C295 x Buffalo
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Sniper escreveu:Túlio, nas Buenas, se alguns estão reclamando do C-295 por causa da dificuldade de manutenção na amazônia o que dirá de uma aeronave Russa ?!
Pra comprarmos apenas 12 aeronaves, pode esquecer...
Abraço!
Precisamente o ponto.
Compramos a conta-gotas...
Eis o porquê de não se ter desenvolvido algo assim de acordo com nossas necessidades...
Eis também o porquê de eu pouco me importar com o que se IMPORTA em material de Defesa, de onde ou por quanto, tanto faz como tanto fez...
Na hora do vamos ver, estaremos muitíssimo aquém do mínimo necessário, daí levaremos uma bela sova, perderemos um belo naco de nosso território mas
APRENDEREMOS A LIÇÃO!!!
Pena será o custo...
Como diria o Finkenzito: NO FREE LUNCH!!!
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Povo, vcs não estão entendendo o Tulio...Pode ser C295 ou qualquer coisa, mas rústica, porque Amazônia (como é hoje) não é p/qualquer um...
A não ser que se mude a mentalidade dos nossos govenantes em investir em estrutura e aeronaves.
Exemplo, eu sou piloto. Estou em Jiparaná, RO, agora. Para ser rendido, outra tripulação que virá num dos 2 vôos p/cá terá que avistar o campo a 11000 pés, declarar visual e entrar em tráfego visual, olhar a Biruta(!!!!), feito Paulistinha em Aeroclubes do interior e torcer para o resto dar certo!!! Se não, só amanhã...
E ainda querem passar p/ iniciativa privada...Guarulhos, Congonhas, todo mundo quer!
A não ser que se mude a mentalidade dos nossos govenantes em investir em estrutura e aeronaves.
Exemplo, eu sou piloto. Estou em Jiparaná, RO, agora. Para ser rendido, outra tripulação que virá num dos 2 vôos p/cá terá que avistar o campo a 11000 pés, declarar visual e entrar em tráfego visual, olhar a Biruta(!!!!), feito Paulistinha em Aeroclubes do interior e torcer para o resto dar certo!!! Se não, só amanhã...
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- Túlio
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alcmartin escreveu:Povo, vcs não estão entendendo o Tulio...Pode ser C295 ou qualquer coisa, mas rústica, porque Amazônia (como é hoje) não é p/qualquer um...
A não ser que se mude a mentalidade dos nossos govenantes em investir em estrutura e aeronaves.
Exemplo, eu sou piloto. Estou em Jiparaná, RO, agora. Para ser rendido, outra tripulação que virá num dos 2 vôos p/cá terá que avistar o campo a 11000 pés, declarar visual e entrar em tráfego visual, olhar a Biruta(!!!!), feito Paulistinha em Aeroclubes do interior e torcer para o resto dar certo!!! Se não, só amanhã...
E ainda querem passar p/ iniciativa privada...Guarulhos, Congonhas, todo mundo quer!
PERFEITO!!!
Ah, e me adescurpes a grossura de não dizer antes: BEM-VINDO ENTRE NÓS!!!
Pois é, o pessoal confunde as coisas as vezes. Pista tem, não tem é nada além da pista. Aí querer operar aviões cheios de eletrônicos e rebimbocas no meio do mato... Qualquer mato na Europa é paraíso comparado a alguns aeródromos amazônicos. Quando eu voava como comissário na VARIG, já tivemos de arremeter em Boa vista por causa de animais na pista, animais silvestres, bicho que saiu do mato e atravessou na hora do pouso.
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Túlio escreveu:Eis que esta me parece o território natural dos 'pés-de-boi', o reino daquilo que é simples e robusto, o império da rusticidade. Por exemplo, não creio que recrutem soldados para os BIS entre acadêmicos da USP ou secundaristas do Colégio Anchieta, em Porto Alegre. Não, nada de gente afeita aos confortos e múltiplos recursos das metrópoles, mas simples caipiras e índios, gente rústica, para quem as agruras da vida Amazônica nada têm de inusitado, são apenas kôzaz com que se aprendeu a conviver....
Tulio porque um soldado do Santa Maria teria mais capacidade do que um Val de Cães?
Tulio com o Sivam, Sipam, calha norte...a FAB investiu muito na região norte (infraestrutura) para receber C-295, BlackHawk, ALX, Radares........
