Viriato

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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cabeça de martelo
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#46 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 15, 2007 9:11 am

Os Lusitanos eram um povo da antiguidade com características Celtibéricas e que habitavam a região ocidental da Península Ibérica, entre o rio Douro e o rio Tejo. Território actualmente inserido no espaço geográfico de Portugal.

Segundo Diodoro, os Lusitanos eram ‘os mais fortes entre os Iberos’, e nas palavras de Estrabão, os Lusitanos eram ‘a mais poderosa das nações Ibéricas e que, entre todas, por mais tempo deteve as armas Romanas’.

Embora a Lusitânia fosse rica em gado e recursos naturais, os Lusitanos não aproveitavam esses recursos e levavam a vida em guerras com os povos vizinhos e posteriormente com os Romanos.

Em 218 AC serviram no Exército Cartaginês de Aníbal que combateu na Itália. Combateram os Romanos na Península Ibérica entre 190 AC e 19 AC quando foram finalmente derrotados por César. O período Áureo das campanhas Lusitanas contra os Romanos foi entre 155 AC e 138 AC em que foram comandados por ‘Viriato’ (assim chamado por usar ‘Viria’ que significa bracelete).

De acordo com Estrabão , os Lusitanos eram um Povo ágil e hábil em seguir pistas e armar emboscadas. Usavam um pequeno escudo redondo ‘Caetra’ e como armas, usavam a Falcata ou a espada curta de antenas, ambas em ferro. As lanças tinham ponta de bronze ou ferro. Como protecção, usavam couraças de linho ou couro e capacetes de bronze ou couro. O vestuário era de lã grosseira ou pelo de cabra e predominava a cor preta.


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Esta figura representa um guerreiro lusitano equipado com o escudo redondo (Caetra) e uma espada Hispânica direita construída em ferro, muito típica das tribos Celtibéricas. A eficácia desta arma era tal que levou a que os Romanos a adoptassem no seu exército. Mais tarde daria origem a famosa gladius hispaniensis. Esta figura pode ser usada em vinheta com as figuras 54A001 e 54A003 de forma a representar as campanhas de ‘Viriato’.


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Esta figura representa um guerreiro lusitano equipado com o típico escudo redondo (Caetra) e uma Falcata construída em ferro e que era uma das principais armas ofensivas da época. Está também equipado com uma lança com cabo de madeira e ponta de ferro. Os tamanhos das pontas de ferro variavam entre 20 e 60 cm. Também havia uma outra classe de lanças que eram totalmente em ferro, e às quais os Romanos chamavam de soliferrum. Esta figura pode ser usada em vinheta com as figuras 54A001 e 54A002 de forma a representar as campanhas de ‘Viriato’.


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Fonte: http://www.viriatus.com/

Este site é fantástico e eu de vez enquando vou à loja. É com base numa outra miniatura que eu vou fazer a minha tatuagem:

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#47 Mensagem por WalterGaudério » Qui Mar 15, 2007 11:18 am

cabeça de martelo escreveu:
Os Lusitanos eram um povo da antiguidade com características Celtibéricas e que habitavam a região ocidental da Península Ibérica, entre o rio Douro e o rio Tejo. Território actualmente inserido no espaço geográfico de Portugal.

Segundo Diodoro, os Lusitanos eram ‘os mais fortes entre os Iberos’, e nas palavras de Estrabão, os Lusitanos eram ‘a mais poderosa das nações Ibéricas e que, entre todas, por mais tempo deteve as armas Romanas’.

Embora a Lusitânia fosse rica em gado e recursos naturais, os Lusitanos não aproveitavam esses recursos e levavam a vida em guerras com os povos vizinhos e posteriormente com os Romanos.

Em 218 AC serviram no Exército Cartaginês de Aníbal que combateu na Itália. Combateram os Romanos na Península Ibérica entre 190 AC e 19 AC quando foram finalmente derrotados por César. O período Áureo das campanhas Lusitanas contra os Romanos foi entre 155 AC e 138 AC em que foram comandados por ‘Viriato’ (assim chamado por usar ‘Viria’ que significa bracelete).

De acordo com Estrabão , os Lusitanos eram um Povo ágil e hábil em seguir pistas e armar emboscadas. Usavam um pequeno escudo redondo ‘Caetra’ e como armas, usavam a Falcata ou a espada curta de antenas, ambas em ferro. As lanças tinham ponta de bronze ou ferro. Como protecção, usavam couraças de linho ou couro e capacetes de bronze ou couro. O vestuário era de lã grosseira ou pelo de cabra e predominava a cor preta.


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Esta figura representa um guerreiro lusitano equipado com o escudo redondo (Caetra) e uma espada Hispânica direita construída em ferro, muito típica das tribos Celtibéricas. A eficácia desta arma era tal que levou a que os Romanos a adoptassem no seu exército. Mais tarde daria origem a famosa gladius hispaniensis. Esta figura pode ser usada em vinheta com as figuras 54A001 e 54A003 de forma a representar as campanhas de ‘Viriato’.


