FX: Caça de 5ª geração

[Morcego]

Então você vai lá e fala pros americanos venderem avião com código fonte livre, com capacidade de usar HARM pros chilenos e etc. Não adianta cara, eles é que não mudam a cabeça deles. Pô, nenhum fabricante europeu chega perto deles nessas super-coleiras. Bem, mas parece que o boato dos F-35 está deixando vocês verdadeiramente otimistas, que seja então. Boa sorte.

por que fazer isso pelos chilenos, ELES não precisam de mais que isso.

COM O BRASIL É DIFERENTE, temos muito mais capacidade de barganhar do que o CHILE, embora não tenhamos a mesma moral e consideração que a AUSTRALIA.

[Morcego]

PTz... agora os Russos são piores que os Americanos e Europeus! Fala sério! ninguém é bonzinho nesse campo não! mas ninguém duvida que os q tem mais mãos abertas são os Russos!

DE FATO, por isso que VEJO COM bons olhos negociações com eles.

PTz, F-35 no Brasil??? ta de sacanagem né??? A Koslova já falou... em 2015 vamos receber um punhado de F-16 C/D e já tá bom demais!

Tb vejo que os americanos vão passar seus aviões para os outros conforme entram em operação f-35 para eles.

[JOSE CARNEIRO]

Olhem esta tabela que deve ser o auge da imparcialidade.




Abraços

[Marino]

O Presidente da Embraer, Maurício Botelho, deu uma entrevista ao Estado de São Paulo, e a parte sobre defesa transcrevo abaixo:

CRISE NA DEFESA

As atividades da Embraer no mercado de Defesa foram profundamente atingidas por três ocorrências, entre 2005 e 2006. A primeira foi o cancelamento da concorrência do FX (da Força Aérea Brasileira, no valor de US$ 700 milhões, para escolha de novos caças supersônicos), que teria significado a ação do Estado na criação de uma coisa permanente e alavancar o futuro por meio da tecnologia. Não era um grande negócio, mas teria sido a oportunidade de obter acesso rápido ao conhecimento de ponta. São raros os momentos e as ações que permitem avançar no ambiente da alta tecnologia. Perdeu-se a oportunidade. O programa vai ser retomado? Jamais. Outras decisões impactantes: a decisão da FAB pela compra dos P-3 Orion americanos para patrulha marítima, em prejuízo do nosso produto, e o cancelamento da Concorrência do Pentágono, a ACS, para fornecimento de um avião de inteligência destinado ao Exército dos EUA.

Eu acho que o que não será retomado é o modelo anterior, de licitação, em que a Embraer se posicionava por um modelo e usava seu peso político a favor do mesmo.
A FAB vai escolher um avião, e a Embraer vai dizer se aceita fabricar ou não. Se não, não chore no futuro dizendo que não possui competitividade tecnológica por causa da FAB.

[Morcego]

O Presidente da Embraer, Maurício Botelho, deu uma entrevista ao Estado de São Paulo, e a parte sobre defesa transcrevo abaixo:

CRISE NA DEFESA

As atividades da Embraer no mercado de Defesa foram profundamente atingidas por três ocorrências, entre 2005 e 2006. A primeira foi o cancelamento da concorrência do FX (da Força Aérea Brasileira, no valor de US$ 700 milhões, para escolha de novos caças supersônicos), que teria significado a ação do Estado na criação de uma coisa permanente e alavancar o futuro por meio da tecnologia. Não era um grande negócio, mas teria sido a oportunidade de obter acesso rápido ao conhecimento de ponta. São raros os momentos e as ações que permitem avançar no ambiente da alta tecnologia. Perdeu-se a oportunidade. O programa vai ser retomado? Jamais. Outras decisões impactantes: a decisão da FAB pela compra dos P-3 Orion americanos para patrulha marítima, em prejuízo do nosso produto, e o cancelamento da Concorrência do Pentágono, a ACS, para fornecimento de um avião de inteligência destinado ao Exército dos EUA.

Eu acho que o que não será retomado é o modelo anterior, de licitação, em que a Embraer se posicionava por um modelo e usava seu peso político a favor do mesmo.
A FAB vai escolher um avião, e a Embraer vai dizer se aceita fabricar ou não. Se não, não chore no futuro dizendo que não possui competitividade tecnológica por causa da FAB.

O QUE DE FATO PARECE SER O MAIS CORRETO.

