Portugal: Aeroporto da OTA
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Portugal: Aeroporto da OTA
Ota: Estudo defende vantagens do Poceirão, Naer contesta
Um estudo preliminar feito pelo especialista em transportes José Manuel Viegas conclui que o impacto ambiental do novo aeroporto será menor se este for construído no Poceirão, mas a Naer diz que esta «sugestão», não tem «fundamentação em estudos técnicos».
O estudo, a que a Lusa teve hoje acesso, propõe que o novo aeroporto seja construído no Poceirão, freguesia situada na margem sul do Tejo, por esta localização oferecer vantagens ambientais e de comunicações, relativamente à Ota.
São identificados quatro atributos favoráveis: localização em terrenos de «orografia suave, sem restrições especiais de protecção ambiental e com reduzida presença de sobreiros»; estar «mais afastado» do que Rio Frio das zonas húmidas do Tejo e do Sado, o que diminui «riscos de interferência com a fauna avícola»; proximidade ao traçado previsto para a linha de Alta Velocidade Ferroviária Lisboa - Madrid; e ser uma «localização favorável face ao sistema de auto-estradas existente».
A Naer, empresa do novo aeroporto, em declarações à Lusa, reagiu às conclusões deste estudo afirmando que «as localizações divulgadas configuram meras sugestões, sem qualquer fundamentação em estudos técnicos, mas apenas em documentos muito preliminares», assegurando que «as condições geo-estruturais da Ota são mais favoráveis que as da zona de Rio Frio».
As condições meteorológicas, o «trânsito de aves na vizinhança da infra-estrutura ou a existência de infra-estruturas aeronáuticas militares» são os argumentos a favor da localização na Ota invocados pela Naer.
No estudo, datado de Janeiro de 2006 e agora divulgado, José Manuel Viegas afirma que escolha do «sítio da Ota resulta mais de debilidades dos sítios alternativos que do reconhecimento de virtudes significativas do próprio» local.
No que concerne à diminuição dos impactos ambientais, este estudo garante que os 150.000 sobreiros que seriam abatidos em Rio Frio são reduzidos para 10.000, enquanto que o risco de interferência com a migração das aves é reduzido em 15%, caso a escolha da localização do novo aeroporto internacional de Lisboa recaia sobre o sítio do Poceirão.
De acordo com um parecer da Associação Portuguesa de Geólogos invocado pela Naer, os terrenos da Ota «são de mais fácil compactação e menor plasticidade, sendo ainda de menor aptidão agrícola».
Defendendo que a zona da Ota é «muito menos sensível do ponto de vista dos impactes na avifauna», a empresa do novo aeroporto, alerta para a colisão de aeronaves com aves, «um factor de risco operacional importante», chamando também a atenção para o facto de na zona do Poceirão se desenvolver o maior aquífero de água doce da Península Ibérica.
No «Estudo Preliminar de Avaliação do Sítio do Poceirão para Implantação do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa» pode ler-se que a «ligação ferroviária de alta velocidade ao sítio do Poceirão permite que esta localização seja competitiva e superior às demais alternativas, pois apresenta ligações muito rápidas aos principais centros populacionais da zona Centro, Centro Norte e Centro Sul de Portugal e, ao mesmo tempo, ligações muito rápidas às províncias de Badajoz e Cáceres, em Espanha».
Localizado a 53 quilómetros de Lisboa, entre os concelhos de Palmela e Montijo, o sítio do Poceirão insere-se num área «essencialmente agrícola e florestal», entre os estuários do Tejo e do Sado.
Por seu turno, a Naer afirma que a Ota está «amplamente servida por infra-estruturas de acesso rodoviário (A1, A10 e IC2) e ferroviários (Linha do Norte)», fomenta o reforço de eixo Lisboa-Porto, enquanto que uma localização na margem Sul «não permite a ligação ao eixo de alta velocidade Lisboa - Porto» e «penaliza a acessibilidade do eixo Cascais - Sintra, um dos mais importantes em termos populacionais e do turismo nacional».
A empresa do novo aeroporto defende também que a localização do novo aeroporto na Ota permite «consolidar uma rede multifuncional de centros urbanos de média dimensão pré-existente», bem com «rentabilizar uma estrutura económica assente em sectores industriais, de logística e serviços, para além do sector agrícola».