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Esta figura representa um guerreiro lusitano equipado com o típico escudo redondo (Caetra) e uma Falcata construída em ferro e que era uma das principais armas ofensivas da época. Está também equipado com uma lança com cabo de madeira e ponta de ferro. Os tamanhos das pontas de ferro variavam entre 20 e 60 cm. Também havia uma outra classe de lanças que eram totalmente em ferro, e às quais os Romanos chamavam de soliferrum. Esta figura pode ser usada em vinheta com as figuras 54A001 e 54A002 de forma a representar as campanhas de ‘Viriato’.


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Fonte: http://www.viriatus.com/

Este site é fantástico e eu de vez enquando vou à loja. É com base numa outra miniatura que eu vou fazer a minha tatuagem:

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Muito bom! exelente. Continuem postando.

Walter




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#48 Mensagem por WalterGaudério » Qui Mar 15, 2007 11:22 am

cabeça de martelo escreveu:
Os Lusitanos eram um povo da antiguidade com características Celtibéricas e que habitavam a região
Este site é fantástico e eu de vez enquando vou à loja. É com base numa outra miniatura que eu vou fazer a minha tatuagem:

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Realmente é muito bom.

Aqui no Brasil nós só estudamos a história de Portugal de Alcacerquibir(não sei se é essa grafia) em diante.

Em literatura, é que se estuda um pouco mais a formação do estado português, mais até do que em história(não dá para entender) [091] :shock: :?: [101]

Walter




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#49 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 15, 2007 11:27 am

Então deixam perto de 300 anos para trás...tb não percebi muito bem isso! :?




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#50 Mensagem por WalterGaudério » Qui Mar 15, 2007 11:52 am

cabeça de martelo escreveu:Então deixam perto de 300 anos para trás...tb não percebi muito bem isso! :?


Bem, é claro que estava me referindo ao fim dos anos 60 e início dos anos 70 qdo eu era um escolar. :lol: :lol: :wink: :!:

Acho que o curriculum deve ter mudado(espero que para melhor).

Walter




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#51 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 27, 2007 11:25 am

Lancia Oppidana

Vale da Senhora da Póvoa (Vale de Lobo)

Serra d’Opa, Os Celtas na Serra d’Opa


Depois de termos procurado algum conhecimento sobre os Celtas, resta-nos agora fazer uma análise, ainda que sintetizada, deste povo que habitou toda a Europa.

Ficámos a saber que vieram do norte e ocuparam praticamente toda a Europa, tendo relevância na Irlanda, na Inglaterra, em França, na Alemanha, na Península Ibérica, etc. Os seus testemunhos encontram-se mais difusamente salvaguardados na Irlanda e na Inglaterra, mas aqui, na Península Ibérica, ainda podemos encontrar muitos vestígios, embora a maioria deles tenham sido apagados pelos povos que a seguir aqui chegaram.

De que há notícia, o primeiro povo aqui existente, foram os Íberos. Alguns autores dizem mesmo que Íberos e Hebreus eram o mesmo povo, mas ainda não chegaram a provas concretas. Segundo Atienza, investigador espanhol, os Íberos foram os sobreviventes da Atlântida quando esta desapareceu com o dilúvio universal.

Quando os Celtas chegaram à Península Ibérica, juntaram-se aos Iberos tendo formando um povo que passou a denominar-se de Celtiberos. De notar que os Celtas e os Íberos seriam da mesma raça, daí que não se tivessem guerreado, preferindo fundir-se num só povo. Os hábitos religiosos eram idênticos, embora os Íberos preferissem sepultar os seus mortos, os Celtas cremavam-nos. Ora se os Celtas ao expandirem-se passaram pela Índia, estes costumes funerários ainda hoje lá prevalecem. No entanto, aqui na Península Ibérica, coexistiram estes dois costumes, pois existem ainda muitos dólmenes, conhecidos em Portugal por nomes como ANTAS, ARCAS, ORCAS, MAMOAS, MAMOELAS, FURNAS, MOURAS, etc., tudo monumentos funerários, segundo a Arqueologia, embora a palavra dolmen signifique MESA DE PEDRA.

Os Celtas eram grandes conhecedores da Natureza, a sua vida era totalmente feita ao ar livre, praticando a agricultura e a pastorícia. As casas eram normalmente redondas, com uma só entrada, com telhados de colmo, à semelhança das cubatas dos indígenas africanos. Eram normalmente de pedra mas, nos locais onde esta não abundava, faziam-se também de outros materiais, tais como madeira, caliça, terra, etc.

Normalmente as cidades eram pequenas porque viviam em tribos. Mas chegaram a ter grandes cidades fortificadas a que deram o nome de LUGDUNUM.