Menos preconceito meu cupinha
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Meus amigos! O Problema não é o 295, pois ele é um avião adotado por diversas FAs, pela US Coast Guard e tantas mais,o problema´também não é a amazônia que impõe condições de operação extremas.
O Problema é que relamente a FAB não tem nos seus quadros, material humando treinado, preparado para operar aeronaves com grau de sofisticação um pouco maior, isto vai desde o soldado que opera a empuihadeira até o técnico em eletrônica do PAMA.
A FAB precisa, antes de tudo melhorar seu quadro técnico, com aprimoramento, treinamento, mas para isto tem que haver uma nova ordem na força que permita que seus profissionais tenham uma remuneração mais digna, enquanto isto não ocorrer as dificuldades serão imensas.
Se na iniciativa privada , quando lidamos com determinado nível de sofisticação tecnológica, principalmente no campo da eletrônica há imensos problemas para se conseguir bons profissionais, imaginem na área pública.....
Grande abraço
O Problema é que relamente a FAB não tem nos seus quadros, material humando treinado, preparado para operar aeronaves com grau de sofisticação um pouco maior, isto vai desde o soldado que opera a empuihadeira até o técnico em eletrônica do PAMA.
A FAB precisa, antes de tudo melhorar seu quadro técnico, com aprimoramento, treinamento, mas para isto tem que haver uma nova ordem na força que permita que seus profissionais tenham uma remuneração mais digna, enquanto isto não ocorrer as dificuldades serão imensas.
Se na iniciativa privada , quando lidamos com determinado nível de sofisticação tecnológica, principalmente no campo da eletrônica há imensos problemas para se conseguir bons profissionais, imaginem na área pública.....
Grande abraço
Acho que a coisa escorregou um pouco aquu. Não é preconceito e acho que não se está falando de Belém ou Manaus, que sim, tem toda a estrutura que temos no Sudeste ou Sul. Porém, é absolutamente certo que estes aviões vão operar em lugares muito menos equipados e menos simpáticos a meios delicados e sensíveis. Tenho absoluta certeza que o Túlio jamais sequer pensaria em afirmar qualquer coisa relativa aos irmãos do Norte de maneira preconceituosa muito longe disso, mas não há como negar que a região Norte ainda tem muitos lugares pobres em termos de suporte a operação de aeronaves sofisticadas.
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Carlos Mathias escreveu:Acho que a coisa escorregou um pouco aquu. Não é preconceito e acho que não se está falando de Belém ou Manaus, que sim, tem toda a estrutura que temos no Sudeste ou Sul. Porém, é absolutamente certo que estes aviões vão operar em lugares muito menos equipados e menos simpáticos a meios delicados e sensíveis. Tenho absoluta certeza que o Túlio jamais sequer pensaria em afirmar qualquer coisa relativa aos irmãos do Norte de maneira preconceituosa muito longe disso, mas não há como negar que a região Norte ainda tem muitos lugares pobres em termos de suporte a operação de aeronaves sofisticadas.
Tem assim como outros lugares no Sul, Sudeste, Centro-Oeste, EUA.....
Oque que eu entendi do Tulio foi que o caipira de Osorio, Bage.....é mais qualificado para usar uma empilhadeira por exemplo do que um caipira de Santarém, Alcantara......
_________
Chega de off topic....
Editado pela última vez por Sideshow em Dom Mar 11, 2007 2:12 pm, em um total de 1 vez.
- faterra
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juarez castro escreveu:Srs. Para iluistrar! Um Bufalo pousa em um potreiro de 250m com lama até a barriga, descarrega, sem cortar motor, carrega, gira 180 dá motor gira e decola no mesmo potreiro, o 295 não faz isto.
A FAB está acostumada, não só com o Bufalo, mas de maneira geral, a voar com 4, 5 até 06 panes, e estes não voam, O M 2000 não voa,o Mike não voa, o AlX não voa e por aí vai.(ah o ACJ também não)
Como estão fazendo?
No caso do Mike e do ALX é o CLS que está funcionado muito bem obrigado.
Nos M 2000 (opinião pessoal) vão ficar mais no chão do que estavam os M 3
O caso dos 295, acho que vão para o CLS.
Grande abraço
Abusando da paciência de vocês:
O que é CLS?