Diário Digital / Lusa
23-03-2007 18:43:09
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=79150
Um estudo preliminar feito pelo especialista em transportes José Manuel Viegas conclui que o impacto ambiental do novo aeroporto será menor se este for construído no Poceirão, mas a Naer diz que esta «sugestão», não tem «fundamentação em estudos técnicos».
O estudo, a que a Lusa teve hoje acesso, propõe que o novo aeroporto seja construído no Poceirão, freguesia situada na margem sul do Tejo, por esta localização oferecer vantagens ambientais e de comunicações, relativamente à Ota.
São identificados quatro atributos favoráveis: localização em terrenos de «orografia suave, sem restrições especiais de protecção ambiental e com reduzida presença de sobreiros»; estar «mais afastado» do que Rio Frio das zonas húmidas do Tejo e do Sado, o que diminui «riscos de interferência com a fauna avícola»; proximidade ao traçado previsto para a linha de Alta Velocidade Ferroviária Lisboa - Madrid; e ser uma «localização favorável face ao sistema de auto-estradas existente».
A Naer, empresa do novo aeroporto, em declarações à Lusa, reagiu às conclusões deste estudo afirmando que «as localizações divulgadas configuram meras sugestões, sem qualquer fundamentação em estudos técnicos, mas apenas em documentos muito preliminares», assegurando que «as condições geo-estruturais da Ota são mais favoráveis que as da zona de Rio Frio».
As condições meteorológicas, o «trânsito de aves na vizinhança da infra-estrutura ou a existência de infra-estruturas aeronáuticas militares» são os argumentos a favor da localização na Ota invocados pela Naer.
No estudo, datado de Janeiro de 2006 e agora divulgado, José Manuel Viegas afirma que escolha do «sítio da Ota resulta mais de debilidades dos sítios alternativos que do reconhecimento de virtudes significativas do próprio» local.
No que concerne à diminuição dos impactos ambientais, este estudo garante que os 150.000 sobreiros que seriam abatidos em Rio Frio são reduzidos para 10.000, enquanto que o risco de interferência com a migração das aves é reduzido em 15%, caso a escolha da localização do novo aeroporto internacional de Lisboa recaia sobre o sítio do Poceirão.
De acordo com um parecer da Associação Portuguesa de Geólogos invocado pela Naer, os terrenos da Ota «são de mais fácil compactação e menor plasticidade, sendo ainda de menor aptidão agrícola».
Defendendo que a zona da Ota é «muito menos sensível do ponto de vista dos impactes na avifauna», a empresa do novo aeroporto, alerta para a colisão de aeronaves com aves, «um factor de risco operacional importante», chamando também a atenção para o facto de na zona do Poceirão se desenvolver o maior aquífero de água doce da Península Ibérica.
No «Estudo Preliminar de Avaliação do Sítio do Poceirão para Implantação do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa» pode ler-se que a «ligação ferroviária de alta velocidade ao sítio do Poceirão permite que esta localização seja competitiva e superior às demais alternativas, pois apresenta ligações muito rápidas aos principais centros populacionais da zona Centro, Centro Norte e Centro Sul de Portugal e, ao mesmo tempo, ligações muito rápidas às províncias de Badajoz e Cáceres, em Espanha».
Localizado a 53 quilómetros de Lisboa, entre os concelhos de Palmela e Montijo, o sítio do Poceirão insere-se num área «essencialmente agrícola e florestal», entre os estuários do Tejo e do Sado.
Por seu turno, a Naer afirma que a Ota está «amplamente servida por infra-estruturas de acesso rodoviário (A1, A10 e IC2) e ferroviários (Linha do Norte)», fomenta o reforço de eixo Lisboa-Porto, enquanto que uma localização na margem Sul «não permite a ligação ao eixo de alta velocidade Lisboa - Porto» e «penaliza a acessibilidade do eixo Cascais - Sintra, um dos mais importantes em termos populacionais e do turismo nacional».