No Santuário da Senhora da Póvoa existiu uma cidade fortificada que actualmente se encontra soterrada. Daí chamar-se Póvoa àquela área por ali ter existido um aglomerado populacional, cujo tamanho só poderá ser conhecido se um dia forem feitas escavações arqueológicas no local, e voltar a trazer à luz do dia os restos da cidade que ali se encontra.

Um engano em que muita gente incorre, é o de dizerem que os Celtas viviam nos topos das montanhas, por os castros que chegaram aos nossos dias estarem situados nesses locais. Estes castros encontram-se naqueles lugares porque, quando deixaram de ser necessários à defesa das populações, estas regressaram aos vales, onde podiam praticar a agricultura. Só se refugiaram no alto das montanhas quando tiveram períodos de guerra, essencialmente com os Romanos, que os obrigaram a refugiar-se em locais inóspitos. Estes castros não desapareceram porque nunca mais para lá voltaram, e não são propícios à agricultura.

Na área de Vale da Senhora da Póvoa podemos ainda hoje encontrar alguns vestígios dos Celtas, através dos castros aqui existentes, embora alguns já não existam hoje porque foram deliberadamente destruídos, caso do castro do Peão, da Cerca, dos Enferrujados e Vendas dos Vinhos, e da Senhora da Póvoa. No entanto, ainda está bem à vista o castro actualmente designado por Sortelha Velha.

No entanto, a maior quantidade arqueológica que aqui se pode encontrar é romana e visigótica. Foram encontradas moedas cunhadas, romanas e algumas visigóticas que, segundo me foi informado, tinham cunhadas a esfinge do Rei visigótico VITIZA, que reinou desde 700 a 710.

Aos Celtas foram atribuídos outros nomes pelos Romanos, quando dividiram a Península Ibérica em províncias. Aos Celtas que viviam no actual Portugal, na maior parte desta superfície, chamaram-lhes Lusitanos, porque eram adoradores do deus LUG, que significa LUZ, BRILHANTE. Chamaram a esta parte da Península LUSITÂNIA = TERRA DA LUZ. Os Romanos traduziram Lug para a sua língua (latim), dando origem a LUX. Então passou a ser denominada por Luxitania e os seus habitantes por luxitanos. Já este território era português, e chamava-se ainda Luzitânia e Luzitanos os seus habitantes. Os filólogos resolveram passar a escrever Lusitânia e Lusitanos, o que embaraça um pouco a compreensão das palavras por estas perderem a sua raiz etimológica.

Quando falamos dos Lusitanos, vemos que era um povo que continuava a viver em tribos, continuando a manter as mesmas tradições celtas, até à chegada dos Cartagineses, oriundos da cidade de Cartago, no norte de África, e que se encontravam em guerra com os Romanos. Os Cartagineses resolveram entrar na Europa através da Península Ibérica, para avançar sobre Roma, comandados pelo famoso general Aníbal. Este recrutou, aqui na Lusitânia, uma boa parte do seu exército, com o qual fez tremer Roma.

Os Celtas eram guerreiros bastante aguerridos, mas também, bastante indisciplinados. A Península Ibérica acaba por ser invadida pelos Romanos devido ao facto dos Cartagineses aqui fazerem os seus recrutamentos militares.

Mas, não pensemos que foi apenas por isto que os Romanos invadiram este território. Os Romanos queriam conquistar toda a Europa, a fim de obter as riquezas naturais do território e, também, para alimentar as ambições dos generais Romanos que, assim, obtinham poder sobre Roma através dos seus exércitos, aumentando as suas fortunas pessoais com os saques que realizavam nas campanhas. De notar que Júlio César, bastante ambicioso, fez a sua campanha na Hispânia, a fim de poder pagar as suas dívidas em Roma.

Os Celtas, adoradores do deus LUG = LUZ, representavam este por três formas: LOBO, CORVO e GANSO.

Foi esta forma de LOBO que veio a dar origem a Vale de Lobo, actual Vale da Senhora da Póvoa. Repare-se que Lisboa tem como símbolo o CORVO.

O GANSO, a ave, tem a ver com o feminino de LUG – LUSINE ou MELUSINE, a actual Nossa Senhora da LUZ, a Virgem sem o menino ao colo. Todas as Igrejas ou Capelas relacionadas com a Senhora da LUZ = LUSINE = ISIS, estão viradas para nascente, lugar onde nasce a luz, o Sol.

Como se pode concluir, a religião céltica era animista, portanto baseada na natureza. Os Druidas, que eram os seus sacerdotes = sábios, tinham um profundo conhecimento da Natureza, ou seja, da Terra e do Céu. Eram óptimos astrónomos, astrólogos e curadores, o que hoje chamamos de médicos. Tinham um profundo conhecimento das plantas, e até hoje em dia, cada vez mais as medicinas se estão voltando para o seu legado.

Os próprios Gregos, base actual da cultura ocidental, diziam que os Druidas eram os homens mais sábios do mundo.

