Heckler & Koch - que ganhou o concurso com o modelo G36 (e é também o fabricante da G3).

As autoridades portuguesas, tanto a nível político como militar, contestaram sempre essa leitura, argumentando que os critérios definidos eram os que correspondiam às necessidades operacionais das Forças Armadas.

"Não basta ser [rigoroso], também temos de parecer", observou um dos responsáveis militares envolvidos no programa. Em termos práticos, a decisão judicial obriga o Governo a alargar o leque de requisitos que estabelece para a nova arma ligeira. Mas "terá de haver um compromisso entre o que as Forças Armadas querem e o que há no mercado", sob pena de "no limite, serem os intermediários ou representantes [dos construtores] a determinar os critérios" de escolha do armamento que Portugal quer adquirir, adiantou aquela fonte.

A nova arma ligeira é o mais antigo dos programas de reequipamento das Forças Armadas e provavelmente o mais importante do Exército, destinando-se a equipar também algumas unidades da Marinha e da Força Aérea. Lançado em Dezembro de 2004, o concurso deveria estar acabado em finais de 2006 para substituir a G3, comprada no início dos anos 1960 - e fabricada em Portugal sob autorização do fabricante - devido à guerra colonial.

A opção por ajuste directo foi equacionada por Portas mas, por questões de concorrência (para obter preços mais favoráveis), a decisão final levou-o a abrir novo concurso - para espingardas automáticas, metralhadoras e pistolas. O interesse do Ministério da Administração Interna (MAI) em renovar o armamento da PSP e da GNR levou a que representantes destas forças de segurança chegassem a participar nos trabalhos de selecção do modelo a comprar (o que não vingou, pois o MAI avançaria mais tarde para um concurso próprio).

Com os atrasos de meses impostos pelo recurso da Steyr, fontes militares admitiram há meses ao DN que já só se conseguiria recuperar esse tempo se não se realizassem alguns dos testes de laboratório constantes do programa.


http://dn.sapo.pt/2007/04/10/nacional/m ... velha.html




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#78 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Abr 10, 2007 12:04 pm

Já era esperado...o concurso estava viciado.




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#79 Mensagem por antoninho » Ter Abr 10, 2007 6:26 pm

Só que tal decisão é uma aberta para....

citação: obriga o Governo a fazer novo concurso ou a optar pela compra de um modelo em regime de ajuste directo

vão ver que o tribunal acabou de dar uma ajuda a alguém.....




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#80 Mensagem por P44 » Qua Abr 11, 2007 6:56 am

antoninho escreveu:Só que tal decisão é uma aberta para....

citação: obriga o Governo a fazer novo concurso ou a optar pela compra de um modelo em regime de ajuste directo

vão ver que o tribunal acabou de dar uma ajuda a alguém.....


:twisted: achas????? Cá? uma coisas dessas??????? como é possivel???? :twisted:




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#81 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Abr 14, 2007 7:03 am

O 2.º Batalhão de Infantaria (2BI), da Brigada de Intervenção (BInt) está, desde 2000, aquartelado no RI14. Antes estivera no Regimento de Infantaria nº 3, em Beja, prevendo-se, agora, que por ali irá
permanecer, como Força Operacional Permanente do Exército (FOPE).

A sua missão actual consiste em “estreitar o contacto com o inimigo através do fogo e manobra, para destruir, capturar ou repelir o seu assalto”. É composto por um comandante, TCor João Carlos
Magalhães, um Estado-Maior, uma companhia de Comando e Serviços, duas companhias de atiradores (com capacidade para constituição de
uma terceira) e uma companhia de apoio de combate. Comporta um total de 491 militares, com 28 oficiais, 94 sargentos e 369 praças.

(...)

É sabido que o 2.º BI vai ser totalmente equipado com as “novas viaturas
blindadas de rodas” pelo que, como refere o comandante, “o futuro de toda a Unidade passará por aí”.

Apesar de não existir, ainda, uma data concreta para a chegada das primeiras viaturas (sabe-se, apenas, que será durante o presente ano), os
militares do RI14 já se começaram a adaptar à mesmas. “Esta modernização vai implicar uma grande reformulação em termos de instalações, equipamentos, procedimentos e instrução”, explica o coronel Rabaça, “têm-nos valido as seis chaimites, que entretanto recebemos, que já nos permitiram adquirir alguma ‘cultura’ de viatura blindada sobre rodas”. Em consequência, o 2BI já dispõe, actualmente, de condutores, chefes de viatura e mecânicos com capacidade para operar os novos
equipamentos.


Fonte: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... I%2014.pdf




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#82 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 20, 2007 7:01 am

Defesa: Exército junta exercícios para combate combinado de artilharia

Santa Margarida, Santarém, 19 Abr (Lusa) - Cerca de 1.700 militares realiza ram hoje em Santa Margarida um dos maiores exercícios do género em Portugal, co mbinando operações de artilharia e de carros de combate em situação de fogo rea l. Segundo o general Pinto Ramalho, chefe do Estado-Maior do Exército, este exe rcício constitui o ponto alto do treino da Brigada Mecanizada, juntando num "am biente convencional tradicional o apoio mútuo entre várias unidades de manobra" .