A FAB ao escolher o C-295, embora mais sofisticado, atestou que esta era a aeronave que mais se adequava para substituir os Búfalos, tanto em operação quanto no custo. Agora surgiu este problema com o trem de pouso. Do jeito que está sendo exposto aqui parece ser mais um erro de projeto. Isto não é um caso isolado? Afinal, quantos aparelhos já foram recebidos?
Quais os requisitos apresentados pela FAB para a substituição dos Bufalos? Entre os aparelhos apresentados para disputar esta vaga qual o que se apresentava mais próximo dos mesmo em operação? Se nenhum dos concorrentes apresentavam as mesmas características não havia no mercado outra aeronave que o fizesse?
Se a operação em pistas tão curtas, como esta citada pelo Juarez, é tão comum, isto não foi considerado como um pré-requisito? Se o C-295 não consegue realizá-la, isto não ficou evidente quando fizeram testes com esta aeronave na Amazônia?
E agora? Transfere-se estas aeronaves para outra região e compra-se outras que consigam cumprir os requisitos mais importantes?
A FAB, acredito, tem uma larga experiência em utilização de aeronaves em regiões hostis como a Amazônia. Com esta experiência, acredito também, que não lhe falta capacidade para dimensionar os equipamentos corretos para a sua utilização nestas regiões.
Apesar do pesado jogo político ela tem que ter competência para impor, através de argumentos, que os equipamentos adequados sejam adquiridos. Se ela aceita o que os políticos lhe impõem, ela assume a responsabilidade pela péssima compra.
Bom, antes de colocar este post algumas dúvidas já foram respondidas.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- Bolovo
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juarez castro escreveu:Meus amigos! O Problema não é o 295, pois ele é um avião adotado por diversas FAs, pela US Coast Guard e tantas mais,o problema´também não é a amazônia que impõe condições de operação extremas.
O Problema é que relamente a FAB não tem nos seus quadros, material humando treinado, preparado para operar aeronaves com grau de sofisticação um pouco maior, isto vai desde o soldado que opera a empuihadeira até o técnico em eletrônica do PAMA.
A FAB precisa, antes de tudo melhorar seu quadro técnico, com aprimoramento, treinamento, mas para isto tem que haver uma nova ordem na força que permita que seus profissionais tenham uma remuneração mais digna, enquanto isto não ocorrer as dificuldades serão imensas.
Se na iniciativa privada , quando lidamos com determinado nível de sofisticação tecnológica, principalmente no campo da eletrônica há imensos problemas para se conseguir bons profissionais, imaginem na área pública.....
Grande abraço
Rá! Exatamente o que eu imaginava!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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faterra escreveu:juarez castro escreveu:Srs. Para iluistrar! Um Bufalo pousa em um potreiro de 250m com lama até a barriga, descarrega, sem cortar motor, carrega, gira 180 dá motor gira e decola no mesmo potreiro, o 295 não faz isto.
A FAB está acostumada, não só com o Bufalo, mas de maneira geral, a voar com 4, 5 até 06 panes, e estes não voam, O M 2000 não voa,o Mike não voa, o AlX não voa e por aí vai.(ah o ACJ também não)
Como estão fazendo?
No caso do Mike e do ALX é o CLS que está funcionado muito bem obrigado.
Nos M 2000 (opinião pessoal) vão ficar mais no chão do que estavam os M 3
O caso dos 295, acho que vão para o CLS.
Grande abraço
Abusando da paciência de vocês:
O que é CLS?
A FAB ao escolher o C-295, embora mais sofisticado, atestou que esta era a aeronave que mais se adequava para substituir os Búfalos, tanto em operação quanto no custo. Agora surgiu este problema com o trem de pouso. Do jeito que está sendo exposto aqui parece ser mais um erro de projeto. Isto não é um caso isolado? Afinal, quantos aparelhos já foram recebidos?
Quais os requisitos apresentados pela FAB para a substituição dos Bufalos? Entre os aparelhos apresentados para disputar esta vaga qual o que se apresentava mais próximo dos mesmo em operação? Se nenhum dos concorrentes apresentavam as mesmas características não havia no mercado outra aeronave que o fizesse?
Se a operação em pistas tão curtas, como esta citada pelo Juarez, é tão comum, isto não foi considerado como um pré-requisito? Se o C-295 não consegue realizá-la, isto não ficou evidente quando fizeram testes com esta aeronave na Amazônia?