[Vinicius Pimenta]

O que a Embraer deveria ter feito desde o início. A Embraer é TAMBÉM uma das culpadas pelo fim do F-X. SObre o P-3 X 145MPA, não devia nem ter citado porque o produto da Embraer não cumpria nem de longe os requisitos. Tanto não cumpria que nem conseguiu ser utilizado no ACS.

[Marino]

E a própria Embraer se recusou a refitar os P-3 no Brasil, abrindo mão dos recursos que foram para a Espanha.

[Jacobs]

E a própria Embraer se recusou a refitar os P-3 no Brasil, abrindo mão dos recursos que foram para a Espanha.

Isso tem nome, e se chama SWEET ASS!

[Vinicius Pimenta]

Nesse caso era só ter usado Jontex Diet na Embraer e mandar ela ficar na dela.

[Morcego]

Nesse caso era só ter usado Jontex Diet na Embraer e mandar ela ficar na dela.

E como ficariam as contribuições para as campanhas?

[Degan]

Es simplemente imposible pensar que con un programa de 700 millones de US$....se ganara tecnología de punta junto con los aviones.

Eso es demaciado poco dinero....

[rcolistete]

Olá pessoal,

E o Maurício Botelho é por muitos considerado um grande empresário, executivo ! Putz, o cara mente a torto e direito, sempre com a Embraer sendo a vítima.

Degan, essa de US$700 mi e o Mirage 2000Br trazer transferência tecnológica ao Brasil era papo-furado, nisso concordamos 100%. 1o que seriam mais de US$1 bi p/ 12-16 Mirage 2000Br. 2o ninguém sabia (ou divulga) que raios de Mirage 2000Br seria esse (um Mk2 igual, inferior ou melhor ?). A Embraer brincava de divulgar que o Mirage 2000Br seria fabricado no Brasil... na verdade seria montado, e se muito, alguma coisa fabricada no Brasil, possivelmente nada ou quase nada, talvez domínio de algum software.

Todo avião de caça envolve centenas de fornecedores, seria ingenuidade pensar que por umas poucas dúzias de Mirage 2000Br teríamos todas as linhas de produção desses fornecederos, mão-de-obra qualificada, etc, transferidos ao Brasil. Enquanto isso outros clientes de Mirage 2000, que compraram mais em quantidade e US$, nada disso receberam. Eu morei na França por 4 anos, lá se preza muito ter empregos locais de alta qualificação, não somente exportar muitos Euros. Com certeza teríamos uma pequena geração de empregos (e conseguinte pouca qualificação) no Brasil, quase tudo seria na França.

Sobre o P-90, parece brincadeira. Se a Embraer nem consegue se safar em colocar uma sonda de reabastecimento nos R-99A/B da FAB, imagina em fazer de um P-90 um avião p/ competir com o P-3 Orion...

Como é dito por alguns, se a Embraer tivesse "ficado na sua" e FAB tivesse escolhido Gripen livre de pressões, hoje estaríamos montando Gripen e fornecendo alguns ítens, tal como a África do Sul. O FX devia ter sido uma lição para a FAB e Embraer, mas essa última parece não ter aprendido.

Abraços,

Roberto Colistete Jr.

[hayes]

Boa Tarde sr. Rcolistete,


O Sr. Maurício Botelho é reconhecidamente um dos maiores expoentes do mundo empresarial no Brasil, e comandou a Embraer na sua Era Dourada, e isto não é coincidência.

Ele é um Executivo deveras capaz, astuto, e inteligente.

[faterra]

Não para montar 12 unidades apenas. Acredito que para efetivar a montagem aqui no Brasil de qualquer um dos caças, com exceção dos F-16, o pedido seria em sua totalidade - 100 a 120 unidades - substituindo os MIII em um primeiro momento e, em seguida, substituindo os F-5 e A-1. à medida que fossem dando baixa. Neste caso poderia-se dar ao luxo de até adquirir mais caças, caso houvesse necessidade.

[Luís Henrique]

O Mauricio Botelho não é burro. As transferências tecnológicas seriam boas para a Embraer.

Ele ja disse que dominariam a tecnologia supersônica, coisa que ainda não conhecem.

E não seriam 12 aeronaves e sim 120.

Também acho que foi burrada deveriamos ter escolhido logo os M2000BR e hoje teriamos um dos melhores caças do continente e estariamos desenvolvendo tecnologia.

Mas a males que vem pra bem, agora podemos fazer algo melhor com um caça de 5ª geração.