As operações conciliaram os meios utilizados nos exercícios Brava e Eficáci a - até agora feitos em separado -, combinando recursos militares mecanizados e m situação de fogo real, juntando 1700 militares e 350 viaturas de diversas uni dades do Exército. A aquisição de alvos, ataque ao solo com F16, exercícios de artilharia e treino com carros de combate em movimento foram alguns dos momento s altos deste treino global. A utilização de equipamento informático on-line pa ra identificação do terreno e da localização dos equipamentos foi outra das sol uções que puderam ser testadas, embora de forma parcial.

Trata-se de um "exercício de grande envergadura que no passado não se fazia com esta dimensão" mas esta solução permite uma operação "mais adequada à real idade dos acontecimentos e das exigências da instrução", explicou Pinto Ramalho . A maior parte dos recursos utilizados pertencem à Brigada Mecanizada, sedeada em Santa Margarida, que verá alguns dos seus equipamentos substituídos ou suje itos a melhorias nos próximos anos. Segundo Pinto Ramalho, chefe do Estado-maio r do Exército, os tanques M60 deverão ser substituídos em breve pelos Leopard I I, num calendário que está ainda a ser definido pela tutela. "O exército aguard a com grande optimismo e grande expectativa" a definição desse calendário, afir mou o general, salientando que os 37 novos tanques Leopard II irão substituir a centena de M60 de que Portugal dispõe.

É um "programa de modernização realista e adequado às necessidades do país" , afirmou o general, salientando que os M60 serão desactivados.

No que respeita aos veículos M113, que constituem a estrutura-base da maior parte das viaturas blindadas do Exercito, Pinto Ramalho já apresentou uma prop osta ao Governo para a sua modernização nas Oficinas Gerais de Material de Enge nharia.


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Exercicio tactico com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no ambito dos exercicios "ROSA BRAVA 07" e "EFICACIA 07", quinta-feira, 19 de Abril de 2007, em Abrantes, Portugal. PAULO NOVAIS/LUSA




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#83 Mensagem por P44 » Sex Abr 20, 2007 7:04 am

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continuam a fazer "fumo", tá visto :lol: :lol:

oh cabeça, será que para o ano já será
ASSIM??? :arrow:

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:P :P




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#84 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 20, 2007 7:06 am

O fumo é do disparo...ó caramelo! :wink:

Vamos ver, só o tempo dirá (e se o sô Engenheiro continuar no poleiro)... 8-]




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#85 Mensagem por P44 » Sex Abr 20, 2007 7:14 am

cabeça de martelo escreveu:O fumo é do disparo...ó caramelo! :wink:


Eu sei pá, tava a gozar :lol:

Vamos ver, só o tempo dirá (e se o sô Engenheiro continuar no poleiro)... 8-]


Oras, isso é tão certo como o teu paulinho ir de novo para condutor do táxi , pseudo-partido politico :P 8-]




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#86 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 20, 2007 8:06 am

[032] :lol:




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#87 Mensagem por P44 » Sex Abr 20, 2007 8:45 am

Pórtinhas, fotos do LAAD!

:arrow: http://www.luizpadilha.com/




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#88 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Abr 20, 2007 8:53 am

Já tinha visto... :wink:




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#89 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Mai 03, 2007 5:28 am

Pilotos do Exército vão três anos para os fogos


Os pilotos do Exército começam na segunda-feira a ter finalmente formação na área da protecção civil, e em particular no combate a incêndios florestais com helicópteros Kamov, pondo fim a um processo negocial que já se arrastava desde finais do ano passado, soube o JN.

A decisão foi ontem comunicada aos militares da Unidade de Aviação Ligeira do Exército (UALE) que vão ser assim requisitados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), mais concretamente pela Empresa de Meios Aéreos (EMA), recentemente criada para gerir a frota de meios aéreos do Estado.

Ontem à tarde estava a ser preparado no Estado-Maior do Exército o protocolo que vai ser assinado com o MAI, para efeitos da cedência dos pilotos.

Um dos pontos de partida é, para já, a cedência por um prazo de três anos, uma das questões mais delicadas e que tinha levantado algumas reservas ao Exército, tendo em conta a tão ambicionada reactivação da UALE, uma unidade que está praticamente parada há anos.

O início da formação para o combate a fogos estava previsto para ontem, mas os adiamentos sucessivos levaram a que a formação só seja iniciada na segunda-feira. Como define o caderno de encargos dos dois concursos ganhos pela Heliportugal (um para fornecimento de seis helicópteros Kamov, outro para quatro Eurocopter), a formação fica a cargo da empresa vencedora.

O acordo com o Exército permite superar dificuldades na constituição da equipa de 32 pilotos de que a EMA necessita nesta fase inicial. Dificuldades que obrigaram mesmo à contratação, apenas para o período de Verão, de 12 pilotos russos já com experiência em Kamov. No futuro, o objectivo do MAI é formar elementos da GNR, mas para funções de chefia essa formação exigirá pelo menos sete anos.