A empresa do novo aeroporto defende também que a localização do novo aeroporto na Ota permite «consolidar uma rede multifuncional de centros urbanos de média dimensão pré-existente», bem com «rentabilizar uma estrutura económica assente em sectores industriais, de logística e serviços, para além do sector agrícola».
Diário Digital / Lusa
23-03-2007 18:43:09
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=79150
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- Einsamkeit
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Einsamkeit escreveu:Ei prepe coloca uns mapas ai para nos situarmos melhor
OK
O Poceirão fica +- na mm zona que Rio Frio acima no mapa
Eu estou 100% contra a construção na Ota, defendo que a construção devia ser em Rio Frio
Um estudo interessante
http://resistir.info/portugal/nal_jul06.html
Nota para o facto do autor deste estudo ser favorável à localização do novo aeroporto em Rio Frio, e não na Ota.
Realce para o facto de que desde quando há mais de 20 anos se começaram a estudar possiveis localizações para o novo aeroporto de Lisboa, foram sendo sucessivamente descartadas diversas hipóteses, acabando as "finalistas" por serem Rio Frio, na margem sul do Tejo e a Ota, a note.
O anterior governo PSD e o actual, PS, optaram pela Ota
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mais alguma considerações
http://jn.sapo.pt/2007/03/21/primeiro_p ... _o_ae.html
Redactor principal / http://dn.sapo.pt/2007/03/16/economia/
OPINIÃO
O b'Ota abaixo!
António Perez Metelo
Não estou ainda convencido de ser a Ota a melhor solução para o novo aeroporto de Lisboa.
O descartar de localizações alternativas por razões ambientais não me pareceu suficiente; a questionável segurança daquele local para as aeronaves, avançada por pilotos, requer um esclarecimento cabal e a rentabilidade interna do projecto tem ainda de ser apurada com rigor, para merecer o apoio e o co-financiamento da União Europeia.
Mas considero inaceitáveis vários argumentos, que circulam por aí e não resistem à mais elementar análise:
1 - A pressa em avançar já com a Ota explicar-se-ia a) para relançar as obras públicas (por razões políticas) e reforçar um crescimento económico que tarda; b) para satisfazer os interesses especulativos dos proprietários das terras, no qual se situa.
1.a) Acontece que a Portela já está a rebentar pelas costuras. Quem a usa sabe-o bem! Por isso estão em curso obras (de 350 milhões!) que aumentam o movimento de 12 milhões de passageiros, em 2006, para uma capacidade de 16 milhões, em 2010.
Basta que o movimento continue a crescer a 5% ao ano para a Portela ficar saturada em 2013. Quem quer adiar a decisão sobre o novo aeroporto vai ter de calcular os custos acumulados entre 2014 e 2017 da falta de decisão atempada.
E uma obra de 3 100 milhões de euros, a concluir em 2017, não é evidente que não pesará nesta, nem na próxima, mas antes na legislatura 2013/2017? 1.b) E nas outras localizações não há proprietários dos terrenos? Em vez de suspeições infundadas, apresentem-se dados concretos, se os houver!
2 - A Ota esgota-se em 30 anos! Mas, se a Ota tiver capacidade máxima de 40 milhões de passageiros, com uma população estagnada, com a valorização do Aeroporto Sá Carneiro no noroeste peninsular, com a ligação Madrid-Lisboa em TGV, com a abertura do aeroporto de Beja ao turismo do Alqueva, quantos mais passageiros se imagina que, de 2050 em diante, terão de passar pelo novo aeroporto de Lisboa?
Exclusivo CM
2007-03-19 - 02:39:00
PGR e Tribunal de Contas vigiam Ota
Os grandes projectos públicos, como a Ota, a terceira travessia sobre o Tejo e o TGV, vão merecer “uma atenção muito especial” do Tribunal de Contas (TC), garantiu ao Correio da Manhã o seu presidente, Guilherme d’Oliveira Martins.
Ferreira do Amaral sugere solução transitória
Ex-ministro de Cavaco defende novos estudos de localização para o aeroporto de Lisboa
19-03-2007 18h31 - Por Lusa, PUBLICO.PT
David Clifford/PÚBLICO (arquivo)
A capacidade do actual aeroporto de Lisboa ficará esgotada rapidamente
O ex-ministro das Obras Públicas Joaquim Ferreira do Amaral defendeu hoje uma solução transitória para resolver o problema da capacidade aeroportuária na região da Lisboa, enquanto se estudam novas localizações para um novo aeroporto.
