Embraer estuda lançar avião militar de transporte
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Vector escreveu:Jet Crash® escreveu:ualisonsiqueira escreveu:O A400M resolveria tudo isso!
Eu quero ver esta tranqueira da Embraer vender com o mercado inundado de C-130H baratinhos saindo do deserto.
Uma pergunta quanto custa um desses Hércules "baratinhos"???
Preço político imbatível, preço este que o Brasil nunca vai ter condições de oferecer.
Jet Crash®
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Túlio escreveu:Vector escreveu:Jet Crash® escreveu:ualisonsiqueira escreveu:O A400M resolveria tudo isso!
Eu quero ver esta tranqueira da Embraer vender com o mercado inundado de C-130H baratinhos saindo do deserto.
Uma pergunta quanto custa um desses Hércules "baratinhos"???
Nem dá bola pro Jet, índio véio...
Não desconsidere o Fator ARMAC.
Jet Crash®
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Bolovo escreveu:Concorrente para a Embraer?!
TU-330 AIRCRAFT WITH PS-90A ENGINES
http://www.tupolev.ru/English/Show.asp?SectionID=123
Se os ucranianos não tivessem sido tão estúpidos o An-70 poderia ter emplacado com a PS-90. Preferiram o motor local e se deram mal.
Jet Crash®
Jet Crash® escreveu:Túlio escreveu:Vector escreveu:Jet Crash® escreveu:ualisonsiqueira escreveu:O A400M resolveria tudo isso!
Eu quero ver esta tranqueira da Embraer vender com o mercado inundado de C-130H baratinhos saindo do deserto.
Uma pergunta quanto custa um desses Hércules "baratinhos"???
Nem dá bola pro Jet, índio véio...
Não desconsidere o Fator ARMAC.
Não desconsidere o fator avião novo a preços de aquisição aceitáveis e de operação muito menores x aviões velhos, com manutenção cara e custos operacionais elevados.
Vector
- soultrain
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Exactamente Vector,
Acho que esta solução vinda de um país ocidental tem mercado se as coisas se fizerem como deve ser e tiverem a sorte de ter um cliente de entrada significativo.
[[]]'s
Acho que esta solução vinda de um país ocidental tem mercado se as coisas se fizerem como deve ser e tiverem a sorte de ter um cliente de entrada significativo.
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- Pedro Gilberto
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Parece ta andando...Mais detalhes na LAAD prox 5ª
Embraer planeja entrar no mercado de aviões de transporte militar
SÃO PAULO - A Embraer planeja entrar no mercado de aviões de transporte militar. A empresa anunciará estudo de viabilidade de um projeto na área na próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro, durante a feira Latin American Aero & Defence (LADD).
Segundo o vice-presidente de defesa da Embraer, a companhia identificou demanda reprimida nesse mercado. "Percebemos um forte envelhecimento na frota" mundial, diz ele. "Os clientes têm investido muito na modernização de aviões antigos e, quando há essa demanda por modernização, há uma indicação de não existem produtos novos no mercado que atendam a necessidade dos clientes", explica.
Segundo Aguiar, hoje é mais vantajoso para os governos modernizarem seus aviões antigos do que comprarem novos por conta dos altos preços ou porque os modelos disponíveis não atendem as exigências operacionais. O estudo da Embraer mostra que os segmentos mais promissores para um programa são os de transportes pesados e médios, no qual se encaixa, por exemplo, o Lockheed C-130 Hercules, um dos aviões de maior sucesso e mais antigos em serviço em mais de 50 países, inclusive o Brasil. Seu projeto inicial é do começo da década de 1950.
O modelo em estudo pela Embraer utilizaria como plataforma base a família de jatos comerciais EMB 170/190. "Isso permitiria reduzir o nível de investimento inicial, assim como o risco do programa como um todo", diz Aguiar. "Utilizando uma plataforma já existente, não seria necessário criar tudo novo, apenas adaptar o que já existe às necessidades militares", afirma.
Ao contrário do Hercules, o avião da Embraer seria propelido por turbinas. "Isso não impediria seu uso nas missões atuais, que envolvem pousos em terrenos difíceis", afirma o executivo da Embraer, há pouco mais de um ano no cargo.
Para identificar as necessidades dos clientes, Aguiar afirma que já iniciou conversas com potenciais clientes para entender melhor suas demandas e para que o desenvolvimento de uma nova aeronave desse segmento incorpore todas as características necessárias para ser competitiva.
Na próxima quinta-feira, a companhia vai detalhar o estudo de análise, que aponta o que a Embraer já tem de concreto e pode servir de embrião para o programa, assim como demonstra quais são as necessidades que a empresa identifica em seus clientes.
Para o executivo, tão importante quanto um possível novo programa na área de transporte militar é chamar a atenção do mercado para a companhia, diz Aguiar. "O mercado de defesa é diferente do de aviação civil, em que há um plano de negócio que é aprovado e o avião é produzido em série", diz o vice-presidente. "No mercado de defesa os contratos são para atender, muitas vezes, necessidades específicas, com grande envolvimento de terceiros - principalmente a Força Aérea do país. Mas também não se pode ficar sem falar o que há em estudo", diz ele.