Carlos Varela e Inês Cardoso / http://jn.sapo.pt/2007/05/03/nacional/




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#90 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 03, 2007 1:48 pm

Não é do Exército Português, mas é sobre um militar pelo qual eu nutro a maior admiração!

HONRA AO COR.CMD JAIME NEVES

Comandos
Escrito por Redacção P.Palavra/M.Relvas


O Coronel CMD Jaime Neves foi homenageado num almoço-convívio realizado sábado dia 30 de Setembro/06. Os elementos das 2ª e 28ª companhias de Comandos, que sob as ordens do então capitão CMD Jaime Neves, serviram no TO (teatro de operações) de Moçambique, encontraram-se pelas 12H30, junto à Escola Náutica em Paço de Arcos e dirigirem -se à Bateria da Laje (Associação de Comandos) em Paço de Arcos/Santo Amaro de Oeiras. Como sempre, o almoço foi precedido da leitura do Código Comando, homenagem aos mortos e depois seguir-se-á um almoço de confraternização.

A 2ª CCMDS foi formada em Angola e seguiu para Moçambique, onde foi a primeira companhia efectiva de Comandos daquela recente força especial,a actuar naquele TO , no ano de 1965/66.
Havia sido ministrado um curso de Comandos em Moçambique em 13 de Fevereiro de 1964, dado por militares que se haviam deslocado a Angola.
Centros de intrução: Zemba e Quibala (Angola), Namaacha (Moçambique), Brá (Guiné), Luanda (Angola), Lamego (Metrópole), Montepuez (Moçambique) e Amadora (pós 25 de Abril).
A 28ª CCMDS (Os Tigres),serviu em Moçambique de 04/04/70 a 04/9/72. Os seus comandantes foram os capitães CMDS Jaime Neves de 04/04/70 a 18/9/71 e António Borralho ( 19/9/71 a 04/9/72).
Esta companhia capturou 7 espingardas Kalashnikov, 3 metralhdoras, 1 espingarda Steyer, 2 espingardas MAS, 1 espingarda FN1,lança granadas foguete,12 canhangulos, 8 minas, 45 granadas diversas e vário material apreendido não especificado.
Baixas ao IN (inimigo): 90 guerrilheiros abatidos em operações, 13 guerrilheiros feridos confirmados, 114 guerrilheiros capturados, 3. 607 palhotas destruídas , localizadas nas várias bases tomadas em acções de assalto.
Se considerarmos a especificidade das operações da luta anti-guerrilha, a 28ª Cª de Comandos,não terá ganho a guerra, nem tal lhe poderia ter sido exigido, mas venceu por certo todas as batalhas em que participou.
Para lá das muitas condecorações atribuídas aos elementos desta companhia, ficou escrito a letras doridas, inesquecíveis, o nome do Alferes CMD Agostinho Machado R. Guimarães, que tombou no campo da Honra,na operação Orfeu,a 14/Abril/71, em Nangololo, servindo o Código Comando e Portugal!
Jaime Neves, para lá destas companhias, comandou o Batalhão de Comandos de Moçambique,o Batalhão de Comandos 11 e o Regimento de Comandos, ambos na Amadora, que comandou no "verão quente", durante as operações do 25 de Novembro de 1975.
Jaime Neves é detentor das mais altas condecorações , entre elas a Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe; Medalha Comemorativa da Expedição ao Estado da Índia 1958/60; Medalha comemorativa das Campanhas do Norte de Angola c/legenda 1962,63,64 e 65; Medalha Comemorativa das Campanhas da Expedição das Forças Armadas em Moçambique, com legenda 1966,67,70,71, 71/72 e 72/73; Medalha de Mérito Militar do Brasil; Medalha de Grau de Comendador da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul; Medalha de Ouro Colectiva de Valor Militar com Palma-1970 "CIC/RMA"; e Medalha de Torre e Espada Valor Lealdade e Mérito.
Em África os Comandos formaram mais de 9.000 homens,(510 oficiais,1587 sargentos e 6977 praças) que integraram 61 companhias.
Baixas em combate:
357 mortos;
28 desaparecidos;
771 feridos.

Os Comandos constituiram cerca de 1% do conjunto do efectivo empenhado em toda a guerra colonial, mas o número dos seus mortos é de cercade 10% do total de baixas; uma percentagem dez vezes superior à percentagem das forças regulares . Também é voz corrente que os Comandos terão eliminado mais guerrilheiros e capturado mais armamento do que a restante tropa, tendo ganho uma aura mística que se prolongou para lá da guerra.


É um orgulho ter servido os Comandos e Portugal, nas CCMDS 123/131 (A Pesada) e 122 (Os Linces).
De Braga, pelo Diário do Minho, lhe presto a minha Homenagem, Comandante Jaime Neves!

Ser Comando...
é estar à altura daquilo que nos
acontece...

"Audaces Fortuna juvat" (A Sorte Protege os Audazes)
Mama Sumé (aqui estamos prontos para o sacrifício)
Publicado no DM-Diário do Minho-30SET06




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