Viriato

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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cabeça de martelo
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#31 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 14, 2007 12:50 pm

Outra visão dos povos que contribuíram para a constituição de Portugal...

Os Lusitanos, Callaïcos, Asturos e cantabros.

" O país entre o Tejo e os Artabros está ocupado por mais ou menos trinta povos. Bem que a região seja rica em fruta, gado, ouro, prata e outros metais de valor, antigamente estes povos não tratavam de trabalhar este solo rico mas preferiam dar-se ao banditismo e às guerras constantes entre eles mesmos, ou atravessando o Tejo, contra os vizinhos (…)

Os Lusitanos são conhecidos como engenhosos para as emboscadas, a busca de informações, são impetuosos, rápidos, capazes de manobrasrápidas. Levam um pequeno escudo de dois pés de diâmetro, côncavo, fixado ao corpo com correntes. Levam também um punhal ou uma faca. Vão de jaqueta em linho. Alguns levam cota de malha e um capacete(…).

Alguns deles estão também armados de lanças com pontas em bronze. Diz-se dos habitantes da beira Douro que vivem de modo espartano; lavam-se, untam-se com azeite duas vezes por dia em locais especiais e praticam o banho de vapor em estufas de pedra aquecidas ao lume, mas banham-se em àgua fria e fazem um só jantar, frugal, que comem cuidadosamente.

Os Lusitanos fazem sacrifícios. Examinam as entranhas sem ectomia. Examinam também as veias do flanco e fazem predições tocando-as. Consultam de mesmo modo as entranhas de seres humanos, dos prisioneiros de guerra. Velam a vítima com uma manta e ao momento do sacrifício dão um golpe na parte baixa da barriga ; tiram uma primeira predição do modo como cai o corpo.

Corta-se também a mão direita dos prisioneiros para a consagrar em oferta. Os montanheses são todos sóbrios. Só bebem àgua e dormem no chão. Deixam crescer o cabelo como as mulheres mas levantam-no e atam-no na testa para o combate. Comem essencialmente carne de bode. Sacrificam ao deus da guerra um bode, os prisioneiros de guerra e cavalos(…)

Organizam também concursos para as tropas ligeiras, os hoplitas e a cavalaria, havendo provas de pugilato, de corrida, de combates com lanças e combates em disposição em linha fechada. As povoações das montanhas vivem durante os dois terços do ano da colheita da bolota do carvalho. São secos e esmagados. Faz-se depois uma farinha para fazer um pão que se conserva muito tempo. Bebem geralmente cerveja, raramente vinho pois o disponível é consumido depressa nos banquetes familiares. Utilizam manteiga em vez de azeite.

Celebram os banquetes sentados: cada convidado tem um assento reservado, construído ao longo do muro. Cada um se senta em relação a idade e a posição social, e depois é disposta a comida na mesa. Quando se começa a beber, os homens dançam, todos agrupados ao som da flauta ou baixando-se e saltando alternadamente. Em Bastetania as mulheres dançam com os homens: dançam frente a frente amarrados pelos braços esticados. Os homens vestem-se com uma grande capa preta que serve também de cobertura quando dormem nos colchões feitos de ervas e folhas secas.

As mulheres utilizam casacos e vestem-se com bordados de cores vivas.
Alguns povos servem-se de moedas, de prata para pagar ou fazem trocas de mercadorias. Deitam do topo dos rochedos os condenados à morte. Lapidam os parricidas, mas longe dos montes e das fontes. A cerimónia de casamento é igual à dos gregos. Os doentes, como era antigamente o caso no Egipto, são expostos na rua para que possam lhes dar conselho os que tiveram as mesmas doenças (…) O sal é vermelho mas fica branco depois de ser moído.

Assim vivem as populações montanhosas. Falo das que se seguem ao longo da costa norte da Ibéria, os Callaïcos, os Asturos e os Cantabros, até ao país dos Bascos e os Pirineus. Todos vivem da mesma maneira. "

Estrabão, Geografia, III, 3, 5-7

O autor antigo Polìbio, testemunha da queda de Numancia en 133 a.C.
conta :

" A frequência das batalhas, o número dos que morriam e o valor dos celtibéros eram tão grandes que o medo pregou as suas garras sobre os
mais jovens e que os antigos confessaram nunca ter visto coisa igual.
"
Polìbio, Historias, XXXV, 4

O mesmo autor descreve assim a dureza das batalhas.