Os Celtas deixaram-nos monumentos que hoje são um verdadeiro quebra-cabeças para os arqueólogos, historiadores e antropólogos.

Os Celtas, como já disse, viviam em tribos, guerreando-se entre si, tendo apenas encontrado uma unidade racial quando se tratou de combater os Romanos invasores. Aí apareceu Viriato que conseguiu unir as tribos, única forma de combater um exército poderoso como era o romano, de tal forma que, depois de oito anos de luta, os romanos tiveram de corromper os emissários de Viriato para que o matassem traiçoeiramente, tal era a qualidade de chefia deste homem. Após a morte deste, os Lusitanos ficaram sem um chefe à altura e sucumbiram facilmente às mãos dos invasores.

Viriato viria a ficar famoso e os historiadores romanos dele falaram com respeito, vendo nele um valoroso guerreiro, um homem justo e um grande estratega de guerra. Os seus estratagemas chegaram a ser estudados pelos militares romanos no tocante à verdadeira guerra de guerrilha, tão utilizada nos nossos dias, em todo o mundo.

Segundo nos conta Estrabão, os Celtas não bebiam vinho, mas sim cerveja. Por isso vemos que os povos nórdicos, ainda hoje, bebem muita cerveja, não sendo apreciadores de vinho. O vinho expandiu-se mais em todos os países que foram aculturados pelos romanos. Cultivavam trigo em pouca quantidade porque faziam pão a partir da bolota. Tinham como árvore sagrada o Carvalho. Os seus rituais religiosos eram normalmente praticados na floresta, no seio da Terra-Mãe.

Muito mais haveria para dizer sobre os Celtas, mas, fica este resumo que nos dá uma imagem de quem eram, como viviam e como sucumbiram às mãos dos romanos.

Que os Celtas estiveram na Serra d’Opa, não restam dúvidas. No entanto, quando se fala em povos antigos nesta região, fala-se muito de mouros e romanos. Vamos clarificar esta situação.

Há vestígios de vários castros Celtas ao longo desta serra:

O primeiro encontra-se a poente e chamam-lhe agora Sortelha Velha. Ainda estão visíveis os seus restos.

O segundo, no local denominado Enferrujados e Vendas dos Vinhos.

O terceiro, no Santuário da Senhora da Póvoa

O quarto, na zona do Peão, junto à fonte do Piolho (já não existe)

O quinto, junto à penha da serra, onde se encontra o talefe, num local ainda hoje denominado Cerca.

Alguns monumentos megalíticos são encontrados nesta Serra, conhecidos pelo nome de Antas, embora nesta região lhes chamem MOURAS, MAMOAS e ORCAS

Há também um alinhamento na Serra do Abrunhal, que actualmente serve de delimitação do distrito. É descrito nos Interrogatórios de 1758, pelo Padre Manuel Martins do Olival, com o nome de Breda dos Marcos (Vereda dos Marcos.

Qual a origem do nome da Serra? Creio que se deve ao nome da deusa Romana OPES ou OPAS, deusa da abundância, associada com Saturno.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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#52 Mensagem por Sintra » Qua Mar 28, 2007 5:26 pm

cabeça de martelo escreveu:De que há notícia, o primeiro povo aqui existente, foram os Íberos. Alguns autores dizem mesmo que Íberos e Hebreus eram o mesmo povo, mas ainda não chegaram a provas concretas. Segundo Atienza, investigador espanhol, os Íberos foram os sobreviventes da Atlântida quando esta desapareceu com o dilúvio universal.
Quando os Celtas chegaram à Península Ibérica, juntaram-se aos Iberos tendo formando um povo que passou a denominar-se de Celtiberos. De notar que os Celtas e os Íberos seriam da mesma raça, daí que não se tivessem guerreado, preferindo fundir-se num só povo. Ora se os Celtas ao expandirem-se passaram pela Índia, estes costumes funerários ainda hoje lá prevalecem.

. As casas eram normalmente redondas, com uma só entrada, com telhados de colmo, à semelhança das cubatas dos indígenas africanos.

Normalmente as cidades eram pequenas porque viviam em tribos. Mas chegaram a ter grandes cidades fortificadas a que deram o nome de LUGDUNUM.

Estes castros encontram-se naqueles lugares porque, quando deixaram de ser necessários à defesa das populações, estas regressaram aos vales, onde podiam praticar a agricultura. Só se refugiaram no alto das montanhas quando tiveram períodos de guerra, essencialmente com os Romanos, que os obrigaram a refugiar-se em locais inóspitos. Estes castros não desapareceram porque nunca mais para lá voltaram, e não são propícios à agricultura.

Os próprios Gregos, base actual da cultura ocidental, diziam que os Druidas eram os homens mais sábios do mundo.



Cristo, quem é que escreveu isto?!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Existem mais erros neste texto do que eu sei lá o quê...