E agora? Transfere-se estas aeronaves para outra região e compra-se outras que consigam cumprir os requisitos mais importantes?
A FAB, acredito, tem uma larga experiência em utilização de aeronaves em regiões hostis como a Amazônia. Com esta experiência, acredito também, que não lhe falta capacidade para dimensionar os equipamentos corretos para a sua utilização nestas regiões.
Apesar do pesado jogo político ela tem que ter competência para impor, através de argumentos, que os equipamentos adequados sejam adquiridos. Se ela aceita o que os políticos lhe impõem, ela assume a responsabilidade pela péssima compra.
Bom, antes de colocar este post algumas dúvidas já foram respondidas.
Caro amigo Faterra! É bem verdde também que situações como a que eu citei aol longo do tempo vao diminuir, pois a estrutura aeoroportuária vem sendo melhorada na região norte, mas ainda sim, casos como este vão acontecer o 295 não vai cumprir esta missão, mas vai cumpri tantas outras que o Bufalo não cumpria, ou cumpria com custos proibitivos, vai levar mais carga, mais longe, mais barato, estas "carroçadas em "bretes"
talvez tenham que ser cumpridas pelos Gran Caravan mais adequados para esta missão ok.
Você lembra que eu fiz um comentário aqui no DB sobre a extinção dos ETAs e a operação mixta dos esquadrões de transp da FAB, no caso lá do nono com 295 /Gran Caravan, entendeu porquê agora????
Grande abraço
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[Apesar do pesado jogo político ela tem que ter competência para impor, através de argumentos, que os equipamentos adequados sejam adquiridos. Se ela aceita o que os políticos lhe impõem, ela assume a responsabilidade pela péssima compra.]
Não é bem assim, Faterra. Lembre-se que as forças armadas, numa democracia, cumprem o que lhes é determinado por uma constituição ou governo. O caso do FX é clássico. O que ganhou não levou!
E vou bancar o advogado do diabo aqui. Quando se vê a FAB dando preferência por israelenses, por exemplo, é que não houve problemas anteriores com transferências de Off-set nem com manutenção.
Quanto a americanos...e franceses então, nem se fala! Já ouviram falar da expressão antiguíssima "pano preto"?
É lá da época da missão francesa. Quando iam limpar vela(!!) dos biplanos, esticavam um pano preto em volta do avião, alegando "alto segredo"...
Dêem mais crédito aos que estão vivendo o dia a dia e obedecendo ordens, gente.
Não é bem assim, Faterra. Lembre-se que as forças armadas, numa democracia, cumprem o que lhes é determinado por uma constituição ou governo. O caso do FX é clássico. O que ganhou não levou!
E vou bancar o advogado do diabo aqui. Quando se vê a FAB dando preferência por israelenses, por exemplo, é que não houve problemas anteriores com transferências de Off-set nem com manutenção.
Quanto a americanos...e franceses então, nem se fala! Já ouviram falar da expressão antiguíssima "pano preto"?
É lá da época da missão francesa. Quando iam limpar vela(!!) dos biplanos, esticavam um pano preto em volta do avião, alegando "alto segredo"...
Dêem mais crédito aos que estão vivendo o dia a dia e obedecendo ordens, gente.
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Sideshow escreveu:Túlio escreveu:Eis que esta me parece o território natural dos 'pés-de-boi', o reino daquilo que é simples e robusto, o império da rusticidade. Por exemplo, não creio que recrutem soldados para os BIS entre acadêmicos da USP ou secundaristas do Colégio Anchieta, em Porto Alegre. Não, nada de gente afeita aos confortos e múltiplos recursos das metrópoles, mas simples caipiras e índios, gente rústica, para quem as agruras da vida Amazônica nada têm de inusitado, são apenas kôzaz com que se aprendeu a conviver....
Tulio porque um soldado do Santa Maria teria mais capacidade do que um Val de Cães?
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Menos preconceito meu cupinha
????????????PRECONCEITO?????????????
Dizer que ninguém é mais adequado ao meio do que alguém dele oriundo???????????
Queres então me dizer que um alemão da Serra Gaúcha se daria melhor do que um índio Amazônico NA AMAZÔNIA, ou este se sairia melhor do que o serrano no frio desgranhudo daqui??????
Is it serious??????