" Chamamos as guerras de fogo, as guerras que conduzem os romanos contra os celtiberos. A natureza desta guerra foi tão extraordinaria como a ausência de interrupção dos combates. As guerras da Grécia e da Àsia se terminavam geralmente numa só batalha; raramente em duas; e a decisão da batalha fazia-se num só momento, o do primeiro impacto e o do ataque. Foi tudo ao contrário nesta guerra. Pois quase todas as batalhas só paravam com o cair da noite; e os homens resistiam com coragem sem que os seus corpos cedessem ao cansaço e recusando-se a
recuar, como arrependimento, recomeçavam o combate. Quase nem o inverno parava esta guerra e a série de batalhas sem interrupção. Na verdade, se alguém quer imaginar uma guerra de fogo, que não pense noutra senão esta. "

Polìbio, Historias XXXV, 1

Estes textos foram traduzidos do livro do historiador francês especialista dos celtas
Vencesla Kruta « les celtes, histoire et dictionnaire : des origines à la romanisation et au christianisme, collection Bouquins, editions Robert Laffon, Paris 2000 ».

Mostram claramente as caracteristicas celtas dos nossos povos: o culto
da guerra e da bravura guerreira, o culto, a importancia das fontes de agua e dos penedos. Na alimentaçao tambem se reconhecem caracteristicas celtas como a utilização da manteiga e não do azeite mediterrânico; bebem cerveja e raramente o vinho Mediterrânico; comem um pão feito de bolotas de carvalho pão conhecido pelos historiadores e celtologos como o «pão dos druidas». Vemos também a presença de sacrifícios humanos que existiam pelo todo mundo celta.




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gadugovitch
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#32 Mensagem por gadugovitch » Qua Mar 14, 2007 1:07 pm

P44 escreveu:http://pt.wikipedia.org/wiki/Viriato

Viriato (180 a.C. — 139 a.C.) foi um dos líderes da tribo lusitana que confrontou os romanos na Península Ibérica, e que morreu traído por um punhado de seguidores por dinheiro. Contudo, depois de Viriato morrer, os seus seguidores foram mortos ou escravizados.

Viriato, um pastor e caçador nos altos Montes Hermínios da Lusitânia, actual Serra da Estrela, de onde era natural (de Loriga), foi eleito chefe dos lusitanos. Depois de defender vitoriosamente as suas montanhas, Viriato lançou-se decididamente numa guerra ofensiva. Entra triunfante na Hispânia Citerior, (divisão romana da Península Ibérica em duas províncias, Citerior e Ulterior, separadas por uma linha perpendicular ao rio Ebro e que passava pelo saltus Castulonensis (a actual Serra Morena, em Espanha), e lança contribuições sobre as cidades que reconhecem o governo de Roma.

Em 147 a.C. opõe-se à rendição dos lusitanos a Caio Vetílio que os teria cercado no vale de Betis, na Turdetânia. Mais tarde derrotaria os romanos no desfiladeiro de Ronda, que separa a planície de Guadalquivir da costa marítima da Andaluzia, onde viria a matar o próprio Vetílio. Mais tarde, nova vitória contra as forças de Caio Pláucio, tomando Segóbriga e as forças de Cláudio Unimano que, em 146 a.C. era o governador da Hispânia Citerior. No ano seguinte as tropas de Viriato voltam a derrotar os romanos comandados por Caio Nígidio.

Ainda nesse ano, Fábio Máximo, irmão de Cipião o Africano, é nomeado cônsul da Hispânia Citerior e encarregado da campanha contra Viriato sendo-lhe, para isso, fornecidas duas legiões. Após algumas derrotas, Viriato consegue recuperar e, em 143 a.C. volta a derrotar os romanos, empurrando-os para Córdova. Ao mesmo tempo, as tropas celtibéricas revoltavam-se contra os romanos iniciando uma luta que só terminaria por volta de 133 a.C. com a queda de Numância.

Em 140 a.C. Viriato inflinge uma derrota decisiva a Fábio Máximo Servilliano, novo cônsul, onde morreram em combate cerca de 3000 romanos. Servilliano consegue manter a vida oferecendo promessas e garantias da autonomia dos lusitanos e Viriato decide não o matar. Ao chegar a Roma a notícia desse tratado, foi considerado humilhante para a imponência romana e o Senado volta atrás, declarando guerra contra os lusitanos.