Cabeça de Martelo, podes arranjar o link? Estou com vontade de mandar um email com um ou dois comentários, aquela de Lugdunun ser o nome de grandes cidades Celtas matou-me... (LUGDUNUM era o nome Romano de uma cidade na Gália) Entre outras.




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#53 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 28, 2007 7:05 pm

Eu também quando li este texto cag... a rir!!! Estava à espera de alguma reacção, mas pelos vistos ninguém leu o post. :(

Olha eu já não me lembro de onde tirei isto, alguns textos sei que foi o dremanu que me deixou postar aqui, agora se foram todos ou não... :oops:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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#54 Mensagem por gadugovitch » Qui Mar 29, 2007 1:15 am

qual é a origem do povo português?

celtas, íberos e mouros?




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#55 Mensagem por gadugovitch » Qui Mar 29, 2007 1:21 am

essa de que os íberos eram o mesmo que os hebreus acho que tem sentido

ouvi dizer que sobrenomes portugueses como "coelho", "silva", "pereira", "rocha", etc foram adotados por judeus convertidos ao cristianismo




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#56 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 29, 2007 8:03 am

A origem do povo Português é nos povos Iberos. Depois vieram os Celtas, os Romanos, os Suevos, os Visigodos, os Árabes e Berberes; depois deu-se a reconquista da Península por parte dos Cristãos. Todos estes povos deixaram a sua marca nos Portugueses, todos temos um pouco destes povos.
Povos ibéricos pré-romanos
Cerca de 10 000 a.C. a Península Ibérica era habitada por povos autóctones que vieram a ser conhecidos como Iberos. Entre eles estão os Tartessos.
Quatro mil anos depois, a região passou a ser habitada por um povo indo-europeu, os Celtas que coexistiram pacificamente com as tribos Iberas até ao ponto de se fundirem, dando origem aos Celtiberos que se subdividiram em vários povos, como os Lusitanos, os Calaicos ou Gallaeci e os Cónios, entre outras menos significativas, tais como os Brácaros, Célticos, Coelernos, Equesos, Gróvios, Interamnici, Leunos, Luancos, Límicos, Narbasos, Nemetanos, Gigurri, Pésures, Quaquernos, Seurbos, Tamagani, Taporos, Zoelas, Turodos. Influências menores foram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes).
Rufio Avieno no seu poema Ode Marítima (século IV d.C.) relata as aventuras de um navegador grego nos finais do século VI a.C., que descreve a existência de várias etnias iberas na costa meridional atlântica que já praticavam a cultura megalítica e seriam, provavelmente, os responsáveis pelo comércio com o atlântico norte — os Estrímnios e os Cinetes (ou Cónios). A junção das tribos iberas e celtas iria ensinar aos primeiros a cultura agrária, que se juntava à vocação marítima dos nativos. São estes invasores, os celtas, os responsáveis pelos sufixos dunuum e briga em nomes de cidades, como Conímbriga (que viria a dar o nome à cidade de Coimbra), ou Miróbriga (Santiago do Cacém), Caetóbriga (Setúbal) e Lacóbriga (Lagos).


A romanização
Na península Ibérica a Romanização ocorreu concomitantemente com a conquista, tendo progredido desde a costa mediterrânica até ao interior e à costa do Oceano Atlântico. Para esse processo de aculturação foram determinantes a expansão do latim e a fundação de inúmeras cidades, tendo como agentes, a princípio, os legionários e os comerciantes.
Os primeiros, ao se miscigenarem com as populações nativas, constituiam famílias, fixando os seus usos e costumes, ao passo que os segundos iam condicionando a vida econômica, em termos de produção e consumo. Embora não se tenha constituído uma sociedade homogênea na península, durante os seis séculos de romanização registraram-se momentos de desenvolvimento mais ou menos acentuado, atenuando, sem dúvida, as diferenças étnicas do primitivo povoamento.
A língua latina acabou por se impor como língua oficial, funcionando como factor de ligação e de comunicação entre os vários povos. As povoações, até aí predominantemente nas montanhas, passaram a surgir nos vales ou planícies, habitando casas de tijolo cobertas com telha. Como exemplo de cidades que surgiram com os Romanos, temos Braga (Bracara Augusta), Beja (Pax Iulia), Conímbriga e Chaves (Aquae Flaviae).
A indústria desenvolveu-se, sobretudo a olaria, as minas, a tecelagem, as pedreiras, o que ajudou a desenvolver também o comércio, surgindo feiras e mercados, com a circulação da moeda e apoiado numa extensa rede viária (as famosas "calçadas romanas", de que ainda há muitos vestígios no presente) que ligava os principais centros de todo o Império.
A influência romana fez-se sentir também na religião e nas manifestações artísticas. Tratou-se, pois, de uma influência profunda, sobretudo a sul, zona primeiramente conquistada. Os principais agentes foram os mercenários que vieram para a Península, os grandes contingentes militares romanos aqui acampados, a acção de alguns chefes militares, a imigração de romanos para a Península, a concessão da cidadania romana.