Em declarações à Lusa, Ferreira do Amaral, que foi ministro de Cavaco Silva, afirma que uma solução de bom senso seria adaptar a base aérea do Montijo ao tráfego civil, resolvendo a necessidade de aumentar a capacidade aeroportuária, enquanto se esclareciam todas as dúvidas sobre a localização de um novo aeroporto.
“O melhor era encontrar uma solução transitória, aproveitando as instalações que já existem, nomeadamente o Montijo”, disse à Lusa.
Para Ferreira do Amaral, esta solução permitira ganhar tempo, enquanto se estudava uma solução "que nos deixasse de consciência tranquila de que foram estudadas todas as hipóteses".
“Parece-me [uma solução] de bom senso, muito mais barata e mais rápida” do que a construção de um novo aeroporto, afirmou.
Estudos de localização podem ter sido limitados
Joaquim Ferreira do Amaral considerou também que os estudos feitos para encontrar a localização de um novo aeroporto na região de Lisboa podem ter sido limitados.
“Talvez tenham limitado desnecessariamente as hipóteses de localização” do novo aeroporto, afirmou Ferreira do Amaral, em declarações à Lusa.
Ferreira do Amaral, que foi ministro das Obras Públicas durante seis anos, nos governos de Aníbal Cavaco Silva, diz que compreende a urgência do Governo em resolver o problema da capacidade aeroportuária, mas considera que seria mais sensato optar-se por uma solução mais rápida e mais barata, numa altura em que Portugal não está “em situação de poder fazer obras vultuosas”.
“O aeroporto da Ota levanta muitas dúvidas a muita gente”, afirmou ainda, sublinhando que se trata de “dúvidas técnicas”, porque a localização do novo aeroporto não é uma questão política.
Socialistas pedem reflexão sobre o aeroporto na Ota
Projecto do novo aeroporto enfrenta uma onda de contestação que se estende ao próprio PS
Alexandra Marques e David Dinis
As dúvidas sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa na Ota alargam-se já a algumas das mais influentes personalidades do Partido Socialista.
Na segunda-feira à noite, foi a vez de António Vitorino se juntar ao coro dos que manifestam reservas e aconselham ao Governo maior prudência na decisão "A necessidade do novo aeroporto é uma coisa. Questão diferente é escolher a Ota como local. [Depois do relatório da NAV] o Governo terá que vir esclarecer", defendeu o coordenador das "Novas Fronteiras" socialistas na RTP. Ainda mais claro, Vitorino rematou: "Se me perguntar se me atiro à Ota de peito aberto, vou devagar e quero ver a resposta."
No mesmo dia, o deputado Vítor Ramalho dizia quase o mesmo "Assisti a dois ou três debates na televisão, o que é insuficiente. Devia explicar-se aos militantes porquê a Ota" e não outros locais na margem sul.
Se Ramalho pode ser suspeito (foi eleito por Setúbal), á Jorge Coelho, ex-ministro das Obras Públicas, ex-número dois de Sócrates, questionou no sábado, no "Correio da Manhã". "O país devia parar um pouco e, com seriedade, questionar isto é importante ou não é?". Coelho, que ainda assim considera a Ota "o menos mau" dos locais, dizia isto na véspera de se conhecer o estudo da NAV que coloca várias reservas à construção do aeroporto precisamente na Ota.
Há, ainda, outros socialistas, mesmo no núcleo duro de José Sócrates, que, apurou o JN, são frontalmente contra a localização do aeroporto na Ota e já o comunicaram ao primeiro-ministro. Em oposição firme mantém-se João Soares, que continua a dizer que a Ota é "um disparate". Em 2001, o então autarca de Lisboa acrescentava à expressão um cáustico "colossal". Já Elisa Ferreira, ex-ministra e hoje eurodeputada, dizia no semanário "Sol" ter "muitas dúvidas" sobre a Ota, por não ter sido demonstrada "a rentabilidade" da obra. "É importante o cidadão saber quanto é que vai ter de pagar", concluía.