Assim, Roma envia novo general, Servílio Cipião que tinha o apoio das tropas de Popílio Lenas. Este renova os combates com Viriato, mas este mantém superioridade militar e força-o a pedir uma nova paz. Envia, neste processo, três comissários de sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros. Cipião recorreu ao suborno dos companheiros de Viriato, que assassinaram o grande chefe enquanto dormia. Um desfecho trágico para Viriato e os lusitanos, e vergonhoso para Roma, superpotência da época, e que se intitulava arauto da civilização.

Após o seu assassinato, Decius Junius Brutus pôde marchar para o nordeste da península, atravessando o rio Douro subjugando a Galiza. Júlio César ainda governou o território (agora Galécia) durante algum tempo.

Imagem
Monumento a Viriato, Viseu, Portugal.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Lusit%C3%A2nia

Imagem
Localização da província Lusitânia (em destaque) no Império Romano.


acho que foi com ele que toda a merda começou




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#33 Mensagem por Sintra » Qua Mar 14, 2007 1:27 pm

E pode-se saber que "merda" foi essa?




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#34 Mensagem por gadugovitch » Qua Mar 14, 2007 1:28 pm

Sintra escreveu:E pode-se saber que "merda" foi essa?


o pacote completo




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#35 Mensagem por Einsamkeit » Qua Mar 14, 2007 1:48 pm

O Ga..... mais respeito com a Tugalandia, nao é por culpa de alguns tugas que o pais se tornou uma Josta, lembres de Salazar, Pedro I, Almirante Barroso e tantos outros

E do Vinho do porto, Tremoços, Benfica......




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#36 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 14, 2007 2:41 pm

Para o senhor gadugovitch, se não tem nada de relevante para falar limita-se a estar calado. É um favor que faz ao fórum!!!




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#37 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 14, 2007 2:42 pm

Os Povos da Lusitânia

Mário Saa fez um estudo bastante exaustivo sobre as Estradas Romanas em Portugal.

Assim, na sua Obra “As grandes vias da Lusitânia – Livro XV” escreve em 1964, o seguinte:

A Lusitânia era limitada a norte pelo Douro, a leste pela actual fronteira de Leão, a sul pelo Tejo até ao Oceano Atlântico.

À parte oriental estendiam-se os Vetões, que foram incluídos na Província. A estes Vetões pertenciam, no entanto, os Lancienses Oppidanos, com a sua sede em Lancia Oppidana, ocupantes de uma boa parte da Lusitânia restrita. São eles o segundo povo do rol, sendo igaeditanos o primeiro.

Os lancienses, quer de Lancia Oppidana (Serra d’Opa), quer de Ocellum (Castelo Branco?), estes também chamados Lancienses, quedavam a norte e a oeste dos igaeditanos, até aos cimos da Estrela. Do outro lado, a dar sobre o Mondego, estendia-se o povo dos Lancienses Transcudanos e, para além do Mondego, os Tálores, que melhor escreveríamos Tálures, usando a desinência usual verificável em Ástures, Pésures, etc.

A capital dos Tálures era Talabrica (Viseu).

Não antecipemos, porém.

Norba Caesariana, da gens Quirina, centrada em Idanha, estendia-se para sul e sueste até à ponte de Alcântara, e ainda para além da ponte, sobre Cáceres e Trujillo que, entre os romanos, foram respectivamente Castra Caecilia (Castri Célices ou simplesmente Castris) e Castro Júlia, duas cidades tributárias da colónia Norbense.

A metrópole da colónia era, evidentemente, Idanha (Civitas Igaeditanorum), imediatamente a norte do Tejo.

Cáceres figura no itinerário de Antonino Pio debaixo da forma Castris Célices, na via militar de Emerita à legio VII Gemina (Leão) com passagem do Tejo em Garrovillas onde, próximo, devemos situar Turmulos; e com passagem por Galisteo (ao pé de Plasência) onde verificamos as ruínas romanas de Rusticiana. Logo adiante, Banhos de Montemayor, junto a Bejar, onde teria existido a lusitana Capara. Depois Salamanca, Zamora, Leão.

A via de Mérida a Leão transpunha longitudinalmente o país dos Vetões de que Ptolomeu falava.