Invasões Bárbaras
Já desde o século IV, a distribuição dos povos na Europa sofreu um período de migrações. A Península Ibérica, em particular, sofreu a ruptura da organização política e administrativa que o Império Romano teria adoptado, nas várias províncias da região por eles designada de Hispânia. Em 411 chegaram à Lusitânia — uma dessas províncias que corresponde sensivelmente ao centro e sul de Portugal e a província de Cáceres na Espanha — os grandes bandos de Alanos, Vândalos e Suevos, povos que tinham sido violentamente arrancados das suas terras pela invasão dos Hunos e que, depois dessa expulsão, se deslocaram pela Europa, para Ocidente, procurando novas terras onde se instalar. Os Alanos eram oriundos da região do Cáucaso; os Vândalos eram germânicos de origem escandinava; os Suevos, também germânicos, eram aparentados com os grupos anglo-saxões que, por esta altura, se foram instalar em Inglaterra.
Apenas os Suevos se organizaram politicamente. A esta invasão assistiu Paulo Orósio, presbítero de Braga, que escreveu que «depressa trocaram a espada pelo arado e se fizeram amigos». Organizaram um reino que abrangia a Galiza e tinha capital em Braga; o reino alargou-se depois para o sul do Douro.
Este grupos de bárbaros não parecem ter sido numerosos; ainda assim, subjugaram as províncias romanas com grande rapidez e, depois de instalados, não encontraram grandes resistências por parte das populações, facto que se relaciona com as condições sociais dos últimos tempos do Império Romano. Um desastre económico atingira as cidades, destruindo as classes médias e agravara as condições dos camponeses. O fim das conquistas tornara difícil as obtenção de escravos e era no trabalho destes que assentava a economia romana. Assim, a população livre caía numa situação de semiescravatura.
Com as invasões desapareceram todos os quadros do Estado, mas manteve-se de pé a organização eclesiástica. A maior parte da população hispano-romana era cristã e o território estava dividido em paróquias. Ainda no século V, os Suevos aceitaram a nova religião, que mais tarde seria também adoptada pelos Visigodos.

Al-Andalus
Al-Andalus (em árabe: الأندلس) foi o nome dado à Península Ibérica pelos seus conquistadores islâmicos do século VIII, tendo o nome sido utilizado para se referir à península independentemente do território politicamente controlado pelas forças islâmicas.
De início integrado na província norte-africana do império omíada, o Al-Andalus seria um emirado (756–929) e posteriormente um califado independente do poder abássida (929–1031). Com a dissolução do califado em 1031, o território pulverizou-se em vários reinos Taifa.
Com a reconquista dos territórios pelos cristãos, descendentes dos godos, que se refugiaram na região das Astúrias, no norte da península, num processo que ficou designado historicamente por Reconquista, o nome Al-Andalus foi-se adequando ao cada vez menor território sob ocupação árabe-muçulmana, na metade sul da península, aproximadamente a mesma área da antiga província romana Hispânia Bética, cujas fronteiras foram progressivamente empurradas para sul, até à tomada de Granada pelos Reis Católicos.
A região ocidental da península era denominada Gharb Al-Andalus ("o ocidente do Al-Andalus") e incluía o actual território português. De uma maneira geral, o Gharb Al-Andalus foi uma região periférica em relação à vida económica, social e cultural do Al-Andalus.

Reconquista
A Reconquista (também referenciada como Conquista cristã) é a designação historiográfica para o movimento cristão com início no século VIII que visava a recuperação cristã das terras perdidas para os árabes durante a invasão da Península Ibérica.
Os muçulmanos não conseguiram ocupar a região montanhosa das Astúrias, onde resistiram grandes povoações, e de uma delas surgiria Pelágio (ou Pelaio), que se pôs à frente dos refugiados, iniciando imediatamente um movimento para reconquistar o território perdido.
A guerra tinha um objectivo: reapoderarem-se das terras e de tudo o que nelas existia. A ocupação das terras conquistadas fazia-se com um cerimonial: cum cornu et albende de rege, isto é, com o toque das trombetas e a bandeira desfraldada.
A ideia de «cruzada» só veio a surgir na época das Cruzadas (1096). A reconquista de todo o território peninsular vai durar cerca de oito séculos, só ficando concluída em 1492 com a reconquista do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal, a Reconquista terminou com a conquista definitiva de Silves pelas forças de D. Afonso III, em 1253. Mais tarde, houve também motivações religiosas para a expansão marítima, precedida pela conquista das praças africanas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Pt-Reconquista2.jpg