Para Aguiar, é importante que a empresa chame a atenção de seus parceiros, de seus clientes e mesmo de investidores interessados em desenvolver produtos para a área de defesa.
(José Sergio Osse | Valor Online)
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/04/13/ult1913u67585.jhtm
Mas não sei não....do jeito que ta aí parece mais marketing do que algo propriamente já pronto: Será que estão buscando um parceiro para bancar o desenvolvimento?
E afinal o que pode ser aproveitado do E-170/190 (fuselagem estreita e asa baixa) num futuro cargueiro militar de fuselagem larga e asa alta ??
[]´s
Embraer planeja entrar no mercado de aviões de transporte militar
SÃO PAULO - A Embraer planeja entrar no mercado de aviões de transporte militar. A empresa anunciará estudo de viabilidade de um projeto na área na próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro, durante a feira Latin American Aero & Defence (LADD).
Segundo o vice-presidente de defesa da Embraer, a companhia identificou demanda reprimida nesse mercado. "Percebemos um forte envelhecimento na frota" mundial, diz ele. "Os clientes têm investido muito na modernização de aviões antigos e, quando há essa demanda por modernização, há uma indicação de não existem produtos novos no mercado que atendam a necessidade dos clientes", explica.
Segundo Aguiar, hoje é mais vantajoso para os governos modernizarem seus aviões antigos do que comprarem novos por conta dos altos preços ou porque os modelos disponíveis não atendem as exigências operacionais. O estudo da Embraer mostra que os segmentos mais promissores para um programa são os de transportes pesados e médios, no qual se encaixa, por exemplo, o Lockheed C-130 Hercules, um dos aviões de maior sucesso e mais antigos em serviço em mais de 50 países, inclusive o Brasil. Seu projeto inicial é do começo da década de 1950.
O modelo em estudo pela Embraer utilizaria como plataforma base a família de jatos comerciais EMB 170/190. "Isso permitiria reduzir o nível de investimento inicial, assim como o risco do programa como um todo", diz Aguiar. "Utilizando uma plataforma já existente, não seria necessário criar tudo novo, apenas adaptar o que já existe às necessidades militares", afirma.
Ao contrário do Hercules, o avião da Embraer seria propelido por turbinas. "Isso não impediria seu uso nas missões atuais, que envolvem pousos em terrenos difíceis", afirma o executivo da Embraer, há pouco mais de um ano no cargo.
Para identificar as necessidades dos clientes, Aguiar afirma que já iniciou conversas com potenciais clientes para entender melhor suas demandas e para que o desenvolvimento de uma nova aeronave desse segmento incorpore todas as características necessárias para ser competitiva.
Na próxima quinta-feira, a companhia vai detalhar o estudo de análise, que aponta o que a Embraer já tem de concreto e pode servir de embrião para o programa, assim como demonstra quais são as necessidades que a empresa identifica em seus clientes.
Para o executivo, tão importante quanto um possível novo programa na área de transporte militar é chamar a atenção do mercado para a companhia, diz Aguiar. "O mercado de defesa é diferente do de aviação civil, em que há um plano de negócio que é aprovado e o avião é produzido em série", diz o vice-presidente. "No mercado de defesa os contratos são para atender, muitas vezes, necessidades específicas, com grande envolvimento de terceiros - principalmente a Força Aérea do país. Mas também não se pode ficar sem falar o que há em estudo", diz ele.
Para Aguiar, é importante que a empresa chame a atenção de seus parceiros, de seus clientes e mesmo de investidores interessados em desenvolver produtos para a área de defesa.
(José Sergio Osse | Valor Online)
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/04/13/ult1913u67585.jhtm
Mas não sei não....do jeito que ta aí parece mais marketing do que algo propriamente já pronto: Será que estão buscando um parceiro para bancar o desenvolvimento?
E afinal o que pode ser aproveitado do E-170/190 (fuselagem estreita e asa baixa) num futuro cargueiro militar de fuselagem larga e asa alta ??
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- Jet Crash®
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Pedro Gilberto escreveu:Mas não sei não....do jeito que ta aí parece mais marketing do que algo propriamente já pronto: Será que estão buscando um parceiro para bancar o desenvolvimento?[]´s
Só está parecendo marketing?
Quem seria o louco a financiar esta canoa furada? A FAB? O Chaves?
A China?
Esta ganha infinitamente mais fechando com os ucranianos a fabricação local do An-70.
A Índia?
Está comprometida e satisfeita com os russos.
Quem vai comprar?
Os EUA?
Não creio.
Os africanos?
Aeronaves russas e chinesas dominam a região e continuará assim por mais um milhão de anos.
O Oriente Médio?
Quem não compra dos EUA compra da Rússia
A Ásia?
Também se aplica o caso acima.
A Europa?
Esta pode arcar com o luxuoso A-400M. Embraer o quê?????
Pedro Gilberto escreveu:E afinal o que pode ser aproveitado do E-170/190 (fuselagem estreita e asa baixa) num futuro cargueiro militar de fuselagem larga e asa alta ??