A colónia Norba Caesariana, cujo esteio territorial era, sem dúvida a Igueditania, ou seja a vasta comarca conhecida por Civitas Igaeditanorum tinha por centro a extinta cidade que agora se chama Idanha-a-Velha, e estendia-se sobre a outra margem do Tejo, em direcção ao sueste, envolvendo as tributárias Castra Caecília e Castra Júlia, respectivamente Cáceres e Trujillo.

Os Lancienses Oppidanos, com inclusão dos Oceleses (Oqueleses) , da cidade de Ocelum (Castelo Branco?) limitavam por oeste, noroeste e norte, o povo dos Igaeditanos. Sua capital, Lancia Oppidana, achava-se no alcarial romano da Serra d’Opa, ao pé do Santuário da Senhora da Póvoa e não distante do castro de Sortelha Velha.

Os Tálures, a noroeste dos Lancienses centravam-se em Talábrica (Viseu).

Os Interamnienses, habitantes do Interamnium (terra de entre os rios), ocupavam parte do espaço de entre Távora e Côa que, nesta região, são os dois principais afluentes da margem esquerda do Douro. Pertenciam ao Interamnium as localidades actuais de Terranho, Moreira do Rei, Trancoso, Aldeia Velha, etc.

A cidade Interamnium corresponderá provavelmente a Moreira, não obstante o Terranho e a Torre do Terranho lhe deterem o nome.

Entre os Ástures, a norte do Douro, havia, segundo Ptolomeu, duas cidades denominadas Interamnium, uma delas cognominada Flavium.

Os Interamnienses lusitanos, omissos em Ptolomeu mas citados na ponte de Alcântara e em inscrições da Idanha, confrontavam a leste com os Colarni, povo da margem direita do Côa, antigo Cola.

A cidade Colarnum, estaria aí por Vilar Maior, no concelho do Sabugal. O topónimo “Vilar” aplica-se na acepção de alcarial, o mesmo que ruínas, geralmente romanas. Os Colarnos são o quinto povo da inscrição de Alcântara.

Os Lancienses cognominados Transcudanos (sexto povo) ocupariam a aba setentrional da Serra da Estrela que seria, por esse tempo a Serra de Cuda, a originar a distinção de Transcudanos.

Logo os Áravos, sétimo povo da ponte, confrontavam com os Interamnienses e Colarnos. Eram centrados em Marialva (concelho de Meda) na margem esquerda do Côa. As ruínas romanas de Marialva são as mais notáveis do distrito da Guarda, como as da Idanha-a-Velha as mais notáveis do distrito de Castelo Branco, como as de Viseu as do seu próprio distrito, como as de Ul e Vale de Cambra as mais notáveis do distrito de Aveiro. Eram grandes cidades.

A Civitas Aravorum (cidade dos Áravos) consagra um monumento, e talvez um templo, a Júpiter Óptimo Máximo em Marialva. Jaz depositado no museu da Guarda.

Temos depois os Meidubricenses, no litoral lusitano dos Túrdulos Velhos.

Meidúbrica ou Meidóbrica, se não era o cabeço do Vouga, de ruínas romanas, era a estância profusamente arqueológica de Ul, com Vale de Cambra a seu lado, bairros de Oliveira de Azeméis, a cujo concelho pertencem, e de que são urbanamente precursores. Plínio informou: “Meidubricenses, qui plumbarii”.

São aqui, entre Vouga e Antuã as mais importantes minas de chumbo de Portugal, como da Lusitânia. Uma via romana da Idanha, sinalada com colunas miliárias, ou legionárias, passava por Viseu e atingia o Alto das Talhardas, sobre o mar, no curso terminal do Vouga, e daí se dividia em ramos sobre a região do chumbo. Era a mais notável via da ponte de Alcântara.

Aos Meidubricenses (oitavo povo) em ordem, que ocuparia o distrito de Aveiro, até mesmo a partir de Coimbra, segue-se o povo dos Artabricenses, se bem lemos o termo. Estes são os Ártabros ou Arotrebas, de Ptolomeu, que circundavam a baía do seu nome no noroeste de Calecia. O recanto noroeste da Lusitânia, chegado à foz do Douro, era ocupado pelo mesmo povo, que outrossim, ocuparia a margem setentrional do rio, inclusa a cidade do Porto.