Decisão tomada
Enquanto as dúvidas persistem dentro do próprio PS, no Governo a decisão diz-se irreversível. "Já se ponderou, a decisão já está tomada", alega fonte de São Bento. "Podem pedir mais esclarecimentos, mas isso não vai levar a uma mudança". A frase é final e corrobora as palavras de Mário Lino, no dia em que o estudo da NAV foi conhecido. No Governo, explica-se que foram pedidos estudos "até" a técnicos estrangeiros, e que mesmo os dois últimos governos do PSD se manifestaram favoráveis à opção pela Ota.
Nada que tenha convencido o ex-ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, que no início de Fevereiro (ano e meio após a sua demissão) disse que o futuro aeroporto teria um "curto prazo de vida", para além de ser "difícil de aterrar", ou seja, evocando as más condições de segurança para lhe atribuir nota negativa.
As declarações serviram, de mote a Marques Mendes para a frente de oposição que lançou ao projecto. O líder do PSD voltará, hoje, ao tema, no debate mensal com José Sócrates, no Parlamento. Os sociais-democratas querem saber por que é que o estudo da NAV não era público (ao contrário de estudos favoráveis) e insistirá na necessidade de um "amplo consenso técnico" de que falou o presidente da República.
É segredo guardado (quase) às sete chaves, mas o líder da Confederação da Indústria Portuguesa decidiu pedir um novo estudo, paralelo aos do Governo, sobre o aeroporto da Ota. A informação foi tornada pública por... Marcelo Rebelo de Sousa, no último domingo.
No seu espaço habitual de comentário da RTP, o ex-presidente do PSD disse o que sabia "Um grupo de empresários, a que está ligado o presidente da CIP, encomendou um novo estudo e terá falado dele já ao presidente da República e ao primeiro-ministro.
Ao JN, Francisco Van Zeller (presidente da CIP) é caústico na resposta "Sobre isso não posso falar". Mas desmente a informação?, perguntou o JN. "Sobre isso não digo absolutamente nada", diz Van Zeller.
Enquanto os estudos avançam e o Governo espera a análise custo-benefício, o próprio presidente da República já deixou marcada uma posição. Para além de aguardar os resultados dessa mesma análise, disse que a decisão sobre a localização caberá "aos técnicos". Não por acaso, o PSD anunciou um dia depois que vai convocar um seminário técnico para fazer a discussão.
A capacidade máxima
É um dos pontos mais controversos do projecto. O Governo assegura, com base nos estudos oficiais, que a Ota ficará preparada para receber 50 milhões de passageiros por ano, sendo previsível que em 2050 (33 anos depois da inauguração) a afluência seja menor 42 milhões. Uma previsão a mais longo prazo é, disse Mário Lino, "adivinhar". Mas o último estudo da NAV, dado a conhecer pelo semanário "Sol" este fim-de-semana, garante que não. E aponta que a sua capacidade se esgota em 13 anos.
Limitações de voos
Dificuldades geográficas, mas também a existência de uma base da Força Aérea na proximidade, podem tornar limitada a capacidade de aterragens/descolagens de mais de um avião em simultâneo. Assim o diz o mesmo relatório da NAV e outros especialistas. O Governo já anunciou a constituição de uma comissão (também com o Ministério da Defesa) para resolver o problema.
Construção difícil
As questões de engenharia têm sido levantadas por vários técnicos que se manifestam contra a localização. O último foi José Leite Pinto, que debateu o assunto com o ministro na Sic-Notícias. Mário Lino contestou as dificuldades.
Queixas do turismo
A Associação de Turismo de Lisboa até já pediu um estudo a uma consultora sobre o assunto, para a conclusão esperada que o turismo da capital será prejudicado em 16%. A Câmara de Lisboa, desde o tempo de João Soares, afirma o mesmo. Mas nos sucessivos governos, a tese não tem tido qualquer eco.
Portela esgotada
Tem sido a principal fundamentação para uma decisão rápida. Mário Lino, suportado nos estudos realizados, garante que a Portela terá capacidade esgotada em cinco anos. O sindicatos dos pilotos corrobora. E já ninguém contesta.