[]´s
O cockpit talvez. De resto terá de ser uma nova aeronave.
Eu gostei desta:
Ao contrário do Hercules, o avião da Embraer seria propelido por turbinas. "Isso não impediria seu uso nas missões atuais, que envolvem pousos em terrenos difíceis", afirma o executivo da Embraer, há pouco mais de um ano no cargo.
Um turbofan tem chances infinitamente maiores de ingerir uma ave do que um turbo-hélice. Para operar na Amazônia este seria um fator preponderante à segurança de vôo. Pousar em campo de terra ele pode ser até que possa pousar mas está muito mais sujeito a dar merda do que um turbo-hélice.
Não adianta teimar, o negócio é o Hércules ou coisa parecida como o A-400. O resto é resto.
Jet Crash®
Jet Crash® escreveu:Pedro Gilberto escreveu:Mas não sei não....do jeito que ta aí parece mais marketing do que algo propriamente já pronto: Será que estão buscando um parceiro para bancar o desenvolvimento?[]´s
Só está parecendo marketing?
Quem seria o louco a financiar esta canoa furada? A FAB? O Chaves?
A China?
Esta ganha infinitamente mais fechando com os ucranianos a fabricação local do An-70.
A Índia?
Está comprometida e satisfeita com os russos.
Quem vai comprar?
Os EUA?
Não creio.
Os africanos?
Aeronaves russas e chinesas dominam a região e continuará assim por mais um milhão de anos.
O Oriente Médio?
Quem não compra dos EUA compra da Rússia
A Ásia?
Também se aplica o caso acima.
A Europa?
Esta pode arcar com o luxuoso A-400M. Embraer o quê?????Pedro Gilberto escreveu:E afinal o que pode ser aproveitado do E-170/190 (fuselagem estreita e asa baixa) num futuro cargueiro militar de fuselagem larga e asa alta ??
[]´s
O cockpit talvez. De resto terá de ser uma nova aeronave.
Eu gostei desta:
Ao contrário do Hercules, o avião da Embraer seria propelido por turbinas. "Isso não impediria seu uso nas missões atuais, que envolvem pousos em terrenos difíceis", afirma o executivo da Embraer, há pouco mais de um ano no cargo.
Um turbofan tem chances infinitamente maiores de ingerir uma ave do que um turbo-hélice. Para operar na Amazônia este seria um fator preponderante à segurança de vôo. Pousar em campo de terra ele pode ser até que possa pousar mas está muito mais sujeito a dar merda do que um turbo-hélice.
Não adianta teimar, o negócio é o Hércules ou coisa parecida como o A-400. O resto é resto.
Pôxa vida...
O que eu acho engraçado é que existem centenas dezenas de profissionais investigando o mercado, fazendo contatos, especificando um ppssível avião... e profissionais que nos últimos têm mostrado ao mundo a sua competência. Além de outros tantos acionistas que só aprovariam algo se os riscos fossem aceitáveis e o retorno potencialmente compensador.
e vem vc, com a sua arrogância e sua sabedoria, que devem ser ambas infinitas... e diz que está tudo errado!! Fala como se fossem amadores que não enxergassem o que é claro e nítido.
Me diga uma coisa, qual foi o avião que vc projetou, produziu e comercializou com sucesso??? ahhh nenhum... então tá bom... é que vc deve ser bom mesmo!!!
Uma empresa começa a estudar, vejam "estudar" não é projetar... estudar é estudar, é verificar as condições do mercado, é analisar os riscos... Não existe um avião já quase pronto...
Vc me diverte.
Vector
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Sintra escreveu:Tulio
Os Japoneses já estão a desenvolver um avião nesta mesmissima classe, o Kawasaki CX, desde 2001.
Pra mim a Embraer deveria entrar nesse projeto
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
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Homens que procuram ser lobos
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Sintra escreveu:Tulio
Os Japoneses já estão a desenvolver um avião nesta mesmissima classe, o Kawasaki CX, desde 2001.
Sei não, para o CX existe um imenso risco chamado PX...
Querem comunalidade em duas aeronaves extremamente diferentes...
Segundo um site que respeito:
Replacement with existing foreign systems cannot be ruled out. The C-X requirement could be met by Lockheed Martin’s C-130J, Airbus’s A400M, or Boeing’s C-17, or a mixed fleet of these types. Even with local production or industry offsets, these acquisitions would involve considerably smaller Japanese industry roles than those planned for P-X/C-X.
http://www.globalsecurity.org/military/ ... an/c-x.htm
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Túlio escreveu:Sintra escreveu:Tulio
Os Japoneses já estão a desenvolver um avião nesta mesmissima classe, o Kawasaki CX, desde 2001.
Sei não, para o CX existe um imenso risco chamado PX...
Não é sem motivo que eles negociam uma participação no programa MPA da U.S. Navy. Como se vê eles estão atrás de quem sabe o que faz.
Editado pela última vez por Jet Crash® em Sáb Abr 14, 2007 8:28 pm, em um total de 1 vez.
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