[b[Condado Portucalense[/b]
Houve, no atual território de Portugal, ao longo do processo de reconquista, dois Condados Portucalenses ou Condados de Portucale distintos: um primeiro, fundado por Vímara Peres após a presúria de Portucale (Porto) em 868 e incorporado no reino da Galiza em 1071, após a morte do conde Nuno Mendes (e que embora gozando de certa autonomia, constituiu sempre uma dependência do reino das Astúrias/Leão/Galiza), sendo sensivelmente equivalente ao actual Entre-Douro-e-Minho). Um segundo, constituído c. 1095 em feudo do rei Afonso VI de Leão e Castela e oferecido a Henrique de Borgonha, um burguinhão que veio auxiliá-lo na Reconquista de terras aos Mouros, tendo também recebido a mão de sua filha Teresa de Leão. Este último condado era muito maior em extensão, já que abarcava também os territórios do antigo condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes de Trás-os-Montes e ainda do Sul da Galiza (mormente da diocese de Tui). De notar que Condado é um termo genérico para designar o Território Portucalense, já que os seus chefes eram alternativamente intitulados Comite (conde), Dux (duque) ou Princeps (Príncipe).
Por uma questão de comodidade, aludir-se-á ao longo deste artigo ao primeiro condado portucalense como Condado de Portucale, e ao segundo como Condado Portucalense, dado serem essas as expressões mais consagradas.
Condado Portucalense
Não se deve confundir o Condado Portucalense — concessão dos dois territórios de Coimbra e de Portucale ao conde D. Henrique — com o condado de Portucale, que começou a existir desde a presúria de Vímara Peres, prolongada pelos seus descendentes — embora nem sempre segundo uma linhagem perfeita — até à morte do último conde, na batalha de Pedroso, em 1071, que tentava conseguir maior autonomia face a Garcia II da Galiza, que governava o Reino da Galiza e Portugal de seu pai, Fernando Magno.
Porém, o atrofiamento do condado de Coimbra, criado em 878, mas suprimido com a conquista da cidade por Almançor no final do século X, permitiu a supremacia nortenha, que nem mesmo a reconstituição de uma autoridade equivalente à do conde — em benefício de Sesnando Davides, em 1064, e prolongada até à sua morte, em 1092 — pôde impedir.
Entretanto, a ambição de Afonso VI de Leão e Castela reconstituiu novamente a unidade dos Estados paternos e, quando Garcia acabou por morrer, depois de preso, em 1091, os territórios na sua posse passaram para as mãos de Raimundo de Borgonha, casado com D. Urraca. A esta altura, o vigor das investidas Almorávidas recomendava a distribuição dos poderes militares, para melhor reforçar o território: um comando na zona central, entregue ao próprio rei Afonso VI, outro, não oficial, exercido por El Cid em Valência, e o terceiro a ocidente, entregue a Raimundo; este último não conseguiu defender eficazmente a linha do Tejo — tendo já perdido Lisboa, que fora cedida aos Leoneses pelo rei taifa de Badajoz, juntamente com Santarém, que estava também prestes a cair nas mãos dos Almorávidas — e essa será uma das razões que atribuem alguns historiadores modernos à decisão tomada por Afonso VI[2] de reforçar ainda mais a defesa militar ocidental, dividindo em duas a zona atribuída inicialmente a Raimundo, entregando a mais exposta a Henrique de Borgonha.
O conde D. Henrique, apoiado pelos interesses políticos clunicenses, introduz-se ambiciosamente na política do Reino, conquistando poder junto das cortes. Vendo-se na condição de subordinados ao rei, os condes ou governadores tinham amplos poderes administrativos, judiciais e militares, e o seu pensamento orientava-se, naturalmente, para a aquisição de uma completa autonomia quando, no caso português, as condições lhe eram propícias.
A fim de aumentar a população e valorizar o seu território, D. Henrique deu foral e fez vila (fundou uma povoação nova) em várias terras, entre elas Guimarães, na qual fez vila de burgueses, atraindo ali, com várias regalias, muitos francos seus compatriotas.
Em Guimarães fixou D. Henrique a sua habitação, em paços próprios, dentro do castelo que ali fora edificado no século anterior. Falecido o conde D. Henrique (1112), passa a viúva deste D. Teresa, a governar o condado durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques.

D. Teresa começa (1121) a intitular-se «Rainha», mas os conflitos com o alto clero e sobretudo a intimidade com Fernão Peres, fidalgo galego a quem entregara o governo dos distritos do Porto e Coimbra, trouxeram-lhe a revolta dos Portucalenses e do próprio filho, sistematicamente afastados, por estranhos, da gerência dos negócios públicos.
Aos catorze anos de idade (1125), o jovem Afonso Henriques arma-se a si próprio cavaleiro – segundo o costume dos reis – tornando-se assim guerreiro independente.
Em 1128, trava-se a Batalha de São Mamede (Guimarães) entre os partidários do infante Afonso e os de sua mãe. Esta é vencida, D. Afonso Henriques toma conta do condado e dele vai fazer o reino de Portugal.
Lutando contra os cristãos de Leão e Castela e os muçulmanos, Afonso Henriques conseguiu uma importante vitória contra os Mouros na Batalha de Ourique, em 1139, e declarou a independência. Nascia, pois, em 1139, o Reino de Portugal e sua primeira dinastia, com o rei Afonso I de Borgonha (Afonso Henriques).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Nt- ... alense.jpg




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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#57 Mensagem por pt » Qui Mar 29, 2007 8:04 am

Iberos e Hebreus são coisas absolutamente distintas.