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Nao se preocupes Prepe, vou falar com o Cavaco sobre isto
Mas realmente esta da portela me parece em melhor localizaçao, ainda mais se tiver uma ligaçao rapida com Lisboa
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Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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Áreas:
Aeroporto de Málaga: 320 hectares,
Aeroporto de Lisboa: 520 hectares.
Pistas:
Aeroporto de Málaga: 1 pista,
Aeroporto de Lisboa: 2 pistas.
Tráfego (2004):
Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de
crescimento,7% a 8% ao ano.
Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de
crescimento 4,5% ao ano.
Soluções para o aumento de capacidade:
Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros,
capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km
da cidade e continua a ter uma só pista.
Lisboa: 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução
faraónica a 40Km da cidade.
É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o
próprio espírito. Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos
terrenos comprados nos últimos anos.
Ninguém investiga isto?
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P44 escreveu:Áreas:
Aeroporto de Málaga: 320 hectares,
Aeroporto de Lisboa: 520 hectares.
Pistas:
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Aeroporto de Lisboa: 2 pistas.
Tráfego (2004):
Aeroporto de Málaga: 12 milhões de passageiros, taxa de
crescimento,7% a 8% ao ano.
Aeroporto de Lisboa: 10,7 milhões de passageiros, taxa de
crescimento 4,5% ao ano.
Soluções para o aumento de capacidade:
Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros,
capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km
da cidade e continua a ter uma só pista.
Lisboa: 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução
faraónica a 40Km da cidade.
É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o
próprio espírito. Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos
terrenos comprados nos últimos anos.
Ninguém investiga isto?
Cuidado amigo, infórmese bien:
http://www.aena.es/csee/ccurl/AGP_PRESE ... RECTOR.pdf
Ya estaba previsto en el año 2001 que el aeropuerto de Málaga tuviese dos pistas. La segunda pista entrará en servicio en 2009:
http://www.diariosur.es/prensa/20070128 ... 70128.html
La inversión total para el aeropuerto de Málaga son 1.000 millones de euros. No tanto dinero como el necesario para la construcción de un aeropuerto nuevo, pero bastante para ampliar un aeropuerto si hay espacio suficiente para ello. En Málaga lo hay.
¿Hay espacio para ampliar Portela? Esa es la gran pregunta.
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A Portela está praticamente cercada, a única hipótese é aproveitar o pouco que ainda é usado pela FAP
Atenção! Eu não sou contra um novo aeroporto
Sou é 100% contra a Ota porque considero ser um delirio deste governo, contra tudo e contra todos, contra a opinião de quem percebe , um dos ultimos casos de vozes contra a Ota foi o individuo que concebeu o Aeroporto de Macau.
Até se fala que a ser contruido na Ota, o aeroporto obrigará ao encerramento da BA de Monte Real (a mais importante devido a ser a casa dos F-16), pois estará a entrar na "área" de voo da BA ...
Além de que , quem veja fotos da OTA actuais (lamento mas não tenho em fromato digital) fica a pensar como é possivel fazer ali um aeroporto, terão de remover milhões de metros cúbicos de tereno para "aterrar" um pantano (aquilo é uma zona pantanosa!)
Ale´m do mais falo com experiencia...para apanhar um voo que saia da Portela lá para as 7h00 da manhã, tenho de me levantar lá para as 4h00-4h30, e não moro muito longe de Lisboa...
Ora para apanhar um voo ás 7h00 na Ota teria de ir para lá dormir de véspera, fica a +-100km de Lisboa, indo pro AE ou por TGV ainda demora uma eternidade, temos de contar com o check-in, controle de entrada, raio-X etc etc, não é a mm coisa que apanhar um táxi....
Ao fim e ao cabo, nós é que iremos pagar o Aeroporto e daí tanta gente interroga-se porquê tanta teimosia (especialmente de UM sÓ ministro) em insistir cegamente nesta hipótese...o que terá a ganhar
Atenção! Eu não sou contra um novo aeroporto
Sou é 100% contra a Ota porque considero ser um delirio deste governo, contra tudo e contra todos, contra a opinião de quem percebe , um dos ultimos casos de vozes contra a Ota foi o individuo que concebeu o Aeroporto de Macau.