Segue-se o confinante povo dos Banienses, já não Lusitano, pois que pertencia à margem direita do Douro e por ela se estendia ao longo do rio, ocupando, designadamente, o território de Baião, e bem assim o da arqueológica e religiosa Panóias, ao pé de Vila Real; como o da mineira Torre de Moncorvo com sua serra de Reboredo.

Em inscrição de Moncorvo se alude à Civitas Baniensium que nós relacionamos com a designação regional de Baião, limitada a sul pelo Douro e a oeste pelo Tâmega.

Na margem esquerda do Douro, em confinação com os Banienses e com os Tálures de Viseu e a leste com os Áravos de Marialva, habitavam os Pésures, último povo da ponte de Alcântara.

CONCORRENTES E TRIBUTÁRIOS POVOS DA
PONTE DE ALCÂNTARA – LUSITANOS

Igaeditanenses .................... Túrdulos
Lancienses Oppidani ........... Vetões
Tálures ................................. Túrdulos
Interamnienses..................... Vacceus
Colarni ................................. Túrdulos
Lancienses Transcudani...... Vetões
Meidubricenses................... Túrdulos
Arabrigenses........................ Túrdulos
Banienses............................. Túrdulos
Paesures............................... Paesures




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#38 Mensagem por Sintra » Qua Mar 14, 2007 4:03 pm

gadugovitch escreveu:
Sintra escreveu:E pode-se saber que "merda" foi essa?


o pacote completo


Diga directamente não esteja com rodeios... Vá lá...
O que é que é uma merda?
Diga com as letras todas, porque assim que você tiver os tomates de o dizer também poderei dar-lhe uma resposta condigna...




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#39 Mensagem por Túlio » Qua Mar 14, 2007 4:14 pm

gadugovitch escreveu:acho que foi com ele que toda a merda começou



Basta.

O usuário gadugovitch está advertido.

Nova advertência e será suspenso
.




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#40 Mensagem por gadugovitch » Qua Mar 14, 2007 5:35 pm

Túlio escreveu:
gadugovitch escreveu:acho que foi com ele que toda a merda começou



Basta.

O usuário gadugovitch está advertido.

Nova advertência e será suspenso
.


caramba!
o que eu fiz?
pô, esse tal de viriato já morreu a um bocado de tempo pra vc se doer assim tanto, hein?
ou vai me dizer que xinguei o cabeça de martelo?
pois se for, me indique onde está o xingamento, por favor




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#41 Mensagem por Túlio » Qua Mar 14, 2007 6:27 pm

Olhes, nem vou perder tempo te dando explicação.

O caso está no Conselho da Administração/Moderação.

Enjoei de editar post teu, enjoei de te avisar, em suma, fiz o possível.

Agora basta!




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#42 Mensagem por Túlio » Qua Mar 14, 2007 7:02 pm

Dadas as reiteradas provocações e ofensas levadas a cabo pelo usuário gadugovitch, que não deu atenção a conselhos, sugestões, avisos, MPs e nem mesmo a uma advertência, mantendo seu comportamento inadequado, o mesmo está SUSPENSO pelo período de 07 (sete) dias.




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#43 Mensagem por Einsamkeit » Qua Mar 14, 2007 9:27 pm

Se ainda tivesse falando mal do Sporting ou do Porto, era ate promovido a Moderador

:twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

8-]




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#44 Mensagem por Guerra » Qui Mar 15, 2007 7:43 am

cabeça de martelo escreveu:
Os Lusitanos são conhecidos como engenhosos para as emboscadas, a busca de informações, são impetuosos, rápidos, capazes de manobrasrápidas. Levam um pequeno escudo de dois pés de diâmetro, côncavo, fixado ao corpo com correntes. Levam também um punhal ou uma faca. Vão de jaqueta em linho. Alguns levam cota de malha e um capacete(…).



E estava inventado o combate a resistência.
Interessante é que os portugueses e os "brasileiros" usaram a mesma tática contar os holandeses.

Cabeçudo, você tem fotos (se é que existem fotos) ou desenhos de armas dessa epoca.




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#45 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 15, 2007 8:03 am

Olha estes textos foram postados por mim aqui, mas quem os fez foi um colega do Forum Defesa "Dremanu". Vou pesquisar um pouco e depois posto aqui. :wink:




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