Os gregos chamavam terras dos iberos, às terras que se encontram entre o rio Rodano (Na França) e o rio Iber (na Catalunha).

O rio Iber, hoje, é conhecido como rio Ebro. O nome Iber, portanto não tem nada a ver com a disapora dos judeus, que no tempo da Grécia antiga ainda não tinham começado a sua expansão pelo mundo.

Aliás, técnicamente falando, os Iberos, são os povos mediterrâneos da peninsula ibérica.

Os povos que viviam onde hoje são a Catalunha e a região Valenciana eram Ibericos por natureza, já os povos que viviam na parte ocidental da peninsula (entre os quais os lusitanos) não tinham caracteristicas "Iberas", mas mantinham muito mais vincadas características de povos celtas.

E de entre estes os lusitanos tinham características que não se encontram em nenhum outro povo peninsular.

A ideia de que alguma vez os povos Iberos e os povos Celtas se juntaram para fazer os "Caltiberos" é uma ideia muito discutida, mas o qua arqueologia mostra, é que esses povos mantinham diferenças muito grandes.

Celtiberos eram apenas os povos das áreas de transição do centro de peninsula, onde ocorreu alguma miscigenação. De resto povos essencialmente Celtas (Lusitanos, Calaicos, Conios, Keltici) mantiveram-se separados dos povos iberos, que eram aliás mais claramente mediterrâneos e com ligações muito importantes com outros povos do mediterrâneo.

A origem do povo português, encontra-se portanto entre uma mistura de povos essencialmente do que se conheceu no tempo do romanos por Gallaecia.

Depois da queda de roma, a Gallecia foi ocupada durante muito tempo pelos Suevos, povo de origem germânica, alegadamente vindo do que se conhece como Prussia oriental e os actuais países Bálticos.

Posteriormente, outro povo germânico, os Visigodos (vindos do sul da Alemanha, Hungria, norte da Áustria, Rep.Checa e Eslovaquia), dominaram não só os Suevos, como controlaram durante algum tempo toda a peninsula ibérica e uma parte do actual sul de França.

Às influências Celtas, Romanas. Mediterrânicas e Germânicas, juntou-se a influência árabe, que veio aumentar enormemente a cultura e a produtividade dos povos da peninsula, porque oe árabes eram muito mais avançados em termos de tecnologia.

Muitas das técnicas árabes continuaram a ser utilizadas durante séculos, e uma das principais, foi a utilização de navios ligeiros de vela triangular.

Esses navios ligeiros de vela triangular que os árabes utilzavam para navegar contra o vento, serão conhecidos muitos anos mais tarde por

Caravelas portuguesas.




Editado pela última vez por pt em Qui Mar 29, 2007 8:12 am, em um total de 1 vez.
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#58 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 29, 2007 8:07 am

gadugovitch escreveu:essa de que os íberos eram o mesmo que os hebreus acho que tem sentido

ouvi dizer que sobrenomes portugueses como "coelho", "silva", "pereira", "rocha", etc foram adotados por judeus convertidos ao cristianismo


Isso já foi muito depois, a influência judaica aconteceu na Idade Média. Essa presença e influência foi muito importante, já que foram os Judeus que introduziram a imprensa e outras inovações em Portugal.




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#59 Mensagem por ferrol » Qui Mar 29, 2007 9:01 am

pt escreveu:Esses navios ligeiros de vela triangular que os árabes utilzavam para navegar contra o vento, serão conhecidos muitos anos mais tarde por

Caravelas portuguesas.
Errr, perdon, pero as carabelas non son portuguesas, as carabelas son un deseño peninsular, e non se sabe de certo se os primeiros que as fixeron foron portugueses ou españois. Naceron como mistura da técnica dos barcos do norte, grandes e robustos, nomeadamente usadas na Liga Hanseática, coas que Castilla disputaba o comercio, e a galera mediterránea, lixeira, longa e maniobreira. Como ambos tipos de buques os usaba Castela e Portugal na Península, as carabelas poden ser tanto portuguesas como españolas.

Poría algunha fuente para demostralo, pero non quero abusar do pt... :wink:[/quote]




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#60 Mensagem por gadugovitch » Qui Mar 29, 2007 11:10 am

por que usam o termo lusitano como sinônimo de português?

oras, se os portugueses tem origens em tantos povos, qual a razao disso?




Está irado? Uma fumacinha está saindo dos seus ouvidos?
Tome um copo de tang!
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