Até se fala que a ser contruido na Ota, o aeroporto obrigará ao encerramento da BA de Monte Real (a mais importante devido a ser a casa dos F-16), pois estará a entrar na "área" de voo da BA ...
Além de que , quem veja fotos da OTA actuais (lamento mas não tenho em fromato digital) fica a pensar como é possivel fazer ali um aeroporto, terão de remover milhões de metros cúbicos de tereno para "aterrar" um pantano (aquilo é uma zona pantanosa!)
Ale´m do mais falo com experiencia...para apanhar um voo que saia da Portela lá para as 7h00 da manhã, tenho de me levantar lá para as 4h00-4h30, e não moro muito longe de Lisboa...
Ora para apanhar um voo ás 7h00 na Ota teria de ir para lá dormir de véspera, fica a +-100km de Lisboa, indo pro AE ou por TGV ainda demora uma eternidade, temos de contar com o check-in, controle de entrada, raio-X etc etc, não é a mm coisa que apanhar um táxi....
Ao fim e ao cabo, nós é que iremos pagar o Aeroporto e daí tanta gente interroga-se porquê tanta teimosia (especialmente de UM sÓ ministro) em insistir cegamente nesta hipótese...o que terá a ganhar
Editado pela última vez por P44 em Seg Mar 26, 2007 8:10 am, em um total de 1 vez.
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manuel.liste escreveu:Yo no soy un experto, P44, mas creo que el emplazamiento de Ota es demasiado alejado de Lisboa. Efectivamente, si hubiera un lugar adecuado al otro lado del Tejo sería mejor, fuese Montijo, Rio Frío u otro.
Exacto manuel!
Infelizmente, e por razões que NINGUÉM CONHECE (Públicamente claro está!) , o governo nem sequer quer ouvir essa hipótese!
Ou seja, pretendem construir mais uma obra faraónica que todos os contribuintes portugueses terão de sustentar até sabe-se lá qual geração!
Já não bastaram os Estádios do Euro2004 que colocaram os municipios á beira da falência, ainda nos querem colocar mais esta...
Um Abraço
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P44 a opção de Rio frio sempre esteve em primeiro lugar, até se verificar defacto que iria haver um enorme impacto ambiental, e isto não só eu que o digo são especialistas, depois eu transcrevo para aqui algumas citações do expresso.
Segundo esse estudo de impacto ambiental um aeroporto ai localizado iria obrigar a destruição de uma enorme quantidade de sobreiros e outras ervinhas e iria prejudicar a migração de aves....
Conclusão: Avante Ota.
Segundo esse estudo de impacto ambiental um aeroporto ai localizado iria obrigar a destruição de uma enorme quantidade de sobreiros e outras ervinhas e iria prejudicar a migração de aves....
Conclusão: Avante Ota.
Editado pela última vez por 3520 em Seg Mar 26, 2007 2:51 pm, em um total de 1 vez.
- P44
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3520 escreveu:P44 a opção de Rio frio sempre esteve em primeiro lugar, até se verificar defacto que iria haver um enorme impacto ambiental, e isto não só eu que o digo são especialistas, depois eu trancreo para aqui algumas citações do expresso.
Segundo esse estudo de impacto ambiental um aeroporto ai localizado iria obrigar a destruição de uma enorme quantidade de sobreiros e outras ervinhas e iria prejudicar a migração de aves....
Conclusão: Avante Ota.
Boas 3520
Pena que só alguns "especialistas" sejam ouvidos....
Acreditas mesmo que as "preocupações" do governo são "Ambientais"?????
Mais a mais tendo um 1º Ministro que queria fazer co-incineração na Serra da Arrábida....
Não me convencem....
Triste sina ter nascido português
- Einsamkeit
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P44 escreveu:Einsamkeit escreveu:Nao se preocupes Prepe, vou falar com o Cavaco sobre isto
Mas realmente esta da portela me parece em melhor localizaçao, ainda mais se tiver uma ligaçao rapida com Lisboa
Portela é o aeroporto actual
Pois viu, errando eu acertei hahaha, Eu estava falando é de Rio Frio
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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